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Aspectos anatômicos no deslocamento do abomaso em bovinos

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Aspectos anatômicos do deslocamento do abomaso em bovinos
· INTRODUÇÃO
	
O abomaso consiste na a quarta câmara do estômago dos ruminantes, local onde ocorre a digestão, o deslocamento do abomaso corresponde à uma patologia encarregada pela maior parte das intervenções cirurgias no abdome, destaca-se bastante em vacas leiteiras, mas pode atingir todos os bovinos, independente de idade e sexo do animal. Pode-se dar o deslocamento à esquerda, chamado DAE ou à direita, chamando DAD, ocorrendo ou não torção abomasal (VA). Profissionais e estudiosos dão ênfase na importante associação entre o balanço energético negativo no pré-parto que reflete em um aumento na concentração de ácidos graxos não esterificados e consequentemente esse deslocamento de abomaso para esquerda.
Sendo o mais comum o DAE relacionado ao periparto, onde o pode se encontrar o abomaso deslocado de sua posição anatômica de origem em direção a esquerda, em função de muitos fatos que acarretam a hipomotilidade ou atonia do órgão e, acumulando consequentemente gás. Tais fatos podem predispor a ocorrer o DAE: o balanço 
energético está negativo, uma dieta com alimentos que são pobres em fibras e rico em concentrados, um manejo na alimentação de transição, idade, sexo, genética como por exemplo raça e profundidade corporal, condições climatéricas do ambiente e doenças concomitantes. 
O tratamento envolve a mudança da posição dos órgãos, em sua posição fisiológica, bem como na mesma posição obtida pelas técnicas cirúrgicas abertas ou fechadas. A suplementação de eletrólitos é importante para que a recuperação do animal retome os exercícios abdominais. Quando não ocorrem complicações, o indicado no caso do AED, a taxa de retorno da produção é alta, discussão sobre a clínica completa de AED. A posição de repulsa pode variar dependendo do estado do animal, a postura e tamanho do mesmo. De acordo com o dinâmica ruminal anatomicamente o plano medial entre o saco abdominal do rúmen e a cavidade abdominal omaso, à esquerda.
· REVISÃO DE LITERATURA
Dependendo do estado do animal, postura, volume e dinâmica ruminal, a posição do abomaso pode ser diferente. Anatomicamente, a cavidade abdominal do rúmen e o rúmen estão localizados no plano médio, ligeiramente à esquerda. (DA SILVA, 2017).
De acordo com Dirksen et al. (1993), a dilatação do abomaso é antecedida por transtorno de motilidade abomasal (hipomotilidade ou atonia). Contudo, a etiologia do deslocamento de abomaso a esquerda é considerada multifatorial, e frequentemente, está relacionada ao princípio com a concentração elevada de carboidratos altamente fermentáveis em relação à quantidade de fibra efetiva da dieta, principalmente no período de transição, que vai desde as duas semanas pré-parto até as duas a quatro semanas pós-parto (DA SILVA, 2017).
Esse tipo de deslocamento leva em inanição severa e comprometimento na digestão e movimento da ingesta. A atonia abomasal e secreção constante de ácido hipoclorídrico provocam alcalose metabólica moderada com hipocloremia e hipocalemia, bem como, alteração no influxo da ingesta para o duodeno e úlceras do abomaso em casos crônicos (DA SILVA, 2017).
Este tipo de deslocamento leva à fome grave e complicação para ingerir e exercícios da ingestão. Fraqueza da anorexia e secreção contínua de ácido hipocloroso causa alcalose metabólica moderada hipocloremia e hipocalemia e alterações na ingestão no duodeno e úlceras em casos crônicos (DA SILVA, 2017).
Pode acontecer o deslocamento tanto quanto para a esquerda ou para a direita. No primeiro, ocorre uma migração do órgão em sua posição anatômica original, no assoalho do abdome, para uma posição entre o rúmen e a parede abdominal esquerda, chamada DAE. No segundo caso, ocorre o total deslocamento da víscera para o lado direito da cavidade abdominal, o chamado DAD, e em situações de maior risco para o animal pode progredir, para o vólvulo abomasal a VA (SANTAROSA, 2010).
2.1 Deslocamento anatômico do abomaso em vacas leiteiras 
	Como consequência da seleção genética e o manejo nutricional para fim de melhoria na produção leiteira tornam as vacas mais propicias a desenvolverem doenças, um exemplo disso é o deslocamento de abomaso. Que consiste em um distúrbio abomasal bastante detectado em vacas leiteiros é considerado a principal causa de cirurgia abdominal. Tal doença atinge principalmente vacas leiteiras que produzem em alta quantidade, durante o período pós-parto. E se trata de uma doença multifatorial (SANTAROSA, 2010).
Está diretamente relacionada com o manejo alimentar e ocorre em animais que manifestam outras doenças como, alguns exemplos, hipocalcemia, cetose e retenção de placenta. Devido aos custos do tratamento, redução da produção, intervalos prolongados entre partos, perda de peso, tratamento prematuro das mães e mortalidade, esta doença tem causado prejuízos econômicos ao rebanho leiteiro. Os sinais clínicos mais comuns são apatia, desidratação, timpanite ruminal leve a grave, falta de exercícios ou hipocinesia, som líquido no flanco direito, som metálico no exame e a estrutura dos órgãos internos na caixa torácica é semelhante a o da expansão Os órgãos internos ou a fossa lateral foram alterados, deslocados, liquefeitos, enegrecidos, fezes raras e malcheirosas (SANTAROSA, 2010).
Em busca de melhores resultados e retorno financeiro cada vez maior, muitos produtores optam por buscar por a seleção de um rebanho mais produtivo, com isso a atividade leiteira vem se desenvolvendo constantemente. No entanto alguns problemas foram acentuados dentre eles o deslocamento de abomaso, doença que atinge grande parte dos rebanhos leiteiros de alta produção. O manejo alimentar, as grandes mudanças que a vaca sofre no seu período pós-parto, as doenças que causam a atonia abomasal favorecem para o deslocamento, dentre outros são aparentemente as causas mais graves que estão relacionadas com o quadro de deslocamento. Quando acometidos afeta os animais perdendo em produção e apetite, podendo consequentemente, em casos mais severos, ir a óbito (LAMBERT, 2010).

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