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Vitamina A e visão

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VITAMINA A E VISÃO
Vitamina A
-Ocorre nos enterócitos
-É classificada como uma vitamina lipossolúvel, e para que ela seja absorvida, uma vez que são lipossolúveis, elas precisam se organizar em micelas (por ter gordura) para serem absorvidas no intestino. Também, existe a necessidade dos sais biliares (para diminuir a tensão superficial, formar a interface óleo/água) para que ela seja absorvida no enterócito. 
- As moléculas de vitamina A chegarão ao intestino, serão absorvidas e ficarão armazenas no fígado. A vitamina A será direcionada para os órgãos de acordo com a necessidade.
-Existem 3 maneiras de se falar de vitamina A de forma ativa (forma alcoólica, forma ácido carboxílica e a forma aldeído) e 1 de forma inativa (betacaroteno). 
-Forma alcoólica: retinol
-Forma ácido carboxílico: ácido retinóico. (É o ácido derivado da oxidação do retinal. O ácido retinoico não pode ser reduzido no organismo e, assim, não pode originar retinal ou retinol). 
-Forma aldeído: Retinal
-São cadeias longas (forma ativa). 
- O ácido retinoico, derivado da oxidação do retinol da dieta, medeia a maioria das ações dos retinoides, exceto para a visão, que depende do retinal, o derivado aldeídico do retinol.
-Beta caroteno: estrutura Pré formada que vai ser convertida na forma ativa. Coloração amarelada. A molécula de beta caroteno que nós encontramos nos alimentos, por catalise (ação enzimática), ela é quebrada em moléculas de retinol – forma alcoólica. 
Importante entender: através da alimentação nós podemos converter uma substância inativa para a forma ativa. 
Compostos que derivam da vitamina A:
1. Beta caroteno
2. Retinil palmitato 
3. Trans retinol (parte alcoolica)
4. Trans retinal (aldeídica)
5. Cis retinal
6. Trans ácido retinóico
7. Cis ácido retinóico
O metabolismo nos enterócitos (absorção de vitamina A)
-Dieta -> ésteres de retinil -> hidrólise enzimática -> retinol + AG
-Após isso, ele vai entrar no citosol do enterócito porque ele precisa alcançar a corrente sanguínea, passar pelo fígado (ou ficar armazenado) e ser levado até a retina (olhos), para que haja o mecanismo da púrpura visual. 
-Dieta -> beta caroteno -> beta caroteno dioxigenase (enzima) ->todo trans retinal -> retinol
-O retinol vai se ligar com um ácido graxo, então ele volta a ser ésteres de retinil (interconversão no citosol do retinol para esteres de retinil, vai cair nos vasos linfáticos e vão ser transportados para o sangue). Esse transporte, como estamos falando de uma molécula lipossolúvel, vai precisar de uma proteína carreadora, uma vez que a molécula é longa e lipossolúvel. 
-O esteres de retinil precisa ser transportado por uma ptn ligante de retinol. 
Transporte para o fígado: Os ésteres de retinol presentes na dieta são hidrolisados na mucosa intestinal, liberando retinol e ácidos graxos livres. O retinol derivado dos ésteres e da clivagem e redução de carotenos é novamente esterificado a ácidos graxos de cadeia longa na mucosa do intestino e secretado como componente dos quilomicra no sistema linfático. Os ésteres de retinila contidos nos quilomicra remanescentes são captados pelo fígado e nele armazenados. 
Liberação a partir do fígado: Quando necessário, o retinol é liberado do fígado e transportado para os tecidos extra-hepáticos por uma proteína plasmática, a proteína ligadora de retinol (PLR). O complexo PLR-retinol liga-se a receptores específicos na superfície das células dos tecidos periféricos, permitindo a entrada do retinol. Muitos tecidos possuem uma proteína celular ligadora de retinol que transporta o retinol para sítios no núcleo onde a vitamina atua de maneira análoga aos hormônios esteroides.
Armazenamento de vitamina A
-Uma vez que a vitamina se ligou e ptn ela vai ser levada para o fígado.
-A vitamina A é armazenada no fígado na forma de retinol e ésteres de retinol (palmitato de retinol = palmitato retinil) ligada as proteínas cistolicas de ligação do retinol (CRBP)
-No citosol dos hepatócitos tem essas proteínas de ligação do retinol. 
-Células de Ito: armazenam gordura e vitamina A (consequentemente)
-Quilomicra: estrutura grande de gordura.
-Quilomicra passa pela linfa e chega ao sangue. A proteína ligante de retinol vai levar o retinol para o hepatócito. No hepatócito, chega ácido palmítico. Ácido retinol liga-se ao ácido palmítico -> plamitato de retinil armazenado no fígado e tecido adiposo. 
-A função mais citada da vitamina A é da visão, porém, ela também tem função no crescimento e diferenciação de tecidos. (ácido retinóico). São essenciais para a visão, a reprodução, o crescimento e a manutenção dos tecidos epiteliais
OBS: os retinoides controlam a expressão do gene da queratina na maior parte dos tecidos epiteliais do corpo.
-O retinol ta saindo do hepatócito e novamente se ligando a uma ptn ligadora de retinol, indo para os olhos. Por quê? Porque esse retinol vai ser convertido em cis retinal, que faz parte de um composto chamado rodopsina. Ela so vai ser formada se tivemos o composto derivado do retinol (cis retinal). Esse retinol precisa ser levado até os olhos, principalmente até os bastonetes da retina, para formar a rodopsina (ativa).
-Os bastonetes da retina vão receber esse retinol. Porém esse retinol está na forma alcoolica, precisa dele na forma aldeídica -> vai transformar em trans retinal -> 11-cis-retinal. Vai ocorrer a união do 11-cis-retinal com uma ptn inativa – a opsina. Elas juntam formam a rodopsina. Por ação dos fótons vamos converter o composto em trans retinal e volta tudo dnv, é um ciclo. 
“A rodopsina é encontrada dentro dos bastonetes (fotorreceptores) e, em seu interior, há a presença de 11-cis-retinal. Após a absorção de luz pela rodopsina, o 11-cis-retinal sofre fotoisomerização para trans-retinol e se solta da rodopsina.
A rodopsina liga-se a uma proteína G, a transducina, a ativando e, consequentemente, ativando o GMPc e ocorrendo a sua hidrólise. A diminuição de GMPc provoca o fechamento dos canais e a redução do influxo de Na causa hiperpolarização”
Resumindo: A vitamina A é componente dos pigmentos visuais das células cones e bastonetes. A rodopsina, o pigmento visual dos bastonetes na retina, consiste em 11-cis-retinal ligado especificamente à proteína opsina. Quando a rodopsina é exposta à luz, ocorre uma série de isomerizações fotoquímicas, as quais resultam no desbotamento do pigmento visual e na liberação de retina! todo-trans e opsina. Esse processo origina um impulso nervoso, que é transmitido pelo nervo óptico para o encéfalo. A regeneração da rodopsina necessita da isomerização do todo-trans-retinal, formando novamente o 11-cis-retinal. O todo-trans-retinal, após ser liberado da rodopsina, é reduzido a todo-trans-retinol, esterificado, isomerizado a 11-cis-retinol, que é oxidado a 11-cis-retinal. O último combina-se com a opsina, para formar a rodopsina, completando o ciclo. Reações similares são responsáveis pela visão de cores nos cones
O mecanismo de visão:
 
Processo de transdução visual
- Fotorreceptores (cones e bastonetes) ->células bipolares -> células ganglionares 
· Na ausência de luz (bastonetes):
A transducina (proteína G), no escuro, está inativa. Com ela inativa, os canais de Na está aberto, com um grande influxo de sódio corrente de escuro
Quando não há luz a membrana vai ter permeabilidade ao Na e ocorre uma corrente de despolarização. Esses canais de Na são GMPc dependentes e, no escuro, o GMPc ativa um canal de sódio causando influxo de Na e, consequentemente, a despolarização da célula.
Se tiver alta concentração de GMPc os canais de Na vão estar abertos e a rodopsiva vai estar inativa corrente de escuro (despolarização).
No escuro não tem fosfodiesterase
Resumindo: No escuro os canais de Na estão abertos, há alta concentração de GMPc, rodopsiva inativa, transducina inativa. Despolarização!
· Na luz (cones):
Canal de sódio vai estar fechado, rodopsiva ativa. A fosfodiesterase vai quebrar o GMPc em GMP.
A presença de luz diminui os níveis de GMPc, que está sendo quebrado em GMP pela fosfodiesterase. Os níveis de GMPc baixo fechaos canais de Na na membrana do receptor, ocorrendo uma redução de influxo de Na, causando uma hiperpolarização, que vai diminuir a liberação de neurotransmissores que podem ser excitatórios ou inibitórios (glutamato atua aqui) nos terminais sinápticos do fotorreceptor (cones e e bastonetes).
Se o neurotrasmissor liberado for excitatório a resposta da célula bipolar é a hiperpolarização.
Resumindo: 
1) Rodopsina ativada pela luz
2) Ativa a transducina
3) A transducina ativa a fosfodiesterase ligada ao GMPc
4) GMPc GMP
5) A redução de GMPc provoca o fechamento dos canais de Na
6) Hiperpolarização
7) Diminui a liberação de neurotransmissores nos cones e bastonetes
Glutamato nos canais IONOTRÓPICOS causa hiperpolarização inibe a célula
Glutamato nos canais METABOTRÓPICOS causa despolarização excita a célula
Luz e ausência de luz muda a condutância
Células ganglionares sinalização 
Deficiencia de vitamina A
-Cegueira noturna é sintoma precoce de deficiência de vitamina A
-Deficiência severa leva a queratinização da córnea (Xeroftalmia em estágios mais avançados)
-Infecções se estabelecem com consequente hemorragias do olho e perda permanente da visão.
Quando a pessoa não tem vesícula biliar, se ela comer muita gordura, vai ter problema de absorção.

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