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Glicogenose tipo 0
A glicogenose tipo 0 é uma doença rara que se desenvolve na infância e implica na produção defeituosa da enzima glicogênio sintase. Ela afeta diretamente o fígado e tem como principais consequências hipoglicemia, hipercetonomia e fadiga. Após as refeições é possível observar uma hiperglicemia associada ao aumento de lactato, alanina e hiperlipidemia. A deficiência de glicogênio sintase é causada por mutações no gene GYS2. O modo de hereditariedade é autossômico recessivo e os métodos de diagnósticos consistem em uma biópsia hepática mostrando uma concentração de glicogênio diminuída e uma deficiência enzimática. O tratamento consiste em uma dieta específica que prioriza refeições com alto consumo de proteínas durante o dia e adição de amidos crus à noite.
Glicogenose tipo l
A glicogenose tipo I, também chamada de doença de armazenamento do glicogênio tipo I (DAG I) ou Doença de Von Gierke é causada pela deficiência da enzima glicose-6-fosfatase, uma vez que, tal molécula está associada diretamente em hidrolisar a glicose-6-fosfato e criar um grupo de fosfato e glicose. Ela é subdividido em Ia, a forma mais prevalente, IaSP, Ib, Ic e Id. Essa subdivisão refere-se em que parte do complexo enzimático está o defeito. Os tipos mais comuns são Ia (em maior proporção) e Ib. Essa doença é a mais comum e o órgão afetado é o fígado. A enzima glicose-6-fosfatase também é encontrada nos músculos, rins e mucosa do intestino delgado, dessa forma, sendo a principal responsável pela liberação de glicose para a circulação, é pertinente afirmar que as pessoas com glicogenose tipo I sejam incapazes de manter níveis adequados de glicemia nos períodos de jejum. Como consequências metabólicas têm-se hipoglicemia, acidose lática, aumento do ácido úrico, hiperlipidemia, desordens hematológicas, alterações gastrointestinais, adenomas e neoplasias hepáticas.
Glicogenose tipo II
Mais conhecida como doença de Pompe, tal perigosa glicogenose caracteriza-se por uma deficiência da enzima alfa-glicosidade ácida, o que acarreta acúmulo de glicogênio lisossômico nos tecidos musculares, resultando em uma doença neuromuscular, que causa insuficiência respiratória, cardiopatia e fraqueza muscular. 
Glicogenose tipo III
A doença de Cori, tem como consequência, do acúmulo de glicogênio no citosol celular através da deficiência de uma enzima desramificadora, o aumento da dificuldade do funcionamento de músculos e do fígado. Depois de muito estudada, houve a conclusão que possuem quatro subtidos, os quais podem causar mipatias, hepatomegalia e afetamento aos hepatócitos. 
 Glicogenose tipo IV
Doença de Andersen ou amilopectinose é uma forma rara e grave da doença de armazenamento de glicogênio que pode afetar, principalmente, o fígado e o sistema neuromuscular. Causada por mutações genéticas autossômicas recessivas, que resultam no armazenamento anormal de glicogênio e é caracterizada pela deficiência da enzima ramificadora de glicogênio (amilo 1,4 -> 1,6 transglicosidase). A falta dessa enzima causa o acúmulo de corpúsculos de poliglicosana nessas regiões afetadas, sendo o alvo do diagnóstico, que pode ser realizado antes mesmo do nascimento até a fase adulta. Essa doença tem como principais manifestações clínicas: hepatoesplenomegalia, hipotonia, atraso no desenvolvimento motor, cirrose com hipertensão portal e ascite (causa morte no início da infância), devastação muscular, miocardiopatia e disfunção do sistema nervoso. Não há tratamento específico e, nas formas graves, mas sem doença cardíaca associada, pode ser proposto o transplante hepático.
 Glicogenose tipo V 
A glicogenose tipo V, também conhecida como doença de McArdle, afeta a musculatura esquelética em razão da deficiência de uma enzima chamada miofosforilase, que participa da quebra da glicogênio na contração muscular. Assim, ela é caracterizada por expressar sintomas, principalmente, após a realização de atividades físicas, não produzindo lactato no músculo e se manifestando de diferentes formas conforme a idade: fadiga muscular excessivas nos mais jovens, câimbras em adultos e fraqueza muscular e amiotrofias em pessoas maiores de 40 anos. Ou seja, essa doença tem sintomas progressivos ao longo da vida e pode ser resumida como “intolerante” aos exercícios.
Glicogenose tipo VI
A Doença de Hers é causada por uma mutação no cromossomo 14 que gera a deficiência da enzima fosforilase cinase hepática e é caracterizada por hepatomegalia. Como essa enzima é responsável pela diminuição da cadeia de glicogênio, o indivíduo que apresentar essa doença terá dificuldade de quebrá-lo. Fraqueza muscular, hemorragia nasal e crise de hipoglicemia são outros sinais que podem manifestar nessa doença. Como geralmente apresenta-se no início da infância, causa atraso de crescimento e rápido atraso no desenvolvimento motor. Não há nenhum tratamento específico, o indicado é que o paciente se alimente muito bem para ajudar a manter a glicemia.
Glicogenose tipo VII
A glicogenose tipo VII, também chamada doença de Tatuí, é causada pela deficiência da enzima fosfofrutoquinase e, similar a glicogenese tipo V, promove um acúmulo de glicogênio no músculo esquelético, isso porque impede a metabolização da glicose-6-fosfato pela via glicolítica. Os sintomas são também parecidos com doença de McArdle e pioram com a ingestão de carboidratos, incluindo fadiga, câimbra e intolerância ao exercício, com acréscimo de hemólise (aumento de bilirrubina e reticulócitos) e possibilidade de morte durante a infância, mas, devido essa semelhança, as doenças são diferencias através da histoquímica da biópsia do músculo.
Glicogenose tipo VIII
A glicogenose tipo VIII é definida pela ineficácia da enzima fosforilase-b-quinase, que possui função no metabolismo do glicogênio, a partir da regulação da enzima glicogênio fosforilase. Essa glicogenase pode ser causada por mutações em três genes das subunidades da enzima fosforilase quinase e surge durante a infância. É mais comumente como condição benigna, causando hepatomegalia, retardo do crescimento e aumento nos níveis de lipídios e aminotransferase, em grande frequência os sintomas desaparecem durante a puberdade. Uma pequena parte pode apresentar o tipo mais grave, que causa hipoglicemia de jejum sintomático e histologia hepática anormal, podendo evoluir para cirrose. 
Glicogenose tipo IX
 A doença do tipo IX, distintivamente das outras glicogenose, é uma doença recessiva ligada ao cromossomo X, sendo dessa forma, mais comum em homens, principalmente na infância, com curso mais benigno que algumas outras. Caracteriza-se pela deficiência da enzima fosforilase-quinase hepática ou muscular, participante da glicogenolise, e que possuem diagnóstico laboratorial. A enzima hepática, a qual é mais comum que a muscular, que ocorre no fígado, é constituída por 4 subunidades (alfa, beta e gama), em que, a gravidade e os sintomas varia dependendo de qual foi afetada. Uns dos principais sintomas são: crescimento retardado, precoce de hemapotologia, cetose e glicemia em jejum. Além disso, há também algumas manifestações clínicas, porém, relacionam-se à enzima muscular, como: cãibras musculares, intolerância ao exercício, mialgia, fraqueza muscular excessiva e mioglobinúria. 
 Glicogenose tipo X
É uma forma rara causada, provavelmente, por mutação autossômica recessiva. O indivíduo que possui essa doença tem deficiência na enzima fosfoglicerato mutase. Uma das características desse tipo é o acúmulo de glicogênio nos músculos dos pacientes. Além disso, mialgia, cãibras musculares e mioglobinúria depois de exercicio intenso, são alguns dos sintomas. Não há tratamento específico.
Glicogenose tipo XI
A glicogenose tipo XI ou síndrome de Fanconi-Bickel, é um distúrbio raro do armazenamento de glicogênio, considerada autossômica recessiva, apresenta 34 mutações no gene GLUT2 e o defeito enzimático implícito é desconhecido. Essa patologia causa hepatomegalia, acidose tubular renal proximal e retardo de crescimento acentuado, e também, há o acúmulo de glicogêniono fígado e nos rins. Além disso, pôde-se concluir que diabetes neonatal ou cetoacidose diabética podem ser os primeiros sintomas clínicos em crianças com a síndrome.
 Glicogenose tipo XII
 Doença provocada pela substituição de um aminoácido dentro da sua estrutura tetramica da enzima aldolase A, presente no músculo esquelético e nos eritrócitos, está correlacionada a um quadro de anemia hemolítica hereditária e quadro de miopatia, em que sua detecção pode ser feita através de exames hematológicos e bioquímicos. Apresenta sintomas como: fraqueza após doenças febris e intolerância ao exercício.

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