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Trab neurociência

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ 
 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
GISELE BORTOLAN REZENDE FERRO 
 
 
 
 
 
 
 
 NEUROCIÊNCIA COGNITIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTO ANSRÉ, 03 DE ABRIL DE 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é Neurociência? 
Nos últimos anos, inúmeros estudos foram realizados com o intuito de se entender, de 
forma mais assertiva, as atividades cerebrais e como as mesmas influenciam no 
comportamento humano. E é justamente nesse contexto que se encaixa a 
Neurociência. 
Ela corresponde à área que estuda o sistema nervoso central, bem como suas 
funcionalidades, estrutura, fisiologia e patologias. Esse sistema é responsável por 
estruturar as atividades do corpo humano, sejam elas voluntárias ou não. 
De forma resumida, as experiências e a maneira como o ser humano lida com as 
mesmas, afetam seu cérebro e seu desenvolvimento. Nesse sentido, a neurociência diz 
respeito à inteligência, aos sentimentos, à capacidade de tomar decisões, além de 
gerar entendimento sobre o funcionamento do sistema nervoso e como agir sobre ele. 
Para que todo este estudo seja realizado, os cientistas levam em consideração os 
processos a nível cognitivo, ou seja, como o ser humano adquire conhecimento (seja 
por meio da atenção, da associação, da memória, da imaginação, do pensamento, da 
linguagem, entre outros), através dos cinco sentidos, resultando assim, em seu 
desenvolvimento intelectual, comportamentos, interações e adaptação ao meio. 
 
A mente humana há anos é e continua sendo alvo de estudos e pesquisas, que têm 
como principais objetivos compreender suas nuances, seu funcionamento, suas 
interações, bem como as reações que tem, de uma forma geral, e que fazem com que 
cada indivíduo seja único em suas características e personalidade. 
Memórias, pensamentos, ações, sentimentos, imaginação, linguagem, percepção, 
entre diversos outros elementos, que têm a sua origem na mente humana, são 
incansavelmente analisados, com o objetivo de entender porque reagimos de 
determinada forma a alguns estímulos e não de outras. 
Neste contexto se encaixa a Neurociência e mais especificamente e Neurociência 
Cognitiva, que é tema principal deste artigo de hoje. Acompanhe-me nesta leitura e 
conheça um pouco mais sobre a ciência da aprendizagem e da educação. 
Neurociência Cognitiva tem como foco, o estudo a respeito das capacidades mentais 
do ser humano, como seu pensamento, aprendizado, inteligência, memória, linguagem 
e percepção. 
Com base nisso, as sensações e a percepção do indivíduo são o que norteiam os 
estudos da Neurociência Cognitiva, ou seja, como uma pessoa adquire conhecimento a 
partir das experiências sensoriais a que é submetida; uma música, um aroma, o gosto 
de uma comida, uma imagem ou uma sensação corporal, tudo isso engloba as 
experiências sensoriais e são elas as responsáveis por captar os dados do ambiente e 
levá-las ao cérebro. 
Verifica-se então, que a Neurociência Cognitiva não diz respeito apenas ao sistema 
nervoso, como também, como as experiências sensoriais adquiridas ao longo da vida 
são processadas pelo no cérebro e são transformadas em conhecimento. 
Você já parou para pensar em como o cérebro processa as informações que recebe? 
Em como tal ação reflete no aprendizado e na vida como um todo? É justamente 
através da Neurociência que tais perguntas podem ser respondidas, pois seus estudos 
compreendem como uma pessoa processa as informações adquiridas pelo ambiente e 
as transforma em aprendizado. A partir daí, é possível definir estratégias assertivas de 
ensino, o que garante à pessoa, uma melhor absorção do conteúdo. 
Emoção - A inteligência humana está intimamente ligada à emoção, ou seja, o aspecto 
emocional interfere na nossa cognição: quanto mais um evento contenha emoção, 
mais a pessoa se lembrará dele e isso afeta na obtenção de conhecimento (de forma 
positiva ou negativa). 
Nesse sentido, a emoção da pessoa precisa ser instigada (quando ela for positiva) ou 
desestimulada (quando ela for negativa), para que o desenvolvimento intelectual não 
seja prejudicado. 
Motivação - A motivação é o que fomenta o aprendizado, quando a pessoa se depara 
com uma interferência positiva, isso mobiliza a atenção da mesma, o que gera a 
motivação. Da mesma forma, se o indivíduo encontra uma tarefa muito difícil, sua 
mente se frustra e ele acaba desmotivado, e isso interfere na sua aprendizagem. 
A pessoa deve então, no decorrer do desenvolvimento intelectual, não apenas entrar 
em contato com inúmeros conteúdos, como também, realizar atividades que 
despertem a sua curiosidade, proponham desafios e a motivem. 
Atenção - A atenção é fundamental para que o conhecimento seja adquirido, pois o 
sistema nervoso só absorve a informação quando a pessoa está atenta a mesma. O 
indivíduo presta atenção em alguma coisa, quando aquilo é entendido, ou seja, tem 
significado. 
Nesse sentido, a falta de atenção muitas vezes não ocorre por indisciplina, mas sim, 
por falta de estímulo. Por conta disso, para que a pessoa dê atenção a uma 
informação, a interação entre a mesma e o indivíduo precisa ocorrer. 
Socialização - As experiências sociais do ser humano e o ambiente ao qual ele está 
inserido formam a sua cognição, ou seja, o cérebro se modifica e se desenvolve 
durante a vida. Através da socialização, é possível que a pessoa consiga aprimorar a 
sua linguagem verbal e não verbal, interaja com outras pessoas, reconheça e expresse 
emoções, exerça suas potencialidades e tenha empatia. 
Memória - A memória se dá através de repetições, quando a pessoa decora uma 
informação e através de associações, quando existem vínculos e relações com o 
conteúdo. Nesse sentido, o ato de aprender não ocorre apenas quando se grava 
informações, mas também, quando o conteúdo afeta a pessoa. Com isso, o indivíduo 
deve identificar pontos de ancoragem para que o conteúdo aprendido tenha sentido e 
fique na sua memória. 
 
 
A NEUROEDUCAÇÃO E SUAS CONTRIBUIÇÕES ÀS PRÁTICAS 
Mediante as transformações na atualidade, o estudo foi realizado como meio de 
constatar se a neuroeducação pode direcionar de forma mais eficaz a aprendizagem 
infantil. Objetivou-se apontar quais contribuições que a neuroeducação pode oferecer 
para os processos de ensino-aprendizagem. A pesquisa foi realizada a partir de uma 
análise sistemática de livros e periódicos publicados na base de dados Scielo e Google 
Acadêmico, com as palavras chaves: neuroeducação, neurociências e psicologia 
educacional, sendo de caráter qualitativo. Por fim, constatou-se que a neuroeducação 
tem se mostrado bastante promissora no que concerne as variadas contribuições que 
a mesma pode trazer dentro das práticas pedagógicas futuras e atuais. Palavras 
chaves: neuroeducação, neurociências e psicologia educacional. 
A tarefa de educar dentro da modernidade tem exigido de seus educadores cada vez 
mais esforços para atender a demanda que lhe é proposta, desde uma boa preparação 
teórica, ou seja, sua formação, até a incessante busca de atualização profissional e 
dedicação ao seu respectivo trabalho. 
Com as transformações percebidas ao longo dos anos, como a diversidade de alunos 
com diferentes crenças e etnias; as mudanças culturais; os avanços tecnológicos; as 
mudanças na estrutura familiar, as quais podem promover ou não para um bom 
desempenho cognitivo, poder-se-ia perceber desde então os reflexos dessas 
transformações dentro do âmbito escolar, e consequentemente a necessidade de 
atualização das práticas educacionais, tanto para que a aprendizagem fosse de fato 
efetiva dentro das salas de aula, como para preparar estes alunos para as 
transformações dentro da contemporaneidade. A psicologia foi uma das ciências que 
começou a contribuir para o processo educacional de aprendizagem, trazendo seu rico 
arcabouço teórico sobre o comportamento humano, aspectos motivacionais, 
emocionais, afetivos, e a importância da formação de vínculos, entre outros processos 
envolvidos na aprendizagem.

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