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A DIALÉTICA LITERATURA E HISTÓRIA

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1a Questão
	
	
	
	Dois pressupostos são importantes para entender a Formação da Subjetividade Moderna e as suas relações com as artes e a Literatura, que são os conceitos do:
		
	 
	Renascimento e Iluminismo
	
	Iluminismo e Arcadismo
	
	Barroco e Arcadismo
	
	Renascimento e Barroco
	
	Iluminismo e Barroco
	Respondido em 21/05/2020 16:44:11
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O ficcionista romântico Bernardo Guimarães observa que: "Em nossa terra é uma sandice querer a gente gloriar-se de ser descendente de ilustres avós; é como dizia um velho tio meu: no Brasil ninguém pode gabar-se de que entre seus avós não haja quem não tenha puxado flecha ou tocado marimba".(BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira.)
A menção ao "puxado flecha ou tocado marimba" refere-se ao...
		
	
	passado medieval europeu repleto de glórias e conquistas históricas na América Portuguesa.
	 
	processo de miscigenação composto pelo elemento étnico negro e indígena
	
	aos antepassados caboclos colonizados por Portugal e Espanha por intermédio de imperadores ibéricos
	
	O processo português de colonização
	
	ao entrecruzamento racial oriundo do apetite sexual português afeito ao virginal corpo selvagem
	Respondido em 21/05/2020 16:44:00
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Sobre o conceito da herança colonial do Brasil alguns autores defendiam ideias diferentes através de suas histórias e narrativas. Um deles foi Euclides da Cunha. Assinale a alternativa que não corresponde as suas ideias.
		
	
	Apresenta a realidade social do interior do país quando esta era uma surpreendente novidade para uma intelectualidade que a época justificava o atraso cultural do país pelos maus costumes coloniais da mestiçagem.
	
	Autor de Os Sertões, de 1902, obra em que apresenta a realidade social do interior do país, em grande parte desconhecida pela consciência intelectual brasileira, republicana, racista e positivista.
	 
	Os fundamentos essenciais da nacionalidade remontariam aos tempos coloniais, mas ali também estaria a origem do atraso brasileiro.
	
	Ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	
	Apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural.
	Respondido em 21/05/2020 16:44:21
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Acerca do conceito de identidade cultural, pode-se dizer que trata-se de um tipo de sentimento de pertencimento a um grupo ou cultura, ou de um indivíduo, que se perceba como parte de um grupo ou cultura; é a sensação de ser igual, de se saber igual e de, portanto, se reconhecer igual a todos. No Brasil, se o imaginário nacional instaura uma suposta igualdade entre seus membros, isso não se confirma no espaço real, onde as desigualdades entre as classes sociais não permitem que todos usufruam dos mesmos recursos. Tal fato pode ser explicado à luz da história país.
Assim senso, não é válido afirmar:
		
	
	Os discursos que narram uma nação, e com o Brasil não é diferente, serão ambivalentes ideologicamente por serem produtos de um processo histórico contínuo.
	 
	Euclides da Cunha, ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem fraco, rude e atrasado, no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	
	Para Silvio Romero, a tradição colonial era um fardo, pois de lá provinham as raças inferiores e a pesada herança escravocrata
	
	A identidade nacional brasileira é construída permanentemente e nunca completada, e nesta construção estão envolvidos intelectuais, artistas, povo e Estado.
	
	Gilberto Freyre, no que tange à identidade cultural brasileira, examina as relações de convivência e influência que determinaram as relações de dominação dos senhores de engenho sobre os negros.
	Respondido em 21/05/2020 16:44:25
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	                      Homenagem ao malandro ¿ Chico Buarque de Holanda
 
Eu fui fazer um samba em homenagem / À nata da malandragem / Que conheço de outros carnavais /// Eu fui à Lapa e perdi a viagem / Que aquela tal malandragem / Não existe mais /// Agora já não é normal / O que dá de malandro regular, profissional / Malandro com aparato de malandro oficial / Malandro candidato a malandro federal / Malandro com retrato na coluna social / Malandro com contrato, com gravata e capital / Que nunca se dá mal /// Mas o malandro pra valer / - não espalha / Aposentou a navalha / Tem mulher e filho e tralha e tal /// Dizem as más línguas que ele até trabalha / Mora lá longe e chacoalha / Num trem da Central.
Por meio de uma análise mais detida da canção, percebemos que há diferentes tipos de malandros. Dentre os que estão relacionados nas opções abaixo, o único que não faz sentido é:
		
	
	o empresário que prospera por meio de golpes ¿ ¿malandro com contrato, gravata e capital".
	
	o homem do povo ¿ ¿malandro pra valer¿ que ¿mora lá longe e chacoalha num trem da Central".
	
	o candidato corrupto ¿ ¿malandro candidato a malandro federal¿.
	
	o administrador público desonesto ¿ ¿malandro com aparato de malandro oficial¿.
	 
	o funcionário assalariado ¿ ¿malandro regular, profissional¿.
	Respondido em 21/05/2020 16:44:13
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Sabemos que a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. A respeito dessa afirmação, é correto afirmar:
		
	 
	Antonio Candido em seu artigo ¿Dialética da Malandragem¿ trata desse modo de existir do brasileiro, a malandragem, a partir da leitura do romance Memórias de um Sargento de Milícias, no qual, segundo esse autor, a dialética da malandragem, ou da ordem e da desordem, aparece como uma forma social.
	
	As formas artísticas não expõem os problemas sociais, logo, não ajuda no conhecimento da realidade.
	
	Uma reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) não deve ser entendida como uma articulação entre o social e artístico, pois literatura é uma linguagem independente da realidade social.
	
	Não há fundamento histórico que sustente uma articulação entre a estética e o fator social.
	
	As formas de existir do brasileiro, ou seja, a brasilidade (a casa e a rua, a comida, a religião, o carnaval e o futebol) não se prestam à literatura, visto que as formas desta são independente das formas da realidade social.
	Respondido em 21/05/2020 16:44:18
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Homenagem ao malandro   (Chico Buarque de Holanda) 
" Eu fui fazer um samba em homenagem / À nata da malandragem / Que conheço de outros carnavais /// Eu fui à Lapa e perdi a viagem / Que aquela tal malandragem / Não existe mais /// Agora já não é normal / O que dá de malandro regular, profissional / Malandro com aparato de malandro oficial / Malandro candidato a malandro federal / Malandro com retrato na coluna social / Malandro com contrato, com gravata e capital / Que nunca se dá mal /// Mas o malandro pra valer / - não espalha / Aposentou a navalha / Tem mulher e filho e tralha e tal /// Dizem as más línguas que ele até trabalha / Mora lá longe e chacoalha / Num trem da Central."
 Após uma leitura atenta, podemos dizer que o texto da canção afirma que:
		
	
	Seria muito interessante para o futuro do país se todos agissem como o malandro de verdade, que trabalha para sustentar os filhos.
	
	Somente no final do texto se fala no malandro de verdade, que precisa trabalhar duro para sustentar os filhos.
	
	Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica evidente que só prosperam em nosso país aqueles que recebem apoio do governo.
	 
	Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica sugerido que a prosperidade émais fácil para os privilegiados.
	
	Não existem mais malandros no país, uma vez que, ao longo do século XX, a consolidação do capitalismo no Brasil fez triunfar uma ética do trabalho entre nós.
	Respondido em 21/05/2020 16:44:42
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A heterogeneidade presente na formação (étnica, cultural, social) da população brasileira gerou discussões historicamente marcadas pela diversidade de enfoques desde os primeiros trabalhos, a partir do século XIX. Assim, fábula de três raças surgiu ainda no Brasil Império (século XIX), entre os pesquisadores naturalistas e ganhou a adesão de cronistas e escritores.
A partir de quais pressupostos tal lenda foi elaborada?
		
	 
	Mistura de saberes biológicos e sociais
	
	Pesquisas avançadas de DNA
	
	Mentalidade religiosa
	
	Saberes biológicos.
	
	Solução Política no século
	1a Questão
	
	
	
	Sobre a dialética Literatura e História / Forma Literária e Função Histórica, marque a afirmativa INCORRETA:
		
	
	A conjunção literatura e sociedade, enquanto ¿estruturas¿ complementares, se dá na medida em que a concepção de forma é definida para além da esfera literária: a própria realidade histórica é, com efeito, ela mesma ¿formada¿.
	
	A dialética entre o local e o universal está pressuposta no movimento crítico da ¿Malandragem¿, pensado pelo crítico Antonio Candido
	
	Sobre a relação entre forma literária e função histórica, a forma assinala que há uma articulação entre estética e fator social que se faz mediante um fundamento prático histórico.
	 
	A forma literária nada tem a ver com o fundamento prático histórico, uma vez que se articula num sistema de representações puramente ficcionais.
	
	No processo de formação cultural brasileiro, a "dialética da malandragem" pode ser entendida também como a dialética "da ordem e da desordem"
	Respondido em 21/05/2020 16:44:56
	
Explicação:
Se a literatura é um fato cultural, visto que é uma construção histórica, ela tem alguma relação com a história. Como todas as artes, a literatura mantém uma relação indireta com a realidade histórica, pois afirma e nega a realidade. Afirma, pois ela é o seu referente; nega porque a recria em linguagem artística, fazendo alusões às formas sociais de determinado momento histórico.
Logo, a única alternativa incorreta é a que afirma que a forma literária nada tem a ver com o fubdamento prático histórico.
 
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A reflexão sobre a forma literária deve ser entendida como uma dupla articulação, entre dois planos,  que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte de ambos (ficção e real). Os dois planos articulados pela literatura são:
 
 
		
	 
	Social e artístico
 
	
	Histórico e cultural
 
	
	Artístico e visual
 
	
	Histórico e social
	
	Cultural e social
	Respondido em 21/05/2020 16:45:18
	
Explicação:
A reflexão sobre a forma literária deve ser entendida como uma dupla articulação entre o social e o artístico,  que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A dialética da malandragem ou da ordem e da desordem, no que tange à cultura brasileira, vincula-se:
 
		
	
	À literatura brasileira
	
	À latinidade
 
	 
	Aos modos de existência do brasileiro
 
	
	À miscigenação
	
	À ocidentalização
 
	Respondido em 21/05/2020 16:45:23
	
Explicação:
Ao se pensar a dialética que ocorre entre o local e universal, no olhar crítico sobre a malandragem, na formação da cultura brasileira, há de se considerar dois estratos: o primeiro, universal, posicionado em um contexto maior de cultura (no caso brasileiro, o da cultura ocidental, entenda-se, europeia), cujos valores eram internalizados por intelectuais brasileiros para interpretar a sua própria sociedade, a despeito desta ser diferente da europeia. O segundo estrato, o local, portanto, mais restrito, encontramos representações da vida, articuladas com o universal, capazes de estimular a imaginação de um contexto mais restrito, ou seja, o brasileiro. Seria o universal no particular. É a partir do diálogo entre esses dois estratos, que se tocam continuamente na realidade local, que nos deparamos com a dialética da ordem e da desordem, como modos de existência do brasileiro, as brasilidades.  
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Caracteriza, fundamentalmente, a dialética da malandragem:
 
		
	
	Corrupção e desonestidade
	
	Literatura e História
 
	 
	Ordem e desordem
 
	
	Passado e presente
 
	
	Ordem e progresso
 
	Respondido em 21/05/2020 16:45:12
	
Explicação:
O par ordem e da desordem retrataria a dinâmica da realidade histórica brasileira, a saber: uma ordem comunicando-se com a desordem. É o tipo de sociedade que faz, sem sentimento de culpa, o bem e o mal, o certo e o errado, que é egoísta e também altruísta, que é honesta e também desonesta, que faz algo admirável ao lado de tantos atos deploráveis. A tese do professor Antonio Candido, criador do conceito dialética da malandragem, em síntese, é que as dicotomias acima citadas (bem e mal, certo e errado etc.) marcariam o caráter da sociedade brasileira (daí a generalização da ordem e também da malandragem, da corrupção).
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Marque a alternativa que NÃO caracteriza a literatura como um fato cultural.
		
	
	É parte constitutiva da civilização
 
	
	Se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade.
 
	
	Foi muito importante na formação cultural brasileira
	
	Tem uma relação indireta com a história
 
	 
	Por se tratar de um modelo acabado, não é uma construção histórica.
	Respondido em 21/05/2020 16:45:16
	
Explicação:
A literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. Assim sendo, é uma construção histórica e que, portanto, é parte constitutiva da Civilização, ou seja, da cultura. Visto que é arte, ela mantém uma relação indireta com a história, já que se vale de linguagem figurada. Por se tratar de um fato cultural, a literatura foi fundamental no processo de formação da cultura brasileira.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Podemos conceber a Literatura como um Fato Cultural. Sobre este assunto podemos afirmar: I - A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns que fazem dela aspecto orgânico da civilização, isto é, fazem dela parte constitutiva da civilização. II -a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. III - A reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) deve ser entendida como uma dupla articulação ¿ social e artística ¿ que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos. Assinale a alternativa correta.
		
	
	Somente as alternativas I e III são verdadeiras.
	
	Nenhuma alternativa é verdadeira.
	
	Somente as alternativas I e II são verdadeiras.
	 
	Todas as alternativas são verdadeiras.
	
	Somente as alternativas III e II são verdadeiras.
	Respondido em 21/05/2020 16:45:40
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Considerando a forma literária e a função histórica,  podemos afirmar que a conjunção literatura e sociedade envolve estruturas:
 
		
	
	Desconexas.
	 
	Complementares
 
	
	Totalmente independentes
	
	Determinantes
	
	Subordinadas
 
	Respondido em 21/05/2020 16:45:28
	
Explicação:
Considerando a forma literária e a função histórica,  podemos afirmar que a conjunção literatura e sociedade envolve estruturascomplementares, e que essa complementação se dá na medida em que a concepção de forma é definida para além da esfera literária, pois a própria realidade histórica é, com efeito, ela mesma formada.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A ideia que se tem de literatura é notadamente construída por uma rede de elementos que se intercruzam e moldam conceitos, conforme os valores vigentes do contexto sócio-histórico. Isso significa dizer que a arte literária carrega uma articulação entre:
 
 
		
	
	A realidade e a história
 
	
	O social e o histórico
 
	 
	A estética e o fator social
 
	
	A ficção e a estética
	
	A história e a sociologia
 
	Respondido em 21/05/2020 16:45:53
	
Explicação:
A concepção de literatura, como hoje é entendida, está intrinsecamente relacionada a um momento histórico, que proporcionou o desencadeamento de todo o processo de produção, distribuição e circulação do artefato literário. Desse modo, a literatura concretiza-se no interior de uma prática social específica de leitura e escrita de uma sociedade necessariamente formada aos moldes que correspondem àquele momento. A ideia que se tem de literatura é especialmente construída por uma rede de elementos que se intercruzam e moldam conceitos, conforme os valores vigentes do contexto sócio-histórico. Considerando essas premissas, a literatura, portanto, enquanto arte, assinala uma articulação entre estética e fator social que se faz mediante um fundamento prático histórico.
	1a Questão
	
	
	
	Com relação à Literatura , assinalar a única opção incorreta:
		
	
	A literatura é vista como um fato de cultura, algo que não surge pronto e acabado, existe forte articulação com a sociedade.
	 
	A literatura pode ser entendida como um sistema de obras não ligadas por denominadores comuns, ou seja, não fazem dela parte constitutiva da civilização.
	
	A "forma" literária deve ser entendida como uma dupla articulação, social e artística, capaz de organizar os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos.
	
	A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns , que fazem dela aspecto orgânico da civilização.
	
	A forma como abrange a esfera literária e a própria vida real, assinala que há uma articulação entre estética e fator social, que se faz diante de um fundamento prático histórico.
	Respondido em 21/05/2020 16:46:32
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Sobre o conceito da herança colonial do Brasil alguns autores defendiam ideias diferentes através de suas histórias e narrativas. Um deles foi Euclides da Cunha. Assinale a alternativa que não corresponde as suas ideias.
		
	
	Autor de Os Sertões, de 1902, obra em que apresenta a realidade social do interior do país, em grande parte desconhecida pela consciência intelectual brasileira, republicana, racista e positivista.
	
	Apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural.
	
	Ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	 
	Os fundamentos essenciais da nacionalidade remontariam aos tempos coloniais, mas ali também estaria a origem do atraso brasileiro.
	
	Apresenta a realidade social do interior do país quando esta era uma surpreendente novidade para uma intelectualidade que a época justificava o atraso cultural do país pelos maus costumes coloniais da mestiçagem.
	Respondido em 21/05/2020 16:46:37
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Acerca do conceito de identidade cultural, pode-se dizer que trata-se de um tipo de sentimento de pertencimento a um grupo ou cultura, ou de um indivíduo, que se perceba como parte de um grupo ou cultura; é a sensação de ser igual, de se saber igual e de, portanto, se reconhecer igual a todos. No Brasil, se o imaginário nacional instaura uma suposta igualdade entre seus membros, isso não se confirma no espaço real, onde as desigualdades entre as classes sociais não permitem que todos usufruam dos mesmos recursos. Tal fato pode ser explicado à luz da história país.
Assim senso, não é válido afirmar:
		
	
	Gilberto Freyre, no que tange à identidade cultural brasileira, examina as relações de convivência e influência que determinaram as relações de dominação dos senhores de engenho sobre os negros.
	 
	Euclides da Cunha, ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem fraco, rude e atrasado, no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	
	A identidade nacional brasileira é construída permanentemente e nunca completada, e nesta construção estão envolvidos intelectuais, artistas, povo e Estado.
	
	Para Silvio Romero, a tradição colonial era um fardo, pois de lá provinham as raças inferiores e a pesada herança escravocrata
	
	Os discursos que narram uma nação, e com o Brasil não é diferente, serão ambivalentes ideologicamente por serem produtos de um processo histórico contínuo.
	Respondido em 21/05/2020 16:46:44
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Dois pressupostos são importantes para entender a Formação da Subjetividade Moderna e as suas relações com as artes e a Literatura, que são os conceitos do:
		
	
	Barroco e Arcadismo
	 
	Renascimento e Iluminismo
	
	Iluminismo e Arcadismo
	
	Renascimento e Barroco
	
	Iluminismo e Barroco
	Respondido em 21/05/2020 16:46:49
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O ficcionista romântico Bernardo Guimarães observa que: "Em nossa terra é uma sandice querer a gente gloriar-se de ser descendente de ilustres avós; é como dizia um velho tio meu: no Brasil ninguém pode gabar-se de que entre seus avós não haja quem não tenha puxado flecha ou tocado marimba".(BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira.)
A menção ao "puxado flecha ou tocado marimba" refere-se ao...
		
	
	aos antepassados caboclos colonizados por Portugal e Espanha por intermédio de imperadores ibéricos
	
	ao entrecruzamento racial oriundo do apetite sexual português afeito ao virginal corpo selvagem
	
	O processo português de colonização
	 
	processo de miscigenação composto pelo elemento étnico negro e indígena
	
	passado medieval europeu repleto de glórias e conquistas históricas na América Portuguesa.
	Respondido em 21/05/2020 16:46:38
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Homenagem ao malandro   (Chico Buarque de Holanda) 
" Eu fui fazer um samba em homenagem / À nata da malandragem / Que conheço de outros carnavais /// Eu fui à Lapa e perdi a viagem / Que aquela tal malandragem / Não existe mais /// Agora já não é normal / O que dá de malandro regular, profissional / Malandro com aparato de malandro oficial / Malandro candidato a malandro federal / Malandro com retrato na coluna social / Malandro com contrato, com gravata e capital / Que nunca se dá mal /// Mas o malandro pra valer / - não espalha / Aposentou a navalha / Tem mulher e filho e tralha e tal /// Dizem as más línguas que ele até trabalha / Mora lá longe e chacoalha / Num trem da Central."
 Após uma leitura atenta, podemos dizer que o texto da canção afirma que:
		
	 
	Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica sugerido que a prosperidade é mais fácil para os privilegiados.
	
	Somente no final do texto se fala no malandro de verdade, que precisa trabalhar duro para sustentar os filhos.
	
	Seria muito interessante para o futuro do país se todos agissem como o malandro de verdade, que trabalha para sustentar os filhos.
	
	Não existem mais malandros no país, uma vez que, ao longo do século XX, a consolidação do capitalismo no Brasil fez triunfar uma ética do trabalho entre nós.
	
	Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica evidente que só prosperam em nosso país aqueles que recebem apoio do governo.Respondido em 21/05/2020 16:46:45
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	                      Homenagem ao malandro ¿ Chico Buarque de Holanda
 
Eu fui fazer um samba em homenagem / À nata da malandragem / Que conheço de outros carnavais /// Eu fui à Lapa e perdi a viagem / Que aquela tal malandragem / Não existe mais /// Agora já não é normal / O que dá de malandro regular, profissional / Malandro com aparato de malandro oficial / Malandro candidato a malandro federal / Malandro com retrato na coluna social / Malandro com contrato, com gravata e capital / Que nunca se dá mal /// Mas o malandro pra valer / - não espalha / Aposentou a navalha / Tem mulher e filho e tralha e tal /// Dizem as más línguas que ele até trabalha / Mora lá longe e chacoalha / Num trem da Central.
Por meio de uma análise mais detida da canção, percebemos que há diferentes tipos de malandros. Dentre os que estão relacionados nas opções abaixo, o único que não faz sentido é:
		
	 
	o funcionário assalariado ¿ ¿malandro regular, profissional¿.
	
	o candidato corrupto ¿ ¿malandro candidato a malandro federal¿.
	
	o administrador público desonesto ¿ ¿malandro com aparato de malandro oficial¿.
	
	o empresário que prospera por meio de golpes ¿ ¿malandro com contrato, gravata e capital".
	
	o homem do povo ¿ ¿malandro pra valer¿ que ¿mora lá longe e chacoalha num trem da Central".
	Respondido em 21/05/2020 16:47:06
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A heterogeneidade presente na formação (étnica, cultural, social) da população brasileira gerou discussões historicamente marcadas pela diversidade de enfoques desde os primeiros trabalhos, a partir do século XIX. Assim, fábula de três raças surgiu ainda no Brasil Império (século XIX), entre os pesquisadores naturalistas e ganhou a adesão de cronistas e escritores.
A partir de quais pressupostos tal lenda foi elaborada?
		
	 
	Mistura de saberes biológicos e sociais
	
	Pesquisas avançadas de DNA
	
	Mentalidade religiosa
	
	Solução Política no século
	
	Saberes biológicos.
	1a Questão
	
	
	
	Sabemos que a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. A respeito dessa afirmação, é correto afirmar:
		
	
	Não há fundamento histórico que sustente uma articulação entre a estética e o fator social.
	
	As formas de existir do brasileiro, ou seja, a brasilidade (a casa e a rua, a comida, a religião, o carnaval e o futebol) não se prestam à literatura, visto que as formas desta são independente das formas da realidade social.
	 
	Antonio Candido em seu artigo ¿Dialética da Malandragem¿ trata desse modo de existir do brasileiro, a malandragem, a partir da leitura do romance Memórias de um Sargento de Milícias, no qual, segundo esse autor, a dialética da malandragem, ou da ordem e da desordem, aparece como uma forma social.
	
	Uma reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) não deve ser entendida como uma articulação entre o social e artístico, pois literatura é uma linguagem independente da realidade social.
	
	As formas artísticas não expõem os problemas sociais, logo, não ajuda no conhecimento da realidade.
	Respondido em 21/05/2020 16:47:10
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Podemos conceber a Literatura como um Fato Cultural. Sobre este assunto podemos afirmar: I - A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns que fazem dela aspecto orgânico da civilização, isto é, fazem dela parte constitutiva da civilização. II -a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. III - A reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) deve ser entendida como uma dupla articulação ¿ social e artística ¿ que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos. Assinale a alternativa correta.
		
	
	Somente as alternativas I e III são verdadeiras.
	
	Somente as alternativas I e II são verdadeiras.
	 
	Todas as alternativas são verdadeiras.
	
	Nenhuma alternativa é verdadeira.
	
	Somente as alternativas III e II são verdadeiras.
	Respondido em 21/05/2020 16:47:31
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Considerando a forma literária e a função histórica,  podemos afirmar que a conjunção literatura e sociedade envolve estruturas:
 
		
	
	Totalmente independentes
	 
	Complementares
 
	
	Determinantes
	
	Desconexas.
	
	Subordinadas
 
	Respondido em 21/05/2020 16:47:19
	
Explicação:
Considerando a forma literária e a função histórica,  podemos afirmar que a conjunção literatura e sociedade envolve estruturas complementares, e que essa complementação se dá na medida em que a concepção de forma é definida para além da esfera literária, pois a própria realidade histórica é, com efeito, ela mesma formada.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A ideia que se tem de literatura é notadamente construída por uma rede de elementos que se intercruzam e moldam conceitos, conforme os valores vigentes do contexto sócio-histórico. Isso significa dizer que a arte literária carrega uma articulação entre:
 
 
		
	
	A história e a sociologia
 
	
	A ficção e a estética
	
	A realidade e a história
 
	 
	A estética e o fator social
 
	
	O social e o histórico
 
	Respondido em 21/05/2020 16:47:26
	
Explicação:
A concepção de literatura, como hoje é entendida, está intrinsecamente relacionada a um momento histórico, que proporcionou o desencadeamento de todo o processo de produção, distribuição e circulação do artefato literário. Desse modo, a literatura concretiza-se no interior de uma prática social específica de leitura e escrita de uma sociedade necessariamente formada aos moldes que correspondem àquele momento. A ideia que se tem de literatura é especialmente construída por uma rede de elementos que se intercruzam e moldam conceitos, conforme os valores vigentes do contexto sócio-histórico. Considerando essas premissas, a literatura, portanto, enquanto arte, assinala uma articulação entre estética e fator social que se faz mediante um fundamento prático histórico.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A reflexão sobre a forma literária deve ser entendida como uma dupla articulação, entre dois planos,  que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte de ambos (ficção e real). Os dois planos articulados pela literatura são:
 
 
		
	
	Histórico e cultural
 
	
	Artístico e visual
 
	
	Histórico e social
	
	Cultural e social
	 
	Social e artístico
 
	Respondido em 21/05/2020 16:47:49
	
Explicação:
A reflexão sobre a forma literária deve ser entendida como uma dupla articulação entre o social e o artístico,  que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A dialética da malandragem ou da ordem e da desordem, no que tange à cultura brasileira, vincula-se:
 
		
	
	À literatura brasileira
	
	À miscigenação
	
	À ocidentalização
 
	 
	Aos modos de existência do brasileiro
 
	
	À latinidade
 
	Respondido em 21/05/2020 16:47:54
	
Explicação:
Ao se pensar a dialética que ocorre entre o local e universal, no olhar crítico sobre a malandragem, na formação da cultura brasileira, há de se considerar dois estratos: o primeiro, universal, posicionado em um contexto maior de cultura (no caso brasileiro, o da cultura ocidental, entenda-se, europeia), cujos valores eram internalizados por intelectuais brasileiros para interpretar a sua própria sociedade, a despeito desta ser diferente da europeia. O segundo estrato,o local, portanto, mais restrito, encontramos representações da vida, articuladas com o universal, capazes de estimular a imaginação de um contexto mais restrito, ou seja, o brasileiro. Seria o universal no particular. É a partir do diálogo entre esses dois estratos, que se tocam continuamente na realidade local, que nos deparamos com a dialética da ordem e da desordem, como modos de existência do brasileiro, as brasilidades.  
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Caracteriza, fundamentalmente, a dialética da malandragem:
 
		
	
	Literatura e História
 
	 
	Ordem e desordem
 
	
	Passado e presente
 
	
	Ordem e progresso
 
	
	Corrupção e desonestidade
	Respondido em 21/05/2020 16:48:15
	
Explicação:
O par ordem e da desordem retrataria a dinâmica da realidade histórica brasileira, a saber: uma ordem comunicando-se com a desordem. É o tipo de sociedade que faz, sem sentimento de culpa, o bem e o mal, o certo e o errado, que é egoísta e também altruísta, que é honesta e também desonesta, que faz algo admirável ao lado de tantos atos deploráveis. A tese do professor Antonio Candido, criador do conceito dialética da malandragem, em síntese, é que as dicotomias acima citadas (bem e mal, certo e errado etc.) marcariam o caráter da sociedade brasileira (daí a generalização da ordem e também da malandragem, da corrupção).
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Marque a alternativa que NÃO caracteriza a literatura como um fato cultural.
		
	
	Se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade.
 
	
	É parte constitutiva da civilização
 
	 
	Por se tratar de um modelo acabado, não é uma construção histórica.
	
	Foi muito importante na formação cultural brasileira
	
	Tem uma relação indireta com a história
 
	Respondido em 21/05/2020 16:48:22
	
Explicação:
A literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. Assim sendo, é uma construção histórica e que, portanto, é parte constitutiva da Civilização, ou seja, da cultura. Visto que é arte, ela mantém uma relação indireta com a história, já que se vale de linguagem figurada. Por se tratar de um fato cultural, a literatura foi fundamental no processo de formação da cultura brasileira.
	1a Questão
	
	
	
	Sobre a dialética Literatura e História / Forma Literária e Função Histórica, marque a afirmativa INCORRETA:
		
	
	A conjunção literatura e sociedade, enquanto ¿estruturas¿ complementares, se dá na medida em que a concepção de forma é definida para além da esfera literária: a própria realidade histórica é, com efeito, ela mesma ¿formada¿.
	
	Sobre a relação entre forma literária e função histórica, a forma assinala que há uma articulação entre estética e fator social que se faz mediante um fundamento prático histórico.
	
	A dialética entre o local e o universal está pressuposta no movimento crítico da ¿Malandragem¿, pensado pelo crítico Antonio Candido
	
	No processo de formação cultural brasileiro, a "dialética da malandragem" pode ser entendida também como a dialética "da ordem e da desordem"
	 
	A forma literária nada tem a ver com o fundamento prático histórico, uma vez que se articula num sistema de representações puramente ficcionais.
	Respondido em 21/05/2020 16:48:46
	
Explicação:
Se a literatura é um fato cultural, visto que é uma construção histórica, ela tem alguma relação com a história. Como todas as artes, a literatura mantém uma relação indireta com a realidade histórica, pois afirma e nega a realidade. Afirma, pois ela é o seu referente; nega porque a recria em linguagem artística, fazendo alusões às formas sociais de determinado momento histórico.
Logo, a única alternativa incorreta é a que afirma que a forma literária nada tem a ver com o fubdamento prático histórico.
 
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Acerca do conceito de identidade cultural, pode-se dizer que trata-se de um tipo de sentimento de pertencimento a um grupo ou cultura, ou de um indivíduo, que se perceba como parte de um grupo ou cultura; é a sensação de ser igual, de se saber igual e de, portanto, se reconhecer igual a todos. No Brasil, se o imaginário nacional instaura uma suposta igualdade entre seus membros, isso não se confirma no espaço real, onde as desigualdades entre as classes sociais não permitem que todos usufruam dos mesmos recursos. Tal fato pode ser explicado à luz da história país.
Assim senso, não é válido afirmar:
		
	
	Para Silvio Romero, a tradição colonial era um fardo, pois de lá provinham as raças inferiores e a pesada herança escravocrata
	
	Gilberto Freyre, no que tange à identidade cultural brasileira, examina as relações de convivência e influência que determinaram as relações de dominação dos senhores de engenho sobre os negros.
	
	A identidade nacional brasileira é construída permanentemente e nunca completada, e nesta construção estão envolvidos intelectuais, artistas, povo e Estado.
	
	Os discursos que narram uma nação, e com o Brasil não é diferente, serão ambivalentes ideologicamente por serem produtos de um processo histórico contínuo.
	 
	Euclides da Cunha, ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem fraco, rude e atrasado, no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	Respondido em 21/05/2020 16:49:08
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Dois pressupostos são importantes para entender a Formação da Subjetividade Moderna e as suas relações com as artes e a Literatura, que são os conceitos do:
		
	 
	Renascimento e Iluminismo
	
	Renascimento e Barroco
	
	Barroco e Arcadismo
	
	Iluminismo e Barroco
	
	Iluminismo e Arcadismo
	Respondido em 21/05/2020 16:49:12
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Com relação à Literatura , assinalar a única opção incorreta:
		
	 
	A literatura pode ser entendida como um sistema de obras não ligadas por denominadores comuns, ou seja, não fazem dela parte constitutiva da civilização.
	
	A literatura é vista como um fato de cultura, algo que não surge pronto e acabado, existe forte articulação com a sociedade.
	
	A forma como abrange a esfera literária e a própria vida real, assinala que há uma articulação entre estética e fator social, que se faz diante de um fundamento prático histórico.
	
	A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns , que fazem dela aspecto orgânico da civilização.
	
	A "forma" literária deve ser entendida como uma dupla articulação, social e artística, capaz de organizar os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos.
	Respondido em 21/05/2020 16:49:14
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Sobre o conceito da herança colonial do Brasil alguns autores defendiam ideias diferentes através de suas histórias e narrativas. Um deles foi Euclides da Cunha. Assinale a alternativa que não corresponde as suas ideias.
		
	 
	Os fundamentos essenciais da nacionalidade remontariam aos tempos coloniais, mas ali também estaria a origem do atraso brasileiro.
	
	Apresenta a realidade social do interior do país quando esta era uma surpreendente novidade para uma intelectualidade que a época justificava o atraso cultural do país pelos maus costumes coloniais da mestiçagem.
	
	Autor de Os Sertões, de 1902, obra em que apresenta a realidade social do interior do país, em grande parte desconhecida pela consciência intelectual brasileira, republicana, racista e positivista.
	
	Ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	
	Apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural.
	Respondido em 21/05/2020 16:49:19
	
	
	GabaritoComent.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	                      Homenagem ao malandro ¿ Chico Buarque de Holanda
 
Eu fui fazer um samba em homenagem / À nata da malandragem / Que conheço de outros carnavais /// Eu fui à Lapa e perdi a viagem / Que aquela tal malandragem / Não existe mais /// Agora já não é normal / O que dá de malandro regular, profissional / Malandro com aparato de malandro oficial / Malandro candidato a malandro federal / Malandro com retrato na coluna social / Malandro com contrato, com gravata e capital / Que nunca se dá mal /// Mas o malandro pra valer / - não espalha / Aposentou a navalha / Tem mulher e filho e tralha e tal /// Dizem as más línguas que ele até trabalha / Mora lá longe e chacoalha / Num trem da Central.
Por meio de uma análise mais detida da canção, percebemos que há diferentes tipos de malandros. Dentre os que estão relacionados nas opções abaixo, o único que não faz sentido é:
		
	
	o administrador público desonesto ¿ ¿malandro com aparato de malandro oficial¿.
	
	o candidato corrupto ¿ ¿malandro candidato a malandro federal¿.
	
	o empresário que prospera por meio de golpes ¿ ¿malandro com contrato, gravata e capital".
	 
	o funcionário assalariado ¿ ¿malandro regular, profissional¿.
	
	o homem do povo ¿ ¿malandro pra valer¿ que ¿mora lá longe e chacoalha num trem da Central".
	Respondido em 21/05/2020 16:49:07
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A heterogeneidade presente na formação (étnica, cultural, social) da população brasileira gerou discussões historicamente marcadas pela diversidade de enfoques desde os primeiros trabalhos, a partir do século XIX. Assim, fábula de três raças surgiu ainda no Brasil Império (século XIX), entre os pesquisadores naturalistas e ganhou a adesão de cronistas e escritores.
A partir de quais pressupostos tal lenda foi elaborada?
		
	
	Solução Política no século
	
	Mentalidade religiosa
	
	Pesquisas avançadas de DNA
	
	Saberes biológicos.
	 
	Mistura de saberes biológicos e sociais
	Respondido em 21/05/2020 16:49:29
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Homenagem ao malandro   (Chico Buarque de Holanda) 
" Eu fui fazer um samba em homenagem / À nata da malandragem / Que conheço de outros carnavais /// Eu fui à Lapa e perdi a viagem / Que aquela tal malandragem / Não existe mais /// Agora já não é normal / O que dá de malandro regular, profissional / Malandro com aparato de malandro oficial / Malandro candidato a malandro federal / Malandro com retrato na coluna social / Malandro com contrato, com gravata e capital / Que nunca se dá mal /// Mas o malandro pra valer / - não espalha / Aposentou a navalha / Tem mulher e filho e tralha e tal /// Dizem as más línguas que ele até trabalha / Mora lá longe e chacoalha / Num trem da Central."
 Após uma leitura atenta, podemos dizer que o texto da canção afirma que:
		
	
	Seria muito interessante para o futuro do país se todos agissem como o malandro de verdade, que trabalha para sustentar os filhos.
	 
	Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica sugerido que a prosperidade é mais fácil para os privilegiados.
	
	Não existem mais malandros no país, uma vez que, ao longo do século XX, a consolidação do capitalismo no Brasil fez triunfar uma ética do trabalho entre nós.
	
	Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica evidente que só prosperam em nosso país aqueles que recebem apoio do governo.
	
	Somente no final do texto se fala no malandro de verdade, que precisa trabalhar duro para sustentar os filhos.
	1a Questão
	
	
	
	O ficcionista romântico Bernardo Guimarães observa que: "Em nossa terra é uma sandice querer a gente gloriar-se de ser descendente de ilustres avós; é como dizia um velho tio meu: no Brasil ninguém pode gabar-se de que entre seus avós não haja quem não tenha puxado flecha ou tocado marimba".(BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira.)
A menção ao "puxado flecha ou tocado marimba" refere-se ao...
		
	 
	processo de miscigenação composto pelo elemento étnico negro e indígena
	
	passado medieval europeu repleto de glórias e conquistas históricas na América Portuguesa.
	
	O processo português de colonização
	
	ao entrecruzamento racial oriundo do apetite sexual português afeito ao virginal corpo selvagem
	
	aos antepassados caboclos colonizados por Portugal e Espanha por intermédio de imperadores ibéricos
	Respondido em 21/05/2020 16:49:30
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A dialética da malandragem ou da ordem e da desordem, no que tange à cultura brasileira, vincula-se:
 
		
	
	À latinidade
 
	 
	Aos modos de existência do brasileiro
 
	
	À literatura brasileira
	
	À ocidentalização
 
	
	À miscigenação
	Respondido em 21/05/2020 16:57:07
	
Explicação:
Ao se pensar a dialética que ocorre entre o local e universal, no olhar crítico sobre a malandragem, na formação da cultura brasileira, há de se considerar dois estratos: o primeiro, universal, posicionado em um contexto maior de cultura (no caso brasileiro, o da cultura ocidental, entenda-se, europeia), cujos valores eram internalizados por intelectuais brasileiros para interpretar a sua própria sociedade, a despeito desta ser diferente da europeia. O segundo estrato, o local, portanto, mais restrito, encontramos representações da vida, articuladas com o universal, capazes de estimular a imaginação de um contexto mais restrito, ou seja, o brasileiro. Seria o universal no particular. É a partir do diálogo entre esses dois estratos, que se tocam continuamente na realidade local, que nos deparamos com a dialética da ordem e da desordem, como modos de existência do brasileiro, as brasilidades.  
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A ideia que se tem de literatura é notadamente construída por uma rede de elementos que se intercruzam e moldam conceitos, conforme os valores vigentes do contexto sócio-histórico. Isso significa dizer que a arte literária carrega uma articulação entre:
 
 
		
	
	A ficção e a estética
	
	O social e o histórico
 
	 
	A estética e o fator social
 
	
	A história e a sociologia
 
	
	A realidade e a história
 
	Respondido em 21/05/2020 16:57:30
	
Explicação:
A concepção de literatura, como hoje é entendida, está intrinsecamente relacionada a um momento histórico, que proporcionou o desencadeamento de todo o processo de produção, distribuição e circulação do artefato literário. Desse modo, a literatura concretiza-se no interior de uma prática social específica de leitura e escrita de uma sociedade necessariamente formada aos moldes que correspondem àquele momento. A ideia que se tem de literatura é especialmente construída por uma rede de elementos que se intercruzam e moldam conceitos, conforme os valores vigentes do contexto sócio-histórico. Considerando essas premissas, a literatura, portanto, enquanto arte, assinala uma articulação entre estética e fator social que se faz mediante um fundamento prático histórico.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Marque a alternativa que NÃO caracteriza a literatura como um fato cultural.
		
	
	É parte constitutiva da civilização
 
	
	Foi muito importante na formação cultural brasileira
	 
	Por se tratar de um modelo acabado, não é uma construção histórica.
	
	Tem uma relação indireta com a história
 
	
	Se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade.
 
	Respondido em 21/05/2020 16:57:21
	
Explicação:
A literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. Assim sendo, é uma construção histórica e que, portanto, é parte constitutiva da Civilização, ou seja, da cultura. Visto que é arte, ela mantém uma relação indireta com a história, já que se vale de linguagem figurada. Por se tratar de um fato cultural, a literatura foi fundamental no processo de formação da cultura brasileira.5a Questão
	
	
	
	
	Considerando a forma literária e a função histórica,  podemos afirmar que a conjunção literatura e sociedade envolve estruturas:
 
		
	
	Desconexas.
	
	Determinantes
	
	Subordinadas
 
	
	Totalmente independentes
	 
	Complementares
 
	Respondido em 21/05/2020 16:57:27
	
Explicação:
Considerando a forma literária e a função histórica,  podemos afirmar que a conjunção literatura e sociedade envolve estruturas complementares, e que essa complementação se dá na medida em que a concepção de forma é definida para além da esfera literária, pois a própria realidade histórica é, com efeito, ela mesma formada.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A reflexão sobre a forma literária deve ser entendida como uma dupla articulação, entre dois planos,  que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte de ambos (ficção e real). Os dois planos articulados pela literatura são:
 
 
		
	
	Histórico e social
	 
	Social e artístico
 
	
	Histórico e cultural
 
	
	Cultural e social
	
	Artístico e visual
 
	Respondido em 21/05/2020 16:57:32
	
Explicação:
A reflexão sobre a forma literária deve ser entendida como uma dupla articulação entre o social e o artístico,  que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Caracteriza, fundamentalmente, a dialética da malandragem:
 
		
	
	Ordem e progresso
 
	
	Corrupção e desonestidade
	
	Passado e presente
 
	
	Literatura e História
 
	 
	Ordem e desordem
 
	Respondido em 21/05/2020 16:57:37
	
Explicação:
O par ordem e da desordem retrataria a dinâmica da realidade histórica brasileira, a saber: uma ordem comunicando-se com a desordem. É o tipo de sociedade que faz, sem sentimento de culpa, o bem e o mal, o certo e o errado, que é egoísta e também altruísta, que é honesta e também desonesta, que faz algo admirável ao lado de tantos atos deploráveis. A tese do professor Antonio Candido, criador do conceito dialética da malandragem, em síntese, é que as dicotomias acima citadas (bem e mal, certo e errado etc.) marcariam o caráter da sociedade brasileira (daí a generalização da ordem e também da malandragem, da corrupção).
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Podemos conceber a Literatura como um Fato Cultural. Sobre este assunto podemos afirmar: I - A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns que fazem dela aspecto orgânico da civilização, isto é, fazem dela parte constitutiva da civilização. II -a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. III - A reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) deve ser entendida como uma dupla articulação ¿ social e artística ¿ que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos. Assinale a alternativa correta.
		
	
	Somente as alternativas III e II são verdadeiras.
	 
	Todas as alternativas são verdadeiras.
	
	Somente as alternativas I e III são verdadeiras.
	
	Nenhuma alternativa é verdadeira.
	
	Somente as alternativas I e II são verdadeiras.
	1a Questão
	
	
	
	                      Homenagem ao malandro ¿ Chico Buarque de Holanda
 
Eu fui fazer um samba em homenagem / À nata da malandragem / Que conheço de outros carnavais /// Eu fui à Lapa e perdi a viagem / Que aquela tal malandragem / Não existe mais /// Agora já não é normal / O que dá de malandro regular, profissional / Malandro com aparato de malandro oficial / Malandro candidato a malandro federal / Malandro com retrato na coluna social / Malandro com contrato, com gravata e capital / Que nunca se dá mal /// Mas o malandro pra valer / - não espalha / Aposentou a navalha / Tem mulher e filho e tralha e tal /// Dizem as más línguas que ele até trabalha / Mora lá longe e chacoalha / Num trem da Central.
Por meio de uma análise mais detida da canção, percebemos que há diferentes tipos de malandros. Dentre os que estão relacionados nas opções abaixo, o único que não faz sentido é:
		
	
	o administrador público desonesto ¿ ¿malandro com aparato de malandro oficial¿.
	 
	o funcionário assalariado ¿ ¿malandro regular, profissional¿.
	
	o empresário que prospera por meio de golpes ¿ ¿malandro com contrato, gravata e capital".
	
	o homem do povo ¿ ¿malandro pra valer¿ que ¿mora lá longe e chacoalha num trem da Central".
	
	o candidato corrupto ¿ ¿malandro candidato a malandro federal¿.
	Respondido em 21/05/2020 16:57:59
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Sobre o conceito da herança colonial do Brasil alguns autores defendiam ideias diferentes através de suas histórias e narrativas. Um deles foi Euclides da Cunha. Assinale a alternativa que não corresponde as suas ideias.
		
	
	Apresenta a realidade social do interior do país quando esta era uma surpreendente novidade para uma intelectualidade que a época justificava o atraso cultural do país pelos maus costumes coloniais da mestiçagem.
	
	Apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural.
	
	Ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	
	Autor de Os Sertões, de 1902, obra em que apresenta a realidade social do interior do país, em grande parte desconhecida pela consciência intelectual brasileira, republicana, racista e positivista.
	 
	Os fundamentos essenciais da nacionalidade remontariam aos tempos coloniais, mas ali também estaria a origem do atraso brasileiro.
	Respondido em 21/05/2020 16:58:03
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Acerca do conceito de identidade cultural, pode-se dizer que trata-se de um tipo de sentimento de pertencimento a um grupo ou cultura, ou de um indivíduo, que se perceba como parte de um grupo ou cultura; é a sensação de ser igual, de se saber igual e de, portanto, se reconhecer igual a todos. No Brasil, se o imaginário nacional instaura uma suposta igualdade entre seus membros, isso não se confirma no espaço real, onde as desigualdades entre as classes sociais não permitem que todos usufruam dos mesmos recursos. Tal fato pode ser explicado à luz da história país.
Assim senso, não é válido afirmar:
		
	
	Os discursos que narram uma nação, e com o Brasil não é diferente, serão ambivalentes ideologicamente por serem produtos de um processo histórico contínuo.
	
	Para Silvio Romero, a tradição colonial era um fardo, pois de lá provinham as raças inferiores e a pesada herança escravocrata
	 
	Euclides da Cunha, ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem fraco, rude e atrasado, no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	
	A identidade nacional brasileira é construída permanentemente e nunca completada, e nesta construção estão envolvidos intelectuais, artistas, povo e Estado.
	
	Gilberto Freyre, no que tange à identidade cultural brasileira, examina as relações de convivência e influência que determinaram as relações de dominação dos senhores de engenho sobre os negros.
	Respondido em 21/05/2020 16:58:10
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Dois pressupostos são importantes para entender a Formação da Subjetividade Moderna e as suas relações com as artes e a Literatura, que são os conceitos do:
		
	
	Renascimento e Barroco
	
	Barroco e Arcadismo
	 
	Renascimento e Iluminismo
	
	Iluminismo e Barroco
	
	Iluminismo e Arcadismo
	Respondido em 21/05/2020 16:58:32
	
	
	Gabarito
Coment.5a Questão
	
	
	
	
	Sobre a dialética Literatura e História / Forma Literária e Função Histórica, marque a afirmativa INCORRETA:
		
	
	A dialética entre o local e o universal está pressuposta no movimento crítico da ¿Malandragem¿, pensado pelo crítico Antonio Candido
	
	No processo de formação cultural brasileiro, a "dialética da malandragem" pode ser entendida também como a dialética "da ordem e da desordem"
	 
	A forma literária nada tem a ver com o fundamento prático histórico, uma vez que se articula num sistema de representações puramente ficcionais.
	
	Sobre a relação entre forma literária e função histórica, a forma assinala que há uma articulação entre estética e fator social que se faz mediante um fundamento prático histórico.
	
	A conjunção literatura e sociedade, enquanto ¿estruturas¿ complementares, se dá na medida em que a concepção de forma é definida para além da esfera literária: a própria realidade histórica é, com efeito, ela mesma ¿formada¿.
	Respondido em 21/05/2020 16:58:38
	
Explicação:
Se a literatura é um fato cultural, visto que é uma construção histórica, ela tem alguma relação com a história. Como todas as artes, a literatura mantém uma relação indireta com a realidade histórica, pois afirma e nega a realidade. Afirma, pois ela é o seu referente; nega porque a recria em linguagem artística, fazendo alusões às formas sociais de determinado momento histórico.
Logo, a única alternativa incorreta é a que afirma que a forma literária nada tem a ver com o fubdamento prático histórico.
 
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Com relação à Literatura , assinalar a única opção incorreta:
		
	
	A forma como abrange a esfera literária e a própria vida real, assinala que há uma articulação entre estética e fator social, que se faz diante de um fundamento prático histórico.
	
	A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns , que fazem dela aspecto orgânico da civilização.
	 
	A literatura pode ser entendida como um sistema de obras não ligadas por denominadores comuns, ou seja, não fazem dela parte constitutiva da civilização.
	
	A literatura é vista como um fato de cultura, algo que não surge pronto e acabado, existe forte articulação com a sociedade.
	
	A "forma" literária deve ser entendida como uma dupla articulação, social e artística, capaz de organizar os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos.
	Respondido em 21/05/2020 16:58:27
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Homenagem ao malandro   (Chico Buarque de Holanda) 
" Eu fui fazer um samba em homenagem / À nata da malandragem / Que conheço de outros carnavais /// Eu fui à Lapa e perdi a viagem / Que aquela tal malandragem / Não existe mais /// Agora já não é normal / O que dá de malandro regular, profissional / Malandro com aparato de malandro oficial / Malandro candidato a malandro federal / Malandro com retrato na coluna social / Malandro com contrato, com gravata e capital / Que nunca se dá mal /// Mas o malandro pra valer / - não espalha / Aposentou a navalha / Tem mulher e filho e tralha e tal /// Dizem as más línguas que ele até trabalha / Mora lá longe e chacoalha / Num trem da Central."
 Após uma leitura atenta, podemos dizer que o texto da canção afirma que:
		
	
	Não existem mais malandros no país, uma vez que, ao longo do século XX, a consolidação do capitalismo no Brasil fez triunfar uma ética do trabalho entre nós.
	
	Somente no final do texto se fala no malandro de verdade, que precisa trabalhar duro para sustentar os filhos.
	
	Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica evidente que só prosperam em nosso país aqueles que recebem apoio do governo.
	
	Seria muito interessante para o futuro do país se todos agissem como o malandro de verdade, que trabalha para sustentar os filhos.
	 
	Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica sugerido que a prosperidade é mais fácil para os privilegiados.
	Respondido em 21/05/2020 16:58:32
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Caracteriza, fundamentalmente, a dialética da malandragem:
 
		
	
	Corrupção e desonestidade
	
	Literatura e História
 
	
	Passado e presente
 
	 
	Ordem e desordem
 
	
	Ordem e progresso
 
	Respondido em 21/05/2020 16:58:40
	
Explicação:
O par ordem e da desordem retrataria a dinâmica da realidade histórica brasileira, a saber: uma ordem comunicando-se com a desordem. É o tipo de sociedade que faz, sem sentimento de culpa, o bem e o mal, o certo e o errado, que é egoísta e também altruísta, que é honesta e também desonesta, que faz algo admirável ao lado de tantos atos deploráveis. A tese do professor Antonio Candido, criador do conceito dialética da malandragem, em síntese, é que as dicotomias acima citadas (bem e mal, certo e errado etc.) marcariam o caráter da sociedade brasileira (daí a generalização da ordem e também da malandragem, da corrupção).
	1a Questão
	
	
	
	A reflexão sobre a forma literária deve ser entendida como uma dupla articulação, entre dois planos,  que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte de ambos (ficção e real). Os dois planos articulados pela literatura são:
 
 
		
	
	Histórico e cultural
 
	
	Histórico e social
	 
	Social e artístico
 
	
	Cultural e social
	
	Artístico e visual
 
	Respondido em 21/05/2020 17:01:42
	
Explicação:
A reflexão sobre a forma literária deve ser entendida como uma dupla articulação entre o social e o artístico,  que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O ficcionista romântico Bernardo Guimarães observa que: "Em nossa terra é uma sandice querer a gente gloriar-se de ser descendente de ilustres avós; é como dizia um velho tio meu: no Brasil ninguém pode gabar-se de que entre seus avós não haja quem não tenha puxado flecha ou tocado marimba".(BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira.)
A menção ao "puxado flecha ou tocado marimba" refere-se ao...
		
	 
	processo de miscigenação composto pelo elemento étnico negro e indígena
	
	passado medieval europeu repleto de glórias e conquistas históricas na América Portuguesa.
	
	ao entrecruzamento racial oriundo do apetite sexual português afeito ao virginal corpo selvagem
	
	aos antepassados caboclos colonizados por Portugal e Espanha por intermédio de imperadores ibéricos
	
	O processo português de colonização
	Respondido em 21/05/2020 17:02:02
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Podemos conceber a Literatura como um Fato Cultural. Sobre este assunto podemos afirmar: I - A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns que fazem dela aspecto orgânico da civilização, isto é, fazem dela parte constitutiva da civilização. II -a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. III - A reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) deve ser entendida como uma dupla articulação ¿ social e artística ¿ que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos. Assinale a alternativa correta.
		
	
	Somente as alternativas III e II são verdadeiras.
	 
	Todas as alternativas são verdadeiras.
	
	Somente as alternativas I e II são verdadeiras.
	
	Nenhuma alternativa é verdadeira.
	
	Somente as alternativas I e III são verdadeiras.
	Respondido em 21/05/2020 17:01:51
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Considerando a forma literária e a função histórica,  podemos afirmar que a conjunção literatura e sociedade envolveestruturas:
 
		
	
	Totalmente independentes
	
	Determinantes
	
	Subordinadas
 
	
	Desconexas.
	 
	Complementares
 
	Respondido em 21/05/2020 17:01:56
	
Explicação:
Considerando a forma literária e a função histórica,  podemos afirmar que a conjunção literatura e sociedade envolve estruturas complementares, e que essa complementação se dá na medida em que a concepção de forma é definida para além da esfera literária, pois a própria realidade histórica é, com efeito, ela mesma formada.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Marque a alternativa que NÃO caracteriza a literatura como um fato cultural.
		
	
	Tem uma relação indireta com a história
 
	
	Se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade.
 
	
	Foi muito importante na formação cultural brasileira
	
	É parte constitutiva da civilização
 
	 
	Por se tratar de um modelo acabado, não é uma construção histórica.
	Respondido em 21/05/2020 17:02:01
	
Explicação:
A literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. Assim sendo, é uma construção histórica e que, portanto, é parte constitutiva da Civilização, ou seja, da cultura. Visto que é arte, ela mantém uma relação indireta com a história, já que se vale de linguagem figurada. Por se tratar de um fato cultural, a literatura foi fundamental no processo de formação da cultura brasileira.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A ideia que se tem de literatura é notadamente construída por uma rede de elementos que se intercruzam e moldam conceitos, conforme os valores vigentes do contexto sócio-histórico. Isso significa dizer que a arte literária carrega uma articulação entre:
 
 
		
	 
	A estética e o fator social
 
	
	A história e a sociologia
 
	
	O social e o histórico
 
	
	A realidade e a história
 
	
	A ficção e a estética
	Respondido em 21/05/2020 17:02:20
	
Explicação:
A concepção de literatura, como hoje é entendida, está intrinsecamente relacionada a um momento histórico, que proporcionou o desencadeamento de todo o processo de produção, distribuição e circulação do artefato literário. Desse modo, a literatura concretiza-se no interior de uma prática social específica de leitura e escrita de uma sociedade necessariamente formada aos moldes que correspondem àquele momento. A ideia que se tem de literatura é especialmente construída por uma rede de elementos que se intercruzam e moldam conceitos, conforme os valores vigentes do contexto sócio-histórico. Considerando essas premissas, a literatura, portanto, enquanto arte, assinala uma articulação entre estética e fator social que se faz mediante um fundamento prático histórico.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A dialética da malandragem ou da ordem e da desordem, no que tange à cultura brasileira, vincula-se:
 
		
	
	À literatura brasileira
	
	À ocidentalização
 
	
	À miscigenação
	
	À latinidade
 
	 
	Aos modos de existência do brasileiro
 
	Respondido em 21/05/2020 17:02:07
	
Explicação:
Ao se pensar a dialética que ocorre entre o local e universal, no olhar crítico sobre a malandragem, na formação da cultura brasileira, há de se considerar dois estratos: o primeiro, universal, posicionado em um contexto maior de cultura (no caso brasileiro, o da cultura ocidental, entenda-se, europeia), cujos valores eram internalizados por intelectuais brasileiros para interpretar a sua própria sociedade, a despeito desta ser diferente da europeia. O segundo estrato, o local, portanto, mais restrito, encontramos representações da vida, articuladas com o universal, capazes de estimular a imaginação de um contexto mais restrito, ou seja, o brasileiro. Seria o universal no particular. É a partir do diálogo entre esses dois estratos, que se tocam continuamente na realidade local, que nos deparamos com a dialética da ordem e da desordem, como modos de existência do brasileiro, as brasilidades.  
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A heterogeneidade presente na formação (étnica, cultural, social) da população brasileira gerou discussões historicamente marcadas pela diversidade de enfoques desde os primeiros trabalhos, a partir do século XIX. Assim, fábula de três raças surgiu ainda no Brasil Império (século XIX), entre os pesquisadores naturalistas e ganhou a adesão de cronistas e escritores.
A partir de quais pressupostos tal lenda foi elaborada?
		
	
	Saberes biológicos.
	
	Pesquisas avançadas de DNA
	
	Solução Política no século
	
	Mentalidade religiosa
	 
	Mistura de saberes biológicos e sociais
	1a Questão
	
	
	
	Sabemos que a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. A respeito dessa afirmação, é correto afirmar:
		
	
	Não há fundamento histórico que sustente uma articulação entre a estética e o fator social.
	
	As formas artísticas não expõem os problemas sociais, logo, não ajuda no conhecimento da realidade.
	 
	Antonio Candido em seu artigo ¿Dialética da Malandragem¿ trata desse modo de existir do brasileiro, a malandragem, a partir da leitura do romance Memórias de um Sargento de Milícias, no qual, segundo esse autor, a dialética da malandragem, ou da ordem e da desordem, aparece como uma forma social.
	
	Uma reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) não deve ser entendida como uma articulação entre o social e artístico, pois literatura é uma linguagem independente da realidade social.
	
	As formas de existir do brasileiro, ou seja, a brasilidade (a casa e a rua, a comida, a religião, o carnaval e o futebol) não se prestam à literatura, visto que as formas desta são independente das formas da realidade social.
	Respondido em 21/05/2020 17:02:59
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Sobre o conceito da herança colonial do Brasil alguns autores defendiam ideias diferentes através de suas histórias e narrativas. Um deles foi Euclides da Cunha. Assinale a alternativa que não corresponde as suas ideias.
		
	
	Ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	 
	Os fundamentos essenciais da nacionalidade remontariam aos tempos coloniais, mas ali também estaria a origem do atraso brasileiro.
	
	Apresenta a realidade social do interior do país quando esta era uma surpreendente novidade para uma intelectualidade que a época justificava o atraso cultural do país pelos maus costumes coloniais da mestiçagem.
	
	Autor de Os Sertões, de 1902, obra em que apresenta a realidade social do interior do país, em grande parte desconhecida pela consciência intelectual brasileira, republicana, racista e positivista.
	
	Apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural.
	Respondido em 21/05/2020 17:03:04
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Dois pressupostos são importantes para entender a Formação da Subjetividade Moderna e as suas relações com as artes e a Literatura, que são os conceitos do:
		
	
	Iluminismo e Arcadismo
	 
	Renascimento e Iluminismo
	
	Iluminismo e Barroco
	
	Barroco e Arcadismo
	
	Renascimento e Barroco
	Respondido em 21/05/2020 17:02:53
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Com relação à Literatura , assinalar a única opção incorreta:
		
	 
	A literatura pode ser entendida como um sistema de obras não ligadas por denominadores comuns, ou seja, não fazem dela parte constitutiva da civilização.
	
	A literatura é vista como um fato de cultura, algo que não surge pronto e acabado, existe forte articulação com a sociedade.
	
	A "forma" literária deve ser entendida como uma dupla articulação, social e artística, capaz de organizar os dados da ficção e do real, sendo parte dos doisplanos.
	
	A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns , que fazem dela aspecto orgânico da civilização.
	
	A forma como abrange a esfera literária e a própria vida real, assinala que há uma articulação entre estética e fator social, que se faz diante de um fundamento prático histórico.
	Respondido em 21/05/2020 17:02:56
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Acerca do conceito de identidade cultural, pode-se dizer que trata-se de um tipo de sentimento de pertencimento a um grupo ou cultura, ou de um indivíduo, que se perceba como parte de um grupo ou cultura; é a sensação de ser igual, de se saber igual e de, portanto, se reconhecer igual a todos. No Brasil, se o imaginário nacional instaura uma suposta igualdade entre seus membros, isso não se confirma no espaço real, onde as desigualdades entre as classes sociais não permitem que todos usufruam dos mesmos recursos. Tal fato pode ser explicado à luz da história país.
Assim senso, não é válido afirmar:
		
	
	Para Silvio Romero, a tradição colonial era um fardo, pois de lá provinham as raças inferiores e a pesada herança escravocrata
	
	A identidade nacional brasileira é construída permanentemente e nunca completada, e nesta construção estão envolvidos intelectuais, artistas, povo e Estado.
	
	Os discursos que narram uma nação, e com o Brasil não é diferente, serão ambivalentes ideologicamente por serem produtos de um processo histórico contínuo.
	 
	Euclides da Cunha, ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem fraco, rude e atrasado, no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	
	Gilberto Freyre, no que tange à identidade cultural brasileira, examina as relações de convivência e influência que determinaram as relações de dominação dos senhores de engenho sobre os negros.
	Respondido em 21/05/2020 17:03:01
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Caracteriza, fundamentalmente, a dialética da malandragem:
 
		
	 
	Ordem e desordem
 
	
	Ordem e progresso
 
	
	Passado e presente
 
	
	Literatura e História
 
	
	Corrupção e desonestidade
	Respondido em 21/05/2020 17:03:03
	
Explicação:
O par ordem e da desordem retrataria a dinâmica da realidade histórica brasileira, a saber: uma ordem comunicando-se com a desordem. É o tipo de sociedade que faz, sem sentimento de culpa, o bem e o mal, o certo e o errado, que é egoísta e também altruísta, que é honesta e também desonesta, que faz algo admirável ao lado de tantos atos deploráveis. A tese do professor Antonio Candido, criador do conceito dialética da malandragem, em síntese, é que as dicotomias acima citadas (bem e mal, certo e errado etc.) marcariam o caráter da sociedade brasileira (daí a generalização da ordem e também da malandragem, da corrupção).
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	                      Homenagem ao malandro ¿ Chico Buarque de Holanda
 
Eu fui fazer um samba em homenagem / À nata da malandragem / Que conheço de outros carnavais /// Eu fui à Lapa e perdi a viagem / Que aquela tal malandragem / Não existe mais /// Agora já não é normal / O que dá de malandro regular, profissional / Malandro com aparato de malandro oficial / Malandro candidato a malandro federal / Malandro com retrato na coluna social / Malandro com contrato, com gravata e capital / Que nunca se dá mal /// Mas o malandro pra valer / - não espalha / Aposentou a navalha / Tem mulher e filho e tralha e tal /// Dizem as más línguas que ele até trabalha / Mora lá longe e chacoalha / Num trem da Central.
Por meio de uma análise mais detida da canção, percebemos que há diferentes tipos de malandros. Dentre os que estão relacionados nas opções abaixo, o único que não faz sentido é:
		
	
	o empresário que prospera por meio de golpes ¿ ¿malandro com contrato, gravata e capital".
	
	o administrador público desonesto ¿ ¿malandro com aparato de malandro oficial¿.
	
	o candidato corrupto ¿ ¿malandro candidato a malandro federal¿.
	
	o homem do povo ¿ ¿malandro pra valer¿ que ¿mora lá longe e chacoalha num trem da Central".
	 
	o funcionário assalariado ¿ ¿malandro regular, profissional¿.
	Respondido em 21/05/2020 17:03:08
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Sobre a dialética Literatura e História / Forma Literária e Função Histórica, marque a afirmativa INCORRETA:
		
	
	Sobre a relação entre forma literária e função histórica, a forma assinala que há uma articulação entre estética e fator social que se faz mediante um fundamento prático histórico.
	 
	A forma literária nada tem a ver com o fundamento prático histórico, uma vez que se articula num sistema de representações puramente ficcionais.
	
	A conjunção literatura e sociedade, enquanto ¿estruturas¿ complementares, se dá na medida em que a concepção de forma é definida para além da esfera literária: a própria realidade histórica é, com efeito, ela mesma ¿formada¿.
	
	No processo de formação cultural brasileiro, a "dialética da malandragem" pode ser entendida também como a dialética "da ordem e da desordem"
	
	A dialética entre o local e o universal está pressuposta no movimento crítico da ¿Malandragem¿, pensado pelo crítico Antonio Candido
	Respondido em 21/05/2020 17:03:28
	
Explicação:
Se a literatura é um fato cultural, visto que é uma construção histórica, ela tem alguma relação com a história. Como todas as artes, a literatura mantém uma relação indireta com a realidade histórica, pois afirma e nega a realidade. Afirma, pois ela é o seu referente; nega porque a recria em linguagem artística, fazendo alusões às formas sociais de determinado momento histórico.
Logo, a única alternativa incorreta é a que afirma que a forma literária nada tem a ver com o fubdamento prático histórico.
 
	1a Questão
	
	
	
	Homenagem ao malandro   (Chico Buarque de Holanda) 
" Eu fui fazer um samba em homenagem / À nata da malandragem / Que conheço de outros carnavais /// Eu fui à Lapa e perdi a viagem / Que aquela tal malandragem / Não existe mais /// Agora já não é normal / O que dá de malandro regular, profissional / Malandro com aparato de malandro oficial / Malandro candidato a malandro federal / Malandro com retrato na coluna social / Malandro com contrato, com gravata e capital / Que nunca se dá mal /// Mas o malandro pra valer / - não espalha / Aposentou a navalha / Tem mulher e filho e tralha e tal /// Dizem as más línguas que ele até trabalha / Mora lá longe e chacoalha / Num trem da Central."
 Após uma leitura atenta, podemos dizer que o texto da canção afirma que:
		
	
	Seria muito interessante para o futuro do país se todos agissem como o malandro de verdade, que trabalha para sustentar os filhos.
	
	Não existem mais malandros no país, uma vez que, ao longo do século XX, a consolidação do capitalismo no Brasil fez triunfar uma ética do trabalho entre nós.
	
	Somente no final do texto se fala no malandro de verdade, que precisa trabalhar duro para sustentar os filhos.
	 
	Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica sugerido que a prosperidade é mais fácil para os privilegiados.
	
	Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica evidente que só prosperam em nosso país aqueles que recebem apoio do governo.
	Respondido em 21/05/2020 17:03:30
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Podemos conceber a Literatura como um Fato Cultural. Sobre este assunto podemos afirmar: I - A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns que fazem dela aspecto orgânico da civilização, isto é, fazem dela parte constitutiva da civilização. II -a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. III - A reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) deve ser entendida como uma dupla articulação ¿ social e

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