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Nathália Gomes Bernardo A n o taçõ es referen tes a au la d e A v icu ltu ra- F A M E V – P ro f. B ia F o n seca Aula 3- Avicultura – 19/03/2021 Biossegurança A biosseguridade se justifica devido a importância do mercado brasileiro na produção e exportação de aves. > o BR melhorou o status biosseguridade devido a exportação. Biosseguridade é um conjunto de medida sanitárias que objetivam prevenir, minimizar ou eliminar os riscos de contaminação das unidades avícolas> basicamente visa principalmente prevenir a entrada de doenças nas unidades agrícolas, e que se houver entrada de doenças que hajam medidas para que elimine. > diminuição de riscos de contaminação e infecção das aves > objetivo final: proteger consumidores em todo o mundo. Biosseguridade x Biossegurança O termo biossegurança é mais utilizado para seres humanos, em farmácias e laboratórios; e trabalham com risco 0. A biosseguridade trabalha com prevenção e seguridade visando a prevenção de risco > ex.: uma granja tem riscos assumidos: os aviários são abertos, mas se utiliza tela > os riscos são conhecidos e, portanto, assumidos. F E R R A M E N T A S P A R A B I O S S E G U R I D A D E São ferramentas de gerenciamento. > possibilitam que o programa de biosseguridade funcione. Essas ferramentas são: ▪ Boas Práticas de Fabricação (BPF/GMP) > GMP é apenas a sigla em inglês. ▪ Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC/HACCP). ▪ Rastreabilidade. GMP ou BPF Good manufacturing practice / Boas Práticas de Fabricação. São ferramentas que garantem: ▪ Higiene no processo ▪ Instalações. ▪ Higiene pessoal ▪ Treinamento Análise de Perigos e Pontos Críticos APPCC ou Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP). É uma ferramenta referente as etapas de algum procedimento/fluxo. Ex.: HACCP e biosseguridade para a produção de ovos férteis com baixa contaminação microbiológica e pintos comerciais de um dia saudáveis. Essa ferramenta expõe o fluxo e quais são os pontos críticos desse fluxo que devem ser bem feitos a fim de garantir maior qualidade> uma coleta de ovos bem feita, por exemplo, pode garantir maior qualidade. Rastreabilidade A biosseguridade, além de ter o intuito de prevenção, também visa minimizar o efeito caso haja contaminação (entrada de uma doença na granja); através da rastreabilidade é possível ter controle de um veículo e/ou pessoa que adentrou a granja (de onde a pessoa veio, estava gripada/doente, pra que vai entrar). Rastreabilidade de agentes físicos, químicos e biológicos. ‘Um programa de biosseguridade mal elaborada e mail implantado torna-se um risco ainda maior ao sistema de produção do que nenhuma biosseguridade, pois servirá apenas para enganar os mesmos avisados e faze-los crer que a o sistema possui realmente algum tipo de proteção.’ B E N E F Í C I O S D E U M P RO G R A M A D E B I O S S E G U R I D A D E ▪ Garantir a saúde dos lotes de reprodutoras ▪ Garantir o melhor desempenho dos lotes de frango e poedeiras ▪ Melhorar o desempenho zootécnico desses animais ▪ Melhorar o rendimento de carcaça > lotes saudáveis têm uniformidade e consequentemente melhor desempenho > e menos contaminações leva a ter menos descarte de carcaça. R I S C O C R E S C E N T E D A E N T R A D A D E D O E N Ç A S E M E R G E N T E S P R O V E N I E N T E S D E O U T R O S P A Í S E S Existem doenças que são econômicas, (independente de serem consideradas zoonoses), e têm grande relevância justamente porque afetam a produtividade $, pois podem levar a morte de lotes. > isso é um embargo para exportação proveniente de países que tiveram problemas sanitários. Esses riscos podem se dar através de: visitantes internacionais, viagens de produtores ou veterinários a outros países, aumento nas importações, importação ilegal de produtos e animais, bioterrorismo. Um dos primeiros impactos quando entram determinada doença é perda do mercado externo (exportações) que causa grande perda econômica.> lembrando que o mercado de carne e ovos de frango ocupa a 5ª ou 6ª posição da composição do PIB. O descarte de aves afetadas constitui o principal desafio logístico e ambiental> ex.: descarte de um lote de 5 lotes sendo cada um com 15 mil aves: não se pode fazer incineração porque é um risco e porque não tem uma empresa que consiga fazer a incineração segura de 75 mil aves; a alternativa que sobre é enterrar.> nesses casos de descarte, geralmente se mata os animais com asfixia, e isso pode levar a perda de moral da empresa pela sociedade. B A S E S D A B I O S S E G U R I D A D E ▪ O Conceito: Base ou fundamento para o que fazemos > ou seja, o fundamento cientifico que se baseia para tratar de biosseguridade. ▪ A estrutura: Como todos os aspectos da granja são construídos. ▪ A operação: O que é feito no dia a dia. A estrutura é muito cara; e a operação é mais difícil, porque lida e depende de seres humanos. O Conceito > Biosseguridade Conceitual É o fundamente cientifico que se baseia para demonstrar que as doenças podem ser prevenidas. Nessa base conceitual tem-se a localização da granja, separação geográfica, tipo de galpão, tipo de higienização. Base Estrutural> Biosseguridade Estrutural ▪ Como deve ser a estrutura dos aviários e onde deve ser instalado. ▪ Onde deve ser a localização> longe de rodovias, drenagens, cercas, etc ▪ Etc Dentro da fazenda granja tem-se por exemplo vários núcleos: cada núcleo é constituído de u aviário ou mais; cada núcleo deve ser protegido por árvores não frutíferas que servem como ‘quebra vento’. Esses núcleos precisam estar distantes de outros núcleos, distantes também de fábricas de ração, rodovias, outras granjas, etc. Biosseguridade Operacional É o que é feito – as práticas- no dia a dia. > compromisso dos empregados, técnicos e gerente para impedir a entrada de doenças > como ocorre a entrada de pessoas, materiais, equipamentos, veículos > práticas que afetam o desempenho das aves> como movimenta as aves> como é feito a monitoria da sanidade dos animais > a cada 3 meses necessário ter novo treinamento. ▪ Compromisso dos empregados em impedir a entrada de doenças; ▪ Diretrizes, Procedimentos e Práticas: - Movimentação das aves; - Entrada de pessoas; - Entrada de materiais e equipamentos; - Práticas diárias que afetam a saúde e desempenho. ▪ Monitoria do estado sanitário e imunidade. ▪ Recapitulação contínua por todos os empregados. ‘ Ainda que, os avanços tecnológicos marcarão a próxima década; são as questões relacionadas com pessoas as que terão um efeito mais significativo para proteger a indústria avícola com biosseguridade’ C O M P O N E N T E S B Á S I C O S D A B I O S S E G U R I D A D E São compostos por dois elos. O 1º: isolamento, controle de fluxo, higienização, monitoramento, quarentena, vacinação e medicação; o 2º elo é mais dependente de pessoas diretamente, então está mais propício a falhas; composto por: erradicação de doenças, auditoria e atualização e educação contínua. Isolamento das Granjas ▪ Detalhes Epidemiológicos: Ao implantar/ construir uma granja é necessário avaliar a localização; no RS por exemplo já tem muitas granjas, e seria extremamente difícil manter um isolamento adequado. > GO e MS tem menos granjas. Aqui na região de triângulo mineiro, por exemplo, tem a BRF e JBS. ▪ Tipo de produção ▪ Clima ▪ Ventos predominantes: muitos agentes podem ser transmitidos pelo ar. ▪ Barreiras físicas> relacionado as árvores. ▪ Densidade animal PNSA: programa nacional de sanidade agrícola> dita qual a distância dos estabelecimentos avícolas de produção a abatedouros, fabricas de ração, a outros estabelecimentos avícolas, etc > mínimo 3km.Cercas e barreiras: estar protegido por cercas de segurança e com um único acesso, dotado de rodolúvio e/ou equipamentos para lavagem e desinfecção dos veículos; Possuir critérios para o controle rígido de trânsito e acesso de pessoas (portões/portas etc). O rodolúvio tem que ser coberto, porque o sol pode inativar os desinfetantes. E as telas devem ter no máximo abertura de 2,5 cm. CONTROLE DE TRÁFEGO E FLUXO Refere-se ao controle de tráfego e direção dos animais, pessoas e veículos entrando ou saindo das Unidades de Produção. ▪ Esse é um exemplo de trafego de fluxo de animais reprodutores: Nas granjas reprodutoras o rigor de biosseguridade é muito maior do que no frango de corte e poedeira, devido ao alto valor desses animais. A perda de um reprodutor (seja matriz, avó, bisavó ou linha pura) se perde muito $ e todos os filhos que iram gerar. Os reprodutores também tem vida mais longa, então os cuidados devem ser maior. Nesse exemplo a cima tem 1 única entrada, o arcolúvio, área de banho, > dependendo toma de 3 a 5 banhos> necessário tomar banho antes de ir embora também. FATORES DE RISCO PARA GRANJA ▪ O perímetro da granja é um fator de grande risco> rodovias por exemplo passam caminhões de bovinos, suínos e ave; caminhões de rações; etc > transmissão pelo ar. > Existem granjas que foram construídas próximas a rodovias antes da existência da legislação que impede. ▪ Presença de ave caipiras – ou outras aves- nas proximidades. ▪ Proximidade de fábricas de ração: Devido a presença de pombos, outras aves, roedores, fungos de ração. A fábrica de ração atende diversas granjas com fornecimento de ração, então também é um grande risco tanto da fábrica carrear agentes para a granja quanto das próprias granjas transmitirem agentes as fábricas de ração e esta disseminar a outras granjas. ▪ Descarte de carcaças. Geralmente a água utilizada nas granjas é proveniente do lençol freático. Então, o descarte de carcaças enterrando é um risco. O correto é descarte de carcaça através de composteira> local em que se pode colocar qualquer matéria orgânica para que não contamine o meio ambiente > se constrói loca vedado - que impeça a entrada de animais, chuva e sol – e se deposita uma camada de matéria (geralmente as próprias camas), depois as carcaças, depois outra camada de matéria e depois umedecer; isso aumenta multiplicação de bactérias que fermentam e ocorre desintegração da matéria orgânica em cerca de 40 dias. Quando há muuuitas carcaças, como morte de vários lotes, é realizado um pedido oficial para descarte através de covas com a utilização de carvão e calcário. ▪ Manejo de cama: cama fora do aviário devem ser fermentada afim de evitar riscos. C O N T R O L E D E F L U X O O controle de fluxo deve ser realizado de pessoas, veículos, equipamentos. Existe um fluxo na linhagem; por exemplo, se for necessário ir ao lote de avós e de frangos de corte: primeiro ir ao de avós e depois no de frangos (a não ser que as avós estejam doentes). O fluxo vai de linhas puras > bisavós > avós> matrizes> poedeira> frango de corte> pintos comerciais. O fluxo contrário até é permitido, por exemplo ir ao lote de frango de corte e depois de avós, mas é obrigatório o vazio sanitário de 48 a 72 horas – o medico veterinário que determina o período-. Controle de fluxo em reprodutoras ▪ Manter registro dos visitantes (data, procedência, motivo da visita); ▪ Sempre ter contato com animais mais jovens (lote/setor); ▪ Nunca visitar lote sem problemas após visitar outro suspeito ou confirmado; ▪ Nunca visitar mais de dois/três núcleos/ unidades por dia; ▪ Qualquer funcionário de uma Unidade de Produção deve ter autoridade para barrar visitantes sem permissão; ▪ Funcionários são proibidos de possuírem qualquer espécie de aves; ▪ Seguir rigorosamente os procedimentos de limpeza/desinfecção para fluxo de pessoas, veículos, materiais e equipamentos; ▪ Veículos de uma Unidade de Produção, deverão ser exclusivos; ▪ Veículos externos são proibidos de entrar na Unidade. H I G I E N I Z A Ç Ã O ▪ Limpeza, desinfecção e desinfetantes > a higienização é de pessoas, equipamentos, caminhões. ▪ Destino das aves mortas ▪ Limpeza e desinfecção de instalações e veículos ▪ Qualidade da água de bebida > granjas em grande maioria não têm água tratada, geralmente é de poço artesiano> necessário controle e tratar com cloro. ▪ Higienização do alimento das aves > com ácido orgânico ▪ Higienização de ninhos e ovos ▪ Controle de pragas DESINFETANTES: A escolha do desinfetante deve levar em consideração: o custo, a eficácia de espectro de ação, atividade na presença de matéria orgânica, toxicidade, atividade residual, corrosividade, atividade na presença de sabão, solubilidade. E existem razões para falhas na desinfecção: - Falhas na aplicação: Escolha do desinfetante errado; Falha no contato de desinfetante com o microrganismo > isso se na maioria das vezes por falha na da limpeza> antes de ser desinfetada é necessário lavar porque nenhum desinfetante age na presença de matéria orgânica. Falha de treinamento da equipe. -Razões para falha na desinfecção Falha na limpeza; Curto período de ação; Presença de aves no grupo; Reinfecção; Água de má qualidade. Quando o pedilúvio é sujo, o desinfetante é inativado; e aí em vez que ajudar o pedilúveio aumentam a contaminação devido a presença de água em meio que o desinfetante está inativado. Desinfetantes devem ser trocados sempre que sujos ou no mínimo 3x ao dia. Existe POP (procedimento operacional padrão) para diversas práticas como tomar banho (sentido de cima para baixo; assoar o nariz, etc). As roupas e sapatos devem estar limpos, estão caso a pessoa se suje, se faz necessário outro banho e troca de roupa. DESTINO DAS AVES MORTAS: Composteiras, fossas sépticas, incineração. QUALIDADE DA ÁGUA: deve haver cloração da água (3ppm) > medir o cloro na água todos os dias. HIGIENIZAÇÃO DO ALIMENTO DAS AVES: com ácidos orgânicos. HIGIENIZAÇÃO DE NINHOS E OVOS: coletar o máximo de ovos no ninho e não no chão; necessário desinfetar os ovos. Ovos de reprodutoras passam por fumigação > pode ser por formol. CONTROLE DE VETORES: As 4 principais pragas de aviários são: ratos, roedores, cascudinhos e moscas. Incubatórios ainda podem ter problemas com baratas. Existem pessoas especializadas no controle de roedores, então não é a própria empresa de criação das aves que realiza o controle em si. Mas a empresa é responsável pelo monitoramento do controle. É preciso fecha o espaço entre as telhas e as vigas por exemplo para evitar que pássaros façam ninhos; Ao redor da granja deve ter pavimento e logo em seguida terra, pois a terra auxilia na drenagem de água, e logo em seguida grama que também auxilia na drenagem. Colocas as armadilhas de ratos adjacentes as paredes/ cantos porque os ratos tem preferência de andar em cantinhos. Roedores roem fios e geram curtos circuitos, contaminam alimentos, consomem alimentos, causam danos a saúde dos animais e humanos. Para o controle de ratos é importante conhecer a biologia dos roedores (silvestres ou urbanos); hábitos e comportamento; identificar a presença (tocas, ninhos, trilhas, manchas de gordura -manchas nos cantos das paredes- , odor de urina, presença de ratos vivos ou mortos); fazer programa de controle. Na grande maioria das vezes são os ratos urbanos (e não os silvestres) que causam problemas em granjas. Tem-se 3 principais ratos: A ratazana, o rato telhado e o camundongo. Geralmente as granjas tem apenas 1 tipo de rato, porque a ratazana e o rato telhado são ratos grandes que brigam, então não ficam na presença umdo outro; e a ratazana come o camundongo. Para diferencias eles: o rato de telhada tem o a rabo/cauda longo, maior que o corpo; e o camundongo é pequeno comparado aos outros dois (mas pode confundir ao filhote de ratazana). Hábitos e comportamentos dos roedores: - Roem materiais (madeiras, tijolos, alumínio); - Equilibram-se e caminham sobre canos; - Nadam até 800m e mergulham até 3 minutos; - Escalam paredes; - Cavam túneis de até 1,25m de profundidade; -Saltam 90cm na vertical e 1,2m na horizontal; - Caem de alturas de até 15m sem sofrer danos; - Possuem sentidos apurados, principalmente tato (através de pelos). Mas a visão é limitada; - Convivem em sociedades organizadas; - Preferem locais seguros; - Tem hábitos noturnos: estudos indicam que para cada 1 rato visto no período noturno, tem-se a presença de 20 ratos; Visualizar ratos durante o dia pode indicar que há presença de muitos roedores (para cada 1 rato visto durante o dia, há presença de 40 outros) no local ou que o rato está doente. - São ariscos e desconfiados; - Costumam fazer o mesmo caminho. Manejo Integrado de Roedores: 1. Inspeção 2. Identificação 3. Medidas corretivas e preventivas (anti-ratização) 4. Desratização 5. Avaliação e Monitoramento 1) Inspeção ▪ Manter a área de granja e ao redor livre de resíduos de lixo, mato e entulhos; ▪ Reconhecer presença de fezes e/ou odor de urina; ▪ Aliar se há presença de roeduras nas mangueiras dos bebedouros, canos, sacaria, cortinas ou madeiramento; ▪ Observar se tem manchas de gordura nas paredes e rodapés> as marcas de os animais passaram por ali, pois eles preferem andar nos cantinhos. ▪ Visualização de roedores, inclusive mortos> ratos mortos além de demonstrar que tem a presença pode indicar que há presença de muitos ratos no local. 2) Identificação ▪ Identificar os ratos pela biologia, hábitos e habilidades. 3) Medidas corretivas e preventivas (anti-ratização): ▪ Acondicionamento adequado do lixo; ▪ Acondicionamento das rações > armazenar na sala de ração, em cima de pallets e não colocar nos cantos; ▪ Esgoto e águas pluviais ao redor do barracão> escoar e drenar bem a água pluvial; ▪ Uso de telas no bocal de calhas; ▪ Remoção de entulhos; ▪ Evitar disponibilidade de água e alimento; ▪ Conscientização e educação da equipe de funcionários quanto a importância da higiene e limpeza; ▪ Medidas durante o vazio sanitário. 4) Desratização: ▪ Métodos mecânicos - Incruentos: capturam o animal vivo. Ex: gaiolas, armadilhas colantes. - Cruentos: produzem a morte do animal durante a captura. Ex.: ratoeiras. - Ultra-som, aparelhos eletromagnéticos. Não são métodos muito adequados em relação a sanidade, é mais recomendado os métodos químicos. ▪ Métodos químicos - Compostos químicos – morte Raticidas agudos: morte nas primeira 24 horas após a ingestão, ou as vezes em questão de segundos; não possuem antídotos; atualmente proibidos e perigosos.> ‘chumbinho’ > outro motivo para não e utilizar é que como os animais morrem muito pertos, geralmente morrem próximo ao alimento, e aí outros animais vão observar isso e não vão mais ingerir o alimento, e para piorar os ratos que observam isso costumam ser os mais prolíferos e causa efeito boomerang (a população de rato aumenta em 2 ou 3x mais). Raticidas crônicos: morte em mais de 24 horas após a ingestão (são anticoagulantes); possuem antídotos (que é a vitamina K1). Tem aqueles de dose múltipla (1ªgeração): baixa toxicidade, efeito cumulativo, óbito entre 2 e 5 dias após a ingestão; o mais utilizado é cumafeno (warfarina), o qual pets são sensíveis. E tem aquelas de dose única: óbito entre 3 e 10 dias após a ingestão, mas recomenda-se reaplicação 8 dias após a 1ª. São exemplos: bromadiolone, brodifacoum, flocoumafen e difethialone. As formulações de Raticidas ou Rodenticidas podem ser na forma de: ▪ Iscas: constituídas por uma mistura de dois ou mais cereais (milho, arroz, cevada, ect) que podem estar na forma moída, peletizada, granulada ou farinácea juntamente com o veneno. ▪ Pó de contato: caolim ou dolomita (pelos, cauda, patas)> é colocado em cantos, como em calhas, aí o rato entra em contato> ao retornar a toca os ratos se lambem (comportamento comum) e morrem. ▪ Premix (concentrado): pó fino misturado com o próprio alimento. > interessante de se fazer no período de vazio sanitário dos aviários. ▪ Bloco sólido impermeável: cereais granulados ou integrais envoltos geralmente com parafina > mais resistente a umidade > facilita a observação das roeduras. 5) Monitoramento de roedores: ▪ Essa é uma planta do aviário que demonstra onde e qual tipo de veneno possui dentro de suas limitações geográficas > facilita o monitoramento. Observação e avaliação de materiais roídos, trilhas, fezes, tábuas com pó, alimentos, etc. MOSCAS ▪ Ficam mais proliferas de acordo com a temperatura e umidade; e na presença de matéria orgânica. ▪ Estágio de ovo, larva, pupa e adulto > o ideal são produtos que agem sobre tosos os estágios. ▪ Controle: limpeza diária, manejo de bebedouros e ração correta, eliminação de carcaças, uso adequado de inseticidas. ▪ Riscos: -camas não fermentadas fora da granja > fornece matéria orgânica e umidade. - incapacidade na drenagem de água ao redor do aviária propicia a presença de ratos e moscas. CASCUDINHO: É um bichinho a princípio de grãos, mas que aprenderam a conviver bem em camas de frango> além de passarem doenças corroem as patas das aves durante a noite (obviamente causa estressa> afeta produção). Além disso os pintinhos comem os cascudinhos o que atrapalha o ganho de peso dos pintos. O controle pode ser por meio de inseticida e controle integrados. POMBOS: Não manter ração sem ser armazenada. 5) Monitoramento Refere-se aos procedimentos diagnósticos realizados rotineiramente nos rebanhos - Confirmar a presença ou ausência de determinados patógenos - Avaliar imunidade conferida pelas vacinas aplicadas Os processos de vacinação e medicação também fazem parte da biosseguridade!
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