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IG - ANATOMIA - PARTE 1

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TÂMARA MELO - MEDICINA 
 
 
 
IG – ANATOMIA – PARTE 1 
 
 
INTRODUÇÃO: 
O IG É o último órgão da porção final do sistema digestório. Ele vai ser responsável pela absorção de água 
e também pelo processo de defecação. 
 
Posto isso, o intestino grosso é composto das seguintes partes: 
 Ceco: colo ascendente: colo transverso: colo descendente: colo sigmoide; reto e canal anal 
Ele ocupa esse espaço na cavidade abdominal, como se fosse uma moldura ao redor do intestino delgado. 
 
O intestino grosso tem algumas características bem diferentes do intestino delgado 
 Na parte da histologia: a camada muscular longitudinal do int. Grosso não é contínua ao redor da 
parede, ela é agrupada em tênias que são chamadas de tênias do cólon 
 Elas começam no nível do apêndice e vão terminar na transição do sigmóide para o reto. Quando 
chega no reto ela volta a ser contínua, revestindo toda a circunferência do órgão. 
 
 IMPORTANTE: diferente também do intestino delgado, a parede do intestino grosso não é retinha, ela 
não é lisinha, ela faz Haustrações (que consistem em projeções e isso vai determinar como a vemos por 
fora, a gente vê como se fossem saquinhos). As haustrações também vão determinar as projeções nas 
paredes internas da luz do órgão, que recebem o nome de pregas semilunares, que vão estar presentes no 
cólon. 
As tênias do cólon estão presentes em um número de três: 
 A tênia situada na parte anterior do colo transverso é chamada de tênia omental. É nela que vai se 
inserir o ligamento gastrocólico (grande omento). 
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 Atrás do cólon transverso a gente tem uma outra tênia chamada de tênia mesocólica ou tênia 
mesentérica nela vai se inserir o mesocólon transverso. 
 e temos a última tênia que é chamada de tênia livre, porque nela não se insere nem omento nem 
mesocólon. 
 
 IMPORTANTE: Outra coisa muito importante da estrutura anatômica do cólon é ver que ele também 
tem essas projeções, chamadas de apêndices, presentes. Eles se inserem ao longo das tênias e são 
chamadas de apêndices omentais do colo. Esses apêndices são compostos basicamente de tecido 
gorduroso, componentes linfáticos e também de células imunológicas. é importante saber que eles existem 
porque às vezes eles inflamam e a clínica pode ser muito semelhante a uma apendicite ou a uma colecistite 
dependendo do local em que estão situados. 
 
CECO: 
O ceco (bolsa em fundo cego) é a primeira porção do intestino grosso. 
 Se localiza na fossa ilíaca direita. 
 Íleo (porção Terminal do intestino delgado) atravessa a parede do ceco. 
 Tem cerca de 7 cm de comprimento. 
 No ceco a gente vai encontrar a abertura do apêndice vermiforme. 
 É intraperitoneal (totalmente revestido por peritônio) e a partir daí alterna. então, o ceco é 
intraperitoneal, o cólon ascendente é retroperitoneal, o cólon transverso Volta a ser intraperitoneal, 
o cólon descendente volta a ser retroperitoneal (ele só é recoberto de peritônio basicamente na Face 
anterior), o colo sigmóide volta a ser intraperitoneal (todo revestido de peritônio, ele tem o mesocólon 
sigmóide e é bem móvel) e o reto vai ter uma parte peritoneal e depois, da margem de reflexão do 
peritônio e o restante do canal anal, passa a ser retroperitoneal ou subperitoneal, que é a mesma 
coisa. 
 
 
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CÓLON: 
O cólon ascendente sai da fossa ilíaca, vai subir, passar pelo flanco chegando até o hipocôndrio direito onde 
ele faz uma curva chamada de flexura direita do cólon transverso ou ângulo hepático (porque está em 
contato com o fígado) passando agora a ser o cólon transverso. 
 
O cólon transverso é intraperitoneal ele tem o mesocolo transverso e é bastante móvel 
 Ele atravessa o hipocôndrio direito, passa pelo mesogástrio, chega até o hipocôndrio esquerdo e faz 
uma curva para baixo formando a flexura esquerda (próxima ao baço e também chamada de 
esplênica) e vai virar o colo descendente 
 A flexura esquerda é mais acima do que a direita em razão da posição anatômica do fígado. 
O colo descendente volta a ser retroperitoneal, ele começa no hipocôndrio esquerdo vai descendo através 
do flanco, chega até a fossa ilíaca onde ele vai voltar a ser intraperitoneal virando o colo sigmóide. 
O colo sigmóide ocupa a fossa ilíaca e um pouquinho da pelve esquerda 
 Ele tem esse formato de S sendo por isso chamado de: sigmóide 
 Ele é bem móvel, tendo um meso (mesocólon sigmóide) que sustenta e lhe dá mobilidade 
o Atenção para isso porque devido a isso ele pode torcer sobre si mesmo, torcendo junto com 
ele seu meso, dentro do meso está vindo um feixe vasculo nervoso e aí na hora que o colo 
sigmóide torce (volvulo de sigmóide ou Volvo de sigmóide) podendo sofrer isquemia por 
comprometer o fluxo dos vasos que estavam dentro desse feixe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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