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Patologias reprodutivas de cadelas e gatas

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Vaginite 
As gatas tem uma vagina menor, mais curta, 
enquanto as cadelas tem uma vagina maior e mais 
propensa a desenvolver vaginite 
 
ETIOLOGIA 
Juvenil – ocorre quando o animal vai entrar no cio 
Adulta – bactérias que se proliferam mais do que as 
outras causando um desequilíbrio 
 
Agentes primários 
Agentes secundários: neoplasias, corpo estranho, 
infecção urinária 
 
Fatores predisponentes: fêmeas castradas (falta do 
estrógeno que protege o aparelho reprodutivo – 
podem desenvolver dermatite perivulvar) e período 
pós-cio (diestro) devido ao excesso de progesterona 
 
SINAIS CLÍNICOS 
- corrimento sero-sanguíneo ou purulento 
- edema da mucosa 
- prurido com lambedura 
- alopecia perianal 
- atração de machos 
Esses sinais podem causar uma impressão dos tutores 
de “cio”, mas não é. 
 
DIAGNÓSTICO 
- idade (pré púbere ou adulta) e histórico clínico do 
paciente (castrada ou não, quando foi o ultimo cio) 
- vaginoscopia 
- citologia vaginal 
- cultura e antibiograma 
 
TRATAMENTO – adultas 
- definir a etiologia 
- lavagens com solução intra-vaginais 
- meio acidificante do pH vaginal 
• Flogo- rosa 
• Acido ascórbico, VO (meio a 1 comprimido de 500 
mg 2x por dia até 15 dias) 
- antibioticoterapia (não entrar como primeira opção, 
pois todas as bactérias vão morrer no momento, e 
depois irão crescer descontroladas novamente; além 
de selecionar as mais resistentes) 
 
TRATAMENTO – juvenil 
- aplicação de soluções intra-vaginais: Flogo-rosa 
- higienização diária 
Comportamento “porco” dos filhotes, que deitam no 
xixi e cocô e não se limpam, propicia essa infecção. 
- quando as filhotas entrarem no cio vai passar devido 
ao aumento dos níveis de estrógeno 
 
Hiperplasia e prolapso vaginal 
- alteração hormonal: estrógeno (causador de 
hiperplasia e edema) 
- endógeno: cio e final de gestação 
- exógeno – aplicação de estrógeno 
• Hiperplasia tão exagerada que 
o tecido não cabe mais dentro 
da vagina e causa um prolapso 
 
- alteração anatômica: compressão abdominal 
- gestação final 
- patológica 
 
SINAIS CLÍNICOS 
Exposição da mucosa vaginal em 3 graus variados: 
 
GRAU 1: moderada eversão do assoalho, sem 
prolapso 
GRAU 2: prolapso do assoalho cranial e paredes 
laterais 
GRAU 3: prolapso de toda a circunferência vaginal, 
com um lúmen
 
 
- complicações: bicheira ou necrose pelo garrote que 
a vulva faz no tecido exposto 
- corrimento vaginal 
- obstrução da uretra 
 
DIAGNÓSTICO 
Histórico + sinais clínicos 
- colpocitologia 
 
TRATAMENTO 
- depende do grau do ciclo estral e do prolapso 
- limpeza tópica, diuréticos, compressas frias 
- medicamentoso: interrupção do cio (agonista de LH 
– luteinização precoce) 
- cirúrgico 
 
endometrite 
Endométrio – é a camada mais interna do útero e é 
glandular, produzem uma secreção serosa ou mucosa 
- essa atividade é estimulada pela progesterona 
(para por exemplo nutrir os embriões) 
- responsável por combater qualquer infecção que 
chegue ao útero; controla o crescimento bacteriano 
 
SINAIS CLÍNICOS 
- corrimento vaginal mucopurulento 
- ausência de sintomas sistêmicos 
- infertilidade 
 
Miométrio – camada muscular, mais espessa, e tende 
a ficar mais espessa ainda durante a gestação para ter 
uma força de contração no momento do parto 
Perimétrio – camada serosa de revestimento 
 
TRATAMENTO 
Quinolonas – enrofloxacina e ciprofloxacina 
Amoxicilina com clavulanato, cefalexina etc 
 
Piometra 
Complexo hiperplasia endometrial cística 
- inflamação de todas as camadas do útero, com 
acumulo de pus no lúmen e acarretando uma doença 
sistêmica. 
- considerar a QUALIDADE do endométrio: 
DIESTRO (2 meses) – progesterona super 
estimulando o endométrio a cada ciclo, causando 
degeneração endometrial e propiciando a piometra 
- “doença de diestro” 
- cadelas de meia idade – senis (>7 anos) 
- cadelas com ciclos irregulares 
 
 
 
PATOGENIA – Alterações renais 
- formação de Ac séricos contra Ag uterinos leva a 
lesão glomerular – acumulo de ureia e creatinina na 
circulação sanguínea 
- infecções ascendentes do aparelho urinário 
- lesão renal direta pela ação das bactérias: causam 
insensibilidade dos túbulos ao ADH (ou seja, não há 
mais reabsorção de água) 
- quadro de isostenúria (urina muito diluída) 
- Desidratação/poliuria – polidipsia compensatória 
- aumento de ureia e creatinina na circulação 
 
DIAGNÓSTICO – anamnese 
- idade 
- estro há 1 a 2 meses 
- letargia, depressão, inapetência 
- vômito 
- poliuria e polidipsia 
- se fez uso de hormônios contraceptivos 
 
DIAGNÓSTICO – exame clínico 
- hipertermia ou hipo 
- descarga vaginal purulenta (se a cérvix tiver aberta) 
- distensão abdominal e uterina (pode romper e 
causar uma peritonite) 
- aumento da sensibilidade abdominal 
- desidratação 
 
Complementares: 
- hemograma, FR E FH 
- imagem US: volume, conteúdo e espessamento 
 
TRATAMENTO 
- Cirúrgica – forma de eleição 
- medicamentosa: inibidores de P4 (bloqueador do 
receptor de progesterona – Aglepristone ou Alizin) e 
prostaglandinas 
- antibioticoterapia 
- suporte 
 
Cistos foliculares 
Únicos, múltiplos, uni ou bilaterais 
Patogenia desconhecida (falhas na ovulação ou 
administração exógena de E2) 
- Predisposição de cadelas idosas 
 
SINAIS CLÍNICOS 
- irregularidade do ciclo estral 
- corrimento vaginal prolongado 
- ninfomania 
- alterações dermatológicas 
 
A exposição do estrógeno por tempo prolongado 
pode afetar os sistemas tegumentar e hematológico 
- alopecia 
- rarefação pilosa bilateral apruriginosa 
- hiperqueratose e hiperpigmentação da pele 
- anemia, leucopenia, plaquetopenia arregenerativo 
Complicações: 
- HEC-piometra 
- depressão medular 
 
DIAGNÓSTICO 
- sinais clínicos 
- citologia: ação estrogênica 
- US: difícil identificação 
- diferencial com neoplasia ovariana 
 
TRATAMENTO 
- OHE eletiva 
- hormonal: indução da ovulação 
 
 
Neoplasias ovarianas 
 
 
 
Tumores epiteliais 
 
- tumores que não produzem hormônios 
 
 
 
 
 
 
 
Tumores estromais 
 
 
 
Tumores de células germinativas 
 
 
- não produz hormônios nem alterações do ciclo 
reprodutivo 
- como são células germinativas (indiferenciadas) 
podem se transformar em: pelo, dente, estruturas 
que não eram para estar naquele local 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glândula mamária 
HIPERPLASIA MAMÁRIA FELINA 
É uma hiperplasia associada a uma hipertrofia da 
cadeia mamária, não associada a neoplasia. 
Responsiva à P4, caracterizada por rápida 
proliferação do estroma ductal e do epitélio das 
glândulas mamárias 
 
 
 
 
 
 
 
É uma condição dolorosa para as fêmeas 
- pode ou não estar associada a lactação, se tiver 
relação o problema se torna ainda mais grave 
 
Afecção exclusiva de felinos, em fêmeas não 
castradas entre 1 a 4 anos de idade; 1 a 2 semanas 
pós cio 
- também em fêmeas em lactação com 
medicamentos progestágenos 
 
SINAIS CLÍNICOS 
- nódulos mamários bem delimitados, não 
encapsulados 
- edema, ulceração, áreas de necrose e infecção 
bacteriana secundária 
- 2 a 5cm de diâmetro 
 
DIAGNÓSTICO 
- histórico + sinais clínicos 
 
TRATAMENTO 
- remover o estímulo hormonal da progesterona 
- remissão espontânea após parto ou lactação 
- OHE 
- medicamentos inibidores da progesterona: 
aglepristone (medicação de eleição) 
- mastectomia 
- suporte 
 
Para secar o leite: seclac ou contralac

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