Buscar

APS - JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL BARBARA 6787669

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES
METROPOLITANAS UNIDAS - FMU
DIREITO
APS - JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
BÁRBARA BRITO DO NASCIMENTO
RA: 6787669
SÃO PAULO
2021
RESPOSTA 1:
Parecer Jurídico.
Interessada: Associação Alfa
Referente à: Defesa do direito à saúde de todos.
1. Relatório
Trata-se de parecer sobre a defesa do direito à saúde de todos, onde a Associação
Alfa mostrou-se inconformada com a negativa do Posto de Saúde Gama e do
secretário municipal de saúde do Município Beta, de oferecer atendimento
laboratorial adequado aos idosos que procuram por esse serviço.
2. Fundamentação Jurídica
O direito relacionado ao objeto do presente parecer vem primordialmente
estruturado na Constituição Federal , em especial em seu art. 196 que dispõe da
seguinte forma:
“Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos
e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção
e recuperação.”
Ou seja, diante da resposta do Secretário municipal da saúde de que a comunidade
precisa ter paciência e esperar a disponibilização de repasse dos recursos públicos
federais, como já destacado anteriormente , e mediante evidentes presença de
fumus boni iuris (Fumaça do bom direito que significa onde há fumaça há fogo) e
nesse caso o fogo é a ausência da prestação do serviço de atendimento médico),
oriento para que haja ingresso da ação civil pública, pela associação Alfa,
atendendo disposto na Lei 7.347/85, art. 5°, inciso V, alíneas a e b que diz:
“Art. 5° Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: (Redação
dada pela Lei nº 11.448, de 2007).
V - a associação que, concomitantemente: (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
b) inclua, entre as suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao
consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais,
étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico. (Redação dada pela Lei nº 12.966, de 2014)
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e
social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência,
aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico. (Redação dada pela Lei nº 13.004, de
2014)” , ainda em conformidade com o tema segue jurisprudência:
Processo
AgInt no RMS 63987 / GO
AGRAVO INTERNO NO RECURSO EM MANDADO DE
SEGURANÇA
2020/0173785-3
Relator(a)
Ministra REGINA HELENA COSTA (1157)
Órgão Julgador
T1 - PRIMEIRA TURMA
Data do Julgamento
07/12/2020
Data da Publicação/Fonte
DJe 11/12/2020
Ementa
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO
ORDINÁRIO EM MANDADO DE
SEGURANÇA. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015.
APLICABILIDADE.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS ENTES
FEDERATIVOS PELO FUNCIONAMENTO
DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. ART. 196 DA
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA E
ART. 2º DA LEI N. 8.080/90. OBRIGAÇÃO PRIORITÁRIA DO
ESTADO. NÃO
PODE SER CONDICIONADO À CONVENIÊNCIA POLÍTICA
DO ADMINISTRADOR
PÚBLICO. RECURSO ORDINÁRIO PROVIDO.
ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA
DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA. APLICAÇÃO DE
MULTA. ART. 1.021, §
4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015.
DESCABIMENTO.
I ? Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão
realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado
pela
data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. In
casu,
aplica-se o Código de Processo Civil de 2015.
II ? Os arts. 196 da Constituição da República e 2º da Lei n.
8.080/90, dispõem que o direito à saúde deve ser uma
prioridade do
Estado, até porque está intimamente ligado com o direito à
vida,
fonte de onde irradiam todos os demais direitos fundamentais.
III ? A obrigação prioritária do Estado não pode ser negada à
parte
demandante, que comprovadamente necessita de atendimento
médico para
melhora de sua qualidade de vida, fato este que não pode ser
condicionado à conveniência política do administrador público.
IV ? Verifico que o acórdão recorrido está em confronto com
orientação desta Corte, segundo a qual é dever do Estado
fornecer
aos necessitados os tratamentos médicos de que necessitam
para sua
sobrevivência.
V ? O Agravante não apresenta, no agravo, argumentos
suficientes
para desconstituir a decisão recorrida.
VI ? Em regra, descabe a imposição da multa prevista no art.
1.021,
§ 4º, do Código de Processo Civil de 2015 em razão do mero
desprovimento do Agravo Interno em votação unânime, sendo
necessária
a configuração da manifesta inadmissibilidade ou
improcedência do
recurso a autorizar sua aplicação, o que não ocorreu no caso.
VII ? Agravo Interno improvido.
Acórdão
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima
indicadas,
acordam os Ministros da PRIMEIRA TURMA do Superior
Tribunal de
Justiça, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos
termos do
voto da Sra. Ministra Relatora.
Os Srs. Ministros Napoleão Nunes Maia Filho, Benedito
Gonçalves,
Sérgio Kukina e Gurgel de Faria votaram com a Sra. Ministra
Relatora.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Gurgel de Faria.
Nesse sentido a melhor orientação é solicitar liminarmente na Ação civil pública que
a verba ora utilizada para realizar obras em espaço de lazer do município sejam
revertidas a assegurar o direito à saúde dos idosos e de cumprir a competência
constitucional conferida para fins de prestação do serviço público de saúde em
conformidade com os Art. 30, inciso VII e Art. 230, da Constituição Federal.
“Art. 30. Compete aos Municípios:
VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços
de atendimento à saúde da população;
Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas
idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e
bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.”
3. Conclusão
Considerando todo o abordado, em especial pelo disposto no art. 230 da
Constituição federal, a demonstrada possibilidade financeira do município Beta em
regularizar os atendimentos no posto de saúde Gama alterando a finalidade da
verba de lazer para os serviços de saúde.
Tem se como conclusão ao presente parecer o mais indicado pela análise jurídica
realizada que a Associação Alfa, já visualizando o fumus boni iuris, deve
ingressar com Ação civil pública pedindo liminar ao juízo competente para impor ao
Município a prestação do serviço de saúde pelo posto outrora mencionado.
Salvo melhor entendimento, este é o parecer.
Local e data
Nome do advogado, número da OAB e assinatura
RESPOSTA 2:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA
COMARCA X
Associação Alfa, legalmente constituída, com sede no endereço X, representada por
seu advogado inscrito na OAB sob n° X, consoante procuração anexo, e-mail X, e
com escritório profissional no endereço X, Município Beta, local indicado para
receber intimações, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência impetrar:
AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO LIMINAR com fundamento na Lei 7.347/85,
em desfavor do Município Beta, pessoa jurídica de direito interno, com sede na
prefeitura X, endereço X, inscrito no CNPJ X.
DOS FATOS
A Associação Alfa constituída para entre outros objetivos a defesa à saúde de
todos; em decorrência da negativa do posto de saúde Gama em atender
adequadamente idosos precisando de atendimento laboratorial e com grande parte
desses pacientes de idade avançada correndo risco de morte, decidiu peticionar um
requerimento de providências imediatas para a regularização do serviço público de
saúde, entretanto mesmo com obras a todo vapor sendo continuadas nas áreas de
lazer do mesmo bairro do posto de saúde, o Secretário negou os atendimentos
laboratoriais com a justificativa de que a receita do município não fora integralmente
realizada através de repasse dos recursos públicos federais.
DA LEGITIMIDADE
No que diz respeito à legitimidadeativa, a Associação Alfa atende ao disposto no
Art. 5º, inciso V, alíneas a e b, da Lei nº 7.347/85, decorre do fato de ter sido
constituída há mais de 1 (um) ano e destinar-se à defesa do patrimônio social e do
direito à saúde de todos.
No que diz respeito à legitimidade passiva, o Município Beta, responsável pela
gestão do Posto de Saúde Gama é responsável pela ausência de prestação do
serviço de saúde pública.
DO DIREITO
Nos moldes do artigo 1º, incisos IV e VIII, da Lei nº 7.347/85, é cabível a ação civil
pública para definir a responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados ao
patrimônio público e social, como é o caso do posto de saúde.
Compreende-se que o direito à vida, à saúde e a dignidade dos idosos garantidos
pelo art. 1°, inciso III, pelo artigo 5° caput, pelo artigo 6° e artigo 196, da
Constituição Federal, estão sendo minados para que sejam realizadas obras
públicas em áreas de lazer, entretanto é valido pensar que sem saúde, não há lazer.
É dever do município assegurar o direito à saúde dos idosos e de cumprir a
competência conferida constitucionalmente para prestação do serviço público de
saúde, conforme narrado nos seguintes artigos da Constituição federal: artigo 30,
inciso VII, artigo 196 e artigo 230.
DO PEDIDO LIMINAR
Diante dos fatos, por tudo que fora explanado, não restam dúvidas de que a
concessão de tutela antecipada é medida extremamente necessária, em
consonância com o artigo

Outros materiais