Prévia do material em texto
Prof. Antonio Gerson Bernardo da Cruz UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA FUNDAMENTAL QUÍMICA GERAL IC-674 LIGAÇÃO QUÍMICA 3 • Ligação química: Caracteriza a interação entre dois ou mais átomos resultando na redução da energia livre para o sistema, com relação aos átomos isolados. • Deve-se considerar as seguintes interações: • Repulsão núcleo-núcleo • Repulsão elétron-elétron • Atração núcleo-elétron • O grau de estabilização é dado pela energia requerida para quebrar a ligação (energia de ligação); Por que os átomos se combinam? Ligação química pode ser explicada segundo os modelos: • Ligação covalente: Compartilhamento de elétrons entre dois ou mais átomos. (Gilbert Newton Lewis). • Ligação iônica: Transferência de elétrons de um metal para um não-metal (Walter Kossel). • Ligação metálica: Força de atração entre núcleos metálicos. • Estes modelos são teóricos e nem sempre se ajustam à uma substância real - a não ser que esta tenha propriedades e comportamentos previstos pelos modelos. Modelos de ligações químicas Modelos de ligações químicas Ligação iônica Ligação covalente Ligação metálica • Ligação Iônica: forma-se quando um ou mais elétrons são transferidos de um átomo metálico para átomos de um não metal formando íons que se unem em um sólido cristalino. • O processo é espontâneo se o resultado for um sistema com menor energia potencial sendo a energia potencial dada por: !!"#$%&'() = 1 4%&" '1×'2 ) • *o é uma constante = 8,85 x 10-12 C2/J∙m O modelo da ligação iônica O modelo da ligação iônica O modelo da ligação iônica • Na formação de uma ligação iônica, as forças atrativas entre os íons de cargas opostas (q+q–) e as forças repulsivas entre íons de mesma carga (q+q+ e q–q–) são equilibradas. • Forma-se um retículo cristalino, arranjo tridimensional organizado onde cada íon tem o máximo de íons de cargas opostas ao seu redor; • O número de íons rodeando o átomo central (número de coordenação) é o mesmo em todas as direções do cristal formado. Retículo cristalino iônico Número de coodenação (NC) = 6 A fórmula química em um composto iônico é uma fórmula empírica, simplesmente fornecendo a razão de íons com base no balanço das cargas. Retículo cristalino iônico A formação de uma ligação iônica • A energia de ionização de um metal é endotérmica o Na(s)→ Na+(g) + 1 e ─ EI = +496 kJ/mol • A afinidade eletrônica de um não metal é exotérmica o ½Cl2(g) + 1 e ─→ Cl─(g) AE = ─ 349 kJ/mol • Como em geral, EI do metal é maior do que AE do não metal a formação de um composto iônico deveria ser endotérmico (+147,2 kJ/mol); • Porém a entalpia de formação da maioria dos compostos iônicos é altamente exotérmico: o Na(s) + ½Cl2(g)→ NaCl(s) DH°f = –411 kJ/mol • Se considerássemos somente a sublimação do metal e a dissociação do não metal, este valor seria ainda mais endotérmico. • A componente exotérmica que compensa as etapas endotérmicas surge da forte atração entre os íons de cargas opostas • A energia de rede, U, representa o somatório das energias de interação eletrostática entre os íons no cristal iônico; • Energia de rede (U): por definição, é a variação de energia associada à separação de um sólido iônico em seus íons gasosos; • Processo endotérmico; MyXn →Mn+ + Xy– ∆H = U • Na formação de um sólido iônico o processo é inverso (processo exotérmico). Mn+ + Xy– →MyXn ∆H = –U NaCl(s) → Na+(g) + Cl–(g) U = +787 kJ/mol Na+(g) + Cl–(g) → NaCl(s) -U = –787 kJ/mol Energia de rede (U). A entalpia de formação, ∆Hf, do NaCl sólido a partir dos componentes no estado fundamental pode ser representada pelas seguintes equações: Na(s) ⟶ Na(g) ∆HS = +107,3 kJ/mol 1/2Cl2(g) ⟶ Cl(g) ∆HD = +244,0 kJ/mol Na(g) ⟶ Na+(g) EI = +495,8 kJ/mol Cl(g) ⟶ Cl-(g) AE = –348,6 kJ/mol Na+(g) + Cl-(g) ⟶ NaCl(s) U = –784,0 kJ/mol Energia de rede (U). A entalpia de formação, ∆Hf, do NaCl sólido a partir dos componentes no estado fundamental pode ser representada pelas seguintes equações: Na(s) ⟶ Na(g) ∆HS = +107,3 kJ/mol 1/2Cl2(g) ⟶ Cl(g) ∆HD = +244,0 kJ/mol Na(g) ⟶ Na+(g) EI = +495,8 kJ/mol Cl(g) ⟶ Cl-(g) AE = –348,6 kJ/mol Na+(g) + Cl-(g) ⟶ NaCl(s) U = –784,0 kJ/mol Energia de rede (U). A entalpia de formação, ∆Hf, do NaCl sólido a partir dos componentes no estado fundamental pode ser representada pelas seguintes equações: ∆Hf = ∆HS + ½∆HD + EI + EA + U Na(s) ⟶ Na(g) ∆HS = +107,3 kJ/mol 1/2Cl2(g) ⟶ Cl(g) ∆HD = +244,0 kJ/mol Na(g) ⟶ Na+(g) EI = +495,8 kJ/mol Cl(g) ⟶ Cl-(g) AE = –348,6 kJ/mol Na+(g) + Cl-(g) ⟶ NaCl(s) U = –784,0 kJ/mol Na(s) + ½Cl2(g) ⟶ NaCl(s) ∆Hf = –411,0 kJ/mol Energia de rede (U). • A força F que resulta da interação de cargas elétricas é descrita pela lei de Coulomb: • Onde k é uma constante, z1 e z2 são as cargas nos íons e d é distância entre seus centros. • A energia de rede, U, representa a força, F, vezes distância, d: - À medida que o raio dos íons crescem, U diminui; - À medida que a magnitude das cargas dos íons aumentam, U aumenta; Energia de rede (U). Tendências na energia de rede (U) • Quanto maior os íons mais distantes estão os centro de carga positiva e negativas; o Maior raio => menor atração => menor energia de rede • Quanto maior o valor da carga mais fortemente atraídos estão os íons o Maior carga => maior atração => maior energia de rede • Quando as distâncias entre os íons forem próximas para dois compostos, U é governada pelos valores de cargas; Tendências na energia de rede (U) Cloreto metálico Energia de retículo (kJ/mol) LiCl -834 NaCl -787 KCl -701 CsCl -657 Energia de rede = -910 kJ/mol Energia de rede = -3414 kJ/mol Tendências na energia de rede (U) • A energia de rede, U, não pode ser medida diretamente; • Função de estado: depende apenas dos estados inicial e final. O Ciclo de Born-Haber • A energia de rede, U, não pode ser medida diretamente; • Função de estado: depende apenas dos estados inicial e final. • Ciclo de Born-Haber é usado para determinar a energia de rede, U, usando dados empíricos (lei de Hess) organizados em um ciclo termodinâmico; • Considere U para um cristal iônico M+X- 1. Sublimação do sólido M: M(s) ⟶ M(g) ΔHS 2. Ionização do gás M: M(g) ⟶ M(g)+ EI 3. Dissociação do gás X2: 1/2 X2(g)⟶ X(g) 1/2ΔHD 4. Afinidade eletrônica: X(g) ⟶ X(g)- –AE 5. Calor de formação: M(s) + 1/2X2(g) ⟶ MX(s) –ΔHf; O Ciclo de Born-Haber En ta lp ia H MgCl2 (s) Mg2+ (g) + 2Cl- (g) DH6 = U formação do sólido cristalino a partir dos íons gasosos Mg (s) + Cl2 (g) DHf DH1 sublimação do Mg(s) Mg (g) + Cl2 (g) DH2 primeira EI Mg+(g) + e- + Cl2 (g) Mg2+(g) + 2e- + 2Cl (g) DH3 segunda EI 2 x DH5 AE do Cl(g) Mg2+(g) + 2e- + Cl2 (g) DH4 Dissociação do Cl2(g) O Ciclo de Born-Haber Mg (s) + Cl2 (g) ⟶ MgCl2 (s) Aplicando a lei de Hess para calcular U para MgCl2 U = - 641 - 1851 = -2521 kJ mol-1 U = -641 - [147 + 738 + 1450 + 2(+121) + 2(-349)] DHf -641 = +147 + 738 + 1450 + 2(+121) + 2(-349) + U O Ciclo de Born-Haber = DH1 + DH2 + DH3 + DH4 + DH5 + DH6 O Ciclo de Born-Haber O Ciclo de Born-Haber • Compostos iônicos são duros, rígidos e quebradiços; o A forças atrativas nos compostos iônicos mantém os íons em posições específicas; • Mover os íons para fora de suas posições requer superar as forças atrativas, por isso os cristais não são são duros e quebradiços. Propriedades dos compostos iônicos Propriedades dos compostos iônicos Propriedades dos compostos iônicos • Compostos iônicos apresentam elevados pontos de ebulição e de fusão o PF normalmente > 300°C o Todos os compostos iônicos são sólidos a temperatura ambiente. • Devido fortes atrações entre is ions, separar um cristal iônico requer uma grande quantidade de energia • Quanto mais forte a atração (maior energia de rede), mais alto é o ponto de fusão. Composto pf pe Propriedades dos compostos iônicos no NaCl(s), os íons estão fixos em suas posições e não permitem o movimento para os bastõescarregados no NaCl(aq), os íons encontram-se separados e permitem o movimento para os bastões carregados Propriedades dos compostos iônicos • Após a fusão, os íons ganham mobilidade eletrônica fazendo com que o composto passe a ser condutores; • Os elétrons de valência exercem uma importante função nas ligações químicas. • Transferência de elétrons levam a formação de ligações iônicas. • Compartilhamento de elétrons levam a formação de ligações covalentes. • Elétrons são transferidos ou compartilhados até que os átomos estejam rodeados por 8 elétrons (octeto) dando a cada átomo a configuração do gás nobre. A teoria de Lewis • Para um entendimento representamos os elétrons de valência como pontos ao redor do símbolo do elemento. Símbolos de Lewis Regra do octeto • Metais formam cátions perdendo elétrons suficientes para obterem a configuração do gás nobre anterior. • Não metais formam ânions ganhando elétrons para obterem a configuração do gás nobre seguinte • A configuração de um gás nobre é sempre estável. • Regra do octeto: Quando átomos se ligam, eles tendem a ganhar, perder ou compatilhar elétrons de modo a resultar em 8 elétrons na camada de valência. Ganho de elétrons Perda de elétrons • Imagine o que acontece quando dois átomos se aproximam: Ligação covalente • A ligação covalente resulta quando dois átomos compartilham seus pares de elétrons para alcançar um octeto; • Os elétrons compartilhados pertencem aos dois átomos. • pares de elétrons ligantes. • Elétrons que pertecem a cada átomo individual e não são compartilhados são chamados de elétrons pares isolados. • pares de elétrons não-ligantes; par ligante pares isolado Ligação covalente • É possível que mais de um par de elétrons seja compartilhado entre dois átomos (saturação de valência): ✓Um par de elétrons = ligação simples: ✓Dois pares de elétrons = ligação dupla: ✓ três pares de elétrons = ligação tripla: Ligação covalente 1. Some os elétrons de valência de todos os átomos. ✓ Para íons subtrai um elétron para cada carga (+) ou some um elétron para cada carga (−); 2. Escreva os símbolos para os átomos mostrando a conectividade entre eles unindo-os com traços - pares de elétrons. ✓ Em geral, o átomo central é o menos eletronegativo. ✓ Para átomos de um mesmo grupo o átomo central será o de maior período; 3. Complete o octeto dos átomos ligados terminais. ✓ Subtraia os elétrons do total de elétrons de valência. 4. Coloque os elétrons que sobrarem no átomo central. 5. Se não existem elétrons suficientes para que o átomo central atinja um octeto, tente ligações múltiplas. Desenhando estruturas de Lewis Ex: PCl3 1. Somar os elétrons de valência P (5A) = 5 e– ; Cl (7A) = 7e– => 5 + 3(7) = 26 elétrons 2. Mostrar quais estão ligados; Restaram 20 elétrons 3. Complete o octeto dos átomos ligados ao átomo central Restaram 2 elétrons P ClCl Cl Desenhando estruturas de Lewis Ex: PCl3 4. A estrutura dá um octeto para cada átomo ligado ao átomo central. 5. Coloque os dois elétrons restantes no átomo central completando o octeto ao redor deste átomo. Desenhando estruturas de Lewis .. Eletronegatividade de Pauling (EN) • Representa a capacidade relativa que um átomo ligado tem de atrair densidade eletrônica pra si. • A escala de eletronegatividade de Pauling, coloca os não metais como os mais eletronegativos; • Na tabela periódica, aumenta ao longo do período e diminui grupo abaixo o F o elemento mais eletronegativo = 4,0 o Cs e Fr os elementos menos eletronegativos = 0,7 • Uma consequência da eletronegatividade são os números de oxidação (NOx) dos átomos e a polaridade das ligações. Eletronegatividade de Pauling (EN) • Ligações covalentes entre átomos diferentes resultam em um compartilhamento desigual dos elétrons. o Um dos átomos atrai mais os elétrons da ligação para si do que o outro - ligação covalente polar • Assim, os elétrons passam em média, mais tempo na vizinhança de um átomo do que de outro; o Resultando em uma maior densidade eletrônica na proximidade desse átomo; • Uma transferência parcial de densidades eletrônicas de um átomo para outro; Polaridade das ligações Polaridade das ligações A diferença na eletronegatividade entre dois átomos é uma medida da polaridade de ligação: • Se ∆EN = 0 ligação é covalente pura (100% caráter covalente) o Compartilhamento igual dos elétrons; • Se 0 < ∆EN < 0,4 a ligação é covalente apolar • Se 0,4 < ∆EN < 1,7 a ligação é covalente polar • Alguns livros relatam o valor de 1,9 • Se ∆EN > 1,9 a ligação é iônica A escala de polaridade das ligações • A verdade é que não se observa 100% de caráter iônico nas ligações ou seja, sempre haverá um certo compartilhamento de elétrons nas ligações; • Toda ligação iônica tem caráter covalente Caráter covalente das ligações iônicas • Há uma diminuição no caráter iônico dos compostos ao combinar-se não-metal com diferentes metais de um mesmo período: • O caráter covalente resulta da distorção da nuvem eletrônica do ânion causada pela carga positiva do cátion; • Polarização Caráter covalente das ligações iônicas • O caráter covalente resulta da distorção da nuvem eletrônica do ânion causada pela carga positiva do cátion; • Polarização • Átomos ou ânions polarizáveis tem em geral grandes raios • Os elétrons são fracamente atraídos pelo núcleo; • Quanto maior, mais polarizável ele é; • Os cátions são polarizantes e tem seus elétrons muito ligados ao núcleo. • Cátions pequenos e altamente carregados: • Al3+, Be2+, Li+, Mg2+; Caráter covalente das ligações iônicas Caráter iônico das ligações covalentes • Momento de dipolo, µ, é a medida de uma ligação polar; µ = q.e.d , onde q.e = Q Unidade de medida, Debye, D. 1 Debye = 1D = 3,33564 x 10–30 C.m • Sendo d = distâncias intereletrônica em m; e = carga do elétron (1,6 x 10–19 C) e q = separação de cargas; o É diretamente proporcional à magnitude das cargas parciais (Q) e diretamente proporcional à distancia entre elas (d) • O percentual de caráter iônico é dado pela razão entre o momento de dipolo medido experimentalmente, µR e o momento de dipolo teórico (µT = Q.d ). %!ô#!$% = µ& µ' ×100% • Ex: O momento de dipolo do LiH é 1,964x10–29 C.m, e a distância entre os íons é de 159,6 pm. Qual é a porcentagem de caráter iônico aproximada do LiH? • Resolução: • Dados: • µR= 1,964x10–29 C.m • ) = 159,6./× !" "#$# !$# = 1,596×10 ,-./ • Q = 1,6x10–19C %!ô#!$% = /!/"×100% = -,123×-.!"#5.7 -,2×-.!$#5×-,812×-.!$%7×100% =76,9% Caráter iônico das ligações covalentes Estruturas de ressonância • As estrutura de Lewis sugerem para o O3 uma ligação simples (147 pm) e uma ligação dupla (121 pm); • As duas ligações tem o mesmo comprimento (128 pm) • Quando duas ou mais estruturas de Lewis para uma molécula diferem apenas na posição dos elétrons, elas são chamadas de estruturas de ressonância. • As estruturas de ressonâncias não são uma descrição real das ligações. • A molécula é na verdade um resultado de uma combinação das formas de ressonância – um híbrido de ressonância: • Deve ser entendida como uma mistura de estruturas e não como uma alternância entre elas. − A ressonância estabiliza a molécula. • Quanto maior o número de estruturas de ressonância, maior é a estabilização do híbrido de ressonância. Estruturas de ressonância • É possível ter mais de uma estrutura de Lewis para uma mesma molécula ou íon - obedecendo à regra do octeto. • A carga formal representa a carga que um átomo teria em uma molécula se todos os outros átomos tivessem a mesma eletronegatividade - compartilhamento igual de elétrons. Carga formal • O somatório de todas as cargas formais deve ser igual à carga da espécie; o Moléculas: O somatório deve se igualar a zero; o Cátions: o somatório deve se igualar à carga positiva do cátion; o Ânions: o somatório deve se igualar à carga negativa do ânion. Carga formal 1. Estruturas de Lewis que não tenham cargas formais são preferíveis a uma estrutura em que as cargas formais estejampresentes - ideal que seja zero. 2. Estruturas de Lewis com cargas formais elevadas são menos plausíveis do que com cargas formais baixas (positiva ou negativa); 3. Dentre estruturas de Lewis com distribuições semelhantes de cargas formais, a mais plausível será aquela em que a carga formal negativa estiver no átomo mais eletronegativo. Decidindo quanto a estrutura mais estável Ex: íon nitrônio, NO2+. 1: Total e- = 5 + 6 + 6 – 1 = 16 e- 2: O—N—O 3: O—N—O •• •• •• •• •• •• Decidindo quanto a estrutura mais estável Total e- = 16 e– –4 –12 = 0 Elétrons de valência: Elétrons atribuídos ao átomo: Diferença (carga formal) 5: Satisfaça o octeto usando ligações múltiplas. •• •• •• •• •• ••O—N—O 6: Determine a carga formal das espécies: •• •• •• •• O=N=O + •• •• •• •• O=N=O + 6 5 6 6 4 6 0 +1 0 •• •• •• •• •• ••O—N—O + ••O N O •• •• •• + ••O N O •• •• •• 6 5 6 5 4 7 +1 +1 – 1 Decidindo quanto a estrutura mais estável • No número de oxidação (NOx), os elétrons ligantes são totalmente atribuídos ao átomo mais eletronegativo (como se a ligação foram iônico): • O NOx não mudam de uma forma de ressonância para o outra (a EN não muda): • As cargas formais mudam (pois os números pares ligantes e isolados mudam). Números de oxidação (NOx) • Moléculas como ClO2, NO e NO2 têm um número ímpar de elétrons tornando impossível o emparelhamento desses elétrons. NO 5 + 6 = 11 elétrons de valência • Os radicais livres são extremamente reativos devido à tendência do elétron desemparelhado de um radical formar ligação covalente com o elétron desemparelhado de outro radical; Número ímpar de elétrons • Moléculas gasosas contendo átomos de Be ou B como átomo central são muitas vezes deficientes em elétrons: • Apesar de estável, o BF3 reage com espécies com pares de elétrons isolados formando uma ligação covalente coordenada; Moléculas deficientes em elétrons • Esta é a maior classe de exceções. • Os átomos do 3º período em diante podem acomodar mais de um octeto - os orbitais d são baixos o suficiente em energia para participarem de ligações. • A hipervalência ocorrem normalmente quando o átomo central está ligado a átomos menores e mais eletronegativos. Expansão do octeto - Hipervalência Estruturas de Lewis para compostos hipervalentes • A estrutura provável sempre será aquela com os menores valores de cargas formais. Expansão do octeto - Hipervalência Ex: Desenhe estrutura de Lewis que envolva carga formal mínima para o ClO3- Expansão do octeto - Hipervalência Comprimento da ligação covalente • O comprimento de ligação representa a distância entre dois núcleos de átomos ligados; • Quanto mais elétrons compartilhados, mais curta é a ligação - mais forte é a ligação; o C≡C (120 pm) < C=C (134 pm) < C−C (154 pm) o C≡N (116 pm) < C=N (128 pm) < C−N (147 pm) • Diminui ao longo do período o C−C (154 pm) > C−N (147 pm) > C−O (143 pm) • Aumenta ao longo do grupo o F−F (144 pm) > Cl−Cl (198 pm) > Br−Br (228 pm) • À medida que as ligações ficam maiores elas ficam mais fracas. Comprimento da ligação covalente