Pragas associadas a cultura do milho

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Pragas associadas a cultura do Milho
Componentes:
Amles Rafaela Silva 
Fabricio Valcacio 
Fernanda Almeida
Hana Leão
Walber Erickson 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS-UFAM
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – FCA
Cultura do Milho
O milho (Zea mays L.) é uma planta que pertence à família das Poáceas (antiga família das gramíneas).
Origem:
Americana- América Central( México);
Seu nome, de origem caribenha, significa
‘’Sustento da Vida”;
Alimentação básica de várias civilizações
Importantes ao longo dos séculos, os Maias, 
Astecas e Incas reverenciavam o cereal na
arte e religião;
Foto: Fabrício Valcacio
Foto: Adriano Costa
Objetivos
Objetivo Geral:
 
Identificar as pragas que ocorreram durante o período de 26 de agosto a 4 de dezembro, no plantio do milho cultivado na área experimental da Universidade Federal do Amazonas 
Objetivos Específicos:
Observar as pragas que se manifestaram na cultura do milho
Capturar e realizar o levantamento entomológico das pragas obtidas na cultura do milho
Efetuar o levantamento bibliográfico sobre as pragas que influenciam o desenvolvimento do plantio
Materiais
Caixa entomológica
Alfinetes entomológicos
Pinça
Estilete
Morteiro 
Lupa
Enxada
Ancinho
Terçado
Irrigador 
Estaca de madeira
Linha amarela 
Semente de milho 
Métodos
 O projeto se divide em duas etapas, a primeira consiste em observar o aparecimento de pragas, e a segunda em descreve-las.
Preparo da área e do solo
Foto: Amles Rafaela
Covas
Cano
50 cm
100 cm
5 cm
Fileira 1
Fileira 4
Fileira 3
Fileira 2
Cova 2
Cova 1
Cova 3
Cova 4
Cova 5
Cova 6
Cova 8
Cova 7
8
Fotografias. A. As covas. B. Sementes de milho. C. Cano encontrado
A
B
C
Foto: Fabricio Valcacio
Foto: Fabricio Valcacio
Sementes do milho plantadas
Sementes que germinaram
Cano
Fileira 4
Fileira 3
Fileira 2
Fileira 1
Planta 1
Planta 2
Planta 3
Planta 5
Planta 6
Planta 7
Planta 8
Planta 4
11
Foto: Amles Rafaela
Milho sendo irrigado
Foto: Fabrício Valcacio
Plantas após 3 semanas da semeadura
Pragas das folhas
Praga: Gafanhoto-soldado 
Foto: Fabrício Valcacio
Fotografia. A e B. Ninfas sobre as folhas do milho
A
B
Foto: Hana Leão
Ninfas agrupadas em uma folha do milho
Gafanhoto (Schistocerca spp)
Foto: Fabrício Valcacio
Fotografia. A e B. Gafanhotos alimentando-se da massa verde da plantação
A
B
B
A
Foto: Fabrício Valcacio
Fotografia. A. Gafanhoto no caule da planta. B. Gafanhoto na folha da planta
A
B
Foto: Fabrício Valcacio
Fotografia. A e B. Dano na folha causado pelo gafanhoto
B
Foto: Fernanda Almeida
Fotografia. A. Gafanhoto presente na espiga. B. Gafanhoto presente nas antenas da planta
A
B
Foto: Fabrício Valcacio
Fotografia. A. Gafanhoto presente na espiga. B. Gafanhoto presente na folha
A
B
Primeira colheita
Foto: Adriano Costa
Pragas da Espiga
Praga: Pulgão (Aphis Spiraecola) 
Foto: Fabrício Valcacio
Foto: Fabrício Valcacio
Fotografia. A. Pulgão na folha espiga. B. Pulgão na espiga
A
B
Foto: Fabrício Valcacio
Dois pulgões visto através do microscópio
Praga: Broca
Praga: Cigarrinha (Dalbulus maidis)
Foto: Fabrício Valcacio
Fotografia. A. Milho pouco desenvolvido. B. Ninfa de cigarrinha visto através do microscópio.
A
B
Cigarrinha
Pragas em dias de permanência
Dias de PERMANÊNCIA
Série 1	
Cigarrina 	Pulgão	Gafanhoto	45	18	82	
DIAS
Nível de infestação da praga principal do experimento
	fileira	Nº TOTAL DE FOLHAS	Nº DE FOLHAS AFETADAS
	1	60	34
	2	60	34
	3	52	29
	4	46	20
	total	218	117
	NIVEL DE INFESTAÇÃO
	53,6 %
Conclusão
Os gafanhotos causaram danos consideráveis nas folhas da cultura, se alimentando e consumindo da massa verde deixando as laterais das folhas roídas e desgastadas.
O resultado do experimento contradiz a literatura devido ao não aparecimento a lagarta do cartucho que é o principal inseto praga associado ao milho. 
A explicação para isso está nas altas temperaturas que aumentam a taxa metabólica dos gafanhotos, que se alimentaram mais e, consequentemente, se multiplicaram ao longo do ciclo da cultura. Outra provável causa é a cultura com pouca densidade ou as incidências das chuvas mais intensas e frequentes, onde as prováveis lagartas jovens foram provavelmente controladas naturalmente, pela ação direta da chuva, limitando as populações.
Referências 
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GALLO, D.; NAKANO, O.; NETO, S.S.; CARVALHO, R.P.L.; BATISTA, G.C.; FILHO, E.B.; PARRA, J.R.P.; ZUCCHI, R.A.; ALVES, S.B.; VENDRAMIM, J.D.; MARCHINI, L.C.; LOPES, J.R.S.; OMOTO, C. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 
MAGALHÃES, P. C.; DURÃES, F. O. M.; CARNEIRO, N. P.; PAIVA, E. Fisiologia do milho. Sete Lagoas: EMBRAPA-CNPMS, 2002. 23 p. (EMBRAPA-CNPMS. Circular Técnica, 22)
 
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 PEREIRA, P. R. V. da S.; SALVADORI, J. R.; FIGUEIREDO, A.; FURIATTI, R. S. Ocorrência do pulgão-do-milho Rhopalosiphum maidis(Fitch, 1856): identificação, biologia e danos. Comunicado Técnico 200. Passo Fundo, RS. 2006.
RIBEIRO, Sergio Silva, Cultura do milho no Brasil, Revista Científica Semana Acadêmica. 2014. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/291425590_Cultura_do_Milho_no_Brasil. Acesso em: 05 de dezembro de 2019
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2007. 78 p. Dissertação (Mestrado em Agronomia – Produção Vegetal) Curso de Pós-Graduação em Agronomia, Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007.
WAQUIL, José Magid. Cigarrinha-do-milho: vetor de molicutes e vírus. 2004. Disponível emhttps://www.embrapa.br/documents/1344498/2767891/cigarrinha-do-milho-vetor-de-molicutes-e-virus.pdf/17d847e1-e4f1-4000-9d4f-7b7a0c720fd0. Acesso em: 10 de dezembro de 2019