Buscar

resenha critica Nise: o coração da loucura

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

1. INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RAIMUNDO SÁ
0. CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO TRABALHO E DA PESQUISA EM CIENCIA
ANA DOS SANTOS CARALHO
RESENHA CRÍTICA:
Nise: o coração da loucura 
PICOS (PI)
2021
 RESENHA CRÍTICA: 
 NISE: O CORAÇÃO DA LOUCURA 
Filme: NISE: o coração da loucura. Direção: Roberto Berliner. Produção de Rodrigo Letier, Rio de Janeiro: Tv zero, 2015. YOUTUBE.
 O filme Nise o coração da loucura, dirigido por Roberto Berliner é um filme brasileiro, lançado em 2015, na cidade do Rio de Janeiro, com duração de (01:42 min), baseado em fatos reais, Conta a história da médica psiquiatra Nise da Silveira, personagem interpretada por Gloria Pires. Ganhou o prêmio de melhor filme, no Festival de Cinema Brasileiro, realizado na Rússia. Nise da Silveira revolucionou a história da psiquiatria através da terapia ocupacional, o tratamento utilizado por ela nos cuidados com os pacientes que tinham algum tipo de sofrimento mental eram realizados com a arte, o afeto e os animais.
 O objetivo do filme é mostrar a realidade da psiquiatria em meados do século XX, as técnicas utilizadas e a forma como as mesmas eram realizadas. Também busca mostrar a luta da psiquiatra Nise da Silveira e como ela conseguiu inovar e revolucionar os tratamentos psiquiátricos com a terapia ocupacional, trocando as técnicas violentas por métodos humanizadas através dos procedimentos utilizados na terapia ocupacional.
 Nise: o coração da loucura é um filme com um roteiro bem elaborado, que mostra de forma coerente e objetiva como era realizado os tratamentos psiquiátricos no Hospício Pedro II, na década de 1950. O filme, mostra o uso de métodos violentos como a lobotomia, eletrochoque e convulsoterapia. É possível observar que esses procedimentos eram realizados sem uma avaliação clínica sobre o estado de saúde do paciente. Diferente do que se percebe hoje em dia a convulsoterapia era realizada sem anestesia, de forma cruel. Nise da Silveira se opôs a essa forma violenta de tratamento, ia contra os métodos desumanos dos seus colegas de trabalho no tratamento de pacientes com sofrimento mental. Ela também questionou como era determinada a carga correta no eletrochoque para cada paciente, como se chegou a essa conclusão. No entanto, se feito um paralelo com a realidade atual no que diz respeito aos tratamentos psiquiátricos, observa-se que não havia uma avaliação criteriosa quanto ao uso desses métodos e técnicas, também não respeitavam os sentimentos e vontades dos pacientes, tais procedimentos eram feitos ainda que contra a vontade do paciente. Por não concordar com os métodos de trabalho dos seus companheiros ela foi transferida para um centro de terapia ocupacional. Ao chegar no CTO ela se deparou com um ambiente sujo e desorganizado, onde com ajuda da enfermeira Ivone e de outros colaboradores transformou aquele ambiente em um lar para seus clientes
 Portanto, O filme Nise: o coração da loucura é sem dúvida de grande valia para se compreender a trajetória do tratamento da saúde mental. Nise da Silveira era uma medica psiquiatra humanista que se importava com seus clientes, que os tratava com dignidade e amor, e que não os via apenas como meio de alcançar seus objetivos enquanto médica. Enxergando aqueles clientes como pessoas que precisavam ser olhados e compreendidos. Nise da Silveira deixa um exemplo de que para ser um bom profissional é preciso ter a sensibilidade de ouvir e entender as necessidades de cada um de forma individual e coletiva.

Continue navegando