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teste CULTURA BRASILEIRA A 6

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CULTURA BRASILEIRA
6a aula
Lupa
Exercício: CEL0467_EX_A6_202008381479_V1 09/10/2020
Aluno(a): ANTONIO MAYSON DA SILVA BARROS 2020.3 EAD
Disciplina: CEL0467 - CULTURA BRASILEIRA 202008381479
Homenagem ao malandro (Chico Buarque de Holanda) 
" Eu fui fazer um samba em homenagem / À nata da malandragem / Que conheço de outros carnavais /// Eu fui à Lapa e
perdi a viagem / Que aquela tal malandragem / Não existe mais /// Agora já não é normal / O que dá de malandro regular,
profissional / Malandro com aparato de malandro oficial / Malandro candidato a malandro federal / Malandro com retrato na
coluna social / Malandro com contrato, com gravata e capital / Que nunca se dá mal /// Mas o malandro pra valer / - não
espalha / Aposentou a navalha / Tem mulher e filho e tralha e tal /// Dizem as más línguas que ele até trabalha / Mora lá
longe e chacoalha / Num trem da Central."
 Após uma leitura atenta, podemos dizer que o texto da canção afirma que:
Seria muito interessante para o futuro do país se todos agissem como o malandro de verdade, que trabalha para
sustentar os filhos.
Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica sugerido que a prosperidade é mais fácil para os
privilegiados.
Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica evidente que só prosperam em nosso país aqueles que
recebem apoio do governo.
Somente no final do texto se fala no malandro de verdade, que precisa trabalhar duro para sustentar os filhos.
Não existem mais malandros no país, uma vez que, ao longo do século XX, a consolidação do capitalismo no Brasil
fez triunfar uma ética do trabalho entre nós.
Respondido em 09/10/2020 17:45:14
Gabarito
Comentado
Sobre o conceito da herança colonial do Brasil alguns autores defendiam ideias diferentes através de suas histórias e
narrativas. Um deles foi Euclides da Cunha. Assinale a alternativa que não corresponde as suas ideias.
Os fundamentos essenciais da nacionalidade remontariam aos tempos coloniais, mas ali também estaria a origem
do atraso brasileiro.
Apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural.
Autor de Os Sertões, de 1902, obra em que apresenta a realidade social do interior do país, em grande parte
desconhecida pela consciência intelectual brasileira, republicana, racista e positivista.
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Ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem antes de tudo
forte no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
Apresenta a realidade social do interior do país quando esta era uma surpreendente novidade para uma
intelectualidade que a época justificava o atraso cultural do país pelos maus costumes coloniais da mestiçagem.
Respondido em 09/10/2020 17:47:28
Gabarito
Comentado
Considerando a forma literária e a função histórica, podemos afirmar que a conjunção literatura e
sociedade envolve estruturas:
Determinantes
Desconexas.
Complementares
Totalmente independentes
Subordinadas
Respondido em 09/10/2020 17:47:37
Explicação:
Considerando a forma literária e a função histórica, podemos afirmar que a conjunção literatura e
sociedade envolve estruturas complementares, e que essa complementação se dá na medida em que
a concepção de forma é definida para além da esfera literária, pois a própria realidade histórica é,
com efeito, ela mesma formada.
Marque a alternativa que NÃO caracteriza a literatura como um fato cultural.
Tem uma relação indireta com a história
Foi muito importante na formação cultural brasileira
Por se tratar de um modelo acabado, não é uma construção histórica.
Se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade.
É parte constitutiva da civilização
Respondido em 09/10/2020 17:48:10
Explicação:
A literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que
se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. Assim sendo, é
uma construção histórica e que, portanto, é parte constitutiva da Civilização, ou seja, da cultura. Visto
que é arte, ela mantém uma relação indireta com a história, já que se vale de linguagem figurada. Por
se tratar de um fato cultural, a literatura foi fundamental no processo de formação da cultura
brasileira.
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Acerca do conceito de identidade cultural, pode-se dizer que trata-se de um tipo de sentimento de pertencimento a um
grupo ou cultura, ou de um indivíduo, que se perceba como parte de um grupo ou cultura; é a sensação de ser igual, de se
saber igual e de, portanto, se reconhecer igual a todos. No Brasil, se o imaginário nacional instaura uma suposta igualdade
entre seus membros, isso não se confirma no espaço real, onde as desigualdades entre as classes sociais não permitem que
todos usufruam dos mesmos recursos. Tal fato pode ser explicado à luz da história país.
Assim senso, não é válido afirmar:
Gilberto Freyre, no que tange à identidade cultural brasileira, examina as relações de convivência e influência que
determinaram as relações de dominação dos senhores de engenho sobre os negros.
A identidade nacional brasileira é construída permanentemente e nunca completada, e nesta construção estão
envolvidos intelectuais, artistas, povo e Estado.
Os discursos que narram uma nação, e com o Brasil não é diferente, serão ambivalentes ideologicamente por
serem produtos de um processo histórico contínuo.
Para Silvio Romero, a tradição colonial era um fardo, pois de lá provinham as raças inferiores e a pesada herança
escravocrata
Euclides da Cunha, ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como
homem fraco, rude e atrasado, no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
Respondido em 09/10/2020 17:47:58
Gabarito
Comentado
Gabarito
Comentado
Sabemos que a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se
configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. A respeito dessa afirmação, é correto
afirmar:
Não há fundamento histórico que sustente uma articulação entre a estética e o fator social.
Uma reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) não deve ser entendida como uma articulação entre o social e artístico,
pois literatura é uma linguagem independente da realidade social.
As formas de existir do brasileiro, ou seja, a brasilidade (a casa e a rua, a comida, a religião, o carnaval e o futebol)
não se prestam à literatura, visto que as formas desta são independente das formas da realidade social.
Antonio Candido em seu artigo ¿Dialética da Malandragem¿ trata desse modo de existir do brasileiro, a
malandragem, a partir da leitura do romance Memórias de um Sargento de Milícias, no qual, segundo esse autor, a
dialética da malandragem, ou da ordem e da desordem, aparece como uma forma social.
As formas artísticas não expõem os problemas sociais, logo, não ajuda no conhecimento da realidade.
Respondido em 09/10/2020 17:48:59
A heterogeneidade presente na formação (étnica, cultural, social) da população brasileira gerou discussões historicamente
marcadas pela diversidade de enfoques desde os primeiros trabalhos, a partir do século XIX. Assim, fábula de três raças
surgiu ainda no Brasil Império (século XIX), entre os pesquisadores naturalistas e ganhou a adesão de cronistas e escritores.
A partir de quais pressupostos tal lenda foi elaborada?
Mentalidade religiosa
Mistura de saberes biológicos e sociais
Saberes biológicos.
Pesquisas avançadas de DNA
Solução Política no século
Respondido em 09/10/2020 17:46:38
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A ideia que se tem de literatura é notadamente construídapor uma rede de elementos que se
intercruzam e moldam conceitos, conforme os valores vigentes do contexto sócio-histórico. Isso
significa dizer que a arte literária carrega uma articulação entre:
A história e a sociologia
O social e o histórico
A ficção e a estética
A realidade e a história
A estética e o fator social
Respondido em 09/10/2020 18:03:05
Explicação:
A concepção de literatura, como hoje é entendida, está intrinsecamente relacionada a um momento
histórico, que proporcionou o desencadeamento de todo o processo de produção, distribuição e
circulação do artefato literário. Desse modo, a literatura concretiza-se no interior de uma prática
social específica de leitura e escrita de uma sociedade necessariamente formada aos moldes que
correspondem àquele momento. A ideia que se tem de literatura é especialmente construída por uma
rede de elementos que se intercruzam e moldam conceitos, conforme os valores vigentes do contexto
sócio-histórico. Considerando essas premissas, a literatura, portanto, enquanto arte, assinala uma
articulação entre estética e fator social que se faz mediante um fundamento prático histórico.
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