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ANATOMIA RADIOLÓGICA P2

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ANATOMIA RADIOLÓGICA – TÓRAX.
Introdução:
- Exame radiográfico do tórax é o mais comum entre os procedimentos radiográficos.
- Porção superior do tronco localizada entre o pescoço e o abdômen.
- Dividido em três seções: Caixa torácica, sistema respiratório e mediastino.
Caixa Torácica:
- Sistema esquelético responsável pela proteção das partes envolvidas com a respiração e a circulação sanguínea.
- Vísceras torácicas: pulmões e órgãos do mediastino.
- Esterno (anteriormente), costelas, vértebras torácicas (dorsalmente).
- Esterno: Manúbrio, corpo e processo xifoide.
Referências topográficas:
- Anteriormente: incisura jugular
- Posteriormente: proeminência vertebral
- Processo xifoide: nível T9-T10, nível anterior do diafragma
- Bases pulmonares se estendem até nível T11 –T12.
Vista anterior.
Vista lateral.
Sistema Respiratório:
- A respiração consiste na troca de substâncias gasosas entre o ar que respiramos e a corrente sanguínea.
- Partes do corpo através das quais o ar passa, desde o nariz e boca até os pulmões.
- As quatro divisões do sistema respiratório são: a faringe, a traqueia, os brônquios e os pulmões.
Vista anterior.
Diafragma
- Em formato de cúpula.
- Músculo primário da inspiração.
- Conforme a cúpula diafragmática se move para baixo, aumenta o volume da cavidade torácica (inspiração).
- Isto faz com que os pulmões sejam preenchidos com ar, o que é conhecido como inspiração.
- Comando Inspiração importante na realização exames do tórax – Apneia.
Faringe
- Via área superior ou trato respiratório superior.
- É a região posterior compreendida entre o nariz e a boca, acima, e a laringe e o esôfago, abaixo.
- Esta área serve como via de passagem de comida e fluidos, bem como de ar, sendo comum aos sistemas digestório e respiratório.
- A faringe possui três divisões: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe.
Quatro partes do Sistema Respiratório:
1. Laringe (caixa vocal):
- Estrutura cartilaginosa, de aproximadamente 4 a 5cm no adulto; localizada anteriormente no pescoço, suspensa por um pequeno osso chamado hióide.
2. Traqueia
- Segunda divisão do sistema respiratório
- Tubo fibromuscular de 2 cm de diâmetro e 11 cm de comprimento;
- Possui 20 anéis cartilaginosos em forma de “C” e
- Anterior ao esôfago, se estende desde a laringe (C6) até a nível T4-T5, onde bifurca-se em brônquios D e E.
RADIOGRAFIAS
Corte axial com meio de contraste – vasos sanguíneos ficam mais densas.
3. Brônquios direito e esquerdo
- Conhecidos como brônquios fonte
- Carina é uma proeminência, ou sulco, da cartilagem mais inferior da traqueia, observada no final da porção interna da traqueia, onde está se divide em brônquios direito e esquerdo.
4. Pulmões
- Órgãos grandes e esponjosos, localizados em cada lado da cavidade torácica.
- O pulmão direito é composto por três lobos – o superior (mais acima), o médio e o inferior (mais abaixo), – divididos por duas fissuras profundas.
- A fissura inferior, que separa os lobos inferior e médio, é denominada fissura oblíqua. A fissura horizontal separa o lobo superior do médio.
- O pulmão esquerdo possui apenas dois lobos – o superior (mais acima) e o inferior (mais abaixo) – separados por uma única fissura oblíqua.
- Os pulmões são compostos por um tecido leve, esponjoso e altamente elástico denominado parênquima
- Cada pulmão está inserido em uma delicada bolsa, denominada pleura
- A camada exterior dessa bolsa pleural reveste a superfície interna da parede do tórax e o diafragma, sendo chamada de pleura parietal.
- A camada interna que cobre a superfície dos pulmões e também penetra nas fissuras entre os lobos é denominada pleura pulmonar ou visceral.
	Pleura – espaço virtual que só identificamos no exame quando há alguma alteração.
PULMÕES
As partes radiologicamente importantes dos pulmões são as
seguintes:
- Ápice: área arredondada superior, acima do nível das clavículas, que se estendem até o nível da T1 (primeira vértebra torácica).
- Esta parte importante dos pulmões deve ser incluída nas radiografias do tórax.
- Carina: é o ponto de bifurcação onde a traqueia se divide em brônquios direito e esquerdo.
- Base: é a área côncava mais inferior de cada pulmão que fica sobre o diafragma
- O diafragma é a estrutura muscular que separa as cavidades torácica e abdominal.
- Seio costofrênico: ângulo inferior mais periférico de cada pulmão, onde o diafragma toca as costelas.
- Para a obtenção de radiografias do tórax, devem estar incluídos os pulmões desde os ápices até os seios costofrênicos,
- O hilo também conhecido como raiz do pulmão, é a área central de cada pulmão onde brônquios, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos entram e saem dos pulmões.
MEDIASTINO
- A porção mediana da cavidade torácica, localizada entre os pulmões
- As quatro estruturas radiograficamente importantes localizadas no mediastino são
(1) timo
(2) coração e grandes vasos
(3) traqueia
(4) esôfago
TIMO
- Localizado atrás da porção superior do esterno, é tido como um órgão temporário porque é muito grande na infância e alcança um peso máximo de cerca de 40g na puberdade.
- Diminui gradualmente de tamanho, até quase desaparecer na fase adulta.
- Pode ser visualizado em radiografias de tórax de crianças, mas geralmente não é visto em uma radiografia de adultos porque o tecido linfático mais denso é substituído por gordura menos densa.
- A função primária do timo durante a infância e a puberdade é a de auxiliar o funcionamento de certos sistemas imunológicos do corpo que ajudam o organismo a resistir a doenças.
CORAÇÃO E GRANDES VASOS
- O coração e os ramos dos grandes vasos estão envoltos em um saco de parede dupla denominado saco
- Pericárdico
- O coração está posicionado obliquamente no espaço mediastinal e aproximadamente dois terços do coração se encontram do lado esquerdo da linha mediana.
- Os grandes vasos do mediastino são: a veia cava inferior, a veia cava superior, a aorta e as grandes
- Artérias e veias pulmonares.
- A veia cava superior é uma grande veia que drena o sangue da metade superior do corpo para o coração
- A veia cava inferior é uma grande veia que drena o sangue da metade inferior do corpo para o coração.
- A aorta é a maior artéria no corpo (2,5 cm a 5 cm [1 a 2 polegadas] de diâmetro no adulto normal).
- Transporta o sangue para todas as partes do corpo através de seus vários ramos.
- A aorta é dividida em três partes: aorta ascendente (saindo do coração); arco aórtico e aorta descendente, que passa através do diafragma até o abdômen, onde se torna a aorta abdominal.
- Artérias e veias pulmonares transportam e drenam o sangue de todos os segmentos dos pulmões.
DERRAME PLEURAL
- É uma condição caracterizada por acúmulo anormal de líquido na cavidade pleural.
- Os tipos de derrame pleural incluem os seguintes.
- O empiema ocorre quando o líquido é purulento. Pode ser causado por feridas no tórax, obstrução dos brônquios ou ruptura de um abscesso pulmonar.
Nas radiografias e tomografias usar ou janela de parênquima pulmonar ou de partes moles. Lado afetado para baixo.
- Também pode se desenvolver quando uma pneumonia ou um abscesso pulmonar se disseminam pelo espaço pleural.
- O hemotórax ocorre quando o líquido é sanguinolento.
- Uma causa comum do derrame pleural do lado direito ou bilateral é a insuficiência cardíaca congestiva (ICC)
- Qualquer tipo de derrame pleural é demonstrado através da presença de níveis líquidos em radiografias do tórax com raios horizontais. Deito o paciente de lado e faço imagem anteroposterior.
- Pequenas quantidades são mais visíveis no decúbito lateral com o lado afetado para baixo ou em posição ortostática.
- Nas tomografias a janela de escolha deve ser de mediastino ou partes moles.
Para confirmar que é líquido, se faz radiografia de decúbito lateral esquerdo.
Líquido
Derrame pleural
PNEUMOTÓRAX
- Pneumotórax é um acúmulo de ar no espaço pleural que causa colapso parcial ou completo do pulmão e resulta em encurtamento imediato e severo da respiração e dor no peito.
- Pode ser causado por traumatismo ou condiçãopatológica que propicie uma ruptura espontânea de uma área enfraquecida do pulmão.
- Radiograficamente, o pulmão afetado pode ser visto afastado da parede torácica.
- As radiografias do tórax no pneumotórax devem ser realizadas em posição ortostática.
- Caso o paciente não possa assumir uma posição ortostática, deve ser realizada uma radiografia, em decúbito lateral, com o lado afetado para cima (não para baixo como no derrame pleural) e com Raios horizontais.
- Nas tomografias a janela de escolha deve ser parênquima pulmonar.
EFISEMA PULMONAR
Perda volumétrica do parênquima pulmonar por obstrução brônquica crônica e falência do mecanismo valvar.
TEP
Tromboembolismo pulmonar (TEP)
- Definido como a migração de um ou mais coágulos das veias sistêmicas para o leito vascular pulmonar.
Artéria descendente
Coágulo – era para estar branco
Traqueia
Aorta ascendente
Corte axial – janela de parênquima pulmonar.
Não se faz exame duas vezes, se faz no computador a imagem que precisar.
ANATOMIA RADIOLÓGICA: ABDÔMEN SUPERIOR
Radiografia Simples do Abdômen
- “Simples” – sem uso de meios de contraste.
- AP Abdômen em decúbito dorsal
- Precedem exames com uso de meios de contraste para descartar certas patologias.
- Úteis nas condições: obstrução intestinal, perfurações envolvem ar intraperitoneal (ar fora do trato digestivo), excesso de fluido no abdômen ou massa intra-abdominal.
Músculos abdominais
- Diafragma
- Psoas maior direito e esquerdo
Diafragma: em forma de guarda-chuva; separa a cavidade abdominal da torácica. Deve estar imóvel durante exames de abdômen e tórax. Movimento respiratório deve ser interrompido – apnéia - podendo ser inspiratória ou expiratória, depende do exame.
Psoas: posicionados lateralmente à coluna lombar; bordas laterais devem ser vistas em radiografias em pacientes de pequeno e médio porte.
Psoas
Psoas tem duas bordas, uma que esta direcionada para a parte externa – lateral (lateral ou externa), e uma borda direcionada ao meio do paciente – plano sagital (medial ou interna). Psoas contém uma densidade um pouco mais elevada, porém menos que o osso.
Sistema digestivo
- Junto com seus órgãos acessórios (fígado, vesícula biliar e pâncreas), preenchem a maior parte da cavidade abdominal;
- Pâncreas – posterior ao estômago;
- Baço (linfático) – região superoesquerda do abdômen, posteriormente ao estômago.
Seis órgãos:
1. Cavidade Oral
2. Faringe
3. Esôfago
4. Estômago
5. Intestino delgado
6. Intestino Grosso
Cavidade Oral, Faringe e Esôfago
- Cavidade oral e faringe – comuns aos sistemas respiratório e digestório;
- Esôfago – localizado no mediastino posterior.
Estômago
- Primeiro órgão do sistema digestório localizado dentro da cavidade abdominal;
- Reservatório expansível que permite passagem de alimentos e líquidos;
- Tamanho e forma variam de acordo com biótipo e hábitos alimentares;
- Gastro – refere-se ao estômago;
- TGI – Trato Gastrointestinal – sistema inicia no estômago e continua através intestino delgado e grosso. Radiografia onde administra um contraste, com sulfato de bário, no qual essa substância promove opacidade das estruturas, sendo que onde passar deixa as estruturas com densidade maior.
Intestino delgado
- Longa e convoluta (enrolado)
Tubo 4,5 a 5 metros de comprimento
- Duodeno;
- Jejuno;
- Íleo.
Duodeno
- Primeira porção do intestino delgado
- Mais curto e mais largo
- 25 cm comprimento
- Forma de “C”
- Porção proximal – bulbo duodenal
- Ductos do fígado, vesícula biliar e pâncreas desembocam no duodeno.
Jejuno e Íleo
- Localizados na porção central e inferior
- 2/5 – Jejuno
- 3/5 – Íleo
- Válvula Íleo – cecal – orifício entre íleo distal e o ceco (porção intestino grosso).
Radiografia Contrastada Estômago e Delgado
- Uso contraste oral: Sulfato de bário – oral ou retal.
- Jejuno: abdômen superior, à esquerda da linha média
- Íleo fica na parte inferior do abdômen e pelve;
- Pregas circulares são mais numerosas e profundas no jejuno que no íleo.
B – Jejuno
C - Íleo
Intestino grosso
- Começa quadrante ínfero-direito, válvula íleo cecal;
- Ceco: porção inferior;
- Apêndice: unido à região postero-medial do ceco;
- Colón ascendente;
- Flexura cólica direita ou hepática;
- Colón transverso;
- Flexura cólica esquerda ou esplênica;
- Colón Descendente;
- Colón Sigmoide (forma de “S”);
- Reto (15 cm) e ânus.
Baço e Órgãos acessórios
Baço:
- Órgão linfoide; Sistema circulatório; Órgão abdominal
- Á esquerda, quadrante supero esquerdo, à esquerda do estômago
- Pâncreas, Fígado e Vesícula Biliar
- Pâncreas: glândula posterior ao estômago; sistema endócrino (produção insulina) /exócrino (secreção sucos digestivos – ducto Wirsung).
- Fígado: maior órgão sólido corpo; inúmeras funções; trato digestório produz bile para digestão de gorduras.
- Vesícula Biliar: em forma de saco; capta, concentra, armazena e libera a bile (colecistoquinina). Não é visualizada em radiografias simples nem contrastadas. É visualizada em exame de ultrassonografia, ressonância e tomografia.
Fígado
Subdividido em segmentos:
- 8 segmentos relacionado às drenagens hepáticas arterial, portal e biliar para as regiões (segmentos) do fígado.
- Lobo caudado = segmento I
- Demais são numerados em sentido horário até o segmento VIII.
São divididos através do sistema vascular – de drenagem.
Estômago
Paciente em jejum – o exame anula os órgãos que não contém líquido. Não utiliza contraste. Fazer acoplamento respiratório – um cinto medindo a frequência respiratória (dependência de uma respiração constante) ou fazer apnéia.
Cavidade abdominal – Peritônio, Mesentérico, Omento e Mesocólon.
Peritônio
- Membrana serosa de dupla camada;
- Parietal (aderida à parede da cavidade abdominal - externa);
- Visceral (recobre os órgãos - interna);
- Cavidade ou espaço peritoneal (espaço entre as camadas) – preenchido por vários órgãos abdominais: fígado, baço, estômago, parte superior do duodeno, jejuno, íleo, colón transverso e sigmoide, parte superior do reto);
- Contém alguns fluidos lubrificantes serosos (movimento sem atrito);
- Acúmulo anormal de líquido livre (ar, água) – ASCITE.
Corte axial.
Órgãos retroperitoneais e infraperitoneais
- Retro – atrás
- Infra – sob ou abaixo de
Órgãos Retroperitoneais
- Presos à parede abdominal posterior Rins, ureteres, adrenais, pâncreas, duodeno, cólons ascendente e descendente, reto superior, aorta abdominal e veia cava inferior
Órgãos Infraperitoneais
- Reto inferior, bexiga urinária e órgãos reprodutores
Órgãos Intraperitoneais
- Fígado, vesícula biliar, baço, estômago, jejuno, íleo, ceco e os cólons transverso e sigmoide.
Corte coronal.
Quadrantes e Regiões
- Quatro Quadrantes;
- Linha transversal plano cristas ilíacas (L4-L5);
- Linha Longitudinal coincidindo com PMS (plano médio sagital);
- Quadrante superior direito (QSD);
- Quadrante superior esquerdo (QSE);
- Quadrante inferior direito (QID);
- Quadrante inferior esquerdo (QIE).
Nove Regiões
- Dois planos transversais (transpilórico –L1 e transtubercular – L5);
- Dois planos longitudinais (laterais direito e esquerdo – paralelos ao PMS a meio caminho entre ele e as espinhas ilíacas anterosuperiores).
Referências Topográficas
1. Processo Xifóide (T9-T10): ponto mais distal do esterno, corresponde a posição anterossuperior do diafragma, borda superior do abdômen.
2. Margem costal inferior das costelas (L2-L3): localização órgãos do abdômen superior como vesícula biliar, estômago.
3. Crista Ilíaca (L4-L5): corresponde ao meio do abdômen (ligeiramente abaixo do umbigo).
4. Espinha ilíaca anterossuperior: meio da pelve.
5. Trocanter maior: mesma altura sínfise púbica, margem inferior do abdômen (ponto secundário).
6. Sínfise Púbica: margem inferior do abdômen.
Preparo do paciente
- Solicitação troca roupa (uso avental da clínica, ausência de materiais metálicos)
- A depender do uso do contraste ou não pode ser solicitado jejum
- Para visualizar vesícula biliar, no mínimo 6 horas de jejum
- Apneia expiratória: diafragma em posição superior, proporciona melhor visualizaçãodas estruturas abdominais.
Reconvocar senão der certo o exame, mas evitar, pois, geram um certo medo do paciente.
TGI – Trato Gastro Intestinal
- Escolha modalidade investigação – dependente sinais e sintomas clínicos;
- Advento novas tecnologias – papel da radiografia panorâmica do abdômen tem diminuído;
- Radiografias contrastadas com bário (oral ou retal) – exame mais sensível para examinar TGI – fornecem informações sobre a distribuição do tubo digestivo, detalhes sobre músculos e mucosas;
- USG = aplicação limitada no TGI = presença de gás no intestino (onda sonoro não propaga, acaba retornando, dificultando o exame); largamente usado para identificação coleções (presença de líquidos) intra-abdominais.
- Medicina nuclear = resolução espacial menos satisfatória – Limita a quantidade de informações morfológicas; Vantagens: usadas para estudo da função, esvaziamento gástrico, avaliação atividade da doença inflamatória do intestino, investigação de sangramento intestinal;
- TC = papel limitado – embora seja utilizada em combinação com agentes de contraste oral ou retais (a base de iodo) para demonstrar presença de massa na parede ou ao redor da mesma.
- RM = técnica de escolha identificação fístulas anorretais – alto contraste, alta definição de tecidos.
Abdômen Superior
Método de investigação:
- USG - ultrassom: procedimento inicial escolhido para examinar órgãos do abdômen superior;
Pacientes de maior compleição exigem transdutores de frequências menores
Vantagem: permitir estudos em planos não ortogonais, quando combinados a cabeças pequenas de transdutores (baixa frequência – atinge grandes profundidades, ex: pessoas obesas, e alta frequência atinge mais superficiais) modernos, os órgãos podem ser examinados em pequenas janelas anatômicas (entre as costelas);
- USG com Doppler: examinar fluxo de sangue para os órgãos.
- TC: demonstram órgãos do abdômen no plano axial;
Frequentemente associado a contraste endovenoso (trifásico) para demonstrar as fases arterial, venosa e mista do realce e da perfusão hepática (portal - venosa).
- RM: auxiliar muito útil à TC – os dois usam o método de três fases.
- MN (medicina nuclear): podem fornecer informações tanto funcionais como estáticas que não podem ser obtidas por TC ou RM, sobretudo na parte de observações renais.
Com contraste. Branco – osso, contraste ou calcificação.
Sem contraste. Ressonância obtém melhor imagem dos órgãos.
Artérias ilíacas
QUIZ
A – Fígado.
B – Intestino grosso.
C – Rim direito.
D – Ramo da artéria renal.
E – Músculo oblíquo - psoas.
F – Vértebra lombar.
G – Rim esquerdo.
H – Pelve Renal.
I – Cólon descendente.
J – Intestino delgado.
K – Aorta abdominal.
L – Veia cava inferior.
O plano de corte desta imagem é o plano axial de abdômen superior, e não contém contraste.
ANATOMIA RADIOLÓGICA: TRATO URINÁRIO E PELVE
Trato Urinário
Métodos de investigação:
- Raio X: útil para visualização de cálculos renais – densidade maior – branco. Preparação do intestino – laxante e medicamento para diminuir os gases, além do jejum um dia antes do exame;
- TC: útil para pesquisa de cálculos renais e também avaliação de ureteres e bexiga sem sobreposição. Não precisa de preparo intestinal. Contraste endovenosa, podendo apresentar efeitos adversos;
- Urografia excretora: Nefrograma (contorno renal), os sistemas pielocaliciais, ureteres e bexiga (fase urográfica).
Começa com uma radiografia simples do abdômen sem nenhum meio de contraste, e com preparo intestina. Ai depois o paciente recebe contraste por via intravenosa a base de iodo, e faz-se radiografias seriadas para melhor observação da funcionalidade do rim.
- Visualização lateral do rim: obtida por incidências obliquas no raio-x.
- Preenchimento dos ureteres melhor demonstrados com o paciente em pronação (decúbito ventral).
Métodos de investigação:
- TC: rins localizados entre T12 e L3
- Após injeção contraste: o córtex é opacificado, e somente mais tarde o mesmo ocorre com a medula e as pirâmides
- RM: Padrão córtico medular é bem visualizado em sequencias ponderadas em T1 sem necessidade de administração de contraste;
RINS
- Órgãos retroperitoneais localizados nos sulcos paraventrais da parede abdominal posterior;
- Córtex: terço externo;
- Medula: 2/3 internos.
URETERES
- Tubo fibromuscular (bilaterais) com cerca de 25 cm de comprimento;
- Estende-se do rim até a bexiga;
- Dividido em porções: abdominal, pélvica e intravesical;
- Pontos mais estreitos: JUP (junção uretero pielica), ureter médio, borda pélvica e JUV (junção uretero vesical – ureter entrando na bexiga).
JUV
JUP
ADRENAIS (glândulas suprarrenais)
- Órgãos endócrinos, em pares localizados em posição anterior, medial e superior aos pólos superiores em ambos os rins, ao nível de T12;
- “Aspecto casca de banana”.
PELVE
Métodos de Investigação:
Osso
- RX: demonstração anatomia óssea bruta da pelve;
- TC: com reconstruções e algoritmos específicos apresentam alta resolução espacial para imagens ósseas. Sem sobreposição das estruturas. Melhor visualização de osso, melhor que ressonância;
- RM: fornece informações únicas relacionadas aos componentes da medula óssea com gordura, tecido hematopoiético e condições de doença medular.
Partes Moles
- USG, TC e RM – visualização da pelve.
- USG: triagem básica, técnicas transvaginais e transretal fornecem detalhes refinados sobre anatomia interna da próstata e vesículas seminais e do trato genital feminino sem a necessidade da bexiga cheia
- HSG (Histerosalpingografia – com contraste): papel importante na avaliação da cavidade do útero e tubas uterinas (RX). Para pacientes que apresente infertilidade.
VÍSCERAS PÉLVICAS
Bexiga e Uretra
Bexiga
- Situada atrás dos ossos púbicos
- Posteriormente: vagina (mulher) e vesículas seminais (homem)
- Útero: localizado acima da bexiga.
- Próstata: sob o colo da bexiga.
Pede para o paciente esvaziar a bexiga – ressonância.
URETRA
- Masculina: 20 cm de extensão;
- Divide-se em partes: prostática, membranosa (que juntas formam a uretra posterior) e a esponjosa (anterior)
- Uretra Prostática: 3 cm de comprimento, porção mais ampla da uretra
- Uretra Membranosa: 1,5 cm de comprimento, porção mais estreita, mais fixa e menos dilatável;
- Uretra Esponjosa: Porção Bulbosa e Peniana.
Masculina: Método de investigação. – Radiografia contrastada – Uretrocistografia Retrograda (contraste pelo pênis – visualizar bexiga e uretra).
- Através uso de meio de contraste via retrógrada, com um cateter de balão na fossa navicular.
- Feminina: 3 a 4 cm de extensão;
- Estende-se do colo da bexiga até o vestíbulo, onde se abre 2,5 cm atrás do clitóris;
- Visualizada através de um exame chamado uretrocistografia miccional. Sonda com iodo e soro fisiológico, e com xilocaína. E depois pede para urinar para ver contraste na uretra.
TRATO GENITAL MASCULINO
Próstata
- Glândula fibromuscular em forma de pirâmide com 3,5 cm de comprimento.
- Par de vesículas seminais localizados posteriormente;
- Subdividido em três zonas distintas: periférica, central e de transição.
Vesículas Seminais
- Dois sacos lobulados, com cerca de 5 cm de comprimento;
- Localizados em sentido transverso à bexiga
- Armazenam o sêmen;
- Em sua porção inferior cada vesícula seminal se estreita e se funde com a ampola do vaso deferente para formar os dois ductos ejaculatórios.
Testículos, epidídimo e vaso deferente
- Testículo: órgão endócrino, ovóide e reprodutor, responsável pela produção dos espermatozoides;
- Cada testículo fica dentro do escroto, bolsa projetada para fora da parede abdominal.
Pênis
- Corpo compreende três massas de tecido expansível: dois corpos cavernosos dorsais e um corpo esponjoso ventral que cerca a uretra;
TRATO GENITAL FEMININA
Vulva e vagina
- Vagina: tubo muscular com cerca de 8 cm de comprimento que se estende para cima e para trás a partir da vulva
- Frente vagina: bexiga e uretra
- Atrás do terço superior: fundo de saco retouterino ou bolsa de Douglas.
Útero
- Órgão muscular em forma de pêra, localizado entre o retoe a bexiga;
- Dividido em Fundo, Corpo e Colo.
- Tubas uterinas penetram cada ângulo supero lateral
- Eixo longo do útero fica horizontal ao plano sagital, formando um ângulo de 90 ° com a vagina.
- Fundo é flexionado anteriormente: anteversão ou anteflexão
- Colo do útero é direcionado para cima e para trás = retroversão.
Tubas Uterinas
- Cerca de 10 cm de comprimento;
- Localizada na borda livre do ligamento largo;
- Estende-se para fora a partir dos cornos do útero.
Ovários
- Par de órgãos endócrinos e reprodutores
- Em forma de amêndoas, localizados nas fossas ovarianas.
- Superfície medial e lateral, bordas anterior e posterior, pólos superior e inferior.
A – Útero anterovertido
B – Retrovertido
C – Mediovertido ou medioversão
MAMOGRAFIA
Quadrante lateral
Quadrante medial
Mamografia bilateral (mais densa – branca – tecido glandular ou fibroglandular, densidade menor – cinzas – tecido adiposo)
Crânio caudal – termo utilizado para o caminho da radiação.
Médio lateral oblíqua (posição do equipamento).
Indicação na Mamografia
- Controvérsias quanto à cronologia;
- Anual a partir dos 40 anos x bienal 40 – 50 anos + Anual a partir 50 anos;
- Duas correntes estão certas;
- BR não há programa oficial de rastreio de CA de mamas;
- Divide em duas categorias: Assintomáticas e Sintomáticas (pode ser antes dos 40 anos) – Incidência crânio caudal e médio caudal nas duas situações.
Exame de rastreio – sem sintomas e histórico na família.
Assintomáticas
- 35 – 40 anos = 1a MMG de base
- 40-49 anos = uma bienal
- 50 anos em diante = uma anual.
Sintomáticas
- Mulheres em qualquer idade – nódulos, descarga papilar, espessamento cutâneo, mastites ou traumas;
- Mulheres com alto risco familiar – mãe, irmã CA mama antes menopausa – iniciar tto (rastreio) 10 a antes do caso familiar mais precoce;
- Mulheres Doença Hodgkin – doença do sistema imunológico;
- Mulheres que farão procedimentos invasivos na mama (core, mamotomia e/ou PAAF);
- Homem – ginecomastia, nódulo e abscesso mamário.
- Mamografia diagnóstica: sintomas e históricos na família.
Critérios Importantes
- Importância significativa posicionamento mama
- Posicionamento incorreto – problema mais comum na revisão imagens e reconvocações;
- Além fatores técnicos – estado emocional da paciente;
- Contato inicial + Ananmese dirigida = facilita a forma de abordagem à paciente; correto preenchimento questionário.
Exames anteriores relacionados a mama.
Mamógrafo
Itens Mamógrafo
Sistema Magnificação – imagem ampliada.
Médio lateral oblíqua.
Seleção de Altura
Controle Automático de Exposição (CAE)
B – Fotocélula - regula dose de radiação.
Receptor de Imagens - fazer a escolha antes do posicionamento.
Técnica do Exame
- Automática ou Semi Automática (mamografias de rotina – crânio caudal e médio lateral oblíqua).
- Ampliações: Foco fino (ajuste automático na inserção da plataforma)
- Mamas com prótese silicone: técnica manual em virtude da presença prótese (alta densidade)
- Escola do receptor: 18 x 24 ou 24 x 30 cm (de acordo com tamanho da mama).
Compressão
- Interfere drasticamente na qualidade do exame;
- Fixar mama e mantê-la na posição desejada;
- Redução espessura da mama;
- Separação das estruturas – pois no exame há uma estrutura sobre a outra.
- Densidade Uniforme;
- Redução DOF
- Redução dose radiação.
2.	Placa que Compressão Seletiva (compressão focalizada na área que o médico tem dúvidas – SPOT – Radio transparente, para poder visualizar melhor se tiver um posicionamento errado.
Incidência de Rotina
- Crânio Caudal - CC
- Médio Lateral Oblíqua – MLO.
Crânio Caudal
- Abrange tecido mamário médio-lateral/ anteriormente ou posteriormente.
- Exceto porção axilar;
- Tubo – Posição vertical
- Mama centralizada
- Borda bucky nivelada com sulco infra mamário.
Médio Lateral Oblíqua
- Abrange todo tecido mamário;
- Inclusão porção axilar;
- Tubo – Posição obliqua (30 a 60°);
- Paralelo ao plano do músculo peitoral.
Incidências Complementares
- Realizadas com certa frequência;
- Esclarecimento diagnóstico;
- Obtidas: manobras, angulações ou projeções diferentes das incidências de rotina;
- Esgotar todas as possibilidades que a mamografia oferece para um bom resultado;
- Informação à paciente é fundamental.
Compressão Seletiva
- Compressor pequeno;
- Reduz a espessura da área;
- Aumenta o contraste;
- Permite estudo de contorno das lesões e áreas obscuras.
Ampliação
- Redução ponto focal para compensar a falta de nitidez geométrica;
- Aumento da DOF;
- Necessária plataforma de ampliação;
- Aumento 1,5 a 2,0 x;
- Avaliação detalhada de lesões;
- Microcalcificações;
Obs: Combina-se com a compressão seletiva.
Ampliação + Compressão Seletiva
Caudo Cranial
- Incidência Complementar;
- Nos casos de lesões da região superior da mama, mamas pequenas, mamas masculinas, pacientes com marcapasso, cifose, gravidez e ascite;
- Tubo 180°.
Mama com Prótese
- Incidências de rotina mama + prótese;
- Manobra Eklund (técnica manual – kV e mAs);
- Compressão somente da mama, deslocando manualmente o implante no sentido posterior.
Anamnese
- Realizada preferencialmente pelo profissional responsável pela execução do exame;
- Idade; condição menstrual; possibilidade de gravidez; uso de hormônios;
- A indicação do exame e as informações sobre cirurgias e radioterapia devem constar da solicitação médica, mas nem sempre estão disponíveis.
- Condição hormonal: Última menstruação; Menopausa - idade ou ano da última menstruação.
- Câncer de mama na família. Os itens mais importantes são: mãe e irmã com câncer de mama na pré-menopausa - escrever a idade da mãe ou irmã na época do diagnóstico (não há interesse em anotar outros parentes (primas, sobrinhas etc).
- Hormônio atual: descrever o tempo que o hormônio está em uso ou se tiver sido interrompido em menos de 3 meses.
- Radioterapia: tratamento auxiliar no câncer de mama, geralmente após a cirurgia conservadora. Se recente (até 1 ano), anotar a data ou mês do término.
Mama bem posicionada
- Papila deve ser vista bem posicionada, de forma que não se projete na mama como um pseudonódulo;
- Prega inframamária deve estar bem aberta;
- Espaço retromamário bem demonstrado;
Exames Anteriores
- Três anteriores são suficientes;
- Comparação é usada para determinar se uma anormalidade é um achado novo ou se houve alguma alteração do achado já presente;
- Útil para evitar biópsias.
Composição da Mama
- Predominantemente adiposas (<25% tecido fibroglandular);
- Com densidade fibroglandular (de 25% a 50% tecido fibroglandular);
- Heterogeneamente Densa (de 50% a 75% tecido fibroglandular);
- Extremamente densa (>75% tecido fibroglandular). 
ACR – Colégio Americano de Radiologia.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
18.24 – escalte de abdômen total. Esquerda - esquenograma
Terminologia
- TAC = tomografia assistida por computador ou tomografia axial computadorizada
- TC = tomografia computadorizada
- TCMD = Tomografia computadorizada multidetectores
- Método do diagnóstico por imagem que utiliza radiação ionizante num sistema giratório. Possui uma ampola de raio x e uma fileira de detectores, posicionados opostamente.
Evolução Tomógrafos
- Primeira geração - 1972 – feixe estreito – lápis – um detector
- Exposição = 4 minutos = coletar as informações referente a rotação de 180°
- Realizavam apenas tomografias de crânio
- Segunda geração – feixe em leque – 30 ou + detectores
- Exposições – 15 segundos cada cortes – 10 min realizar exame de 40 cortes.
- Quarta geração – anel fixo - 4800 detectores – giro de 360° -rotação do tubo com detectores estacionários
- Exposição – inferiores a um minuto para um exame completo
- Inviável = alto custo = quantidade de detectores
- Tomógrafos de volume – Helicoidais (1992) – aneís deslizantes para alimentação tensão ao tubo de raios-x – sliprings – rotação contínua combinada ao movimento da mesa.
Vantagens:
- Reconstrução multiplanar (MPR)
- Tempos de aquisição mais curtos
- Artefatos reduzidos.
TomógrafosMultidetectores (1998) – mais de uma fileira de detectores localizados opostos ao tubo de raio x.
- Detectores de estado sólido
Vantagens:
- Tempos mais curtos de aquisição: sistema 64 pode adquirir até 160 cortes por segundo, ideais em apneias mais curtas; períodos exposição mais curtos como tomografias cardíacas.
- Diminuição volume de contraste: em virtude do aumento da velocidade de aquisição
- Resolução espacial melhorada: cortes com espessuras submilimétricas – quanto mais fino meu corte, mais informações terá.
- Qualidade das imagens aprimorada.
Componentes do Tomógrafos
Fixo: Gantry, Computador e Painel de operação
Gantry
- Tubo raios-x – similar a um tubo radiográfico – modificado para resistir ao calor adicional em virtude maior tempo de exposição (tubo grande).
- Detectores em estado sólido – convertem energia transmitida de raio-x para luz – convertido em energia elétrica – sinal digital.
- Conjunto de colimadores: reduz a dose de radiação – melhora a qualidade da imagem
- Colimador pre paciente – no tubo de raio-x – molda e limita o feixe
- Espessura de cortes TCMD é determinada pelo tamanho do feixe de detectores utilizados.
Computador
- Dois: um para o sistema e outro para as aplicações
- Sistema operacional: controla o equipamento
- Aplicação: gerenciamentos pós processamento, reconstruções de imagens e outras operações pós processamento
- Alta velocidade e alta capacidade de armazenamento (memória) – matriz 512x512 – 262.144 cálculos matemáticos por corte.
Painel de Operação (Console)
- Teclado, mouse e monitor simples ou duplo
- Controle de parâmetros de exame, protocolos, visualização e manipulação de imagens
- Protocolo: quilovoltagem, miliamperagem, ângulo de inclinação (tilt), campo de visão, espessura de corte, indexação da mesa, reconstrução de algoritmos e exibição de janelas.
Conexão e Armazenamento
- Rede de computadores que incluam estações de trabalho (workstation)
- Locais ou remotos
Arquivamento:
- PACS (picture archiving and communications system/Sistema de comunicações e arquivamento de imagens
- Discos opticos e rígidos com alta capacidade
- Impressão à laser.
Reconstrução de Imagens
- Imagens: vários tons de cinza
- Radiação incidente = atenuada pelo paciente
- Radiação remanescente = medida pelos detectores
- Estrutura densidade baixa (pulmões e estruturas preenchidas por ar) - atenuam muito pouco o feixe de raio x.
- Estruturas densidade alta (ossos e meios de contraste) – atenuam todos ou quase todos os feixes de raios-x.
- Informação de atenuação – sai dos detectores de forma analógica – convertida sinal digital através conversor analógico digital
- Valores digitais serão utilizados na reconstrução da imagem com base em reconstruções de algoritmos.
- Elemento de volume = voxel
- Pixel = representação bidimensional do volume 3D do tecido no corte apresentado
- Voxel = altura, largura e profundidade (espessura do corte)
- Voxel é representado por um pixel numa imagem bidimensional (2D) reconstruída.
- TCMD – voxels – isotrópicos (mesma dimensão nos três eixos)
- Permite reconstruções de altíssima qualidade
- Cada voxel – número – proporcional ao nível de atenuação dos raios-x pela unidade de volume atravessada.
Escalas de tons de cinza
- Atenuação ou absorção de cada voxel – convertida em valores numéricos = Números de TC
- Linha de base = água = 0 (zero)
- Osso denso = +1000 a + 3000
- Ar = - 1000
- Entre esses dois extremos = tecidos e substâncias = números variam de acordo com a atenuação que produzem.
Branca – hiperdenso. Preto – hipodenso. Isodenso – cinza.
Largura e Nível de janela
REGULAÇÃO NO NÍVEL DE CONTRASTE
- Largura – (WW – Windown Windt) – variedade de números de TC apresentados em tons de cinza
- Regula o contraste da imagem
- Estreita – alto contraste (Tc Cranio)
- Ampla – baixo contraste (Tc tórax)
- Nível – Centro (WL-Window Level) – controla o brilho da imagem – determinado pela densidade do tecido mais frequente da imagem.
Procedimento do Exame
- Anamnese criteriosa – viabilidade do uso do contraste, investigação possível alergia ao meio de contraste
- Posicionamento: decúbito dorsal ou ventral, cabeça ou pés primeiro.
- Aquisição imagem preliminar: escanograma, scout ou topograma (realizado com conjunto tubo-detector em varredura linear- ausência do giro)
- Aquisições são em sua maioria no plano axial em virtude da posição do paciente em relação ao equipamento
- Após a realização do exame o software permite varias reconstruções:
- MPR – reconstruções multiplanares (coronal, sagital, axiais e outros planos oblíquos)
- MIP – máxima intensidade de Pixel (valoriza regiões com alta intensidade de pixel – alta densidade)
- VRT – renderizações volumétricas (coloridas).
Visualização das Imagens
- Direita do paciente à esquerda de quem às vê
- Cortes axais – com vistas a partir da extremidade dos pés.
Meio de Contraste
- Endovenoso: distinguir tecido normal e anormal
- Contraste à base de iodo
- Vias de Administração: intravenosa, oral ou retal
- Intravenosa: 1,0 ml/kg de peso
- Oral: 20 ml contraste iodado diluído em um litro de água filtrada (ingerido no dia anterior buscando opacificar intestino grosso, ingerido 1 hora antes do exame para opacificar estomago e intestino delgado)
- Retal: 20 ml contraste iodado diluído em 250 ml de soro fisiológico, introduzido através de sonda retal.
Documentação do exame
Última etapa
- Boa documentação – zelo – decisivo para correta interpretação do estudo
- Levar em consideração tecido de maior interesse
- Ajuste da janela
- Window Level – Nível da imagem (WL)
- Window Width – Centro da imagem (WW)
- Janelas muito amplas – acinzentadas – baixo contraste
- Janela “fechada” – alto contraste.
Artefatos em tomografia
- Artefato – palavra usada para definir discrepâncias entre os verdadeiros números do objeto e o coeficiente de atenuação do objeto nas imagens reconstrúidas
- Podem interferir negativamente nas imagenspodendo simular alterações
- O profissional deve estar preparado para identifica-los buscando solucionar quanto possível.
Materiais de alta densidade (STRIKE)
- Objetos metálicos
- Projéteis de bala, implantes de materiais de alta densidade (obturações dentárias)
- Artefatos lineares de alta densidade
- Altos coeficientes de atenuação
- Solução – pode ser atenuado com uso de feixe de alta energia (120/130 kV).
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Introdução
- Imagens de RM foram descritas pelas primeiras vezes em 1946 e eram usadas para determinar a estrutura de moléculas complexas.
- São utilizados prótons livres nos núcleos de H em moléculas de água – nível nuclear – dentro do núcleo.
Onda de radiofrequência é emanada de seu equipamento que incide no paciente, interage com os prótons de hidrogênio do seu paciente, excita os prótons, que vão ganhar uma energia. Assim, cessa a radiofrequência e o próton volta em seu estado normal, emitindo uma onda de radiofrequência, que será captada pelo equipamento que fará uma série de construções matemáticas e depois aparece a imagem.
- Prótons funcionam como pequenos ímãs, orientados de forma aleatória no espaço.
Mas por que prótons de H?
- São os mais abundantes no corpo humano;
- Funcionam como um mini-magneto;
- Possuem alta frequência de ressonância.
Requisitos para formação imagem RM
- Campo magnético potente – dado em tesla – medida de potência – 1,5 T; 2,0 T; 3,0 T – responsável alinhamento prótons H
- Pulsos de RF – ondas de RF originadas do equipamento e que vão excitar os prótons de H do tecido biológico a ser estudado – fornecer energia e capitada por bobinas
- Bobinas de recepção (de radiofrequência) – recebem o sinal do tecido biológico e amplificam.
Diferenças Entre Intensidade De Campo Magnético
- Quanto maior o campo magnético maior a intensidade de sinal – influenciam na qualidade das imagens.
Prótons na ausência do campo magnético
Alinhamento Prótons H ao campo magnético principal (BO) 
Transmissão e Recepção de RF (Sinais)
- Quando o paciente é colocado em um forte campo magnético esses prótons ficamalinhados (plano longitudinal) no mesmo sentido do campo magnético oriundo do equipamento
- São aplicados pulsos de RF ao paciente que são capazes de promover deflexão ao próton de H (desloca o próton de H para o plano transverso)
- Cessado esse pulso de RF o próton retorna ao alinhamento inicial e emitem pequenos pulsos de RF.
Formação Imagem
- Prótons são excitados por pulsos de RF, ganham energia e liberam para o meio em intensidade de sinal.
- A força, frequência e tempo que leva para os prótons voltarem ao seu estado inicial produz um sinal
- Esses sinais são interpretados por um computador e criam-se as imagens
- Alterando as sequencias de pulso a que os prótons estão sujeitas, podemos avaliar diferentes propriedades dos prótons
- Essas propriedades são as ponderações.
Contraste Básico em RM
• T1 = água hipossinal; gordura hiperssinal
• T2 = água hipersinal; gordura hipossinal
Obs: esse contraste não tem relação com substancias injetadas no paciente (meios de contraste).
Técnicas de Supressão de Gordura
- Tecido Gorduroso apresenta alto sinal nas imagens de RM
- Reduzir esse sinal permite distinguir outros tecidos ou lesões
- Usada em todas as regiões anatômicas, principalmente musculo esqueléticas e abdômen
- FAT SAT // IR (recuperação inversão).
Bexiga urinária com alto sinal. Figura 01 – água com hipossinal e Figura 02 – Água com hiperssinal. 
Líquido encefalorraquidiano.
Líquor
Derrame articular
Edema ósseo
Fratura
Edema
Lesão
Métodos de aquisição: Pulsos de RF
- Não utiliza raio-x
- Não existe EPI (proteção individual) – avental de chumbo
- Paciente pode entrar acompanhado na sala de exames. (respeitando as restrições!!)
- Pacientes grávidas PODEM fazer exames de RM – a partir do segundo trimestre.
O aparelho de RM
Aparelho RM
- Bobinas transmissoras e receptoras de RF
- Bobinas de Gradiente – altera campo nos três eixos e permite a aquisição em todos os planos ortogonais
- Magneto – forma campo magnético.	
Obs: Equipamentos de alto campo de RM estão sempre energizados e tem pode de atração. Eles não desligam!!!!
O que é RM Aberta e RM Fechada???
- Magneto (Campo Aberto)
- Típicamente 0,35 a 0,5 T (baixo campo)
- Apelo: Claustrofobia e custo.
- Bobina de campo 1,5 T; 3T; 7T (Tesla)
Campo magnético da terra: 0,5mT
Magneto (Campo Fechado)
- Supercondutores.
- Refrigerado por Hélio Liquido, Temperatura de 4K (-269,15oC)
- Todas de alto campo;
Bobina de Gradiente
- Cria uma variação controlada do campo magnético nos eixos X, Y e Z
- Permite aquisição nos três planos.
Aquisição em três Planos
- Aquisição dos três planos sem reposicionamento do paciente;
Obs: nos exames de tomografia isso não ocorre!!!
Sala de Comando
- Console (painel de operação)
- Protocolos
- Aquisição Imagens
- Reconstruções
- Documentação
- Envio imagens sistema armazenamento PACS
- Formato imagens – DICOM
Sala de Exame
- Equipamento de RM com a mesa de exames;
- Bobinas receptoras de RF (usadas de acordo com a região anatômica em estudo).
Bobinas- Bobina de Corpo – Q Body
Bobina do Equipamento
Bobina – Encéfalo
- Usada para realizar exames na região do encéfalo (órbitas, mastóides, hipófise, etc). Colocar protetor auricular. 
Bobina – Flex (flexíveis)
- Usada para realizar pequenas regiões anatômicas (órbitas, ATM –articulações temporo mandibulares).
Flex – extremidades e articulações
Bobina - Coluna
- Rm de coluna dorsal, coluna lombar, sacro-coccix, articulações sacro-ilíacas, articulação esterno- clavicular, etc).
Bobina - Mamas
- Exclusiva para RM mamas (pêndula).
Bobina – Ombro
Bobina – Punho/Mão/Cotovelo
Bobina – Joelho
Bobina - Pé e Ante-pé/ Tornozelo.
Bobina – Abdomen- Torax (Torso Coil)
- Usada para RM Abdomen superior, Pelve, Tórax, coxas e pernas.
CONTRASTE. O Que é?
- Medicamento – realça as imagens nos exames
- Gadolínio. Tomografia – contraste iodado.
- Contra indicações
Reações adversas – poucas
- Muito seguro
- Rotina: 0,1 ml/kg
- Angios: 0,2 ml/kg
Segurança em RM
- O campo magnético estático (B0) oferece dois tipos básicos de risco:
• atração de objetos ferromagnéticos
• alteração no funcionamento de equipamentos.
- Todos os objetos que necessitarem ser levados para dentro da sala devem ser cuidadosamente verificados por pessoal especializado (físicos, engenheiros ou responsáveis da instituição ou fabricante) de forma a garantir que não haverá risco de atração com o campo magnético.
- Pacientes, acompanhantes, membros da equipe técnica e médica ou qualquer pessoa que necessite entrar na sala de exames (sala do magneto) deve ser cuidadosamente questionada e se possível inspecionada, para que não porte materiais ferromagnéticos ou que não possua implantes ou equipamentos sensíveis ao campo magnético.
 
Contra indicações absolutas
- Bombas de Infusão (inclusive implantáveis);
- Clipes de aneurisma cerebral ferromagnéticos (antes de 1995 todos são). Não pode realizar RM modelos em aço inox 17-7PH e 405
- Holter – altera funcionamento.
- Fios metálicos de localização pré-cirúrgica mamário (exceto aqueles especificamente compatíveis);
- Fixadores ortopédicos externos metálicos não removíveis;
- Halos cranianos;
- Prótese coclear metálica, implantes otológicos e aparelhos auditivos não removíveis;
- Próteses internas ortopédicas em pacientes anestesiados, com rebaixamento do nível de consciência, ou conscientes com perda de sensibilidade no local da prótese.
Contra indicações relativas
- Aparelhos auditivos (necessário remover)
- Implantes otológicos, como tubos de ventilação, são feitos de titânio, teflon ou silicone e podem ser utilizados a depender da marca e modelo.
- Marcapassos – deve ser verificada a compatibilidade com RM
- Cânula de traqueostomia metálica (trocar por cânula plástica);
- Claustrofobia (depende do tipo de exame, possibilidade de sedação);
- Clipes de aneurisma fracamente ferromagnético (checar data de colocação, modelo, etc). A falta dessas informações contraindica a realização do exame.
- Outros clipes cirúrgicos metálicos podem realizar exame, exceto os de aneurisma cerebral.
- Expansores mamários são seguros.
Gestante:
- Evitar primeiro trimestre
- Pode ser realizado em equipamentos de 1,5 e 3,0 T
- A realização do exame e do contraste depende da indicação.
Indicações
- 1 Trimestre: lesões cerebrais ou medulares maternas, pacientes oncológicas, pacientes com doenças aguda torácica, abdominal ou pélvica sem diagnóstico pelo USG; casos específicos de anomalia fetal ou desordens fetais complexas.
Uso do contraste:
- não há outros métodos diagnósticos? RM sem contraste é suficiente? A dúvida é relevante? O médico responsável pela paciente não acha prudente esperar resolver a gestação para obter informação do exame? O médico responsável, radiologista e a paciente precisam preencher a documentação sobre os riscos.
Material metálico na órbita:
- Se externo (palpebra, supercilio, etc), pode realizar em 1,5 T consciente;
- Se for intraorbitário (exceto prótese para glaucoma, que está liberado), não pode realizar;
- Não realizar com anestesia/sedação e não realizar na 3,0 T (se necessário radiografar antes).
- Projéteis ou rastilhos metálicos por ferimento de arma de fogo (depende da localização – avaliar com radiografias);
- Sonda gastrointestinal com ponta metálica (remover se exame de abdômen superior);
- Piercing (necessário remover, a remoção deve ser feita pelo próprio paciente);
- Próteses valvares cardíacas (mesmo metálicas), realizar somente na 1,5 T;
- Próteses penianas: sem contra-indicação na 1,5 T, se consciente (Não fazer sob anestesia e não colocar na 3,0 T) # Existem duas marcas: Duraphase e Omniphase que não podem ser submetidas ao campo de 1,5 ou 3,0 T.
- Valvulas de DVP podem tanto na 1,5 quanto na 3,0 T. Nas vávulas de pressão programável é necessário ajuste após exame de RM e não realizar na 3,0 T
- Tatuagens e maquiagem definitiva: orientação ao paciente, totalmente cicatrizada).
Sem contra indicações
- Acessos venosos centrais (port-o-cath, Hickman), exceto Swan Ganz ou com eletrodos;
- Aparelhos ortodônticos;- Banda escleral ao redor do globo ocular (silicone). Se o paciente relatar desconforto interromper estudo;
- Material de osteossintese (fixação) de craniotomia;
- Diafragma contraceptivo
- DIU;
- Cateter urinário “duplo J”.
- Proteses vasculares;
- Stents vasculares (mesmo coronarianos), traqueobronquicos e biliares.
- Acesso venoso central.

Outros materiais