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Desenvolvimento Neuropsicomotor

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103 
 
 
sobrevida de prematuros 
(1) 0-3 meses: 2 cm por mês; (2) 3 a 6 meses: 1 cm por mês; (3) 6 a 12 meses: 0,5 cm 
12 cm em 12 meses. 
utilizado o ENE, após disso pode ser utilizado o desempenho escolar. 
Não tem como ser avaliado diretamente, são vários testes. e exame neurológico evolutivo (ENE). 
Escalas, história clínica (não só do momento, como também da gestação), exame neurológico 
condições e estímulos que a criança recebe. 
maturação e diferenciação celular. 
capacidade do ser de realizar funções cada vez mais complexas; Desenvolvimento: é a
e número de células. 
Crescimento: significa o aumento físico do corpo, medido em centímetros ou gramas; ele traduz o aumento em tamanho 
extremos e pela diminuição da mortalidade infantil. 
 
 
AULA 27 – DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR 
 
O cérebro humano é composto de 100 bilhões de neurônios, sendo um número ainda maior de células gliais. Essas células 
do SNC são organizadas em uma vasta rede de conexões simpáticas, estimadas em 100 trilhões. Todas são reguladas por 
genes específicos, mas que podem ser afetados por fatores ambientais. O desenvolvimento e o crescimento do cérebro é 
complexo. 
 
A criança é um ser em desenvolvimento, passando rapidamente de uma etapa para a outra. Para cada etapa do 
desenvolvimento são necessários dados semióticos específicos. Dessa maneira, o exame neurológico precisa ser adequado 
para cada momento evolutivo. Avaliação do DNPM: conhecimento de cada etapa. É importante realizar esse exame pois os 
números de crianças com atraso do desenvolvimento vem aumentando, isto é justificado pela 
 
 
Há evidências de que quanto mais precoce o diagnóstico, e a 
intervenção, menor será o impacto na vida da criança. Ou seja, assistência preventiva. 




e aprendizagem. Depende das 
ele corresponde a termos como 
É um processo complexo estrutural e funcional associado ao crescimento, maturação 
É um processo qualitativo. É muito difícil de 
medir o desenvolvimento (possui um componente subjetivo + objetivo, através de normas e parâmetros). Como 
podemos avaliar o DNPM? 
 
 
PERÍMETRO CEFÁLICO 
Medir da região frontal até a glabela. É um exame do crânio. O esperado é que o bebê apresente 
isso, ele cresce na seguinte proporção: 
 
Para 
Até os 7 anos pode ser 

104 
 
 
: sucção, preensão, apoio plantar, marcha reflexa. 
reflexas automáticas que desaparecem com a evolução manifestações Evolutivas: 
Magnus de Kleijn. 
eflexos transitórias: desaparecem com a evolução 
incondicionados e sensibilidades primitivas (tato para calor, frio etc.). 
reflexos Permanentes: 
em pé > andar. 
criança começa a sustentar cabeça > depois sustentar tronco > sentar > ficar 
desenvolvimento é crânio-caudal, ou seja, a 
etc). 
se ela sorrir, se ela procura e analisa o ambiente, se consegue se sustentar 
posição no colo da mãe (como ocorre a interação com a mãe, 
ver se essa criança está fazendo o que uma outra criança nessa idade deve fazer). 
crianças aparentemente normais (comparar com a faixa etária e 
por mês). O perímetro torácico ultrapassa o perímetro craniano por volta do quarto-quinto mês de vida. A criança apresenta 
uma cabeça muito maior (proporcionalmente) do que o corpo. Alterações na curva de normalidade devem ser investigadas. 
 
ESCALA DE DENVER II 
Serve do nascimento até o 6º ano de idade. É um teste de triagem, ou seja, não é um teste de QI e não consegue predizer 
para possíveis habilidades futuras. Interessante usar em 
Quando há alterações ou alguma suspeita 
de alteração, deve ser encaminhado para o neuropediatra para esclarecimento. Existem diversos critérios para elaboração 
dessa escala. 
 
HISTÓRIA 
 
 
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA 
 Atitude. 
 Tônus. 
 Reflexos primitivos. 
 Equilíbrios estático e dinâmico. 
 Coordenação apendicular (dos 
membros). 
 Funções cerebrais superiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO NO 1º ANO DE VIDA 
Os pequenos já são avaliados desde o momento em que eles entram no 
consultório, sua 
 
Estreita relação entre as funções que aparecem e desaparecem com a 
evolução estrutura do SNC. O 
 
As funções mais elementares vão paulatinamente sendo 
substituídas por funções hierarquicamente superiores. 
 
MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS 
 são constantes e praticamente não modi ficam. Ex.: 
 
 R e somente reaparecem em situações patológicas. 
 
 para dar 
Ex. 
 
 
 
 
 
 
em 3,6,9,12,18 e 24 meses; dos 3 anos aos 7 anos o ENE; depois dos 7 anos avaliar o desempenho escolar). 
social e familiar. (5) Marcos do desenvolvimento (idades chaves que se espera alguma determinada ação – RN; lactentes 
período neonatal (a mãe fez uso de alguma SPA, STORCHS, TPP, APGAR etc.).(3) História médica pós-natal. (4) Contexto 
História familiar (existe alguma doença genética na família); (2) História da gestação, do parto e do Sempre questionar: (1) 
porém de caráter voluntários. 
lugar à mesma atividade, 
Ex.: Moro e 
105 
 
 
Gosta muito das brincadeiras de esconder objetos, de 
Recusa aproximação de pessoas estranhas (geralmente chora quando alguém de fora chega perto). 
Sentado, fica sozinho, tronco ereto, sem cair. 
Localizada som ao lado e acima da cabeça. 
lalação: “baa baa baa” “taa taa taa” “ma-ma”. 
esconder a criança. Não se cansam dessas brincadeiras. 
Sentado, o tronco ainda cai para a frente e para os lados. 
Muda de decúbito mais facilmente. 
estende os membros superiores e eleva o tórax. 
consegue procurar os sons mais próximos. 
Inicia o processo de sons vocálicos: “aaaa”. 
Desaparecimento do reflexo de marcha e tônico-cervical assimétrico (reflexo do esgrimista) 
decúbito ventral, apoia-se sobre os MMSS fletidos. 
Ao ouvir a voz, ficar atento. Pode mudar o semblante ao ouvir uma voz. 
Juntar as mãos. 
ouvir uma voz chamando-o, reage de algum modo: 
olhos, a luz de uma lanterna colocada a 30 cm dos olhos. com os Segue na horizontal, 
(fixam no “T” do rosto alheio)Olhar para o rosto das pessoas 
utilizar a IDADE CORRIGIDA até os 2 anos. Usar como idade 
Não tem ainda a visão plena, porém ele consegue perceber diferenças. 
seguir objeto com os olhos, modulação sensivo-sensorial, iniciando a corticalização. Funções cerebrais superiores: 
do parto a 40 semanas de idade gestacional. 
RECÉM-NASCIDO 


nos primeiros meses, e em caso de ressurgimento no futuro é indicação de alguma patologia. 
 
 
É fisiológico 
 pode 
 
Lembrar que em bebês que nasceram prematuros, devemos 
 
 
ATÉ 1 MÊS DE IDADE 


 Ao 
 
que o observam 
 
. 
 
mudando o ritmo da respiração ou abrindo mais os olhos e 
demonstrando “atenção ou rodando a cabeça para um dos lados como se quisesse localizar a fonte do som”. 
 Colocado em decúbito ventral, levanta a cabeça por alguns segundos. Não é o “sustentar do pescoço”, mas sim uma leve 
 




ATÉ OS 3 MESES 

 Olhar para as próprias mãos. 


 Colocado em 
 . 
 
ATÉ OS 6 MESES 

 Localizar som (molho de chaves), na altura dos ouvidos. Já 
 Em decúbito ventral, 


em algum lugar, pois elas ainda vão cair. 
 
 
Ao examinar crianças nessa faixa etária sempre escorar elas 
 
 
ATÉ OS 9 MESES 
 A criança começa com a 



 Descobre objeto que observa ser escondido ao seu alcance. 
 
 
ATÉ OS 12 MESES 
 Começa o início do reconhecimento de algumas palavras. Mas ainda continua a lalação: “mama” “papa” “dada”. 
 Procura o objeto que cai ou rola de suas mãos. 
 Preensão usando os dedos polegar e indicador (pinça). 
 Põe-se em pé com apoio (as vezes sem apoio e outros já estão andando). 
 Em decúbito ventral consegue se levantar e sentar sem ajuda. 
 Se cair, possui o reflexo do apoio lateral e paraquedas (coloca o braço para se proteger). 
 Reflexo da preensão plantar ausente. 
Reflexo primitivos ausentes, exceto o de preensão plantar e cutâneo-plantar em extensão. 
Apanha o objeto e passa para outra mão. 

Reflexos primitivos não obrigatórios: marcha, RTCMK, sustentação, arraste, endireitamento. 
colocação, encurvamento do tronco, cutâneoplantar em extensão. 
Reflexos primitivos obrigatórios desde o nascimento: sucção, veracidade, preensão palmar, preensão plantar, moro, 
erguida. 
Reflexos primitivos: todos estão presentes no RN a termo. Marca o funcionamento cerebral subcortical. 
Tono/Reflexo profundos: hipertonia flexora dos 4 membros, hipotonia axial e hiperreflexia profunda. 
Sorri reativamente. 
106 
 
 
idade da “birra”. Quando contrariadas, fazem um escândalo (se jogam no chão, choram etc.). O indicado é não ceder 
Sobe e desce de 
Usa a colher. 
Retira a roupa e ajuda a se vestida. 
Imita trabalhos caseiros. Tentar varrer a casa, tirar a mesa. 
Associa ideias: 


Chuta uma bola. 
Constroi torres de quatro cubos. 

ATÉ OS 18 MESES 
 Já começa as primeiras frases e palavras: “dá?”. 
 Brinca imitando, geralmente as brincadeiras de crianças maiores (telefone no ouvido, tenta rabiscar). 
 Aponta para o que quer e pede. 
Gosta de encaixar cubos (torre de 2 cubos). 
 Vence obstáculos e consegue abrir a porta. 


ATÉ OS 2 ANOS 
 Combina 2 palavras. 
 aperta o interruptor e olha para a lâmpada. Aponta para a bolsa, por ex., da mãe e diz “mamãe”. 


Aponta para as partes do corpo. 
Aponta figuras em um livro. 
 
uma cadeira ou de mesas pequenas. 
 É a 
durante a birra, pois se não eles usam como moeda de troca. 
 
3-7 ANOS (ENE) 
O Exame Neurológico Evolutivo pois introduzido em 1972 por Lefèvre e colaboradores. São 101 provas, divididas nos itens: 
 
 
DESENVOLVIMENTO DO DESENHO NA INFÂNCIA 
IDADE CARACTERÍSTICAS DO DESENHO 
2 ANOS Rabiscos ( depois de alguns meses a criança começa a nomear o que o rabisco representa). 
3 ANOS Círculo como símbolo universal (pode representar quase tudo). 
3 ANOS Tentativa de representação da figura humana (círculo com duas pernas). 
4 A 5 ANOS A figura humana tem mais detalhes e os desenhos representam histórias ou eventos. 
6 A 7 ANOS Fase de paisagem (linha azul na parte superior representa o céu, linha verde na parte inferior 
 representa o chão). Muitas vezes desenham a mesma paisagem inúmeras vezes. 
8 A 10 ANOS Fase do realismo, quando a criança começa a desenhar detalhadamente as coisas (não se 
contenta com esquematização/simplificação do desenho). 
12 ANOS/ADOLESCÊNCIA Fim do período artístico (frustação por não conseguir desenhar as coisas exatamente como 
são vistas). 
 
CONTROLE DOS ESFÍNCTERES 



 5 anos: controle completo vesical e anal. 
Normalmente o desmame da fralda está sendo realizado aos 2,5 anos aqui na região de Blumenau. 
 
APÓS OS 7 ANOS 
 Aperfeiçoamento das funções já existentes 
 Pode-se utilizar a avaliação das funções corticais (memória, orientação, gnosias, praxias e linguagem) e a performance 
 escolar. 
coordenação tronco-membros, sincinesias (determinado movimento involuntariamente feito por um membro quando o 
dominância lateral, tônus muscular reflexos profundos, equilíbrio estático, equilíbrio dinâmico, coordenação apendicular, 
Faz rabiscos no papel. 
Anda sem ajuda. 
Reflexo cutâneo-plantar em flexão. 
movimento está sendo feito com o outro membro), atividade sensitiva sensorial e persistência motora. 
18 meses: controle vesical diurno iniciado. Inicia a identificação de que algo está diferente, que estou fazendo “xixi” ou 
3-4 anos: controle vesical diurno e anal consolidados, vesical noturno em consolidação. 
2 anos: controle vesical diurno em consolidação e iniciando o vesical noturno e anal. 
“coco”. 





 Constituindo o aprendizado formal. 


107 
 
 
 Global: malformações, encefalopatias e cromossomopatias. 
Predomínio linguagem: hipoacusia e autismo. 
Predomínio motor: paralisia cerebral, hipotonia central, doenças neuromuscular e ortopédicas. 
 Pré-natal: desnutrição, infecção e traumas. 
Genética: cromossômicas (Síndrome de Down etc.), erros inatos do metabolismo e malformações. 
 Perinatal: asfixia e tocotrauma. 


SINAIS DE DESENVOLVIMENTO PATOLÓGICO 




ATRASOS DO DNPM 
 Etiologia: 



 Tipos: 




CONCLUSÕES 
A identificação e o acompanhamento de crianças com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor envolvem uma 
complexidade de fatores. Existem vários instrumentos de avaliação que auxiliam na identificação das crianças de risco e 
ajudam tanto na triagem e diagnóstico quanto no planejamento e continuidade do tratamento, caso alguma anormalidade 
seja detectada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pós-natal: infecção, desnutrição, TCE. 
Não aquisição ou regressão dos marcos de desenvolvimento. 
Alterações do perímetro cefálico. 
Manutenção de reflexos arcaicos além do tempo. 
Trinômio: escola x família x criança (sempre analisar esses três fatores).

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