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APOSTILA EMPILHADEIRA GRANDE PORTE

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CURSO DE EMPILHADEIRA DE 
GRANDE PORTE 
Manual do aluno 
1ª edição 
Porto Alegre 
1987 
PROTEC 
PROGRAMA DE TREINAMENTO E EXTENSÃO TÉCNICO 
 
 
 
________ exemplares 
, 
© 1987 Direitos reservados a INTI - INSTITUTO NACIONAL TÉCNICO INDUSTRIAL. 
www.cursosinti.com.br www.facebook.com/inticursos cursosinti@hotmail.com.br 
http://www.cursosinti.com.br/
http://www.facebook.com/inticursos
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO _______________________________________________________________ 4 
NOÇÕES BÁSICAS . ___________________________________________________________ 5 
1. TIPOS DE EQUIPAMENTOS ____________________________________________ 5 
1.1 Definição __________________________________________________________ 5 
1.2 Tipos de empilhadeiras de grande porte: __________________________________ 7 
1.3 Princípios básicos de funcionamento das empilhadeiras ______________________ 9 
2. CAPACIDADE DE CARGA (SWL) ______________________________________ 10 
3. EMPILHADEIRAS REACH STACKER (ALCANCE EMPILHADOR) ________ 11 
3.1 Principais Características._____________________________________________ 11 
3.2 Spreader __________________________________________________________ 13 
3.3 Características e finalidades do spreader._________________________________ 15 
3.4 Controles Empilhadeiras Reach Stacker__________________________________ 16 
3.5 Instrumentos _______________________________________________________ 17 
ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL . ________________________ 18 
1. ESTABILIDADE DAS EMPILHADEIRAS.________________________________ 18 
2. ESTABILIDADE FRONTAL ____________________________________________ 18 
2.1 Centro De Gravidade.________________________________________________ 20 
3. ESTABILIDADE LATERAL.____________________________________________ 21 
3.1 Centro de gravidade da carga, da empilhadeira e combinado (máquina/carga)____ 21 
3.2 Risco ao transportar cargas suspensas ___________________________________ 23 
3.3 Sensores de emergência utilizados nas empilhadeiras _______________________ 24 
3.4 Transmissão eletrônica de dados _______________________________________ 25 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS___________________________________________ 27 
1. PRINCIPAIS FATORES DE RISCO. _____________________________________ 27 
2. POP – PADRÕES OPERACIONAIS. _____________________________________ 28 
2.1 Características dos Padrões Operacionais ________________________________ 29 
2.2 Padrões antes de iniciar a operação _____________________________________ 29 
2.3 Padrões Operacionais ________________________________________________ 31 
CARGA PERIGOSA __________________________________________________________ 38 
CONTÊINERES._____________________________________________________________ 40 
1. Definição _____________________________________________________________ 40 
2. Dimensões e peso. ______________________________________________________ 41 
3. Tipo de Contêiner. _____________________________________________________ 41 
Bibliografia _________________________________________________________________ 46 
 
 
4 
INTRODUÇÃO 
Os equipamentos portuários de armazenagem e movimentação de carga 
vêm se modernizando e se automatizando para movimentar cargas cada vez 
mais unificadas e buscando, assim, aumentar a qualidade dos serviços. 
Em razão da crescente unitização dos diversos tipos de carga, o 
desenvolvimento das empilhadeiras em particular tem sido notável no 
armazenamento e movimentação de cargas, seja nos portos, em armazéns ou 
em porões de navios. 
Nos procedimentos de armazenagem e movimentação de contêineres as 
empilhadeiras de grande porte se mostram como um equipamento 
imprescindível para uma maior produtividade. 
A eficácia do emprego de empilhadeiras de grande porte no manuseio de 
contêineres depende da competência de seu operador, que deve ter plena 
consciência dos fundamentos básicos de sua operação e dos preceitos de 
segurança a serem observados. 
O Curso de Empilhadeira de Grande Porte (CEGP) tem por propósito 
habilitar o trabalhador portuário na condução de empilhadeiras com SWL entre 
10 e 40 toneladas, em pátios e terminais portuários, observando as normas de 
segurança. 
Este manual pretende auxiliar o aluno do CEGP no acompanhamento das 
aulas e servir como base de consulta posterior em sua vida profissional como 
operador de empilhadeiras. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
NOÇÕES BÁSICAS. 
5 
NOÇÕES BÁSICAS. 
1. TIPOS DE EQUIPAMENTOS 
Os equipamentos de movimentação de cargas em terra classificam-se : 
1. Equipamentos de Costado (Shore equipment) 
2. Equipamentos de Pátio ( Yard equipment) 
Equipamentos de Costado (Shore equipment) 
1.Portal Gantry Crane (Portêiner) 
2.Multipurpose Crane (Guindaste de Terra com lança móvel) 
3.Jib Crane. (Guindaste de Terra com lança fixa) 
4.Móbile Crane (Guindaste Móvel de Pneus) 
Equipamentos de Pátio (Yard Equipment) 
6. Rubber Tired Gantry Crane (Transteiner) 
7. Rail Mounted Gantry Crane (Transteiner sobre trilhos) 
8. Straddle Carrier (Aranha) 
9. Lift Truck (Empilhadeiras) 
1 .1 Definição 
Empilhadeira é um equipamento móvel para executar e arrumação de 
certos produtos ou carga em armazéns, fabrica, portos etc 
São equipamentos usados para movimentar cargas intermitentemente, 
em percursos variáveis com superfícies e espaços apropriados, onde a função 
primaria é transportar e/ou manobrar. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
NOÇÕES BÁSICAS. 
6 
Consideramos empilhadeiras de grande porte aquelas que têm SWL 
(Capacidade de Cargas) superior a 10 toneladas para levantamento (lift) de 
carga, sendo utilizadas para movimentação dos mais variados tipos de carga, 
especialmente contêineres. 
A maioria das empilhadeiras utiliza motor a diesel, em virtude de seu 
baixo consumo e também da alta durabilidade, uma vez que esse combustível 
permite uma maior produtividade, fator preponderante para a sua requisição na 
movimentação das cargas. 
As empilhadeiras são projetadas visando à movimentação e o 
deslocamento de cargas, tanto no sentido horizontal quanto vertical. 
Entre as inúmeras vantagens deste equipamento destacam-se : 
1 Autocarregamento e 
transporte combinado em único 
equipamento, 
2 Flexíveis quanto ao 
percurso e aos pontos de carga e 
descarga 
3 . Facilidade de manobrar 
e posicionar a carga 
4 . Podem transportar 
cargas de pesos e formatos variáveis, bastando para isto que estejam com 
acessórios adequados. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
NOÇÕES BÁSICAS. 
7 
1 . 2 Tipos de empilhadeiras de grande porte: 
1. Empilhadeira de garfo - Forklift truck – Veículos industriais 
autocarregaveis e equipados com um mecanismo de elevação de cargas, sobre 
garfos (patolas) 
2. Empilhadeira de Mesa - Top Loader – Veículos autocarregaveis e 
equipados com um dispositivo de carregamento especializado para contêiner, 
fixo nos garfos que estão invertidos. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
NOÇÕES BÁSICAS. 
8 
3. Empilhadeira mesa frontal-Front Loader / Empty-container handler 
Empilhadeira utilizada para contêiner vazios, apresentando acessório para 
travar somente para os dois locks dianteiros. 
4. Empilhadeira de lança - Reach Stacker 
Equipamento versátil utilizado para movimentação de contêiner e 
apresenta a vantagem de possuir uma lança telescópica podendo empilhar até 
10 contêineres no sentido vertical e 05 no sentido horizontal. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
NOÇÕES BÁSICAS. 
9 
1 . 3 Princípios básicos de funcionamento das empilhadeiras 
As empilhadeiras são veículos industriais, requerem operadores 
habilitados e treinados, pois a sua eficiência depende do homem. 
Apresentam diversas características que as diferenciam de um automóvel 
destacamos: 
1. São operadas com uma mão no volante e a outra nos comandos. 
2.Projetadas para distancias curtas e medias, são antieconomicas para 
distanciassuperiores a 100 metros. 
3.T ração dianteira, controle de direção localizada nas rodas traseiras 
4. Movimentam-se com a mesma velocidade para frente e para trás. 
5.Necessitam corredores e pátios para manobras. 
Características: 
As empilhadeiras se movimentam por tração dianteira; o controle de 
direção é feito nas rodas traseiras, com possibilidade de girar 90º para cada 
lado. 
As empilhadeiras têm como ponto de apoio às rodas dianteiras, sendo o 
peso da carga contrabalançado por um contrapeso existente na parte traseira do 
veículo, por isso devemos carregar a empilhadeira dentro de seu SWL. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
NOÇÕES BÁSICAS. 
10 
2. CAPACIDADE DE CARGA (SWL) 
SWL (Safety Working load) : É capacidade de carga de uma empilhadeira 
está condicionada a dois fatores: peso da carga e distância entre o centro de 
gravidade da carga e o ponto de apoio. Quando esta distância aumenta, reduz a 
capacidade de carga a ser transportada, pois aumenta a tendência a imbicar a 
empilhadeira. 
O SWL de uma empilhadeira de grande porte top loader, geralmente 
considera o centro de gravidade da carga a 1.200mm do ponto de apoio, ou seja 
aproximadamente na metade de um contêiner de 8 pés. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
NOÇÕES BÁSICAS. 
11 
3. EMPILHADEIRAS REACH STACKER (ALCANCE EMPILHADOR) 
Somente pode operar máquinas e equipamentos o trabalhador habilitado 
e devidamente identificado. 
Todo equipamento de movimentação de carga deve apresentar, de forma 
legível, sua capacidade máxima de carga e seu peso bruto, quando se deslocar 
de ou para bordo. 
3 . 1 Principais Características. 
Neutralizador da transmissão 
Em equipamentos com transmissão automática ou power shift o pedal 
esquerdo apresenta duas funções, neutraliza a transmissão e aciona os freios, 
permitindo frear e utilizar rotações mais altas do motor conjuntamente , para 
melhor desempenho hidráulico. 
Freio 
Serve para parar ou reduzir a velocidade. Localiza-se no assoalho, 
geralmente à direita da coluna de direção. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
NOÇÕES BÁSICAS. 
12 
Alavanca de câmbio 
Dispositivo que serve para mudança de velocidade e sentido de direção. 
As direções em que a alavanca deve ser mudada sempre constam no painel 
fixas nas empilhadeiras. 
Sistema de operação: 
1. Mecânica normal – (possui câmbio com conversor de torque) 
2. Transmissão automática ou power-shift: 
Baseia-se no sistema de engrenagens planetárias, ou seja, em três 
componentes básicos: engrenagem sol, anelar e planetária. Em qualquer 
transmissão deste tipo, teremos um pacote para cada marcha e um pacote para 
vante e um para ré, sendo que para se transmitir potências pelas planetárias, 
uma delas deve estar travada, a outra deve ser acionadora e finalmente a 
terceira transmitirá potência. 
3. Transmissão hidrostática – (transmissão utilizando o princípio 
hidráulico) 
Utiliza o princípio hidráulico para movimentar a máquina em ambos os 
sentidos e em diferentes velocidades. A transmissão é composta de: múltiplos 
hidrostáticos, bombas de transmissão, freio de serviço de discos múltiplos a óleo 
e redução dupla do comando final. Esse sistema dispensa embreagens, para 
selecionar marchas, freios de serviço, alavancas de inversão de sentido e até o 
diferencial. 
Obs: Este tipo de transmissão proporciona ao operador um excelente controle do equipamento, ou 
seja, pisando no pedal de aceleração avante, em linha reta a transmissão enviará potência igual 
para ambas às rodas e em curvas compensa a tração necessária para fazer o giro, e ao se tirar o pé 
do pedal do acelerador, a transmissão em questão funciona como um freio, utilizando o freio de 
serviço somente em situações de emergência. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
NOÇÕES BÁSICAS. 
13 
3 .2 Spreader 
É um aparelho específico para ser usado na movimentação de 
contêineres, padronizados pela ISO. 
Seu acionamento pode ser: 
1.mecânico ou 
2. elétrico/hidráulico. 
Na movimentação de cargas especiais podemos acoplar acessórios 
separadores com cabos, fixos nos olhais do spreader. 
Indicadores luminosos de utilização do spreader: 
Vermelho - Indicador de locks destravados 
Branco - Indicador de posicionamento do spreader que permite travar 
locks 
Verde - Indicador de locks travados 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
NOÇÕES BÁSICAS. 
14 
Não movimente um contêiner se o travamento dos locks não estiverem 
com os indicadores luminosos (verde) acessos. 
Se os locks não travam: 
Quando algum indicador luminoso (brancos) estiver apagado, indica que: 
1) O indicador luminoso esta com defeito. 
2) O posicionamento do spreader esta fora dos encaixes dos pinos locks 
do contêiner,ou 
3) O posicionamento do spreader esta correto sobre o contêiner, contudo 
devido a algum detrito (pedra, madeira, etc) ou alguma deformação estrutural do 
contêiner a luz não acende corretamente. 
SISTEMA DE BAY-PASS DO SPREADER. 
Existe uma chave que desliga este importante sistema do spreader, 
simulando um encaixe perfeito (luz branca acesa), liberando o lock e permitindo 
que a luz verde seja acesa. 
SOMENTE USE ESTA CHAVE PARA SITUAÇÕES DE LIBERAR O 
CONTÊINER. 
A CHAVE DESTE RECURSO DEVE PERMANECER COM A CHEFIA 
E/OU MANUTENÇÃO. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
NOÇÕES BÁSICAS. 
15 
3 .3 Características e finalidades do spreader. 
São implementos de equipamentos de guindar, telescópico , com 
capacidade para acoplar contêineres padrão ISO , geralmente de (20 ou 40 pés) 
que permitem variações de comprimento, com SWL compatível com o 
equipamento. 
A finalidade do spreader é fixar o contêiner pelo teto, sem risco de 
desequilíbrio ou deformação. 
Podemos acoplar no spreader acessórios de movimentação , com o 
objetivo de movimentar vários tipos de cargas, como por exemplo; produtos 
siderúrgicos, lifts, cargas especiais (barcos etc). 
O peso do spreader é suficiente para fazer entrar os pinos locks nos 
encaixes do contêiner. Não utilizar os movimentos de lança para apoiar o 
spreader sobre o contêiner. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
NOÇÕES BÁSICAS. 
16 
3 .4 Controles Empilhadeiras Reach Stacker 
Geralmente os controles apresentam as funções: 
Volante de direção (rodas traseiras) 
Pedal de freio de operação 
Pedal do acelerador 
Alavanca de mudanças de velocidades 
Pedal de freio de aproximação e neutralização da transmissão 
Alavanca de freio de estacionamento 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
NOÇÕES BÁSICAS. 
17 
3 .5 Instrumentos 
Sendo os instrumentos do painel das empilhadeiras muito sensíveis e 
passíveis de danos, se faz necessário lembrar aos operadores para a adequada 
utilização desse equipamento. 
No painel de leitura, o operador encontra auxiliar fiel, que registra os 
principais pontos vitais dos componentes da empilhadeira. Por isso, o operador 
deve prestar muita atenção nesse painel. 
Componentes do painel: 
Destacamos os principais : 
Manômetro de pressão do óleo, lâmpada piloto do óleo; lâmpada piloto do 
gerador; chave do contato; horímetro; marcador de combustível; e marcador de 
temperatura. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL. 
18 
ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL. 
1. ESTABILIDADE DAS EMPILHADEIRAS. 
A empilhadeira é baseada sob o principio de dois pesos colocados em 
sentido opostos (gangorra) , balanceados sobre um ponto central de 
pivoteamento. 
A localização do centro de gravidade da maquina e da carga é um 
principio básico para levantar cargas. 
A capacidade de uma empilhadeira é função do centro de gravidade 
estabilizado frontal e lateralmente. 
2. ESTABILIDADE FRONTAL 
É a capacidade da máquina de suportar uma carga sem o risco de 
capotamentofrontal com elevação das rodas. Na empilhadeira, as rodas 
dianteiras que são as que ficam mais próximas da carga, funcionam como ponto 
de apoio. O contrapeso fica numa extremidade e a carga na outra, ou seja, o 
conjunto estará equilibrado sempre que carregar uma carga centro da 
capacidade especificada pelo fabricante do equipamento. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL. 
19 
Quanto maior a distancia do centro de gravidade da carga para o ponto de 
apoio da empilhadeira (rodas da frente) é menor a capacidade de carga da 
empilhadeira. 
Antes de iniciarmos a operação devemos conhecer o SWL da 
empilhadeira, para que não ocorram acidentes. 
Empilhadeiras Reach Stacker 
A tabela de capacidade de carga de uma empilhadeira reach stacker 
geralmente esta localizada dentro da cabine do operador e apresenta diversas 
informações importantes: 
A) SWL 
B) Limite de elevação ( stack limited) 
C) Distancias Operacionais ( range ). 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL. 
20 
2.1 Centro De Gravidade. 
O centro de gravidade do conjunto carga e empilhadeira são forças 
dinâmicas , se deslocando para frente conforme a lança estende ou retrai. 
Ao retiramos um contêiner no alto devemos utilizar no manipulador de 
varias funções (joystick) primeiro a função 
1)Entrada do telescópico, somente depois a função 
2) Abaixar a lança. 
Observação: 
Para operarmos com eficiência e segurança devemos sempre conservar 
uma distancia correta entre o contêiner e a roda da frente da empilhadeira, esta 
distancia esta especificada na tabela de carga ou no manual de operação do 
equipamento. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL. 
21 
3. ESTABILIDADE LATERAL. 
3 . 1 Centro de gravidade da carga, da empilhadeira e 
combinado (máquina/carga) 
A localização do centro de gravidade é um aspecto importante para a 
estabilidade da empilhadeira. Sendo o centro de gravidade definido como o 
ponto onde há o equilíbrio do objeto, é necessário que sua localização seja tal 
que permita a movimentação vertical ou horizontal da carga sem perigo de 
tombamento da máquina. 
Em uma empilhadeira isoladamente, o ponto referente ao centro de 
gravidade geralmente esta localizado em algum lugar na altura do motor. 
Entretanto, não devemos esquecer que a carga tem seu centro de 
gravidade. 
Centro de gravidade: É uma importante indicação para o 
manuseio e armazenamento da mercadoria. 
Quando a empilhadeira está suportando uma carga, surge um terceiro 
ponto, resultado da combinação dos dois primeiros centros de gravidade e 
conhecido como centro de gravidade total , e que se modifica com a 
movimentação feita com a carga. 
Quanto mais alta estiver a carga menor estabilidade lateral terá o conjunto 
máquina/carga. 
CGT = CGEmpilhadeira + CGCarga. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL. 
22 
Para manter a estabilidade da empilhadeira, o centro de carga do 
conjunto ( carga + empilhadeira) deve permanecer dentro da base da maquina, 
que é representado por um triangulo, formado por eixo de tração dianteiro e o 
ponto de pivoteamento do eixo de direção nas rodas traseiras. 
Se o CGT ultrapassar qualquer lado do triangulo da base, a maquina 
tombara sobre o mesmo lado, mesmo sem carga. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL. 
23 
3 . 2 Risco ao transportar cargas suspensas 
Quando elevamos a carga (através do montante ou da lança) o centro de 
gravidade muda de posição. Considerando o centro de gravidade total , no 
momento em que a empilhadeira passar sobre uma pedra, um buraco ou ainda 
um desnível no piso do pátio, haverá um deslocamento desse centro. 
Quanto o centro de carga total (carga + maquina) sair da base triangular 
lateral de uma empilhadeira , esta tomba lateralmente. 
Para que isto não aconteça, o operador deve transportar as cargas a uma 
altura aproximada de 50 cm do solo, evitando desta maneira uma mudança 
muito grande do centro de gravidade do conjunto na eventualidade de ocorrer 
uma inclinação não desejável da maquina. 
Assim, durante a movimentação das empilhadeiras, vazias ou não, 
devemos trabalhar com garfos ou lança telescópica na posição mais baixa 
(garfos ou lança) e recolhida possível (telescópio), compatível com as condições 
do local. 
Observação: 
1) Caso as condições de trafego e pátios permitam, sempre quando a 
carga impeça a visão para frente, devemos movimentar a empilhadeira com a 
carga baixa e para trás, evitando o risco de tombamento lateral 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL. 
24 
3.3 Sensores de emergência utilizados nas empilhadeiras 
As empilhadeiras de grande porte possuem vários sensores de fim de 
curso que servem para indicar riscos nos sistemas de operação. 
Estes sensores possuem indicadores luminosos que acendem e atuam 
em conjunto com alarme sonoro, a partir do momento que o dispositivo de 
emergência é acionado. 
Esses sensores têm como função auxiliar o operador na execução dos 
serviços com segurança. 
O principal exemplo é o dispositivo antibasculamento que tem a função de 
alem de emitir um sinal sonoro travar o equipamento quando se ultrapassa o 
limite de carga (SWL) da empilhadeira . 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL. 
25 
3.4 Transmissão eletrônica de dados 
A tecnologia aliada ao planejamento logístico, informações precisas sobre 
os contêineres, a otimização de espaço, a segregação de cargas perigosas e o 
aumento de produtividade têm-se utilizado computadores cada vez mais 
compactos e sofisticados. Esses equipamentos trazem inúmeros benefícios na 
otimização dos processos logísticos e um exemplo é o terminal de captura dados 
de radiofreqüência. 
Radiofreqüência é um processo de alta confiabilidade para 
eletronicamente identificar, coletar, rastrear, controlar e comunicar dados através 
da técnica de transmissão por baixa freqüência.O seu funcionamento em linhas 
gerais segue a seguinte ordem: 
O sinal emitido é captado, decodificado e lido; simultaneamente, a 
mensagem é transmitida por radiofreqüência para uma base de rádio; esta 
transmissão pode ser direta ou usando quantos repetidores forem necessários. 
A base do rádio converte o sinal de radiofreqüência em sinal elétrico, e o 
transmite ao computador, colocando a mensagem à disposição do sistema. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL. 
26 
A real aplicação da radiofreqüência nas necessidades de cada usuário 
deve contemplar a interação entre o usuário e o sistema aplicativo, sendo esta 
interação possível através da conexão on-line e da operação em tempo real. 
Nenhum processo intermediário, seja coleta em lotes ou armazenagem 
temporário da informação, deve interromper o fluxo de informação. 
Para a utilização do sistema de radiofreqüência são necessários os 
seguintes equipamentos: 
Controlador de rede; “gateways” de rede; “modem”; terminal manual ou 
terminal para veículos; leitores de código de barra; canetas ópticas; 
impressoras desktop; leitores de cartões magnéticos; transmissores; e 
receptores. 
Para uma garantia de cobertura e tempo de resposta inferior a um 
segundo, é necessário que se realize um serviço denominado de “site survey”, 
que é a análise feita por medições técnicas na planta do cliente visando: à 
detecção de freqüências espúrias; melhor localização das antenas; 
posicionamento geodésico das antenas; e determinação correta da quantidade 
de antenas e “gateways”. Essa nova tecnologia proporciona inúmeras 
vantagens; aumento da produtividade;diminuição da burocracia documental; 
melhoria do controle no posicionamento dos contêineres,qualidade e rapidez nos 
serviços; trabalho em tempo real, etc 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
27 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 
1. PRINCIPAIS FATORES DE RISCO. 
Segurança é um fator básico quando se opera com empilhadeiras. 
Sempre que a máquina for colocada em movimento, o operador deve estar 
preparado para os imprevistos. 
A segurança do operador e das pessoas que o cercam depende da 
utilização correta da máquina. Desta forma, é importante que o operador 
conheça perfeitamente todos os comandos, sua localização e função. 
Cada porto organizado e instalação portuária de uso privativo, devem 
dispor de um regulamento próprio que discipline a rota de tráfego de veículos, 
equipamentos, ciclistas e pedestres, bem como a movimentação de cargas no 
cais, plataformas, pátios, estacionamentos, armazéns e demais espaços 
operacionais. 
Os equipamentos : pás mecânicas, empilhadeiras, aparelhos de guindar e 
outros serão entregues para a operação em perfeitas condições de uso. 
Somente pode operar máquinas e equipamentos o trabalhador habilitado 
e devidamente identificado. 
Não operar o equipamento sem que todos os componentes estejam 
funcionando perfeitamente; 
Principais fatores de riscos: 
1.O peradores desabilitados. 
2. Atropelamento e prensagens. 
3. Emissão de gases em maquinas movidas à combustão interna. 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
28 
4.Fonte de ruídos e vibrações. 
5.Perda da estabilidade frontal e lateral. 
6.Sobrecarga no sistema de elevação. 
7.F alta de sinalização na área operacional. 
8.Excesso de velocidade. 
9.Falta de POP – Padrões Operacionais estabelecidos ou conhecidos 
pelos operadores. 
10 . Falta de cabines fechadas e climatizadas. 
11 .Deficiência no programa de manutenção preventiva. 
12 . Riscos da emissão de gases dos motores das empilhadeiras 
2. POP – PADRÕES OPERACIONAIS. 
Quando alguma coisa , é atividade, precisa ser executada repetida vez da 
mesma forma, é necessário um modelo para garantir a previsibilidade da 
execução. 
ESTE MODELO É CHAMADO DE PADRÃO 
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
29 
Padrão operacional (POP) 
O padrão operacional, ou de tarefa, descreve os recursos e ações 
necessários à execução da tarefa, define a categoria responsável pelos 
resultados esperados. 
2 .1 Características dos Padrões Operacionais 
As três principais características são: 
Clareza: um padrão deve ser acessível a todos. Portanto deve ser claro, 
conciso e usar linguagem simples. 
Consensualidade : a elaboração dos POP deve contar com participação 
das pessoas que executam a tarefa. E sua forma final deve resultar de consenso 
dos participantes. A participação na elaboração compromete os executantes com 
o padrão. 
Viabilidade: o padrão deve ser viável, de execução possível. Padrões com 
atividades ou resultados esperados de difícil realização acabam virando letra 
morta. 
2 . 2 Padrões antes de iniciar a operação 
Os equipamentos terrestres de guindar e os acessórios neles utilizados 
para içamento de cargas devem ser periodicamente vistoriados e testados por 
pessoa física ou jurídicos devidamente registrados no Conselho Regional de 
Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA: 
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
30 
A vistoria deve ser efetuada pelo menos uma vez a cada doze meses; 
Todo aparelho de içar deve ter afixado no interior de sua cabine tabela de 
carga que possibilite ao operador o conhecimento da carga máxima em todas as 
suas condições de uso; 
Os equipamentos e seus componentes foram projetados e fabricados com 
um fator especifico de segurança. Entretanto, toda maquina começam a sofrer 
desgastes desde o primeiro dia em que entram em operação, este processo 
continua até que no seu futuro a maquina não será mais capaz de suportar sua 
carga de serviço original, a não ser que todas as partes sujeitas a desgastes ou 
defeitos sejam substituídas, conforme o plano de manutenção indicados pelas 
normas técnicas. 
Os setores de manutenção das empresas que fornecem os equipamentos 
utilizados nas operações portuárias devem seguir padrões estabelecidos pelos 
fabricantes , contudo antes de qualquer operação de movimentação de carga o 
operador deverá adotar a seguinte seqüência de procedimentos visuais e de 
teste: 
1.Condições dos freios. 
2.Condições dos pneus. 
3.Sistemas de sinalização elétrica, luzes de seta, de freios, sinais 
sonoros, alerta e faróis. 
4.Extintores de incêndio. 
5.Verificação do nível de água da bateria; 
6.Verificação do nível de óleo de lubrificação em geral (Carter, freio, 
sistema hidráulico, etc) 
7. Sinais de vazamentos gerais; 
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
31 
2 . 3 Padrões Operacionais 
1.Limpar os vidros, as luzes e os retrovisores para garantir uma boa visão 
e assegurar-se que estão bem regulados; 
2. Regular o assento do operador para que possa ter uma 
posição confortável e segura; e 
3.Usar o cinto de segurança. 
4.Ao ligar a empilhadeira, verificar sempre se a marcha 
está desengatada; 
5.Verificação da quantidade de combustível. 
6.Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve observar o 
percurso com cuidado, observando sempre o ambiente. As partidas rápidas 
prejudicam a máquina e o operador deve estar sempre atento ao painel, pois se 
houver alguma irregularidade este mostrará. 
7.Na troca de marcha, o operador deve ter cuidado porque uma avaria na 
caixa de cambio leva bastante tempo para ser consertada e conseqüentemente 
haverá prejuízos em dinheiro e tempo. 
8.O operador deve operar com cuidado nos locais onde existem outras 
empilhadeiras ou nos porões de navios. Nessas condições, o operador deve 
estar atento ao sentido de deslocamento (direção) dos veículos. A habilidade de 
um operador em evitar acidentes é uma indicação de sua perícia. 
9.Medidas de precauções que devem ser sempre adotadas: 
10.Em hipótese alguma o operador deve ceder a empilhadeira à pessoa 
não habilitada, não treinada e não autorizada; 
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
32 
e 
i 
a 
11 . Não usar contrapeso adicional na empilhadeira; 
12 . Não assustar propositalmente os colegas; 
13 .Não passar sobre objetos no piso, evitando movimentos bruscos do 
volante de direção e balanço da carga; 
14 . Caso as condições de trafego e pátio não permitam que a empilhadeira 
se movimente para trás, devemos utilizar velocidade reduzida para movimentos 
com a carga elevada. 
15 . Verificar sempre o peso ,volume da carga e a localização de seu 
centro de gravidade. 
16 . Nunca fazer reversão (para frente ou para trás) com a máquina em 
movimento; e 
17 .Não transportar mercadorias superiores à capacidade nominal da 
máquina, evitando que as rodas traseiras percam o contato com o solo. 
18 .Se for transitar em marcha à ré, olhar com cuidado o piso, pessoas e 
obstáculos que estiverem nas proximidades; 
19 .Po sicionar a empilhadeira frontalmente ou perpendicularmente à carga 
até que a carga fique junto à torre; 
20 . Fazer as manobras necessárias sempre tomando cuidado com o que 
está às suas costas e de ambos o lado, para evitar colisões e acidentes; 
21 . Não operar empilhadeira sem condições físicas, alcoolizado, drogado 
ou doente; 
Qualquer Q Q u u a a l l q q u u e e r r pessoa p p e e s s s s o o a a pode p p o o d d e aprender a a p p r r e e n n d d e e r r a a a DIRIGIR D D I I R R I I G G I I R R uma u u m m a a 
empilhadeira, mas somente profissionais podem OPERAR com e e m m p p i i l l h h a a d d e e i i r r a a , , m m a a s s s s o o m m e e n n t t e e p p r r o o f f i i s s s s i i o o n n a a i s s p p o od d e e m m O O P P E E R R A A R R c c o o m m 
segurança. s s e e g g u u r r a a n n ç ç a . . 
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
33 
22. O operador deve dar a partida no motor conforme observações 
abaixo: 
1. Acionar o freio de estacionamento. 
2. Colocar o seletor de marcha em posição neutra (N); 
3. Acionar o motor de partida por meio da chave de contato; 
4. Girar a chave e manter na posição de partida até que o motor funcione. 
Soltar a chave a partir do momento em que funcionar; 
5. Permanecer em marcha lenta durante 5 minutos. 
6. Verificar o funcionamento de todos os instrumentos, caso 
os mostradores indicarem valores anormais, parar imediatamente o 
motor. 
23.Quantificar e analisar o espaço disponível para a manobra e operação 
da empilhadeira; 
24.Ter certeza que tem a visibilidade total da carga; 
25 . Observar as condições de conservação do piso, os acúmulos de 
detritos, manchas de óleo e desníveis de trilhos; 
26.Verificar se a iluminação da área é adequada às operações; 
27.Conhecer os limites e a capacidade de operação da máquina que está 
sob sua responsabilidade; 
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
34 
28 . Não permitir a passagem de pessoas sob a carga; e 
29 .Manter sempre o giroflex ligado. 
30 . Ao utilizar uma empilhadeira de grande porte de garfos para 
transportar um volume, os garfos devem ser separados a uma distância tal que 
fiquem colocados simetricamente em relação ao centro da carga e paralelos às 
paredes laterais da mesma. 
31 .Ap roximar-se do contêiner com a máquina em marcha lenta, usando o 
pedal de freio de serviço; 
32 . Posicionar a máquina o mais perto possível do contêiner. Colocar a 
transmissão em neutro ou utilizar o pedal neutralizador da transmissão a fim de 
manter toda a potência do motor para as funções hidráulicas de levantamento de 
carga da máquina; 
33 . Aproximar o contêiner tão perto quanto possível do eixo dianteiro e a 
uma altura suficiente para que o operador possa ver por baixo do contêiner; 
Atenção: é absolutamente necessário parar totalmente a empilhadeira 
antes de arriar o contêiner, porque do contrario o contêiner poderá sofrer sérios 
danos. 
34 .Pa ra subidas de rampas em plataformas de armazéns e rampas a 
bordo de navios com empilhadeira de grande porte, carregada com volume 
pesado, deverão ser seguidos os seguintes procedimentos: 
35 . Subida em rampas. 
1. A subida deverá ser feita sempre de frente em marcha reduzida. 
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
35 
2. Durante a subida, a carga deve estar situada o mais próximo possível 
do eixo dianteiro para permitir uma maior estabilidade; 
3. Em se tratando de empilhadeira de montante, o mesmo deverá estar 
inclinado para trás, aumentando a segurança; 
4. Quanto mais alta estiver a carga, menor deve ser a velocidade e maior 
a prudência; e 
36 . Descida em rampas. 
1.Nas mesmas condições de carga utilizar a mesma marcha que foi 
utilizada na subida. 
2. A carga sempre deve estar em direção para cima, ou seja , e sempre 
de marcha-ré, observando-se os mesmos cuidados que para subida. 
37.Nunca fazer reversão (para frente ou para trás) com a máquina em 
movimento; 
38.Não deixar estopas, panos ou resíduos de óleo e graxa, em cima da 
empilhadeira, o que pode ocasionar incêndio; 
39.Observar rigorosamente todos os regulamentos e sinalizações de 
trânsito estabelecido e demarcado nos pátios e porões de navios; e 
40.Não efetuar meia volta em rampa ou plano inclinado, pois haverá 
possibilidade de tombamento. 
41.Quando estiver transportando carga de grande largura, pode ser 
necessário realizar manobra da máquina com a carga elevada; então a faça com 
extremo cuidado e fique atento ao movimento da carga. 
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
36 
42 . Diminua a velocidade antes de fazer qualquer curva ou diante da 
aproximação de rampas, cruzamentos, superfícies molhadas ou escorregadias. 
Preste atenção especialmente quando estiver trabalhando em piso desnivelado 
ou com depressões. 
Piggy-back handling. 1 
43 . As pilhas de cargas ou materiais devem distar, pelo menos, de 1,50 m 
(um metro e cinqüenta centímetros) das bordas do cais; 
44 . Embalagens com produtos perigosos não devem ser movimentadas 
com equipamentos inadequados que possam danificá-las; 
45 . A movimentação aérea de cargas deve ser necessariamente orientada 
por sinaleiro devidamente habilitado; 
46 . O sinaleiro deve receber treinamento adequado para aquisição de 
conhecimento do código de sinalização internacional; 
47 . As cargas transportadas por caminhões ou carretas devem estar 
peadas ou fixas de modo a evitar sua queda acidental; 
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
37 
48.Nos veículos cujas carrocerias tenham assoalho, este deve estar em 
perfeita condição de uso e conservação. 
49.Nas operações com cargas perigosas devem ser obedecidas às 
seguintes medidas gerais de segurança: 
50.Somente devem ser manipuladas,armazenadas e estivadas as 
substâncias perigosas que estiverem embaladas, sinalizadas e rotuladas de 
acordo com o código marítimo internacional de cargas perigosas (IMDG); 
51. As cargas perigosas devem ser submetidas a cuidados especiais, 
sendo observadas, dentre outras, as providências para adoção das medidas 
constantes das fichas de emergências. 
53.É vedado lançar na água, direta ou indiretamente, poluentes 
resultantes dos serviços de limpeza e trato de vazamento de carga perigosa. 
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
38 
CARGA PERIGOSA 
Para o manuseio de cargas perigosas é necessário o perfeito 
conhecimento do seu aspecto perigoso e sua classificação. Essa classificação, 
adotada mundialmente, é resultado de um trabalho conjunto e publicado pela 
International Maritime Organization (IMO) visando à segurança do trabalhador e 
à preservação do meio ambiente. 
Adesivos utilizados em cargas perigosas. 
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
39 
A classificação da IMO seleciona as cargas perigosas em nove classes 
conforme transcrito a seguir. 
Classe 1 - Explosivos. 
Classe 2 - Gases comprimidos, liquefeitos, dissolvidos sob pressão. 
Classe 3 - Líquidos inflamáveis. 
Classe 4 - Sólidos inflamáveis, substâncias sujeitas à combustão 
espontânea, substâncias que, em contato com a água, emitem gases 
inflamáveis. 
Classe 5 - Substâncias oxidantes, peróxidos orgânicos 
Classe 6 - Substâncias venenosas (tóxicas) e substâncias infectantes 
Classe 7 - Materiais radioativos 
Classe 8 - Substâncias corrosivas 
Classe 9 - Substâncias perigosas diversas 
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
40 
a 33 metros cúbicos e 
60 a 67 metros cúbicos respectiva-mente, enquanto a carga útil média é da 
ordem 
1. Ter caráter permanente e ser resistente para suportar o seu uso 
repetit 
de forma a facilitar sua movimentação em uma ou mais 
modalidades de transporte, sem necessidade de descarregar a mercadoria em 
pontos 
gurem facilidade de sua 
movimentação, particularmente, durante a transferência de um veículo para 
outro, 
to. 
tiva. 
ubo, furto e descaminho; 
sito “porta a porta”; 
nte de dimensões padronizadas e que 
serve para acondicionar no seu interior carga a ser transportada por via 
marítima, aérea, ferroviária e rodoviária. 
CONTÊINERES. 
Contêineres são recipientes construídos com material resistente, 
obedecendo a normas técnicas internacionais (ISO). Possuem medidas 
padronizadas, sendo que os mais utilizados são os de 20 pés (6 m) e os de 40 
pés (12 m) de comprimento com volume útil médio de 30 
de 18 toneladas e 27 toneladas, respectivamente. 
As vantagens inerentes a unitizaçãoem contêineres são: 
ivo; 
2. Ser projetado 
intermediários; 
3. Ser provido de dispositivos que asse 
em uma ou mais modalidades de transporte; 
4. Ser projetado de modo a permitir seu fácil enchimento e esvaziamen 
5. Possibilitar a estimativa de cálculo antecipado da quebra de es 
6. Oferecer maior segurança contra ro 
7. Permitir o trân 
1. Definição 
Contêiner como sendo um recipie 
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
41 
2. eso. Dimensões e p 
DIMENSÕES 
EXTERNAS* 
EM PÉS 
EM ME S TRO 
PESO 
BRUTO MÁX 
x IMC (TON) 
CAPACIDADE 
(M3) 
40x8x8 
40x8x8,6=8.5=8,1/2 
40x8x9,6=9.5=9,1/2 
20x8x8 
20x8x8,6=8.5=8, 1/2 
3. Tipo de Contêiner. 
1.Carga-seca (“dry-box”) de 20 pés: tipo convencional, é o mais utilizado 
entre todos devido à sua versatilidade para cargas secas, caixaria, sacaria, 
granéi 
O contêiner Standard de 20 pés, por suas dimensões reduzidas e forte 
estrutu 
ço, é utilizado um tipo de contêiner convencional, muito usado por 
sua extraordinária versatilidade: Contêiner “Standard” de 40 pés, para carga não 
perecí 
áveis e 
gases voláteis exigem um tipo especial de contêiner, de grande capacidade, à 
prova de corrosão e de vazamento e até com controle de temperatura. 
s e mesmo carga úmida ou líquida, desde que devidamente embaladas. 
ra, é também recomendado para cargas pesadas de menor volume. 
2. Carga-seca (“dry-box”) de 40 pés: algumas cargas são de grande 
volume, mas nem sempre pesam tanto quanto aparentam. Cargas assim pedem 
um tipo de contêiner especial. Para o caso de cargas leves mas que ocupam 
maior espa 
vel. 
3. Contêiner-tanque: transportar líquidos, produtos tóxicos, inflam 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
42 
e navios celulares para o transporte de cargas onde normalmente 
seriam impraticáveis. Apresenta-se em quatro modelos: com cabeceiras fixas, 
r carregados por 
cima. A proteção da carga é feita por uma lona fixada ao topo do contêiner. 
Exemplos de cargas: maquinaria para cons 
chapas de compensado, etc. 
também utilizados quando os dois pontos da rota (embarque e 
descarga) apresentam diferenças climáticas extremas, cuja variação de 
temperatura pode gerar condensação e avariar, por umidade, a carga no interior 
do contêiner. 
4. “Flat-rack” de 20 e 4 0 pés: projetados para contêinerização ou 
unitização de cargas que seriam transportadas avulsas. São ideais para cargas 
compridas ou de formas irregulares e, principalmente, são um instrumento de 
redução de tempo para carga e descarga destas peças. Os “flat-rack” viabilizam 
a utilização d 
com cabeceiras móveis manualmente, com cabeceiras móveis por molas, e sem 
cabeceiras. 
5. “Open-top”: contêiner com os tetos abertos, destinados ao 
acondicionamento de cargas irregulares ou que só possam se 
trução e agricultura, barcos, vidro, 
toras de madeira, empilhadeiras, 
6. Térmico: contêiner para transporte de cargas perecíveis, podendo ser 
ventilado ou refrigerado. 
7.Ventilados: são contêineres fechados, com orifícios para ventilação na 
parte superior dos painéis laterais e forração interna adicional no seu interior, 
adaptados a um sistema de ventilação forçada para protegê-los contra a 
condensação da umidade. São utilizados para transportar mercadorias não 
refrigeradas com características especiais que exigem desumidificação 
constante. São 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
43 
2 
podem ser colocados sobre alguns tipos 
de car 
ner e outro para ter 
amento externa; o primeiro é do 
tipo RE 
mantid 
borracha de fecho automático para a perfeita vedação. 
8. Isolantes: são contêineres projetados para manter a temperatura sem o 
uso de aparelhos para resfriamento e/ou aquecimento. Suas paredes, portas e 
teto são isolantes, para que a troca de calor entre o interior e o exterior seja 
limitada. Alguns contêineres isolantes possuem capacidade para transportar 
blocos de CO sólido (gelo seco) em um compartimento especial sobre a carga. 
Na ausência de tal facilidade, os blocos 
gas. 
9. Refrigerados: são contêineres térmicos servidos por acessórios de 
refrigeração para manter a temperatura controlada durante o transporte. Existem 
2 diferentes sistemas: um como parte da estrutura do contêi 
conectado ao contêiner uma unidade de acopl 
FEER e o segundo do tipo CONAIR. 
Unidades integradas (REFEER): assim são designados os contêineres 
equipados com um compressor elétrico e um ventilador. O embarcador registra 
externamente no termógrafo (medidor fixado no contêiner para regular a 
temperatura interna) a temperatura na qual a mercadoria deve ser mantida, para 
fins de manutenção e controle. Alguns contêineres desse tipo transportam 
unidades diesel próprias sob o sistema de refrigeração. Os que não possuem tal 
dispositivo exigem ser conectado à corrente elétrica com voltagem adequada. 
Em terra, a corrente é fornecida pelas instalações do terminal ou por conjuntos 
de geradores diesel estacionado sobre carretas ou plataformas ferroviárias. No 
mar, a corrente é fornecida pelos geradores do navio. A refrigeração deve ser 
a desligada durante os procedimentos de carga e descarga. 
Unidade “port hole”(CONAIR): contêiner que possui dois orifícios, um na 
parte alta e outro na parte baixa do painel frontal; é equipada com ajustadores de 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
44 
descon 
“one w 
com 
barras 
grupos 
3 . “Livestock”: contêiner para transportar animais vivos. 
A refrigeração é suprida através do acoplamento de um conjunto gerador 
externo especial (“CLIP-ON”), cuja largura e altura têm dimensões idênticas às 
do contêiner, de forma a promover a devida integração do conjunto (contêiner + 
“Clip-On”), que assume as mesmas características de uma unidade integrada. 
Da mesma maneira que as unidades integradas, o “Clip-On” deve estar 
ectado nos momentos de carga e descarga dos contêineres. 
10 . Contêiner para granel sólido: o “Bulk-Cargo” (20 pés) foi projetado 
para o transporte de carga seca a granel. Essa unidade elimina as despesas de 
ensacamento e maior aproveitamento do espaço. Podem ser carregados por 
escotilhas no teto e descarregados nas usinas de produção sem nenhum custo 
adicional. Alguns produtos exigem forro interno de polietileno. Essas unidades 
têm especificações semelhantes às do contêiner carga-seca e podem, portanto, 
ser usadas como tal nas viagens de retorno, eliminando, assim, o problema de 
ay” inerente a alguns comércios especiais. 
11 . Contêiner para automóvel: este tipo de contêiner possui dispositivos 
apropriados para peação de automóveis, possui dois pavimentos e não são 
dotados de paredes laterais e teto, sendo totalmente abertos, gradeados 
de aço, totalmente desmontáveis. 
12 . Plataforma sem cabeceira de 20 e 40 pés: é uma plataforma simples, 
projetada para carregamento de cargas compridas, largas, sem formas regulares 
ou com problemas de acondicionamento. Serve perfeitamente para ser usada 
temporariamente como “tween deck” em navios não equipados para transporte 
de contêineres e para serviço RO-RO (Roll On - Roll Off). Quando vazias, podem 
ser acopladas e empilhadas. Exemplos de cargas típicas: máquinas, barcos, 
geradores, veículos, tubos, vergalhões, etc... 
1 
 
 
 
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE. 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
45 
temas de vácuo e de umidificação, permitindo a renovação 
do ar i 
ado para cargas 
como r 
da unidade, o que facilita muito a carga 
e descarga. 
14. Contêiner hipobárico: tipo de contêiner empregado no transporte de 
produtos altamente perecíveis como plantas, flores, mamão, laranja e outros 
frutos semelhantes. O contêiner hipobárico, além do sistema de ventilação, 
também dispõe de sis 
nterno. 
15.Contêiner “highcube”: utilizado para cargas de pequena densidade, ou 
seja, onde o volume grande é desproporcional ao pequeno peso. Este contêiner 
possui a mesma largura e comprimento de um contêiner de 40 pés com 1 pé a 
mais de altura, aumentando o seu volume interno em 13%, o que, em certos 
casos, pode significar uma apreciável redução de custos. É indic 
ouparia, fumo, cigarros, brinquedos, mobiliário, etc... 
16. “Open side container”: foi projetado para mercadorias que requeiram o 
carregamento pelos lados e/ou muita ventilação. Pode ser usado para carga 
seca, o que lhe dá maiores possibilidades de utilização. É dotado de grades 
laterais removíveis, com a mesma altura

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