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1-A síntese e a decomposição do glicogênio são fundamentais não só para a armazenagem de energia, mas também para manter o equilíbrio metabólico por homeostase da glicose. Nos seres humanos, a faixa normal para a concentração de glicose no sangue é de 70 a 110 mg/100 mL. Visto que a glicose é um combustível importante para a respiração celular e uma fonte essencial de esqueletos de carbono para a biossíntese, a manutenção de concentrações de glicose no sangue próximas dessa faixa normal é crucial. A homeostase da glicose depende predominantemente dos efeitos antagônicos (opostos) de dois hormônios: insulina e glucagon. Explique qual a relação entre a glicose, insulina e glucagon e indique o órgão responsável pela produção desses hormônios.
Resposta: O pâncreas produz dois hormônios importantes na regulação da taxa de glicose no sangue: a insulina e o glucagon. A insulina facilita a entrada da glicose nas células onde ela será utilizada para a produção de energia e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. A insulina e o glucagon são dois hormônios produzidos pelo pâncreas, que são fundamentais para a vida e têm função inversa entre si. Dependendo da necessidade do organismo, o pâncreas secreta ora insulina ora glucagon e assim controla de modo natural a glicemia no sangue.
O papel da insulina está relacionado à regulação energética, participando de mecanismos onde a glicose seja utilizada pelos tecidos corporais ou favorecendo a quebra das reservas de energia quando necessário. Quando há excesso de carboidratos, a insulina faz com que sejam armazenados sob a forma de glicogênio, principalmente no fígado e nos músculos. Além disso, todo o excesso de carboidrato que não pode ser armazenado na forma de glicogênio é convertido, sob o estímulo da insulina, em gordura e armazenado no tecido adiposo. Sobre as proteínas, a insulina exerce efeito direto na promoção da captação de aminoácidos pelas células e na sua conversão em proteínas, além disso, ela inibe o catabolismo das proteínas que já se encontram nas células.
O glucagon está relacionado ao balanço energético, mas sua ação é contrária à da insulina, pois sua principal ação está em elevar os níveis glicêmicos quando a glicemia tende cair.
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O pâncreas produz dois hormônios importantes na regulação da taxa de glicose (açúcar) no sangue: a insulina e o glucagon.
A insulina facilita a entrada da glicose nas células (onde ela será utilizada para a produção de energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. Ela retira o excesso de glicose do sangue, mandando-o para dentro das células ou do fígado. Isso ocorre, logo após as refeições, quando a taxa de açúcar sobe no sangue. A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia).
Já o glucagon funciona de maneira oposta à insulina. Quando o organismo fica muitas horas sem se alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, que dá a sensação de fraqueza, tontura, podendo até desmaiar. Quando ocorre a hipoglicemia o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando-o a “quebrar” o glicogênio em moléculas de glicose. A glicose é, então enviada para o sangue, normalizando a taxa de açúcar.
Além de hormônios, o pâncreas produz também o suco pancreático, que é lançado no intestino delgado e desempenha um papel muito importante no processo digestivo.
2-Muitas vezes temos intervalos longos entre as refeições e não necessitamos que o sistema digestório esteja continuamente ativo. Em vez disso, cada etapa no processamento é ativada à medida que chega a um novo compartimento no canal alimentar. A chegada do alimento desencadeia a secreção de substâncias que promovem o próximo estágio da digestão química, bem como contrações musculares que impulsionam o alimento ao longo do canal. De modo semelhante, a chegada do alimento no estômago desencadeia o revolvimento e a liberação de algumas substâncias. Quais são essas substâncias liberadas quando o bolo alimentar chega no estômago? E qual o seu papel na digestão?
Resposta: O estômago é constituído por uma membrana mucosa que contém milhares de glândulas gástricas microscópicas. Essas glândulas secretam ácido clorídrico, enzimas e muco, substâncias que vão compor o que se chama de suco gástrico.
A digestão das proteínas começa no estômago, onde duas enzimas- renina e pepsina que decompõe as grandes moléculas em componentes mais simples. Mais tarde, a digestão das proteínas prossegue, sob a ação de outras enzimas a tripsina no suco pancreático e a peptidase no suco intestinal. Toda molécula de proteína é constituída de muitos aminoácidos, quando essas moléculas são decompostas nos diferentes aminoácidos pelas enzimas, então a digestão das proteínas se completa. As principais enzimas contidas no suco gástrico são a pepsina que age nas proteínas a lipase que atua nas gorduras. Cerca de três contrações peristálticas por minuto vão misturando o suco gástrico ao bolo alimentar, até deixá-lo cremoso como iogurte.
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O fígado produz a bilis, outra substância ácida, com sais que ajudam a quebrar as gorduras. Do pâncreas vem o suco pancreático, que contém mais lipase e amilase (esta, mais concentrada que na saliva).
Os alimentos são mantidos na cavidade estomacal pelo músculo do esfincter piloro (outra válvula do aparelho digestivo), até que esta etapa do processo digestivo termine, isso em média, leva três horas para a maioria dos alimentos. O bolo alimentar então passa através do piloro para o intestino delgado.

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