Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Entamoeba histolytica Sinônimo de Ameba Causa Entamebíase, amebíase, disenteria amebiana - Morfologia: cisto e trofozoíto - Localização: intestino grosso, fígado e pulmões. - Hospedeiros: mamíferos - Ciclo Evolutivo: não patogênico O cisto é ingerido junto com o pasto e a água, vai desencistar na luz do intestino. Libera o trofozoíto, que vai se dividir em 8 e sofre encistamento, seus cistos são eliminados nas fezes. Patogênico O trofozoíto fixa-se nas criptas do intestino grosso e vai penetrar a parede intestinal, indo parar na corrente sanguínea e podendo chegar no fígado, pulmões e cérebro. Quando a eliminação de fezes é normal, está eliminando os cistos. Quando ocorre um quadro de diarreia, esta eliminando ostrofozoítos. - Sintomas: geralmente é assintomática Causa úlceras no intestino grosso Os trofozoítos ameboides vão secretar enzimas proteolíticas que vão causar sangue nas fezes. Abcessos no fígado, pulmões, rins, pâncreas, cérebro. Histomonas meleagridis - Morfologia: é um ameboide com núcleo circular Causa Histomonose, entero-hepatite, cabeça preta - Hospedeiros: galinha, peru, pavão - Localização: cecos e fígados - Etiologia: transmissão – ovos do nematódeo Heterakis gallinarum que parasita os cecos dos galináceos. - Ciclo evolutivo: as aves vão ingerir trofozoítos, que vão chegar aos cecos e penetram causando lesões, se eles chegarem na via sanguínea, vão parar no fígado aonde vão se multiplicar. - Sintomas da Histomonose: apatia, asas caídas, cabeça pendente, fezes amareladas, estrias de sangue, crista e barbelas cianóticas, hipertemia. - Patogenia: ulceras no ceco, hipertrofia, peritonite. - Diagnóstico: Clinico: aves sintomáticas Laboratorial: exame de fezes pelo método de flutuação de ovos; necroscópico com lesões hepáticas e cecais. Tritichomonas foetus Causa Tricomonose e Protozoose venérea - Morfologia: possui um corpo piriforome, 3 flagelos anteriores e 1 recorrente ao lado da membrana ondulante, 1 nucleo e axostilo presente. - Hospedeiros: bovinos - Localização: no trato genital - Transmissão: se da durante a cópula - Ciclo evolutivo: o touro infectado transmite para a fêmea, o protozoário se multiplica e causa vaginite, após 18 dias vão invadir o útero e começam a se multiplicar e comprometem o epitélio. Durante uma prenhes vai alterar a placenta. - Sintomas: vaginite, corrimento de muco-purulento, morte fetal, aborto, piometra, cios irregulares - Diagnóstico: Clinico: apresentação dos sintomas Laboratorial: coleta de secreção para analise Giárdia canis Causa Giardíase O trofozoíto está em estagio ativo e móvel, aderido ao epitélio intestinal e em fezes diarreicas, não é muito resistente ao ambiente. O cisto em seu estagio latente e resistente é ovulado, está na luz intestinal e sai junto com as fezes normais. São resistentes ao ambiente úmido e frio, porem sensíveis em baixas umidades e altas temperaturas. - Ciclo evolutivo: é direto. A forma infectante é ingerida (cisto), as enzimas gástricas e pancreáticas vão romper o envoltório do cisto e o trofozoíto é liberado e vai se multiplicar e fixar nas vilosidades. Para se encistarem, vai ocorrer uma retração dos flagelos e vão formar os cistos. - Sintomas: 9 dias após a contaminação, vai ter a presença de fezes pastosas, fétidas, lipídicas; vômitos; flatulência; menor motilidade; desidratação crônica - Patogenia: síndrome da má absorção e digestão, gordura nas fezes, diminuição da motilidade, alergias alimentares. - Diagnostico: Clinico: sintomas Laboratorial: exame coproparasitologico - Tratamento: administração de antiprotozoários (metronidazol) - Profilaxia: vacina, higienização do ambiente. Trypanosoma - Morfologia: aspecto foliáceo ou arredondado, possui núcleo único e grande, flagelado. - Estágios: Amastigota: arredondado e sem flagelo; Pró-mastigota: alongado e com flagelo anterior; Epimastigota: cinetoplasto e flagelo próximo ao núcleo; Tripomastigota: Cinetoplasto e flagelo na extremidade posterior. Spz: Trypanosoma evansi Sinônimo: T. equinum; hippicum; cameli; elephantis Causa Mal das cadeiras - Morfologia: tripomastigota com membrana ondulante. - Localização: sangue e linfa, entre as células sanguíneas. - Hospedeiros: Definitivos: equinos, bovinos, caprinos, suínos, felinos, capivara. Vetores mecânicos: Tabanideos, morcegos hematófagos, carrapatos. Reservatório natural: capivaras. - Sintomas: febres ate 41 graus Celsius, ataxia locomotora, paraplegia, edema nos membros, dermatites, conjuntivite. Geralmente é fatal em equinos, quando não tratado. - Patogenia: a toxina liberada pelo protozoário vai causar alterações neurológicas, anemia, febre, meningite, pericardite, nefrite. Trypanosoma equiperdum Causa Mal do Coito - Hospedeiros: equinos. Seu reservatório natural são os asininos. - Localização: trato urogenital - Ciclo evolutivo: período pré-parasitário é de 12 semanas. Os tripomastigotas vão ser transmitidos durante o coito e penetram a circulação. - Sintomas e patogenia: causa edema genital, febre, emagrecimento, sensibilidade renal e micção frequente, ulceras vaginais, despigmentação da vagina e pênis. Paralisia dos músculos faciais e oculares, incoordenação e morte. - Diagnostico: na necropsia pode se observar atrofia muscular e edema. Por exames histológicos percebe-se infiltração celular, edema, degeneração dos nervos. Laboratorialmente se faz por esfregaço da secreção genital, com visualização do protozoário. Leishmaina sp Causa LEISHMANIOSE - Hospedeiros: Definitivo: homem, canídeos, felídeos, equídeos, ovinos e roedores. Intermediário: mosquito. - Morfologia: apresenta-se sob duas formas Amastigota: é a forma encontrada nas células dos hospedeiros vertebrados. Multiplica-se intracelularmente. Promastigota: forma presente no tubo digestivo do hospedeiro invertebrado. Se multiplica extracelularmente. Ciclo Evolutivo: Os mosquitos vão sugar o sangue contaminado com amastigotas dos vertebrados. Então os amastigotas vão evoluir para promastigotas, multiplicando-se no intestino e sendo regurgitados na próxima hematofagia, contaminando o HD, já no HD vão destruir macrófagos. Leishmaina donovani Causa Leishmaniose visceral. - Localização: nos Hospedeiros Definitivos, estão nas células mononucleareas endoteliais, baço, rins, fígado, medula óssea, mucosa intestinal, gânglios pulmonares. Enquanto nos Hospedeiros Intermediários estão no tubo digestivo. Leishmaina tropica Causa leishmaniose cutânea - Localização: nos hospedeiros definitivos estão no histiócitos da pele, enquanto no hospedeiro intermediário está no tubo digestivo. Leishmania brasiliensis Leishmaniose tegumentar americana, ulcera de Baurú, leishmaniose cutaneomucosa - Diagnostico: punção do conteúdo dos linfonodos, esfregaço em laminas, coloração Giemsa; raspado da borda da lesão inicial; biópsia da pele, fígado e baço. - Tratamento: Glucantine durante 30 dias-6 meses Babesia Causa babesiose, piroplasmose, tristeza parasitaria, nutaliose - Morfologia: trofozoítos piriformes, arredondados ovalados. Geralmente em pares unidos pela extremidade mais afilada. - Localização: eritrócitos - Transmissão: inoculação da babesia pelo carrapato Babesia bigemina; Babesia bovis Sinônimo de Piroplasma bigemina, bovis - Hospedeiros: Definitivo: Bovinos Intermediário: Boophilus microplus Localização: Eritrócitos - Sintomas: na sua forma aguda, seu período pre-parasitario é de 8-15 dias, apresenta febre, hemoglobinúria, anemia, icterícia, anorexia, edemas e morte em 10 dias. Os animais mais jovens são mais resistentes. Na sua forma crônica, o período pre-parasitario é de 2-6 meses, é assintomática, causa anemia e emagrecimento. Babesia canis Sinônimo de Piroplasma canis - Hospedeiros: Definitivos: caninos Intermediário: Rhipicephalus sanguineus - Localização: eritrócitos do cão - Sintomas: seu período pre-parasitario é de 10-20 dias, causa anemia, icterícia, hepatomegalia. Babesia caballi; Babesia equi Sinônimo de Piroplasmose cabali - Hospedeiros: Definitivos: equídeos Intermediários: Amblyomma cajennense;Rhipicephalus e Anocentor - Sintomas: Gastrenterite, hemoglobinúria, paralisia do membro posterior. - Ciclo Evolutivo: trofozoítos estão presentes nos hospedeitos definitivos, os carrapatos sugam a Babesia ao picar estes hospedeiros, a Babesia segue para os ovários do HI e ocorre uma transmissão transovariana. Eimeria Causa Eimeriose, coccidiose Eimeria tenella - Ceco de aves E. necatrix - Intestino delgado de aves E. acervulina - Porção anterior, ID aves E. maxima - Média e posterior, ID aves Eimeria zuernii - ID e IG de bovinos Eimeria faurei - ID de ovinos Eimeria debliecki - Duodeno de suínos E. magna - Jejuno e íleo de coelhos - Morfologia: oocistos com 4 esporocistos e 2 esporozoítos cada - Ciclo evolutivo: direto - Transmissão: Fecal-oral - Hospedeiros: aves, cães, roedores, ruminantes - Sintomas e patogenia: fezes pastosas, diarreia hemorragica, ulcerações, coagulos na mucosa cecal. - Isospora: Os Isospora belli infectam as células epiteliais do ID após ingeridos c/ alimento ou água. É o menos comum dos 3 coccídios intestinais que infectam os seres humanos (Toxoplasma, Cryptosporidium e Isospora). Infecta o lúmen do ID, realiza reprod. assexuada e após 1 semana ocorre a reprod. sexuada. Oocistos liberados com as fezes. Cosmopolita. - Sintomas: dor abdominal, flatulência, esteatorréia, hematoquesia, febre, hiporexia - Diagnostico laboratorial: flutuação simples, hemograma com eosinofilia - Tratamento: Sulfametoxazol e Trimetoprim Toxoplasma gondii Causa toxoplasmose - Morfologia: oocisto, taquizoíto, bradizoíto, cisto - Ciclo evolutivo: 2 fases distintas Fase assexuada: nos tecidos de vários hospedeiros mamíferos e aves Fase sexuada: nas células do epitélio intestinal de gatos jovens - Patogenia e formas clinicas: toxoplasmose pré-natal ou congênita; toxoplasmose pós-natal ( ganglionar, ocular, cutânea, cérebro-espinhal)
Compartilhar