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Sistema reprodutor masculino Fisiologia Veterinária II Discentes: Beatriz Bandeira, Mônica Araujo, Stéfany Freitas e Roberta Furtado Docente: Marcia Carneiro Holanda As funções reprodutivas do macho incluem a formação do esperma e sua deposição dentro da fêmea. INTRODUÇÃO Produção dos espermatozoides Rede testicular Epidídimo Ereção do pênis Introdução na genitália da fêmea Emissão do esperma na uretra peniana Ejaculação INTRODUÇÃO Lembrando: Uma vez começada a produção o processo é contínuo. O processo de reprodução masculina é facilitado por hormônios e pelo sistema nervoso autônomo. Testículos Os dois testículos produzem espermatozoides Variam até certo ponto quanto ao tamanho, à forma e à localização entre as espécies. Sua estrutura é semelhante. Anatomia 1- Vesícula Seminal 2- Ampola do canal deferente 3- Bexiga 4- Músculo uretral circundando a uretra pélvica 5- músculo bulboesponjoso 6- músculo isquiocavernoso 7- Músculo retrator do pênis 8- Glande peniana 9- Membrana e cavidade prepucial Anatomia Células de sustentação (I) Compartimento basal (II) Compartimento adluminal Função de alimentar os espermatozoides em formação Barreira hematotesticular Células de Sertoli Secretam testosterona, androstenediona e dehidroepindrosterona (DHEA) Localizado no espaço intersticial Células de Leydig Epidídimo Túbulo de acumulo e armazenamento dos testículos O armazenamento no epidídimo permite que os espermatozóides alcancem sua maturidade e adquiram mobilidade. Cordão espermático Canal inguinal Canal deferente Ampola do canal deferente Continuação do sistema de ductos originados da cauda do epidídimo em direção à uretra pélvica. Saco de pele que contém os testículos Escroto Cama subcutânea de fibras musculares lisas Contrai no clima frio e sustenta o testículos mais perto da parede abdominal Durante o desenvolvimento embrionário, os testículos estão localizados no abdome, mas fora do peritônio. Os testículos ainda não entraram no escroto, mas cada um mantém uma conexão fibrosa com ele, que é conhecida como gubernáculo testicular. O gubernáculo testicular puxa o testículo pelo canal inguinal até o escroto, formando um tubo de paredes duplas de peritônio. Descida dos testículos Músculo Cremáster ajuda a retrair e aproximar os testículos da parede abdominal A criptorquidia ocorre quando os testículos não conseguem descer. Essa condição parece ser mais comum nos porcos e nos cavalos. Descida dos testículos Vesículas Seminais Par de glândulas que produzem o líquido seminal 02 Glândulas Bulbouretrais Par de glândulas mais caudais 04 Ampolas do Canal Deferente Dilatações da parte terminal do canal deferente 01 Próstata Ductos originados nela se abrem na uretra diretamente 03 Glândulas sexuais acessórias Ambiente propício a sobrevivência Plasma seminal Rico em eletrólitos, frutose, ácido ascórbico e outras vitaminas Potencial máximo de fecundação Prostaglandinas: Reagem com o muco cervical Causam contrações da musculatura lisa Frutose: Fonte de energia Pênis Raízes Borda caudal do arco isquiático pélvico Corpo Extensão anterior as raízes Glande Extremidade livre Tecido cavernoso Estrutura interna Uretra Superfície ventral do corpo do pênis Prepúcio Dobra invaginada de pele Carneiro Processo uretral Touro, Carneiro e Porco Flexura sigmoide Particularidades Borrifar a área cervical com sêmen durante a ejaculação Configuração em formato S Cão Glande bulbosa Retenção prolongada do pênis durante o coito Porco Bolsa Feromônio 02 Puxam o pênis flácido para dentro do prepúcio Músculos isquiocavernosos Músculo bulboesponjoso Ação de esvaziar a uretra 01 03 Músculos da genitália masculina Músculo uretral Ação peristáltica Músculo cremáster Relação com a temperatura 05 04 Músculos retratores do pênis Sustentam a ereção Artérias testiculares irrigam os testículos e as veias testiculares são paralelas a elas. Irrigação sanguínea e inervação Plexo pampiniforme, vasos próximos a superfície e a relação com o resfriamento do sangue arterial Centros reflexos da ereção e da ejaculação Fibras nervosas autônomas e nervo pudendo ESPERMATOGÊNESE Refere-se ao processo envolvido na transformação das células epiteliais germinativas (células-tronco) em espermatozoides. ESPERMIOGÊNESE X ESPERMATOCITOGÊNESE São as fases da espermatogênese. ‘’Espermatocitogênese’’ é a fase proliferativa e ‘’espermiogênese’' é a fase de maturação. ESPERMATOCITOGÊNESE Espermatogônias multiplicam-se por sucessivas divisões mitóticas e divisões meióticas. Ao final dessas fase se formam os espermatócitos (células haplóides). Espermatogônias são células-tronco localizadas nos túbulos seminíferos. ESPERMATOCITOGÊNESE Espermatogônia (Eg) sofre mitose. Gera uma Eg substituta e uma Eg tipo A. Eg substituta permanece em repouso no túbulos seminíferos. Eg tipo A sai dos túbulos seminíferos e sofre sucessivas mitoses. Gera Eg tipo B. Eg tipo B sofre sucessivas mitoses. Gera espermatócito primário (Ep 1). Ep 1 sofre meiose. Gera espermatócito secundário (Ep 2). ESPERMIOGÊNESE Maturação das espermátides enquanto ainda estão no compartimento adluminal. Série de modificações nucleares e citoplasmáticas e a transformação de uma célula imóvel para uma célula potencialmente móvel, na qual se formou um flagelo (cauda). As espermátides maduras formadas durante a última fase da espermiogênese são liberadas no lúmen dos túbulos seminíferos na forma de espermatozoides. OBS: não confundir com ‘’espermiação’’, que é a liberação das espermátides maduras no lúmen dos túbulos seminíferos. Os espermatozoides recém-formados são quase imóveis. Desenvolvimento da motilidade uniderecional (em vez de rotacional). São transportados pelas secreções líquidas dentro dos túbulos seminíferos e da rede testicular e pelos elementos contráteis dos testículos Alteração na superfície da membrana plasmática, na cromatina nuclear, nos padrões metabólicos TRANSPORTE EPIDIDIMAL ONDA ESPERMATOGÊNICA Sequência de estágios de desenvolvimento ao longo de toda a extensão dos túbulos seminíferos em cada hora. Divisão não simultânea, mas sincronizada das espermatogônias em áreas adjacentes. Suprimento contínuo de espermatozoides. No touro, a espermatocitogênese requer 64 dias para ser concluída no compartimento adluminal. E a cada 14 dias ocorre a divisão de uma nova espermatogônia - 4,6 ciclos (64/14). CONTROLE HORMONAL Células de Leydig e Sertoli. Leydig - testosterona (controlado pela gonadotrofina ‘’Hormônio de Estimulação das Células Intersticiais, ou ICSH). ICSH é produzido pela adeno-hipófise. FUNÇÕES DA TESTOSTERONA Mantém a espermatogênese, sustentando o processo meiótico nos túbulos seminíferos. Ativação e a manutenção da libido. Desenvolvimento estrutural e as funções fisiológicas das glândulas e órgãos sexuais. Crescimento ósseo e muscular. Espessamento da pele, alteração na voz. Diferenciação sexual do embrião. O aumento da secreção de LH leva as células de Leydig a secretar testosterona. Com níveis altos de testosterona, a secreção adicional de LH é inibida. Assim, os níveis de testosterona são estabilizados. O declínio de testosterona estimula novamente a secreção de LH e o ciclo repete-se (sistema de feedback negativo). Níveis baixos de testosterona aumentam a secreção de LH pela hipófise anterior. CONTROLE HORMONAL CONTROLE HORMONAL Células de Sertoli - produzem um hormônio conhecido como inibina, que inibe a secreção do FSH. FSH (Hormônio Foliculoestimulante) – hormônio gonadotrófico secretado pela hipófise anterior. FUNÇÕES DO FSH Estimula a produção de uma proteína de ligação dos androgênios pelas células de Sertoli. Essa proteína é secretada dentro do lúmen dos túbulos seminíferos e liga-se à testosteronae a outros androgênios para regular a concentração hormonal para espermatogênese. OUTROS ANDROGÊNIOS Além da testosterona, os testículos suínos secretam compostos conhecidos como androgênios não saturados C-16. Esses androgênios atuam como feromônio quando são excretados na saliva do porco e estimulam as porcas no cio a adotar a postura de acasalamento. Quando esses androgênios são excretados na urina, eles contribuem para o odor típico da urina suína. Ereção, Monta e Penetração O que é? Aumento da turgência do pênis. Como a ereção do pênis é produzida? A entrada do sangue aumenta por causa da vasodilatação das artérias A saída do sangue diminui por causa da compressão das veias dorsais do pênis contra a pelve, quando os músculos isquiocavernosos contraem. A contração dos músculos isquiocavernosos também comprime o sangue localizado nos seios cavernosos É causada pela elevação da pressão arterial nos seios cavernosos do pênis. + aumento de sangue - saída de sangue Ereção Monta é a posição assumida pelo macho, por meio da qual o pênis é aproximado e colocado em aposição à vulva da fêmea sucesso postura receptiva da fêmea fracasso lesões, fraqueza ou ferimentos nas patas traseiras do macho. Penetração É a introdução do pênis na vagina e sua manutenção nesta posição durante o coito A duração da penetração mais breve no touro e no carneiro mais longa no porco As falhas de penetração fimose (constrição do orifício prepucial), hematoma peniano (como ocorre nos touros) deformidades congênitas. antes da ejaculação resulta da inervação simpática Emissão: o esperma e os líquidos presentes nos canais deferentes e nas ampolas são esvaziados dentro da uretra junto com os líquidos fornecidos por outras glândulas acessórias. Depois de terminar a emissão, o peristaltismo reflexo dos músculos uretrais empurram o conteúdo da uretra na direção do orifício uretral externo. Inervação simpática > movimentos peristálticos > para transportar o material até a uretra > contrair o colo da bexiga para reduzir o refluxo do esperma e dos líquidos para dentro da bexiga. Emissão e ejaculação Peristaltismo uretral: É facilitado pela contração dos músculos bulboesponjosos > comprime a uretra. . A combinação de pressão e peristaltismo força o sêmen da uretra para o exterior. A estimulação para a emissão e a ejaculação provém dos nervos sensoriais localizados na glande do pênis. bovinos/ caprinos suinos equinos Emissão e ejaculação proximidades do orifício cervical dentro do útero parcialmente no útero tem ação inibitória nas gônadas é o mecanismo principal envolvido no efeito do fotoperíodo nas funções ovariana e testicular. intermedeia a resposta ao fotoperíodo do carneiro e da ovelha e outras espécies Glândula pineal Carneiros / bodes Garanhão Bovinos / suinos Fotoperiodo/ Função testicular regressão testicular durante os fotoperíodos mais longos, a redução do fotoperíodo diminui a função testicular estão relacionados em grau menor Fatores que afetam a função testicular OBRIGADA! Referências REECE – Dukes- Fisiologia dos Animais Domésticos. 12ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2006. SWENSON &REECE – Dukes- Fisiologia dos Animais Domésticos. 11ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 1996.
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