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Av Final Uniasselvi linguística (discursiva)

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Disciplina:
	Linguística Aplicada à Língua Portuguesa (LET37)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Discursiva) - Individual Semipresencial ( Cod.:669086) ( peso.:4,00)
	Prova:
	30846438
	
	-
	
	
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	1.
	A questão "como ensinar gramática?" ofuscou outras questões mais importantes sobre a educação linguística nas escolas brasileiras, tais como: "para que ensinamos o que ensinamos?"; "para que as crianças aprendem o que aprendem?". A partir dessa reflexão, explique por que ensinamos língua portuguesa na escola sob o olhar da Linguística Aplicada.
	Resposta Esperada:
Os alunos aprendem língua portuguesa para terem acesso a variantes da língua, como a própria norma padrão. Essa afirmação anula a concepção de que ensinamos língua portuguesa para que nossos alunos aprendam a falar corretamente, já que a disciplina não se restringe à abordagem normativa-prescrita da língua. O ensino de língua portuguesa procura oportunizar a ampliação do repertório linguístico do aluno, a fim de que ele possa utilizar as diferentes formas linguísticas, os diferentes gêneros discursivos, em diferentes situações de interação.
	2.
	Na tirinha a seguir, pode-se identificar que a personagem Mafalda realiza uma crítica ao sistema escolar ao afirmar que não sabe ler o jornal e que: "A única coisa que me ensinaram na escola até agora é que a mamãe mima o fulano e a fulana arranja o laço". Nesse sentido, podemos compreender que a crítica se direciona ao ensino de leitura como decodificação apenas. Disserte sobre essa crítica, explicando a concepção de leitura como um processo ativo, relacionando com a tirinha de Mafalda.
FONTE DA IMAGEM: Disponível em: <http://clickgratis.blog.br/integralescola/590202/quadrinhos-na-alfabetizacao-e-letramento.html>. Acesso em: 5 jun. 2018.
	
	Resposta Esperada:
A leitura apenas como decodificação corresponde ao domínio restrito do sistema alfabético da própria língua. Contudo, a decodificação não é suficiente, outras atividades são requeridas para se construírem os sentidos, por meio de diálogo entre leitor, autor, texto, e conhecimentos prévios do leitor. Mafalda informa não saber ler o jornal provavelmente porque não tem conhecimentos prévios para tal, como leituras concretas voltadas às notícias, política, economia, filosofia, resultando na insatisfação com as práticas de leitura restritas à decodificação de frases aleatórias e não textos concretos.
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