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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Centro de Ciências Humanas Licenciatura em História – EAD UNIRIO/CEDERJ AD1 – PRIMEIRA VALIAÇÃO A DISTÂNCIA – 2020.1 DISCIPLINA: HISTÓRIA DO BRASIL IV Elabore uma resenha do artigo: GOMES, Angela de Castro. “Estado Novo: ambiguidades e heranças do autoritarismo no Brasil”. IN: GOMES, Ângela. Brechó: estudos de história política e historiografia. Curitiba: Editora `Prismas, 2018. Nome: Paulo de Morais Oliveira Matrícula 18216090094 Polo: Resende Resende 2021 O Autoritarismo da Era Vargas Resenha Crítica GOMES, Angela de Castro. “Estado Novo: ambiguidades e heranças do autoritarismo no Brasil”. IN: GOMES, Ângela. Brechó: estudos de história política e historiografia. Curitiba: Editora `Prismas, 2018. Dados bibliográficos da autora: Angela de Castro Gomes Historiadora formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre e doutora em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj). Professora titular de História do Brasil da UFF e bolsista da Capes no Programa Professor Visitante Nacional Sênior na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). É pesquisadora 1A do CNPq e autora de artigos e livros, entre os quais, A invenção do trabalhismo (FGV, 2005). Introdução: A proposta dessa minha exposição é bosquejar sobre as principais argumentações da autora em suas altercações acerca do período do estado- novista entre os anos de 1937 e 1945. Dentre esses diversos aspectos incluem- se aqueles de cunho político, social, econômico e trabalhista vigentes durante aquele quartel do século passado. E, nessa dissertação uma das ênfases principais recairá sobre os estratagemas políticos escusos fixados pelo governo varguista tendo como propósito precípuo a subjugação da classe trabalhadora em especial. Daí a procedência do título da resenha, qual seja, O Autoritarismo da Era Vargas. Identificar a tese da autora: Ângela de Castro Gomes discorre sobre os fatos ocorridos no País a partir da implantação daquele governo que se convencionou chamar de Estado Novo. Durante esse período Getúlio Vargas presidia os rumos que a nação brasileira haveria de seguir nas décadas seguintes. Seu governo, porém, foi opressivo. Em suas argumentações a autora discorre inicialmente sobre três concepções relacionadas ao Estado Novo, quais sejam: suposta estabilidade no respectivo período; um governo compacto e isento de quaisquer descontinuísmos; a falsa premissa de uma única orientação política, mas, que se comportou de forma repressiva aos moldes do fascismo italiano. Sabiamente, entretanto, a notável historiadora não renuncia a sua visão relacionada às conturbações próprias das políticas nacional e internacional vigorantes no estado-novista. Notadamente, a pesquisadora, não se detém unicamente em tecer críticas aquele período, mas, identicamente assinala os pontos positivos existentes, não obstante, haja sido poucos. Sua análise a respeito do estado-novista é sistematizada de maneira equilibrada ao afastar-se de posturas radicais, embora, independente de sua lisura na escrita de seu artigo, a autora manteve- se distante de meias verdades. Sem hesitar condena a atitude sempre sinuosa do Estado por manter posição de soberania opressora e da violência perpetrada contra aqueles que ousassem manifestar quaisquer atos ou palavras de antagonismo as políticas estatais e autoritaristas do governo, o qual recorreu a repressão policial quando achou necessário fazê-lo. À exemplo de um bom profissional da medicina que não se furta em apontar ao seu paciente a sua verdadeira condição física, Gomes, similarmente aponta não apenas os erros e as deficiências, mas, principalmente as consequências nefastas procedentes do Estado Novo, com ênfase mui particular em sua postura antidemocrática, especialmente a partir da entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, ocasião na qual firmou-se em definitivo a real intenção de se manter o autoritarismo político do Estado Novo. Resenha do debate historiográfico proposto pela autora Gomes apresenta em seu artigo uma análise de um período político que marcou uma mudança significativa nos rumos da nação brasileira com a pretensão de enumerar no decorrer de seu texto algumas das principais questões norteadoras de sua dissertação - na tentativa de se chegar a uma conclusão suficientemente capaz de qualificar com exatidão o que foi o Estado Novo. Obviamente, à guisa daquilo que o título do artigo já preconiza a autora diversamente converge sua verborragia ao surgimento de um “novo” Estado Novo a partir de 1942. Entretanto, Gomes menciona a similaridade existente entre a origem do Estado Novo e a Revolução ocorrida em 1930. A constituição do Estado Novo foi uma orquestração tracejada nas bases golpistas das elites triunfantes do ano de 1930. Pode-se perceber com clareza na construção das argumentações da autora que no período entre 1930 e 1945 as elites travaram entre si profundas pelejas. De modo infeliz, esse episódio deixou marcas profundas na história do País. Dialogando com a lição de número 1 do caderno didático é fácil concluir que durante o período de governança do presidente Washington Luís, tais disputas somadas as querelas vigentes entre os políticos e [...] os efeitos danosos da crise econômica de 1929 [...] – (CORRÊA, 2011, p. 21), estabeleceu- se o palco ideal a fim de que finalmente pudesse vir a lume a Revolução de 1930. De fato, em reflexão pautada no contexto da aula de número 1 do caderno didático percebe-se claramente que a partir da presidência de Campos Salles (1989-1902), vigorou o exclusivismo oligárquico dominante que garantiu a permanência no poder da elite dominante até 1930. Com um ciclo tão fechado que inviabilizava quase que completamente [...] a possibilidade de vitória eleitoral da oposição [...] – (CORRÊA, 2011, p. 17), formava-se o pano de fundo ideal para o golpe que elevaria Getúlio Vargas ao poder. Anterior a tudo isso os tenentes com a orquestração de três levantes de grande envergadura contrários ao Governo Federal ofereceram inestimável contribuição que findou por culminar [...] para o colapso da chamada Primeira República [...] – (CORRÊA, 2011, p. 20). E, o estopim tão aguardado para que tal movimento revolucionário fosse desencadeado deu-se quando do assassinato do presidente da Paraíba João Pessoa na data de [... ]26 de julho de 1930[...] - (CORRÊA, 2011, p. 23). Portanto, em consonância com o texto redigido por Gomes, e um diálogo reflexivo com a aula de número 1 do caderno didático chega-se à conclusão de que Getúlio Vargas utilizou-se de astucia singular, além de extraordinária intuição política quando apresentou-se como o líder civil do movimento revolucionário iniciado em 3 de outubro forçando a deposição do então presidente em exercício Washington Luís. Ora, concretizado o golpe e derrubado o governo republicano não se poderia esperar algo diferente daquilo que ocorreu, isto é, no dia 3 de novembro - Getúlio Vargas assume interinamente (assim se pensava) a cadeira presidencial. Vargas um autêntico político oportunista e notável estrategista, identicamente revelou-se um golpista contumaz. Dessarte, ladeado principalmente pela ala militar alcançou inolvidável êxito em sua carreira política saltando de candidato derrotado à presidência a ocupante desta; contudo, de maneira um tanto quanto escusa. Doravante, um de seus grandes objetivos seria o de granjear para o seu governo a legitimidade necessária a fim de que pudesse governar a nação que bruscamente tornara-se órfã de seu presidente legitimamente eleito, isto é, Washington Luís. Dessa maneira, não sepode negar que a partir daquele momento estava a se inaugurar no País uma nova forma de governo que haveria de mudar completamente os rumos da nação brasileira, deixando definitivamente para trás a chamada Primeira República, também conhecida pelo nome de República Velha. Já com Getúlio Vargas no poder, Gomes aponta para o surgimento de uma nova constituinte e similarmente a elaboração de um novo Código Eleitoral. Dentre as importantes mudanças em face da promulgação desse Código destaca-se aqui [...] o estabelecimento do sufrágio universal direto e secreto (...) o direito de voto a todos os brasileiros maiores de 21 anos, alfabetizados, sem distinção de sexo [...] – (CORRÊA, 2011, p. 69). A aula de número 2 de nosso caderno didático informa-nos também que este novo Código Eleitoral foi datado de 24 de fevereiro de 1932 e com validade para todo o país. Mormente, portanto, de acordo ainda com o texto da aula de número 2 do caderno didático com a instituição deste Código indubitavelmente o regime varguista saiu-se fortalecido. Em vista disso, adquiriu estrutura mais sólida e maior firmeza política. Outrossim, quando se fez a convocação da Assembleia Nacional Constituinte, esta desonradamente, em oposição ao estabelecimento da normatização das normas jurídicas do país, findou por servir de base para que o golpe perpetrado contra o Governo Republicano de Washington Luís fosse legitimado. Assim sendo, o objetivo de Getúlio Vargas acima mencionado foi alcançado, isto é, a legitimação de sua ascensão a cadeira presidencial à custa de uma trama sórdida e golpista contra Washington Luís. Dessa forma, no contexto da aula de número 2 do caderno didático somos informados que os tenentes – grandes apoiadores de Getúlio Vargas tornaram- se os ocupantes de elevados cargos em seu governo. Os tais defendiam de maneira hidrófoba o [...] prolongamento do regime ditatorial [...] – (CORRÊA, 2011, p. 67), enquanto se esperava fossem concretizadas as reformas modernizadoras e similarmente aquelas de cunho moralizadoras, tidas então como extremamente necessárias ao bem-estar e crescimento do País. Igualmente, os tenentes eram os maiores opositores da decisão do governo provisório de [...] reabrir o processo eleitoral (CORRÊA, 2011, p. 70). Por conseguinte, almejava-se uma centralização do poder em mãos do mandatário máximo da nação, constituindo-se desse modo uma estrutura política forte sobre a qual buscar-se-ia estabelecer a construção do enfraquecimento daqueles que se posicionavam de forma contrária a ditadura varguista. Fincava-se assim, as raízes da antidemocracia firmemente pautada no intenso desejo de uma ambição desmedida de implantação de um controle cada vez mais centralizado em mãos do Estado. O preço para que tal objetivo fosse alcançado era o que menos importava ao governo. Todavia, fatos como estes findaram por contribuir para a deflagração da Revolução Constitucionalista de 1932 na cidade de São Paulo, tendo como um de seus principais objetivos justamente a deposição de Getúlio Vargas. Lamentavelmente de acordo com a aula de número 2 de nosso caderno didático o total de mortos e feridos ficou em torno de 15 mil vítimas. Desafortunadamente, ocorreu um grande derramamento de sangue e também uma enorme perda de vidas. As duas coisas poderiam ter sido evitadas. Porém, não o foi em face da intransigência de um governo que se recusava terminantemente a dialogar com os seus opositores. De modo igual, se posicionava frontalmente contra a alternância no poder. Não obstante, um fator de enorme importância a ser considerado é aquele que diz respeito a construção da imagem de estadista de Getúlio Vargas á base de uma bem elaborada propaganda de marketing, dentro dos moldes daquilo que a própria autora autodenominou de [...] provavelmente (...) o melhor produto de marketing político no Brasil [...] – (GOMES, 2018, pg. 257). Entretanto, Gomes discorre a posteriori sobre a implantação da liberal- democracia e a consequente reimplantação do direito ao voto, o regresso dos diferentes partidos políticos e do parlamento. Desse modo, podemos observar que à luz da aula de número 1 do caderno didático a Revolução de 1930 colocou um fim na hegemonia dos governadores os quais mantinham suas bases políticas sustentadas no chamado coronelismo. Nomeadamente, porém, ainda que não explicite de maneira clara Gomes permite que se perceba por inferência quão grande foi a influência exercida pela classe empresarial, os militares e a Igreja Católica na implantação do pacto social estabelecido entre o governo varguista e os trabalhadores. Inclusive, somos informados no contexto da aula de número 2 do caderno didático que se formou até mesmo a Liga Eleitoral Católica, a qual muito embora se mantivesse discretamente à margem de quaisquer envolvimentos diretos com a política, manteve consideráveis recomendações de candidatos nas importantes eleições realizadas em 1933. No entanto, porém, é notório o fato de que o estabelecimento do pacto social com a classe trabalhadora tenha sido construído implicitamente por meio da intervenção autoritária do Estado. À vista disso, instituiu-se uma ardilosa permuta com os trabalhadores. Se de um lado estes receberiam benefícios, por outro aquele deveria contar com a obediência política destes. Ainda assim, segundo a própria autora, não é correto defender que o Estado era detentor absoluto de autoridade sobre a classe trabalhadora e nem que esta fosse totalmente subserviente a este. Arguciosamente, o governo conseguiu fazer valer o pacto político com a classe trabalhadora, ao promulgar a legislação trabalhista através do estabelecimento dessa aliança estatal. Sem embargo, com a implementação dos diversos benefícios concedidos aos trabalhadores [...] expansão da legislação trabalhista e previdenciária (...) instituição do salário-mínimo e da estabilidade do emprego, na criação da Justiça do Trabalho [...] – (GOMES, 2018, p. 258-259) e etc., o presidente Getúlio Vargas angariava para si admirável notoriedade e as novas políticas empregadas se pautavam em uma economia assentada no nacionalismo e preocupada no combate as injustiças sociais. Contudo, inegavelmente deve-se reforçar aqui que por trás dessa aliança política que o governo propunha – ocultava-se com enorme desfaçatez a sua maquiavélica intenção de continuar a manter os trabalhadores sob pesado jugo político, pois ao aceitar a generosa oferta governamental a classe trabalhadora não se dera conta de que perderia um bem extremamente precioso, isto é, a autonomia política. Dentro desse contexto, finalmente, com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial vista com bons olhos pela classe empresarial, pelos militares e pela Igreja Católica, o governo de Vargas investiu no estreitamento dos laços com os sindicatos buscando efetivamente uma sindicalização em massa dos trabalhadores, ocasião na qual criou o imposto sindical. Desse modo, o Estado buscava imprimir na mente dos trabalhadores os novos direitos trabalhistas adquiridos recentemente os quais constavam segundo definição de Marcondes Filho na [...] bíblia do trabalhador [...] – (GOMES, 2018, p. 260). Isto posto, e mais a incorporação do imposto sindical e dos bem elaborados discursos trabalhistas, sutilmente o governo estava a pavimentar a estrada para que por fim pudesse efetivar de maneira imperceptível [...] a transição do autoritarismo para a liberal-democracia [...] – (GOMES, 2018, p. 260). Entretanto, Gomes alerta para os dividendos positivos nos setores da indústria e dos serviços, os quais haveriam de conceder ao país a condição de colher duradouros frutos nas próximas décadas. De fato, a aula de número 4 de nosso caderno didáticoesclarece-nos que ocorreu uma ampliação da indústria de base ocasião na qual o setor urbano industrial experenciou um largo desenvolvimento. Identicamente, medidas importantes foram tomadas pelo Governo varguista à exemplo das medidas protetoras a um dos setores primordiais para o aquecimento do mercado interno, isto é, o setor agroexportador. Estas medidas protetoras forneceram a este setor especifico melhores condições para que as produções doravante fossem [...] voltadas para o mercado interno (CORRÊA, 2011, p. 65). Isto posto, entende-se que passou a ocorrer uma nacionalização da economia em termos bastante práticos. De ora em diante, ter-se-ia logicamente uma ampla possibilidade de aumento do Produto Interno Bruto. Contudo, em uma paráfrase daquilo que a própria autora descreveu, inequivocamente deve-se observar que o preço a ser pago por esses benefícios seria o da continuação da supressão da liberdade diante do autoritarismo do governo, com restrições consideravelmente despóticas ao livre exercício da cidadania civil e a consequente eliminação do direito de exercer a tão sonhada cidadania política. Desse modo, Gomes finda o seu artigo condenando severamente a herança malevolente legada as gerações futuras, qual seja, um Estado pautado na defesa de que somente um governo autoritário seria capaz de fazer as coisas funcionarem plenamente. Assim sendo, aos brasileiros conscientes da grande responsabilidade a pesar sobre seus ombros - resta-lhes o livre exercício da escolha de seus legítimos representantes – pautando, porém, esta seleção nas recordações de fatos como aqueles por ela aqui dissertados. E, se desse modo as escolhas forem feitas - haverá ainda a esperança de continuar sonhando com um regime democrático no qual o elemento vigorante seja o do direito pleno do exercício da ampla cidadania. A avaliação crítica Gomes delineou de forma bastante condensada uma dissertação afinada com os reais acontecimentos decorridos durante o período do estado-novista. Um dos quesitos principais que norteiam uma credibilidade maior as suas análises, ultimações e opiniões particulares acerca da era Vargas certamente foram os desenlaces acertados sobre os epílogos do governo varguista. Sem embargo, facilmente percebe-se em sua primorosa dissertação um certo antagonismo relacionado as políticas adotadas pelo estado-novista. Essa atitude, contudo, é oriunda de sua profunda compreensão daquele período negro de nossa história do qual é ardorosa pesquisadora, portanto, conhece detalhadamente os bastidores daquele regime ditatorial e despótico. Ao longo do texto percebe-se claramente uma excelente coesão das ideias e o tecimento de argumentações fortemente pautadas na veracidade dos fatos descritos e registrados por alguém que investigou com profundidade todas as informações antes de transportá-las para o papel, muitas delas obtidas em fontes sólidas e bastante confiáveis. A autora ainda que de forma breve delineou aspectos de ordem social, política, econômica, pressões externas, relações internacionais, problemas internos enfrentados pelo próprio estado-novista, a preocupação com o futuro da nação, a avidez da elite dominante em permanecer no poder e as políticas de inclusão social e etc. Quiça, porém, a autora alcançou o seu objetivo, quer dizer, conseguiu demonstrar os horrores e as arbitrariedade de um estado totalitário o qual desafortunadamente afixou raízes profundas sobre as quais se sustentam ainda hoje governos populistas e autoritários. Por fim, a autora conclui sua dissertação com uma clara demonstração de esperança na manutenção dos direitos adquiridos à custa do suor e sacrifício de muitos e a possibilidade de aquisição de outros direitos ainda não conquistados, porém, de fundamental importância para toda a nação. REFERÊNCIAS: Gomes, Angela Castro Brechó: estudos de história política e historiografia / Angela de Castro Gomes – 1 ed. Curitiba: Editora Prismas, 2018 1. Brasil – História política. 2. Historiografia. 1. Título. Corrêa, Maria Letícia História do Brasil IV. v. 1. / Maria Letícia Corrêa, Monica Piccolo Almeida. - Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2011. 220 p.; 19 x 26,5 cm. ISBN 978-85-7648-745-6 1. Historiografia. 2. Revolução de 1930. 3. História do Brasil. I. Almeida, Monica Piccolo. II. Título.
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