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endocrinologia da reproduçao de eguas

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Endocrinologia da reprodução
de éguas
Hormônios
Substância química que atua como mensageiro para coordenar a atividade de células diferentes em um organismo”.
Tipos de ação:
1. Autócrino
• hormônio químico atua em receptores da própria célula secretora estimulando ou inibindo determinada função.
2. Parácrino
• hormônio químico atuam sobre células adjacentes
3. Endócrina 
• hormônio é secretado para a corrente circulatória, atuando sobre tecidos distantes (FSH e LH)
Receptores:
“Proteínas específicas na célula alvo que realizam o reconhecimento do hormônio e a tradução do sinal”
1. Receptores intracelular 
– Hormônios lipossolúveis (penetram na célula e conectam em receptores específicos).
– Hormônios esteroidais (Progesterona, Estradiol, Testosterona) 
– Interação direta com o DNA
2. Receptores de membrana 
– Hormônios hidrossolúveis 
– GnRH, LH, FSH
 – Necessita de um 2˚ mensageiro.
Se conecta com receptores de membrana que manda mensagem para o interior da célula para estimular ou inibir uma função.
O CL determina o tamanho do ciclo estral, se ele é ativo por 15 dias demorará mais tempo para haver a ovulação e mais tempo para ficar prenha. Pode-se encurtar a vida do CL com tratamento hormonal com prostaglandina e induzir a sua regressão antecipada.
O tratamento só pode ser feito quando o CL estiver formado juntamente com os receptores.
Regulação do sistema reprodutivo
Controle do sistema reprodutivo
1) Nervoso = ‘’martelada no joelho’
2) Endócrino
3) Neuroendócrino
• Integração entre o sistema nervoso e sistema endócrino.
Reflexo neural simples
Contração da musculatura sem que o estímulo chegue no SNC.
Exemplos:
• Controle da temperatura escrotal = o estímulo externo chega no SNP e volta de uma maneira imediata.
a) glândulas sudoríparas. 
b) contração/relaxamento de musculo cremaster
• Controle da ejaculação
Regulação neuro-endócrina
Estímulo –> se desloca até o SN -> estimula a secreção/inibição de hormônio -> cai na corrente sanguínea e percorre todo um caminho até chegar na célula alvo.
Ex: eixo hipotalâmico hipofisário gonadal.
 “Células nervosas do hipotálamo controlam as glândulas endócrinas”
No hipotálamo é produzido e secretado o GnRh, que atua na hipófise onde fica armazenados os hormônios gonadotróficos (FSH e LH), que caem na corrente sanguínea, percorrem um longo caminho e chegam nas gônadas como o ovário das éguas, onde estimulam o desenvolvimento folicular, ovulação, luteólise etc.
Desenvolvimento da glândula mamária
Não é um controle neuro endócrino. Seu desenvolvimento ocorre quando a fêmea atinge a puberidade e ocorre a síntese e secreção dos hormônios gonadotróficos, mais especificamente o LH, que cai na corrente sanguínea e prepara o trato reprodutivo para manter uma gestação.
O LH chega nos ovários, estimula a parede folicular que começa a secretar estrógeno.
O LH estimula a secreção de estrógeno que começa a estimular a produção de progesterona.
O estrógeno estimula a produção dos ductos e a progesterona o desenvolvimento e formação dos alvéolos.
Sistema porta-hipotalâmico hipofisário
Há um estímulo externo, um estímulo nervoso que tem início na glândula mamaria, que chega no hipotálamo e bloqueia o hormônio inibidor de prolactina. A prolactina chega nos alvéolos e estimula a produção do leite.
Ao mesmo tempo há a liberação de ocitocina devido a sucção, que tem como função de contração e secreção do leite.
Sistema porta-hipotalâmico hipofisário
O Gnrh estimula a secreção de LH e FSH, que são transportados até os ovários e estimulam e produção de estrógeno e progesterona, que inibem o GnRh.
Hormônios reprodutivos
• Hormônio liberador de Gonadotrofina (GnRH) = inicialmente estimula FSH e depois LH.
• Hormônio Folículo Estimulante (FSH)
• Hormônio Luteinizante (LH)
• Estrógeno (E2)
• Inibina
• Ocitocina 
• Progesterona (P4)
Hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH)
– Produzido e armazenado no hipotálamo
– Estimula a secreção de gonadotrofinas
• FSH e LH
– Dois tipos de secreção
Secreção tônica: secreta em baixas concentrações de GnRh e estimula a secreção de FSH.
Secreção pulsátil: grande volume de GnRh em curto intervalo e liberação de LH.
Hormônio folículo estimulante (FSH)
– Secretado pela hipófise anterior ( adeno hipófise ) 
– Emergência das ondas foliculares
– Crescimento folicular inicial até alcançarem a maturidade.
O FSH começa a aumentar a partir da ovulação e se mantem elevado durante o diestro.
Importante no inicio do ciclo.
Hormônio luteinizante (LH)
– Secretado pela pituitária anterior (adeno-hipófise)
– Maturação Folicular final
– Ovulação e luteinização
Importante no final do ciclo.
Depois da ovulação ele continua alto por alguns dias para que ocorra a luteinização.
Inibina
– Produzida pelos folículos (parede folicular).
– Inibição de FSH (inibe o gotejamento).
– Importante para a divergência folicular
– Estimula a regressão de todos os folículos com exceção do folículo dominante.
Quanto maior o folículo maior a produção de inibina, pois ela é produzida na parede folicular.
*Os folículos pequenos regridem pois dependem do FSH e os dominantes passam a crescem sozinhos pois já secretam inibina e não dependem do FSH.
Estrógeno (E2)
– Produzido pela parede folicular.
• células da Teca
• alcança a corrente sanguínea e é carreado por proteínas até o SNC
– Funções:
a) Prepara o útero para receber o sêmen 
• vascularização uterina
• infiltrado leucocitário uterino devido a cérvice estar aberta e exposta a bactérias, fungos e sujidades.
 b) Comportamento de estro
• Possibilita o coito
Relaxamento e abertura da cérvice.
c) Estimula as contrações uterinas em direção ao oviduto.
Estimula a sua limpeza.
• Aumenta a sensibilidade endometrial a PGF e ocitocina.
A PGF além de estimular a regressão do CL pode estimular a contração da musculatura.
*Tratamento com estrógeno exógeno para induzir o cio da égua e estimular o garanhão para coleta.
Esteroidogênese
1. Colesterol é degradado em andrógeno na célula da teca, sob ação do LH
O colesterol é importante para a síntese de LH.
2. Andrógeno e é convertido em estrógeno na célula granulosa, sob ação do FSH
Progesterona
– Hormônio esteroidal
– Produzido pelo corpo-lúteo.
Inversão esteroidogênicas : as células responsáveis por produzir estrógeno agora são responsáveis por produzirem progesterona.
– Luteinização das células da granulosa
Funções:
• prepara o ambiente uterino p/ embrião.
A fertilização ocorre na ampola do oviduto e o embrião demora 4/5 para entrar no útero porque a luteogênese demora de 3/4 dias, produção de progesterona, fechamento de cérvice e preparação do ambiente uterino.
• tônus uterino e cervical.
Fechamento de cérvice e inibe a contração do útero.
• inibição do cio
• inibe o LH
Ocitocina
– Produzido no hipotálamo
– Armazenado na hipótese posterior
– Contração uterina
– Liberação do leite
Fêmea com placentite possui gotejamento de leite no terço médio da gestação devido a expulsão do feto e aumento da ocitocina.
Melatonina
– Produzido pela glândula pineal
– Feedback negativo
• FSH e LH
Se a melatonina estiver alta a égua não irá ciclar.
– Concentração aumenta durante a fase de escuro
• dias curtos (inverno) = aumento de melatonina.
• inibe a ciclicidade em éguas.
Em dias curtos há um estímulo na retina que chega até a glândula pineal a partir de neurotransmissores, que é onde ocorre a síntese da melatonina (degradação dos pinealócitos) e anestro (diminui o GnRh).
No verão (dias longos) não há mais o neurotransmissor e o estímulo não alcança a glândula pineal, não havendo a degradação de pinealócitos e produção de melatonina. Há estímulo de FSH e LH e a égua começa a ciclar.
Os pequenos ruminantes ciclam no inverno, as gatas ciclam em dias longos e podem sofrer estímulo de luz artificial.
O GnRh atua na hipófise e estimula a secreção de FSH, que cai na corrente sanguínea, chega no ovário e estimula a emergência folicular e crescimento folicular inicial.
O folículo dominante passa a produzir a inibina e estrógeno, que tem como função estimular o LH.
O LH atua no folículo dominantefazendo a maturação final, ovulação e luteinização.
O CL produz progesterona que inibe o LH.
*Para induzir a ovulação de uma égua: ela precisa de LH (dose alta em um único tratamento de GnRh).
*Égua com baixa população folicular: deficiência de FSH, que é caro. Pode ser feito GnRh com ‘’torneira gotejando’’ – doses baixas intervaladas.
*Para fazer com que a égua entre no cio (ela tem progesterona): fazer prostaglandina para induzir a luteólise.
Ciclo estral de éguas e ovulação
Ciclicidade:
• Poliestral e sazonal fotodependente.
Pode ter vários estros de forma consecutiva até que fique prenha e cicla em determinado tempo do ano.
“As éguas são poliestrais estacionais, apresentando ovulações em períodos do ano correspondentes à maior oferta de luminosidade ambiental”.
A incidência de luz aumenta, a melatonina diminui e há égua com crescimento folicular evidente.
A égua pode não estar ciclando e só ter um folículo grande.
Quando a melatonina está nos níveis basais ela cicla e ovula.
Estação ovulatória = verão = estação de monta.
Antecipar a estação de monta com luz artificial e tratamentos hormonais para mimetizar o crecimento folicular inicial e induzir a ovulação.
À medida que se afasta da linha do equador a variação de luz ao longo do ano se altera.
Ciclicidade
• Idade
Puberdade é o momento em que o animal é capaz de liberar gametas e de manifestar o comportamento sexual
Ocorre entre 12 e 24 meses (média de 1.5 anos)
A fertilidade cai de forma abrupta em éguas velhas.
O LH precisa aumentar perto da ovulação e éguas velhas possuem deficiência desse hormônio, consequentemente terá uma maior dificuldade de ovular, deficiência na luteinização ou o CL que se forma tem deficiência de progesterona e manutenção de gestação. Sua estação de monta pode ser mais curta, pode haver ciclos longos e a viabilidade do oócito pode ficar comprometida.
O tratamento com GnRh em dose alta não funciona, pois não tem armazenamento de LH e consequentemente não haverá secreção.
No agreste cicla somente em épocas especificas devido a chuva e nutrição. No litoral ciclam o ano inteiro.
Bolinha preta = bom score corporal.
Bolinha branca = baixo score corporal.
“A nutrição inadequada, principalmente a perda de peso no final da gestação e início da lactação, podem levar à morte embrionária precoce”.
MEP = morte embrionária precoce.
Temperatura
Um inverno rigoroso ou um dia chuvoso? *
O pior para a égua é um dia chuvoso, devido ao estresse ambiental.
Ondas foliculares:
Durante o inverno as éguas estão em anestro, mas existe uma atividade reprodutiva (os folículos crescem e regridem, mas em tamanho muito pequeno. No verão, quando ela começa a ciclar há uma onda folicular maior, onde um folículo continua a crescer e os demais regridem.
Divergência folicular (um folículo mantém o crescimento e os demais regridem) é causada pelo hormônio inibina, que diminui o FSH e os folículos menores regridem.
Ciclo estral
21 dias 
a) estro: fase estrogênica (5 – 7 dias). 
b) diestro: fase progesterônica (14 – 16 dias).
Formação de CL.
Dinâmica folicular
• É o processo contínuo de crescimento e regressão folicular, que leva ao desenvolvimento do folículo pré-ovulatório
• Fases:
1. Emergência folicular - Fase de crescimento comum
2. Seleção - Divergência folicular = hormônio atuante inibina.
3. Dominância
Divergência folicular
Futuro folículo dominante apresenta uma taxa de crescimento superior aos demais folículos
6 dias pós-emergência (22.5mm)
Estradiol e Inibina
Folículo dominante: - emergência precoce e maior diâmetro – maior número de receptores para FSH
Para realizar uma superovulação tem que oferecer FSH para a égua antes da regressão, quando o maior folículo estiver chegando em 22mm.
O FSH é caro, então deve-se tratar com GnRh com ‘’torneira gotejando’’.
O LH está aumentando porque há luteólise simultaneamente e queda de P4.
A divergência de folicular ocorre quase no mesmo momento que a luteólise -> queda de FSH e P4 -> estimulo do LH -> único folículo dominante continua a crescer.
Vacas podem ter de 2 a 4 ondas foliculares e só na última possui um folículo dominante ovulatório.
As éguas possuem emergência de vários folículos, divergência, folículo dominante e ovulação única em 70% dos casos.
Múltiplas ovulações
Ovulação dupla = competição pelo endométrio e placentação, que não se desenvolve de maneira adequada = abortamento com 4/5m.
Pode haver parto prematuro devido a falta de espaço = fracos, problemas de aprumo.
Laceração do canal do parto, distocia e perda da mae.
Codominância
• Dois ou mais folículos dominantes dentro de uma mesma onda 
• Inibina e E2 precoce 
– Divergências / maturação 
– Ovulação de folículos menores
Ovulação de diestro = raro. Acontece somente em éguas porque o LH cai muito devagar e se houver um folículo grande crescendo, o LH atua sobre ele e induz a ovulação.
A durabilidade da receptividade varia de acordo com cada animal.
Égua com potro no pé pode deixar de dar cio, devido seu extinto maternal de proteção.
Movimento de flehman: levantamento do lábio superior do garanhão. 
Diestro
Corpo lúteo
• Glândula endócrina transiente 
• Produção fisiológica de progesterona
Progesterona
• Prepara útero para receber o embrião 
• Bloquear o estro 
• Fêmea não-receptiva
1) Luteogênese
• células da granulosa células luteais grandes
• LH
• Início: antes da ovulação
• Processo completo entre D2-D3
• Secreção de P4
• [P4] máximo: D6 -14
• D10 -14: fase pré-luteolítica
2) Luteólise
• D14 – 17
• P4 (< 2ng/ml)
• Duração: 23 horas
• PGF2ɑ
luteólise estrutural = regressão do CL lúteo como todo.
luteólise funcional = a progesterona cai.
Tratar a égua com estrógeno para ela demonstrar sinais de cio e permitir a cobertura.
Em prova de marcha, se a égua estiver no cio pode ser feito progesterona para inibir os sinais.

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