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Anatomia reprodutiva dos machos

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Anatomia do trato reprodutivo de machos
Escroto
O escroto tem como função o revestimento do testículo.
A grande quantidade de glândulas sudoríparas é importante para manter a termorregulação (os testículos precisam ficar de 3 a 5°C abaixo da temperatura corporal). Qualquer aumento de temperatura irá interromper a produção de espermatozoides (espermatogênese).
A musculatura lisa é importante na contração, que também faz parte da termorregulação. No caso do aumento da temperatura é importante para haver maior secreção das glândulas sudoríparas e no frio a diminuição da superfície de contato e menor perda de temperatura para o ambiente.
A túnica vaginal é uma camada serosa mais interna, que faz contato com o escroto.
Testículos
• Órgão reprodutivo primário de machos 
• Glândula mista
• Funções:
1. Exócrina 
• Síntese contínua de células espermática (espermatozoides)
2. Endócrina 
• Síntese de hormônios esteroides masculinos (testosterona, progesterona, estrógeno e colesterol).
Localização:
Fora da cavidade abdominal 
Região inguinal (cavalo, touro) ou perineal alto e baixo (suíno, gato, cachorro).
No interior do escroto
Função:
Termorregulação corporal 
Espermatogênese
O testículo é formado em região dorsal e ao longo da gestação ele vai sendo deslocado em direção a região inguinal e logo nos primeiros dias ou no momento do parto ele é exteriorizado. Isso ocorre principalmente pela presença do gubernáculo testicular.
Migração testículos:
Gubernáculo testicular:
• Estende-se desde a região inguinal até a cauda do epidídimo
• Taxa de crescimento menor do que o restante do feto
• “migração”, exteriorização e acomodação no escroto
Fatores que facilitam a migração:
1.aumento do peso testicular
2.abertura do anel inguinal
3.pressão intra-abdominal (alças intestinais).
Falha na migração testículos:
Retenção testicular no abdômen ou anel inguinal a)Unilateral = não é infértil, mas seus descentes também podem ser criptorquidas.
b)Bilateral 
c)Inguinal (o testículo fica passando pelo anel inguinal ou fica preso no mesmo).
d)Abdominal
Temperatura elevado Bloqueio da espermatogênese.
Fator hereditário
Formato geral:
• oval alongada a quase arredondado
Protegido dentro do escroto 
Suspensos pelo funículo espermático (cordão espermático)
Envolvida pelas túnicas vaginal e albugínea
1. Parênquima testicular 
• camada funcional do testículo 
• tecido amarelado, macio 
• dividido em septos 
• septos confluem para o mediastino 
• túbulos seminíferos + Células de Sértoli
2. Tecido intersticial 
• células de Leydig
Tubulação central = mediastino. Todas as células espermáticas produzidas pelos túbulos seminíferos são deslocadas em direção ao mediastino.
Uma égua com 120d de gestação, por exemplo, pode ser feito um exame ultrassonográfico do feto, avaliar as gônadas e se for observado a região de mediastino indica que é um macho.
Túbulos seminíferos
• Constituem a maior parte do testículo
• Ductos extremamente enovelados
• Epitélio germinativo
Função:
A síntese de espermatozoides
Células de Sertoli
• Local 
Epitélio germinativo dos túbulos seminíferos
• Funções 
1. Barreira hemato-testicular 
• Isola as células germinativas do restante do organismo 
• Impedem reação auto-imune dos espermatozoides.
2. Suporte estrutural 
• Formação de microtúbulos
3. Nutrição dos espermatozoides.
• Secretam proteínas que transportam nutrientes
4. Síntese de substâncias
5. Receptores para andrógenos
6. Produção de fluído testicular = o espermatozoide não consegue se locomover por conta própria.
7. Fagocitose dos restos citoplasmáticos
À medida que os espermatozoides vão se desenvolvendo, vão chegando mais próximos do lúmen.
Células de Leydig
Local:
• tecido conjuntivo 
• entre os túbulos seminíferos (no interstício).
Função:
• síntese de testosterona (ocorre a partir da puberidade).
• sofrem influência do LH (hormônio luteinizante).
• LH induz testosterona
Se houver muita testosterona na circulação, há um bloqueio da síntese de LH e o indivíduo não produz mais testosterona por conta própria, permitindo a falha na espermatogênese.
O LH chega nas gônadas, se liga no receptor e há o processo de degradação do colesterol, dando origem a testosterona. Parte da testosterona volta para a corrente sanguínea e se distribui para o corpo, sendo importante para o desenvolvimento da musculatura, esqueleto e comportamento sexual. A outra parte é direcionada para as células de Sertoli, fundamental para a síntese de espermatozoides.
Quando menos colesterol (gordura), menor a produção de testosterona.
Rede Tetis
– Conecta os túbulos seminíferos à cabeça do epidídimo
Testosterona
Funções:
1. Mantem as condições ótimas para síntese de espermatozoides
2. Transporte de espermatozoide (epidídimo e glândulas sexuais acessórias)
3. Deposição dos espermatozoides no trato feminino.
4. Desenvolvimento dos órgãos sexuais e caracteres sexuais secundários
a) modulação da libido e comportamento 
b) ação anabólica sobre células musculares 
c) estimula a retenção de cálcio e sua deposição nos ossos 
d) estimula a divisão de células do tecido ósseo durante a pré-puberdade e puberdade 
e) participa na formação de eritrócitos (melhor aproveitamento do O2).
Temperatura corporal não interfere na ação da testosterona sobre o comportamento sexual e sim na produção dos espermatozoides.
-Em casos de criptorquidismo bilateral?? 
** estéril com possibilidade de apresentar comportamento de macho.
Funículo espermático
Constituição:
– Artéria testicular + plexo pampiniforme + ducto deferente
• Funções:
a) proteção b) suporte c) regulação da temperatura
Temperatura testicular
• 3 -5 ˚C abaixo da temperatura corporal 
** espermatogênese e fertilidade
• aumento de temperatura interrupção da espermatogênese
a) temperatura testicular 
b) hipertermia
c) criptorquidismo
Mecanismos de controle de temperatura testicular
1. Plexo pampiniforme 
2. Túnica de dartos+ músculo cremaster 
3. Tecido escrotal
1. Plexo pampiniforme
• interior do funículo espermático
• enovelado vascular (1 artéria e 2 veias testiculares)
• pré-resfriamento do sangue no sentido ao testículo
*Sistema de contra corrente: há um sangue mais quente passando pela artéria e simultaneamente um enovelado de veias com sangue mais frio retornando para a cavidade abdominal. Consequentemente o sangue venoso irá resfriando o sangue arterial e ele chega no testículo com uma temperatura mais baixa.
2. Túnica de dartos (componente muscular da pele) e músculo cremaster
• Aproximação / distanciamento corporal
• Determina a área para troca de temperatura
a) Calor
– Relaxamento muscular do cordão espermático. Fica mais distante da região inguinal e aumenta a superfície de troca de temperatura do plexo pampiniforme, havendo refrigeração testicular.
b) Frio
– Contração muscular do cordão espermático
3. Tecido escrotal
• Glândulas sebáceas = garante a temperatura mais baixa.
• Relaxamento tecidual aumento da superfície de contato

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