Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

80
Unidade II
Unidade II
A avaliação nutricional deve ser realizada de forma adequada pelo profissional aplicando variáveis 
antropométricas, índices e indicadores. O ciclo da vida interfere nesse aspecto, já que parâmetros 
diferentes devem ser analisados para cada indivíduo. 
Além da antropometria, outros métodos mais avançados podem ser utilizados para verificar a 
composição corporal, mas com algumas limitações, apesar das vantagens. O grande diferencial, além 
dos componentes analisados, é o custo elevado, pois envolve equipamentos avançados que nem sempre 
têm fácil aquisição na prática clínica. 
A competência principal desse estudo envolve avaliar, diagnosticar e acompanhar o estado 
nutricional baseado nas técnicas antropométricas, considerando as condições fisiológicas e a faixa 
etária (gestante, criança, adolescente, adulto e idoso). Aqui, nossos objetivos são: 
• Aplicar técnicas de antropometria e avaliação de adolescentes, adultos e idosos. 
• Conhecer métodos alternativos de avaliação corporal com uso de equipamentos avançados. 
• Discutir a aplicação da antropometria em casos especiais (cadeirante, edema, ascite e amputação). 
5 ANTROPOMETRIA DE ADOLESCENTES
A OMS define a adolescência como sendo o período da vida que vai dos 10 até os 20 anos de 
idade completos, sendo que, nessa fase, ocorrem intensas transformações físicas, psicológicas e 
comportamentais. Dentro desse período, há a puberdade, que compreende a fase de transição entre 
a infância e a adolescência, com desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e aceleração do 
crescimento (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2018). 
No início da puberdade das meninas e na fase intermediária para os meninos, ocorre o estirão de 
crescimento, no qual se adquire 20% da estatura final, entretanto a idade de início e a velocidade das 
mudanças se alteram entre os indivíduos. Esse crescimento puberal ocorre mais cedo nas meninas do 
que em meninos, porém o estirão puberal nos meninos é maior. Na fase puberal final, ocorre crescimento 
lento, de cerca de 1 a 1,5 cm/ano, sobretudo, na região do tronco, com duração média de três anos 
(BARBOSA; FRANCESCHINI; PRIORE, 2006; COUTINHO, 2011). 
Durante a adolescência, ocorrerá o elevado ritmo de crescimento e importantes fenômenos 
maturativos afetando tamanho, forma e composição do organismo. O aumento da demanda nutricional 
dessa fase é influenciado pela aceleração do crescimento longitudinal, aumento da massa corporal, 
81
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
modificação da composição corporal, entre outros fatores (BARBOSA; FRANCESCHINI; PRIORE, 2006; 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2018). 
O início, duração e progressão das mudanças puberais são individuais, dificultando a avaliação 
do crescimento em função somente da idade, é importante considerar a fase puberal do adolescente. 
A maturação sexual é avaliada clinicamente em cinco estágios, segundo Coutinho (2011, p. 29), “levando-se 
em conta, desenvolvimento mamário e pelos pubianos no sexo feminino, aspecto dos órgãos genitais e 
pelos pubianos no masculino”. 
Os critérios de Tanner, publicados em 1969 e 1970, classificam o desenvolvimento dos caracteres 
sexuais secundários. As características a serem avaliadas estão descritas na tabela a seguir e ilustrados 
nas figuras posteriores. 
Quadro 2 – Estágios do desenvolvimento puberal masculino e feminino
Desenvolvimento dos pelos pubianos para os sexos masculino e feminino
Estágio 1 Ausência de pelos pubianos
Estágio 2
Pelos pubianos com distribuição esparsa, pequena quantidade, levemente pigmentados, 
lisos ou discretamente encaracolados, de cada lado da base do pênis ou ao longo dos 
grandes lábios
Estágio 3 Os pelos se estendem sobre a sínfise púbica e são consideravelmente mais escuros, grossos e comumente mais encaracolados
Estágio 4 Os pelos têm aspecto adulto, mas cobrem uma área menor do que na maioria dos adultos; não se estendem para a superfície medial das coxas
Estágio 5 Os pelos estão distribuídos em forma de um triângulo invertido nas mulheres; os pelos são adultos em quantidade e aparência, estendendo-se para a face medial das coxas
Genitais masculinos
Estágio 1
Aspecto infantil que persiste do nascimento até o início da puberdade. Durante esse 
período, a genitália aumenta pouco no seu tamanho global, mas há uma pequena 
mudança na aparência geral
Estágio 2 O escroto começa a aumentar, e a pele se torna um pouco avermelhada, com mudança na sua textura
Estágio 3 O pênis aumenta em comprimento e menos no seu diâmetro, em seguida, há um crescimento da bolsa escrotal
Estágio 4 Os testículos e a bolsa escrotal crescem, e o pênis aumenta de tamanho, especialmente, no diâmetro
Estágio 5 Genitália adulta em tamanho e aparência
Mamas
Estágio 1 Persiste o aspecto infantil, com apenas elevação do mamilo
Estágio 2 Este é o estágio em botão. A mama e mamilo se tornam mais salientes, e o diâmetro areolar aumenta
Estágio 3 A mama e a aréola continuam aumentando, sem delimitar seus contornos
Estágio 4 A aréola e o mamilo estão mais aumentados e formam uma saliência secundária na mama
Estágio 5 Este é o estágio típico do adulto, com suave contorno arredondado da mama, e a saliência secundária do estágio 4 desaparece
Fonte: Zeferino et al. (2003, p. S29). 
82
Unidade II
G1 - Estágio 1
Pré-púbere
 (infantil)
G3 - Estágio 3
Aumento do pênis em comprimento. 
Continua o aumento de testículos 
e escroto
G5 - Estágio 5
Genital adulto em tamanho e forma
G2 - Estágio 2
Aumento do escroto e dos 
testículos, sem aumento do pênis. 
Pele da bolsa escrotal fina e rosada
G4 - Estágio 4
Aumento do diâmetro do pênis e 
desenvolvimento da glande. 
Continua o aumento de testículos e 
escroto, cuja pele escurece e engrossa
P1 - Estágio 1
Pré-púbere
 (infantil)
P3 - Estágio 3
Pelos mais escuros, mais espessos e 
encaracolados sobre o púbis
P5 - Estágio 5
Pelos estendendo-se 
até as raízes das coxas
P2 - Estágio 2
Pelos longos, finos e 
lisos na base do pênis
P4 - Estágio 4
Pelos escuros, espessos e 
encaracolados, cobrindo totalmente o 
púbis, sem atingir as raízes das coxas
Figura 44 – Estágio de desenvolvimento de genital e pelos pubianos, sexo masculino
P1 - Estágio 1
Pré-púbere (ausência de pêlos)
P3 - Estágio 3
Pelos mais escuros, mais
espessos e encaracolados 
parcialmente sobre o púbis
P5 - Estágio 5
Pelos estendendo-se até as raízes 
das coxas
M1 - Estágio 1
Pré-púbere 
 (somente elevação da papila)
M3 - Estágio 3
Maior aumento da mama 
e da aréola, sem separação 
dos seus contornos
M5 - Estágio 5
Aréola volta ao contorno da 
mama, saliência somente 
da papila. Mama adulta
P2 - Estágio 2
Pelos longos, fino e lisos ao 
longo dos grandes lábios
P4 - Estágio 4
Pelos mais escuros, espessos e 
encaracolados cobrindo totalmente o 
púbis, sem atingir as raízes das coxas
M2 - Estágio 2
Broto mamário
M4 - Estágio 4
Projeção da aréola e da papila, 
com aréola saliente em relação ao 
contorno da mama
Figura 45 – Estágio de desenvolvimento de genital e pelos pubianos, sexo feminino
83
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
 Observação
Os estágios de desenvolvimento podem ser classificados nos estágios 
de Tanner com base no relato do paciente sobre o seu próprio corpo. 
O estirão puberal no sexo masculino tem início no estágio 3 do desenvolvimento da genitália 
masculina, o final ocorre na mudança do timbre da voz. Já, no sexo feminino, inicia-se no estágio 2, 
do desenvolvimento mamário, e é finalizado com a menarca. O conhecimento do estágio puberal do 
adolescente bem como da ocorrência ou não do estirão puberal vão auxiliar na avaliação do estado 
nutricional, pois nortearão o profissional em relação às modificações antropométricas e de composição 
corporal (BARBOSA; FRANCESCHINI; PRIORE, 2006). O aumento significativo da massa de gordura corporal 
ocorre em ambos os sexos, sendo mais lento nos homens (BARBOSA; FRANCESCHINI; PRIORE, 2006). 
Segundo Coutinho (2011, p. 29):
Durante a puberdade, os homens adquirem massa magra a uma velocidademaior e por mais tempo do que a mulher. Na mulher, a massa muscular relativa 
diminui do início ao final da puberdade (80% para 75% do peso corpóreo). 
Embora haja aumento absoluto da massa muscular, seu percentual sofre 
queda porque o tecido adiposo aumenta mais rapidamente. No homem, 
a massa muscular aumenta de 80 a 85% do peso corpóreo para90% na 
maturidade. Esse aumento reflete a ação dos andrógenos circulantes. O ganho 
de tecido adiposo é mais acentuado no sexo feminino, sendo importante 
para que os ciclos menstruais se instalem e se mantenham regulares. 
5.1 Medidas 
A antropometria bem como a avaliação da composição corporal são fundamentais para a avaliação 
nutricional adequada do adolescente. É importante que esses dados sejam aliados à informação de 
maturação sexual para identificar a fase de crescimento (TIRAPEGUI; RIBEIRO, 2009). 
O peso e a altura são medidas facilmente obtidas nos adolescentes, devendo ser aplicadas conforme 
as técnicas antropométricas. Esses valores permitem a utilização de indicadores específicos para essa 
faixa etária, como recomendado pelo Ministério da Saúde com a adoção da referência proposta pela 
OMS (WHO, 2007): IMC por idade e altura por idade (BRASIL, 2011). 
A velocidade de crescimento é caracterizada pelo aumento estatural proporcional a um ano, como o 
crescimento do adolescente é variável, esse fator não deve ser avaliado com intervalos menores do que 
seis meses e auxilia no direcionamento das ações de intervenção, já que seu acompanhamento indica se 
o estirão puberal já ocorreu ou não (BARBOSA; FRANCESCHINI; PRIORE, 2006; COUTINHO, 2011). 
84
Unidade II
A circunferência do braço também deve ser medida no ponto médio entre o acrômio e o olécrano, 
sendo associada ao DCT para cálculo da circunferência muscular do braço, área de gordura e área 
muscular do braço. Apesar de o crescimento dessa fase trazer variação à circunferência da cintura, 
pode ser aplicada para avaliar a adiposidade do tronco em adolescentes como triagem de risco. Há 
discordância na literatura quanto ao local a ser aferido: entre a parte mais estreita do tronco ou no 
ponto médio entre a caixa torácica e borda superior da crista ilíaca (TIRAPEGUI; RIBEIRO, 2009). 
Em relação às dobras cutâneas, os mesmos procedimentos para aferição já detalhados são aplicáveis 
aos adolescentes. As dobras cutâneas de tríceps e subescapular podem ser comparadas aos dados das 
tabelas de referência de acordo com faixa etária e gênero, porém algumas fórmulas podem ser aplicadas 
com a somatória dessas duas dobras para determinação da gordura corporal total, bem como outras 
equações utilizam outros pontos anatômicos para essa estimativa (SILVA; MURA, 2014). 
5.2 Índices e indicadores
O parâmetro de IMC para a idade é recomendado internacionalmente a fim de auxiliar no diagnóstico 
individual e coletivo na adolescência, importante considerar que este incorpora peso, estatura e idade 
do indivíduo, além de proporcionar continuidade com o indicador na fase adulta. Para a avaliação do 
crescimento linear, além do IMC, utiliza-se o índice de estatura por idade (BRASIL, 2011). Estes podem ser 
aplicados às curvas da OMS e interpretados pelo percentil conforme gráficos para meninos e meninas 
(vistos anteriormente) e tabela seguinte. 
Tabela 15 – Classificação do estado nutricional de 
adolescentes para cada índice antropométrico
Valores críticos
Índices antropométricos
IMC para idade Estatura para idade
< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Magreza acentuada1 Muito baixa estatura para a idade
≥ Percentil 0,1 e 
< Percentil 3
≥ Escore-z -3 e 
< Escore-z -2 Magreza Baixa estatura para a idade
≥ Percentil 3 e 
< Percentil 15
≥ Escore-z -2 e 
< Escore-z -1
Eutrofia
Estatura adequada para a idade2
≥ Percentil 15 e 
≤ Percentil 85
≥ Escore-z -1 e 
≤ Escore-z +1
> Percentil 85 e 
≤ Percentil 97
> Escore-z +1 e 
≤ Escore-z +2 Sobrepeso
> Percentil 97 e 
≤ Percentil 99,9
> Escore-z +2 e 
≤ Escore-z +3 Obesidade
> Percentil 99,9 > Escore-z +3 Obesidade grave
1 Um adolescente classificado com IMC-para-idade abaixo do percentil 0,1 (Escore-z -3) é muito magro. Em populações 
saudáveis, encontra-se 1 adolescente nessa situação para cada 1000. Contudo, alguns casos correspondem a transtornos 
alimentares. Em caso de suspeita dessas situações, o adolescente deve ser referenciado para um atendimento especializado. 
2 Um adolescente classificado com estatura-para-idade acima do percentil 99,9 (Escore-z +3) é muito alto, mas raramente 
corresponde a um problema. Contudo, alguns casos correspondem a desordens endócrinas e tumores. Em caso de suspeitas 
dessas situações, o adolescente deve ser referenciado para um atendimento especializado. 
Fonte: Brasil (2011, p. 21). 
85
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
 Lembrete
A comparação de um conjunto de medidas antropométricas com um 
padrão de referência pode ser realizada em várias escalas, sendo as mais 
comuns o percentil e o escore Z. 
Segundo Mussoi (2017), a avaliação das curvas podem ser complementadas pelo acompanhamento 
da velocidade de crescimento (VC), tendo sensibilidade para verificar desvios de crescimento. O cálculo 
deve ser realizado por meio da fórmula: 
VC = (altura atual – altura ideal) / tempo em anos entre as medidas
A tabela a seguir indica os valores ideais para comparação de acordo com o gênero e a idade 
de adolescentes. 
Tabela 16 – Velocidade de crescimento estatural (cm/ano) em adolescentes
Idade Masculino Feminino
Ano Mês Percentil 50 DP Percentil 50 DP
10 3 5,1 0,7 5,9 1,0
10 9 5,0 0,7 5,9 1,0
11 3 5,0 0,7 7,2 1,0
11 9 5,0 0,7 8,3 1,1
12 3 5,0 0,8 8,2 1,1
12 9 5,6 1,0 6,6 1,1
13 3 4,5 1,1 4,5 1,0
13 6 8,7 1,1 3,7 1,0
13 9 9,3 1,2 2,9 0,9
14 0 9,5 1,2 – –
14 3 9,2 1,2 1,9 0,8
14 6 8,2 1,2 – –
14 9 7,0 1,2 1,1 0,6
15 3 4,7 1,1 0,5 0,3
15 9 3,2 1,0 – –
16 3 2,1 0,8 – –
16 9 1,2 0,6 – –
DP = desvio padrão. 
Fonte: Mussoi (2017, p. 46). 
Outro parâmetro que pode ser avaliado nessa população é a medida da circunferência do braço. Para 
avaliar a circunferência do braço, esta deve ser aplicada nos cálculos, conforme fórmulas:
86
Unidade II
— Circunferência Muscular do Braço (CMB) = CB (cm) – (0,314 x DCT (mm))
— Área Muscular do Braço Corrigida (AMBc) = (CMB)2 / 12,56
(descontar correção do osso, sendo homens = 10; mulheres = 6,5)
— Área Total do Braço (ATB) = (CB)2 / 12,56
— Área Gordurosa do Braço (AGB) = ATB - AMB
Os valores encontrados devem ser classificados em percentis conforme tabelas a seguir. 
Tabela 17 – Percentis da circunferência muscular do braço (cm) em adolescentes
Idade 
(anos)
Percentis
5 10 25 50 75 90 95
Homens
10-10,9 15,6 16,0 16,6 18,0 19,1 20,9 22,1
11-11,9 15,9 16,5 17,3 18,3 19,5 20,5 23,0
12-12,9 16,7 17,1 18,2 19,5 21,0 22,3 24,1
13-13,9 17,2 17,9 19,6 21,1 22,6 23,8 24,5
14-14,9 18,9 19,9 21,2 23,3 24,0 26,0 26,4
15-15,9 19,9 20,4 21,8 23,7 25,4 26,6 27,2
16-16,9 21,3 22,5 23,4 24,9 26,9 28,7 29,6
17-17,9 22,4 23,1 24,5 25,8 27,3 29,4 31,2
18-18,9 22,6 23,7 25,2 26,4 28,3 29,8 32,4
19-24,9 23,8 24,5 25,7 27,3 28,9 30,9 32,1
Mulheres
10-10,9 14,8 15,0 15,9 17,0 18,0 19,0 19,7
11-11,9 15,0 15,8 17,1 18,1 19,6 21,7 22,3
12-12,9 16,2 16,6 18,0 19,1 20,1 21,4 22,0
13-13,9 16,9 17,5 18,3 19,8 21,1 22,6 24,0
14-14,9 17,4 17,9 19,0 20,1 21,6 23,2 24,7
15-15,9 17,5 17,8 18,9 20,2 21,5 22,8 24,4
16-16,9 17,0 18,0 19,0 20,2 21,6 23,4 24,9
17-17,9 17,5 18,3 19,4 20,5 22,1 23,9 25,7
18-18,9 17,4 17,9 19,5 20,2 21,5 23,7 24,5
19-24,9 17,9 18,5 19,5 20,7 22,1 23,6 24,9
Adaptada de: Frisancho (1981, p. 2542). 
O percentil do CMB encontrado na tabela anterior pode ser classificado em deficit de massa magra 
(< percentil 5), risco de deficit de massa magra (percentil 5 a 10), adequado (percentil 10 a 90). 
87
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Tabela 18 – Percentis da área muscular do braço corrigida (cm2) em adolescentes
Idade 
(anos)
Percentis
5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
10,0-10,9 19,6 20,7 21,6 23,0 25,7 29,0 32,2 34,0 37,1
11,0-11,9 21,0 22,023,0 24,8 27,7 31,6 33,6 36,1 40,3
12,0-12,9 22,6 24,1 25,3 26,9 30,4 35,9 39,3 40,9 44,9
13,0-13,9 24,5 26,7 28,1 30,4 35,7 41,3 45,3 48,1 52,5
14,0-14,9 28,3 31,3 33,1 36,1 41,9 47,4 51,3 54,0 57,5
15,0-15,9 31,9 34,9 36,9 40,3 46,3 53,1 56,3 57,7 63,0
16,0-16,9 37,0 40,9 42,4 45,9 51,9 57,8 63,3 66,2 70,5
17,0-17,9 39,6 42,6 44,8 48,0 53,4 60,4 64,3 67,9 73,1
18,0-24,9 34,2 37,3 39,6 42,7 49,4 57,1 61,8 65,0 72,0
Mulheres
10,0-10,9 17,6 18,5 19,3 20,9 23,8 27,0 29,1 31,0 33,1
11,0-11,9 19,5 21,0 21,7 23,2 26,4 30,7 33,5 35,7 39,2
12,0-12,9 20,4 21,8 23,1 25,5 29 33,2 36,3 37,8 40,5
13,0-13,9 22,8 24,5 25,4 27,1 30,8 35,3 38,1 39,6 43,7
14,0-14,9 24,0 26,2 27,1 29,0 32,8 36,9 39,8 42,3 47,5
15,0-15,9 24,4 25,8 27,5 29,2 33,0 37,3 40,2 41,7 45,9
16,0-16,9 25,2 26,8 28,2 30,0 33,6 38,0 40,2 43,7 48,3
17,0-17,9 25,9 27,5 28,9 30,7 34,3 39,6 43,4 46,2 50,8
18,0-24,9 19,5 21,5 22,8 24,5 28,3 33,1 36,4 39,0 44,2
Adaptada de: Frisancho (1981, p. 2543). 
O percentil da AMBc encontrado na tabela anterior pode ser classificado em deficit de massa magra 
(< percentil 5), risco de deficit de massa magra (percentil 5 a 15), adequado (percentil 15 a 85) e 
musculatura desenvolvida (percentil ≥ 95). 
Tabela 19 – Percentis da área gordurosa do braço (cm2) em adolescentes
Idade (anos)
Percentis
5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
10,0 a 10,9 4,7 5,3 5,7 6,9 9,8 14,7 18,3 21,5 27,0
11,0 a 11,9 4,9 5,5 6,2 7,3 10,4 16,9 22,3 26,0 32,5
12,0 a 12,9 4,7 5,6 6,3 7,6 11,3 15,8 21,1 27,3 35,0
13,0 a 13,9 4,7 5,7 6,3 7,6 10,1 14,9 21,2 25,4 32,1
14,0 a 14,9 4,6 5,6 6,3 7,4 10,1 15,9 19,5 25,5 31,8
15,0 a 15,9 5,6 6,1 6,5 7,3 9,6 14,6 20,2 24,5 31,3
16,0 a 16,9 5,6 6,1 6,9 8,3 10,5 16,6 20,6 24,8 33,5
88
Unidade II
Idade (anos)
Percentis
5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
17,0 a 17,9 5,4 6,1 6,7 7,4 9,9 15,6 19,7 23,7 28,9
18,0 a 24,9 5,5 6,9 7,7 9,2 13,9 21,5 26,8 30,7 37,2
Mulheres
10,0 a 10,9 6,1 6,9 7,2 8,4 11,9 18,0 21,5 25,3 29,9
11,0 a 11,9 6,6 7,5 8,2 9,8 13,1 19,9 24,4 28,2 36,8
12,0 a 12,9 6,7 8,0 8,8 10,8 14,8 20,8 24,8 29,4 34,0
13,0 a 13,9 6,7 7,7 9,4 11,6 16,5 23,7 28,7 32,7 40,8
14,0 a 14,9 8,3 9,6 10,9 12,4 17,7 25,1 29,5 34,6 41,2
15,0 a 15,9 8,6 10,0 11,4 12,8 18,2 24,4 29,2 32,9 44,3
16,0 a 16,9 11,3 12,8 13,7 15,9 20,5 28,0 32,7 37,0 46,0
17,0 a 17,9 9,5 11,7 13,0 14,6 21,0 29,5 33,5 38,0 51,6
18,0 a 24,9 10,0 12,0 13,5 16,1 21,9 30,6 37,2 42,0 51,6
Adaptada de: Frisancho (1981, p. 2543). 
O percentil da AGB encontrado na tabela anterior pode ser classificado em depleção (< percentil 5), 
eutrofia (percentil 5 a 85) e excesso de gordura (percentil > percentil 85). 
A circunferência da cintura tem sido associada ao IMC na avaliação nutricional e está relacionada 
a risco cardiovascular e à identificação de quantidade aumentada de gordura no tronco. Essa medida 
também pode ser usada como ferramenta de triagem para a identificação precoce de sobrepeso e 
obesidade. Taylor et al. (2000) estabeleceram o percentil 80 como ponto de corte para identificar excesso 
de gordura na região do tronco, conforme dados da tabela posterior. 
Tabela 20 – Pontos de corte para circunferência da cintura (cm) em adolescentes
Idade Meninas Meninos
10 69,6 70,1
11 71,8 72,4
12 73,8 74,7
13 75,6 76,9
14 77,0 79,0
15 78,3 81,1
16 79,1 83,1
17 79,8 84,9
18 80,1 86,7
19 80,1 88,4
Adaptada de: Taylor et al. (2000, p. 493). 
As dobras cutâneas do tríceps e subescapular podem ser classificadas de forma isolada pelas 
tabelas posteriores. 
89
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Tabela 21 – Percentis da dobra cutânea tricipital (mm) em adolescentes
Idade (anos)
Percentis
5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
10,0 a 10,9 5 5,5 6 7,5 10 14 17 20 24
11,0 a 11,9 5 6 6,5 7,5 10 16 19,5 23 27
12,0 a 12,9 4,5 6 6 7,5 10,5 14,5 18 22,5 27,5
13,0 a 13,9 4,5 5 5,5 7 9 13 17 20,5 25
14,0 a 14,9 4 5 5 6 8,5 12,5 15 18 23,5
15,0 a 15,9 5 5 5 6 7,5 11 15 18 23,5
16,0 a 16,9 4 5 5,1 6 8 12 14 17 23
17,0 a 17,9 4 5 5 6 7 11 13,5 16 19,5
18,0 a 24,9 4 5 5,5 6,5 10 14,5 17,5 20 23,5
Mulheres
10,0 a 10,9 7 8 8 9 12,5 17,5 20 22,5 27
11,0 a 11,9 7 8 8,5 10 13 18 21,5 24 29
12,0 a 12,9 7 8 9 11 14 18,5 21,5 24 27,5
13,0 a 13,9 7 8 9 11 15 20 24 25 30
14,0 a 14,9 8 9 10 11,5 16 21 23,5 26,5 32
15,0 a 15,9 8 9,5 10,5 12 16,5 20,5 23 26 32,5
16,0 a 16,9 10,5 11,5 12 14 18 23 26 29 32,5
17,0 a 17,9 9 10 12 13 18 24 26,5 29 34,5
18,0 a 24,9 9 11 12 14 18,5 24,5 28,5 31 36
Adaptada de: Frisancho (1981, p. 2541). 
Tabela 22 – Percentis da dobra cutânea subescapular (mm) em adolescentes
Idade 
(anos)
Percentis
5 10 25 50 75 90 95
Homens
10-10,9 3,5 4 4 6 8 11 14
11-11,9 4 4 4 6 9 15 18,5
12-12,9 4 4 4,5 6 9,5 15 19
13-13,9 4 4 5 6,5 9 13 17
14-14,9 4 5 5 7 9 12 15,5
15-15,9 5 5 5,5 7 10 13 16
16-16,9 5 6 6 8 11 14 16
17-17,9 5 6 6 8 11 14 17
18-18,9 6 7 7 11 16 20 24
19-19,9 6 7 7 11 16 20 24
90
Unidade II
Idade 
(anos)
Percentis
5 10 25 50 75 90 95
Mulheres
10-10,9 4 4,5 5 7 11,5 16 19,5
11-11,9 4,5 5 5 8 12 16 20
12-12,9 5 5,5 6 9 13 17 22
13-13,9 5 6 6 10 15,5 19 23
14-14,9 6 6 7 10 16 20,5 25
15-15,9 6 7 7,5 10 15 20 23
16-16,9 7 7,5 8 11,5 16,5 24 26
17-17,9 6 7 7,5 12,5 19 24,5 28
18-18,9 6,5 7 8 13 20 25,5 29
19-19,9 6,5 7 8 13 20 25,5 29
Adaptada de: Frisancho (1990). 
Os percentis da DCT e da DCSE podem ser classificados em deficit energético (< percentil 15), 
adequado (percentil15 a 90) e excesso energético (> percentil 90). 
O percentual de gordura corporal das crianças e adolescentes pode ser estimado de forma direta pela 
utilização da equação publicada por Slaughter et al. (1988), que utiliza as dobras tricipital e subescapular, 
a raça e o nível de maturidade sexual. As equações também se diferem conforme a soma (DCT+DCSE) 
em menor ou maior que 35 mm. 
Tabela 23 – Equação para predição da gordura relativa 
de crianças e adolescentes (7 a 17 anos)
Somatório menor ou igual a 35 mm
Rapazes brancos
Pré-púbere 1,21 (DCT+DCSE) – 0,008 (DCT+DCSE)² - 1,7
Púbere 1,21 (DCT+DCSE) – 0,008 (DCT+DCSE)² - 3,4
Pós-púbere 1,21 (DCT+DCSE) – 0,008 (DCT+DCSE)² - 5,5
Rapazes negros
Pré-púbere 1,21 (DCT+DCSE) – 0,008 (DCT+DCSE)² - 3,2
Púbere 1,21 (DCT+DCSE) – 0,008 (DCT+DCSE)² - 5,2
Pós-púbere 1,21 (DCT+DCSE) – 0,008 (DCT+DCSE)² - 6,8
Moças de qualquer raça e nível de maturidade
1,33 (DCT+DCSE) – 0,013 (DCT+DCSE)² - 2,5
Quando a somatória das dobras for maior que 35 mm, usar equação única para cada sexo
Rapazes 0,783 (DCT+DCSE) + 1,6
Moças 0,546 (DCT+DCSE) + 9,7
Pré-púberes: estágios 1 e 2 de Tanner; Púberes: estágio 3 de Tanner; Pós-púberes: estágios 4 e 5 de Tanner. 
Fonte: Tirapegui; Ribeiro (2009, p. 229). 
91
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
O valor percentual de gordura corporal calculado pela equação anterior pode ser classificado 
utilizando a tabela a seguir. 
Tabela 24 – Interpretação dos valores de gordura corporal para adolescentes
Masculino Feminino
Excessivamente baixa Até 6% Até 12%
Baixa 6% a 10% 12% a 15%
Adequada 10% a 20% 15% a 25%
Moderadamente alta 20% a 25 % 25% a 30%
Alta 25% a 31% 30% a 36%
Excessivamente alta Acima de 31% Acima de 36%
Fonte: Lohman (1986, p. 326). 
5.3 Diagnóstico nutricional do adolescente
Quanto mais indicadores do estado nutricional forem analisados, mais preciso será o diagnóstico 
antropométrico do adolescente, permitindo a escolha da estratégia nutricional que melhor atenda a 
necessidade do período. É de extrema importância a consideração não somente da idade cronológica, 
mas também do estágio de maturação sexual. Nessa fase, as mudanças no adolescente, em todos os 
aspectos, ocorrem de forma rápida, e a conduta deve ser reavaliada com frequência. 
6 ANTROPOMETRIA DE ADULTOS
A análise da parte muscular e do tecido adiposo é o objetivo da avaliação dos adultos, considerando 
que a gordura corporal tem sua importância na quantidade, localização e distribuição (TIRAPEGUI; 
RIBEIRO, 2009) como indicativo de saúde e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis 
e cardiovasculares. 
Os parâmetrosmais utilizados são peso, estatura, circunferências e dobras cutâneas, utilizando 
as mesmas técnicas antropométricas das outras populações. Sendo que esses parâmetros podem 
ser empregados em diversos índices e indicadores para a conclusão do diagnóstico antropométrico 
do paciente. A OMS recomenda a aplicação do IMC para avaliação do peso corporal em adultos pela 
utilização de medidas simples e de fácil execução que apresentam alta correlação de gordura e peso e 
baixa em relação à altura (SILVA; MURA, 2014). 
O cálculo do IMC é realizado pela fórmula de peso (kg) dividido pela altura (m) ao quadrado. O valor 
encontrado pode ser classificado pela tabela a seguir. 
92
Unidade II
Tabela 25 – Classificação do IMC (kg/m2) nos adultos
Classificação IMC (kg/m2)
Desnutrição grave < 16,0
Desnutrição moderada 16,0 a 16,9
Desnutrição leve 17,0 a 18,4
Desnutrição < 18,5
Normal 18,5 a 24,9
Pré-obesidade 25,0 a 29,9
Obesidade I 30,0 a 34,9
Obesidade II 35,0 a 39,9
Obesidade III ≥ 40,0
Adaptada de: WHO (1995, p. 143; 1998, p. 9). 
As vantagens da aplicação do IMC incluem comparação somente coma tabela, não necessitando 
de curvas de referência, sem relação com a idade do indivíduo avaliado e de aceitação universal para 
avaliação individual e populacional (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2017). Já de acordo com Silva e Mura 
(2014, p. 449): 
De um lado, as causas de morte estão associadas ao baixo IMC como doença 
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), tuberculose, doenças digestórias, câncer, 
entre outras. Do outro, com valores mais altos de IMC, as causas de morte 
se relacionam, predominantemente, com enfermidades cardiovasculares, 
diabetes, colecistopatias e hipertensão. 
O IMC teve seus pontos de corte definidos com base na probabilidade de morte em estudos de 
coorte, mas deve ser avaliado com cautela, já que esse índice não difere excesso de gordura corporal 
de massa magra, trazendo limitação à aplicação do método a alguns pacientes (SILVA; MURA, 2014). 
O peso ideal é um parâmetro que pode ser calculado utilizando a compleição óssea, definida pela 
divisão da estatura (cm) pela circunferência do pulso, porém não deve ser aceito como um padrão a ser 
alcançado, principalmente, em pacientes nos extremos da classificação do IMC. Em alguns casos, a meta 
pode ser flexibilizada mediante o peso desejável ao paciente, sem foco em tabelas, tornando o peso ideal 
dispensável ou um simples parâmetro a ser calculado (TIRAPEGUI; RIBEIRO, 2009). Após o cálculo da 
compleição, essa deve ser classificada pela tabela a seguir. 
Tabela 26 – Determinação da compleição óssea
Compleição Mulheres Homens
Pequena > 10,9 > 10,4
Média 9,9 a 10,9 9,6 a 10,4
Grande < 9,9 < 9,6
Fonte: Tirapegui; Ribeiro (2009, p. 237). 
93
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Em seguida, de acordo com a compleição óssea, verificar o peso ideal na tabela a seguir. 
Tabela 27 – Peso ideal de acordo com a compleição óssea para adultos e idosos
Estatura 
(cm)
Homens – Peso (kg) Mulheres – Peso (kg)
Pequena Média Grande Pequena Média Grande
142 41,8 46,0 49,5
143 42,3 45,3 49,8
144 42,8 45,6 50,1
145 43,2 45,9 50,5
146 43,7 46,6 51,2
147 44,1 47,3 51,8
148 44,6 47,7 51,3
149 45,1 48,1 51,8
150 45,5 48,6 53,2
151 46,2 49,3 54,0
152 46,8 50,0 54,5
153 47,3 50,5 55,0
154 47,8 51,0 55,5
155 50,0 53,6 58,2 48,2 51,4 55,9
156 50,7 54,3 58,8 48,9 52,3 56,8
157 51,4 55,0 59,5 49,5 53,2 57,7
158 51,8 55,5 60,0 50,0 53,6 58,3
159 52,2 56,0 60,5 50,5 54,0 58,9
160 52,7 56,4 60,9 50,9 54,5 59,5
161 53,2 56,8 61,5 51,5 55,3 60,1
162 53,7 56,2 62,1 52,1 56,1 60,7
163 54,1 57,7 62,7 52,7 56,8 61,4
164 55,0 58,5 63,4 53,6 57,7 62,3
165 55,9 59,5 64,1 54,5 58,6 63,2
166 56,5 60,1 64,8 55,1 59,2 63,8
167 57,1 60,7 65,6 55,7 59,8 64,4
168 57,7 61,4 66,4 56,4 60,5 65,0
169 58,6 62,3 67,5 57,3 61,4 65,9
170 59,5 63,2 68,6 58,2 62,2 66,8
171 60,1 63,8 69,2 58,8 62,8 67,4
172 60,7 64,4 69,8 59,4 63,4 68,0
173 61,4 65,0 70,5 60,0 64,1 68,6
174 62,3 65,9 71,4 60,9 65,0 69,8
175 63,2 66,8 72,3 61,8 65,9 70,9
176 63,8 67,5 72,9 62,4 66,5 71,7
177 64,4 68,2 73,5 63,0 67,1 72,5
94
Unidade II
Estatura 
(cm)
Homens – Peso (kg) Mulheres – Peso (kg)
Pequena Média Grande Pequena Média Grande
178 65,0 69,0 74,1 63,6 67,7 73,2
179 65,9 69,9 75,3 64,5 68,6 74,1
180 66,8 70,9 76,4 65,5 69,5 75,0
181 67,4 71,7 77,1 66,1 70,1 75,6
182 68,0 72,5 77,8 66,7 70,7 76,2
183 68,6 73,2 78,6 67,3 71,4 76,8
184 69,8 74,1 79,8
185 70,9 75,0 80,9
186 71,5 75,8 81,7
187 72,1 76,6 82,5
188 72,7 77,3 83,2
189 73,3 78,0 83,8
190 73,9 78,7 84,4
191 74,5 79,5 85,0
Fonte: Tirapegui; Ribeiro (2009, p. 237). 
Outra referência que pode ser usada para calcular o peso ideal foi proposta por Hammond em 2000, 
utilizando um cálculo mais direto (SAMPAIO, 2012): 
• Homens: 48 kg para 150 cm de estatura + 1,1 kg para cada centímetro adicional. 
• Mulheres: 45 kg para 150 cm de estatura + 0,9 kg para cada centímetro adicional. 
Uma outra possibilidade para determinar um peso mais viável para pacientes adultos com IMC na 
faixa de obesidade grau II e III, considerando, segundo Rossi, Caruso e Galante (2017, p. 230) “alguns 
fatores que podem contribuir para o sobrepeso, tais como avançar da idade, grau do sobrepeso, tempo 
de sobrepeso e, no caso de mulheres, o número de gestações”. Neste, calcula-se o peso ideal no limite 
máximo de normalidade do IMC, de acordo com o gênero, e adiciona-se: 
• 1 kg/década após os 20 anos de idade; 
• 1 kg/10 kg de sobrepeso; 
• 1 kg/10 anos de sobrepeso; 
• 1 kg/gestação. 
Com base no peso ideal, é possível verificar o quanto este está distante do peso atual mediante 
a determinação da adequação do peso, auxiliando num diagnóstico mais preciso. Após o cálculo, a 
adequação do peso, deve ser classificada pela tabela a seguir. 
% Adequação de peso = (peso atual ÷ peso ideal) x 100
95
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Tabela 28 – Classificação do estado nutricional de acordo com a adequação do peso
Adequação do peso (%) Estado nutricional
≤ 70 Desnutrição grave
70,1 a 80 Desnutrição moderada
80,1 a 90 Desnutrição leve
90,1 a 110 Eutrofia (dentro do peso ideal)
110,1 a 120 Sobrepeso
> 120 Obesidade
Adaptada de: Blackburn; Thornton (1979, p. 1105). 
Quando a porcentagem de adequação de peso for inferior a 90% ou superior a 110%, é recomendado 
o cálculo do peso ajustado (PAJ), que faz uma correção no peso ideal. O PAJ é utilizado, principalmente, 
para calcular a necessidade calórica e de nutrientes em pessoas que apresentam sobrepeso e obesidade 
ou desnutrição, evitando super ou subestimar o fornecimento energético. 
PAJ = (Peso ideal (kg) – Peso atual (kg)) x 0,25 + Peso atual (kg)
As fórmulas a serem usadas com a circunferência do braço aferida são as mesmas aplicadas aos 
adolescentes, utilizando cálculos a seguir:
— Circunferência Muscular do Braço (CMB) = CB (cm) – (0,314 x DCT (mm))
— Área Muscular do Braço Corrigida (AMBc) = (CMB)2 / 12,56
(descontar correção do osso, sendo homens = 10; mulheres = 6,5)
— Área Total do Braço (ATB) = (CB)2 / 12,56
— Área Gordurosa do Braço (AGB) = ATB - AMB
Os valores encontrados devem ser classificados em percentis conforme tabelas a seguir. 
Tabela 29 – Percentis da circunferência muscular do braço (cm) em adultos
Idade 
(anos)
Percentis
5 10 25 50 75 90 95
Homens
19-24,9 23,8 24,5 25,7 27,3 28,9 30,9 32,1
25-34,9 24,3 25,0 26,4 27,9 29,8 31,4 32,6
35-44,9 24,7 25,5 26,9 28,6 30,2 31,8 32,7
45-54,9 23,9 24,9 26,5 28,1 30,0 31,5 32,6
55-64,9 23,6 24,5 26,0 27,8 29,5 31,0 32,0
65-74,9 22,3 23,5 25,1 26,8 28,4 29,8 30,6
96
Unidade II
Idade 
(anos)
Percentis
5 10 25 50 75 90 95
Mulheres
19-24,9 17,9 18,5 19,5 20,7 22,1 23,6 24,9
25-34,9 18,3 18,8 19,9 21,2 22,8 24,6 26,4
35-44,9 18,6 19,2 20,5 21,8 23,6 25,7 27,2
45-54,9 18,7 19,3 20,6 22,0 23,8 26,0 27,4
55-64,9 18,7 19,6 20,9 22,5 24,4 26,6 28,0
65-74,9 18,5 19,5 20,8 22,5 24,4 26,4 27,9
Adaptada de: Frisancho (1981, p. 2542). 
O percentil do CMB encontrado na tabela anteriorpode ser classificado em deficit de massa magra 
(< percentil 5), risco de deficit de massa magra (percentil 5 a 10), adequado (percentil 10 a 90) e 
musculatura desenvolvida (> percentil 90). 
O percentual da adequação da CMB deverá ser realizado por meio da fórmula: 
% Adequação = CMB obtida (cm) x 100
 CMB percentil 50
Classificando o estado nutricional do paciente pela CMB de acordo com sua faixa etária em:
Tabela 30 – Classificação pelo CMB e DCT de adultos pelo percentual de adequação
Classificação 
Desnutrição 
Eutrofia Sobrepeso Obesidade
Grave Moderada Leve
CMB e DCT < 70% 70 a 79,9% 80 a 89,9% 90 a 110% 110,1 a 120% > 120%
Adaptada de: Blackburn; Thornton (1979, p. 1107). 
O resultado do cálculo da AMBc pode ser classificado em percentis conforme tabela a seguir.
Tabela 31 – Percentis da área muscular do braço corrigida (cm2) em adultos
Idade (anos)
Percentis
5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
18,0-24,9 34,2 37,3 39,6 42,7 49,4 57,1 61,8 65,0 72,0
25,0-29,9 36,6 39,9 42,4 46,0 53,0 61,4 66,1 68,9 74,5
30,0-34,9 37,9 40,9 43,4 47,3 54,4 63,2 67,6 70,8 76,1
35,0-39,9 38,5 42,6 44,6 47,9 55,3 64,0 69,1 72,7 77,6
40,0-44,9 38,4 42,1 45,1 48,7 56,0 64,0 68,5 71,6 77,0
97
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Idade (anos)
Percentis
5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
45,0-49,9 37,7 41,3 43,7 47,9 55,2 63,3 68,4 72,2 76,2
50,0-54,9 36,0 40,0 42,7 46,6 54,0 62,7 67,0 70,4 77,4
55,0-59,9 36,5 40,8 42,7 46,7 54,3 61,9 66,4 69,6 75,1
60,0-64,9 34,5 38,7 41,2 44,9 52,1 60,0 64,8 67,5 71,6
65,0-69,9 31,4 35,8 38,4 42,3 49,1 57,3 61,2 64,3 69,4
70,0-74,9 29,7 33,8 36,1 40,2 47,0 54,6 59,1 62,1 67,3
Mulheres
18,0-24,9 19,5 21,5 22,8 24,5 28,3 33,1 36,4 39,0 44,2
25,0-29,9 20,5 21,9 23,1 25,2 29,4 34,9 38,5 41,9 47,8
30,0-34,9 21,1 23,0 24,2 26,3 30,9 36,8 41,2 44,7 51,3
35,0-39,9 21,1 23,4 24,7 27,3 31,8 38,7 43,1 46,1 54,2
40,0-44,9 21,3 23,4 25,5 27,5 32,3 39,8 45,8 49,5 55,8
45,0-49,9 21,6 23,1 24,8 27,4 32,5 39,5 44,7 48,4 56,1
50,0-54,9 22,2 24,6 25,7 28,3 33,4 40,4 46,1 49,6 55,6
55,0-59,9 22,8 24,8 26,5 28,7 34,7 42,3 47,3 52,1 58,8
60,0-64,9 22,4 24,5 26,3 29,2 34,5 41,1 45,6 49,1 55,1
65,0-69,9 21,9 24,5 26,2 28,9 34,6 41,6 46,3 49,6 56,5
70,0-74,9 22,2 24,4 26,0 28,8 34,3 41,8 46,4 49,2 54,6
Adaptada de: Frisancho (1981, p. 2543). 
O percentil da AMBc encontrado na tabela anterior pode ser classificado em desnutrição grave (< 
percentil 5), desnutrição leve/moderada (percentil 5 a 15) e eutrofia (> percentil 15). 
A área gordurosa do braço (AGB) reflete a reserva de tecido adiposo e é obtida por meio da área total 
do braço (ATB) e da área muscular do braço corrigida (AMBc). O valor deve ser verificado em percentis 
(tabela a seguir) e posterior adequação. 
Tabela 32 – Percentis da área gordurosa do braço (cm2) em adultos
Idade (anos)
Percentis
5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
18,0 a 24,9 5,5 6,9 7,7 9,2 13,9 21,5 26,8 30,7 37,2
25,0 a 29,9 6,0 7,3 8,4 10,2 16,3 23,9 29,7 33,3 40,4
30,0 a 34,9 6,2 8,4 9,7 11,9 18,4 25,6 31,6 34,8 41,9
35,0 a 39,9 6,5 8,1 9,6 12,8 18,8 25,2 29,6 33,4 39,4
40,0 a 44,9 7,1 8,7 9,9 12,4 18,0 25,3 30,1 35,3 42,1
45,0 a 49,9 7,4 9,0 10,2 12,3 18,1 24,9 29,7 33,7 40,4
50,0 a 54,9 7,0 8,6 10,1 12,3 17,3 23,9 29,0 32,4 40,0
98
Unidade II
Idade (anos)
Percentis
5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
55,0 a 59,9 6,4 8,2 9,7 12,3 17,4 23,8 28,4 33,3 39,1
60,0 a 64,9 6,9 8,7 9,9 12,1 17,0 23,5 28,3 31,8 38,7
65,0 a 69,9 5,8 7,4 8,5 10,9 16,5 22,8 27,2 30,7 36,3
70,0 a 74,9 6,0 7,5 8,0 11,0 15,9 22,0 25,7 29,1 34,9
Mulheres
18,0 a 24,9 10,0 12,0 13,5 16,1 21,9 30,6 37,2 42,0 51,6
25,0 a 29,9 11,0 13,3 15,1 17,7 24,5 34,8 42,1 47,1 57,5
30,0 a 34,9 12,2 14,8 17,2 20,4 28,2 39,0 46,8 52,3 64,5
35,0 a 39,9 13,0 15,8 18,0 21,8 29,7 41,7 49,2 55,5 64,9
40,0 a 44,9 13,8 16,7 19,2 23,0 31,3 42,6 51,0 56,3 64,5
45,0 a 49,9 13,6 17,1 19,8 24,3 33,0 44,4 52,3 58,4 68,8
50,0 a 54,9 14,3 18,3 21,4 25,7 34,1 45,6 53,9 57,7 65,7
55,0 a 59,9 13,7 18,2 20,7 26,0 34,5 46,4 53,9 59,1 69,7
60,0 a 64,9 15,3 19,1 21,9 26,0 34,8 45,7 51,7 58,3 68,3
65,0 a 69,9 13,9 17,6 20,0 24,1 32,7 42,7 49,2 53,6 62,4
70,0 a 74,9 13,0 16,2 18,8 22,7 31,2 41,0 46,4 51,4 57,7
Adaptada de: Frisancho (1981, p. 2543). 
O percentil da AGB encontrado na tabela anterior pode ser classificado em depleção (< percentil 5), 
eutrofia (percentil 5 a 85) e excesso de gordura (> percentil 85). 
De acordo com Sampaio (2012), a concentração de gordura abdominal é um fator de risco para 
doenças metabólicas e cardiovasculares, independentemente da percentagem de gordura corporal total, 
já que, nessa região, o adipócito visceral é maior e, além disso, possui menos receptores de insulina. A 
distribuição de gordura abdominal é diferente de acordo com o gênero, o homem possui o dobro da 
quantidade de gordura abdominal em relação à mulher antes da menopausa. Em relação à classificação 
de circunferência da cintura e abdominal, há uma divergência sobre a localização da medida para 
verificar a gordura da região abdominal (ABESO, 2016). 
Segundo a Abeso (2016), a Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica 
recomenda a medida na cintura, enquanto a recomendação da OMS indica a medida abdominal. Esse 
valor pode ser classificado em risco para complicações metabólicas pela tabela 33; e para critérios de 
risco para síndrome metabólica, pela tabela 34. 
99
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Tabela 33 – Classificação da circunferência abdominal (cm) de adultos e idosos
Homens
Risco elevado de complicações metabólicas associadas à obesidade ≥ 94 cm
Risco muito elevado de complicações metabólicas associadas à obesidade ≥ 102 cm
Mulheres
Risco elevado de complicações metabólicas associadas à obesidade ≥ 80 cm
Risco muito elevado de complicações metabólicas associadas à obesidade ≥ 88 cm
Fonte: WHO (1998, p. 11). 
Tabela 34 – Classificação do risco de doenças associadas a partir da medida de 
circunferência da cintura, de acordo com o gênero e a etnia
Critério de risco para síndrome metabólica Definição
Obesidade abdominal: homens
Brancos de origem europeia e negros ≥ 94 cm
Sul-asiáticos, ameríndios e chineses ≥ 90 cm
Japoneses ≥ 85 cm
Obesidade abdominal: mulheres
Brancas de origem europeia, negras, sul-asiáticas, ameríndias e chinesas ≥ 80 cm
Japonesas ≥ 90 cm
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia (2013, p. 7). 
A relação circunferência cintura/quadril (RCQ) é calculada pela divisão da medida da cintura 
(em cm) pela medida do quadril (em cm), sendo usada para avaliação da obesidade central, porém, há 
algum tempo, verificou-se uma validade reduzida nesse parâmetro. De acordo com a Abeso (2016, p. 17), 
[...] na população brasileira, a RCQ também demonstrou associar-se a risco 
de comorbidades. 
A medida da circunferência abdominal reflete melhor o conteúdo de gordura 
visceral que a RCQ e também se associa muito à gordura corporal total. 
A OMS define as razões acima de 9,0 em homens e acima de 8,5 em mulheres como um dos 
parâmetros para diagnóstico da síndrome metabólica (MAHAN; RAYMOND, 2018). 
A circunferência do pescoço foi indicada como triagem para detecção de 
indivíduos adultos com excesso de peso, se essa medida for ≥ 37 cm para 
homens e ≥ 34 cm para mulheres. No entanto, é necessário investigação 
adicional para confirmação e identificação do sobrepeso ou obesidade. Se 
as medidas forem abaixo desses valores, considera-se que não há risco para 
excesso de peso. Valores ≥ 39,5 cm para homens e ≥ 36,5 para mulheres 
estão associados a IMC maior que 30 kg/m2. Estudos posteriores mostraram 
também associação a doença cardiovascular (MUSSOI, 2017, p. 148). 
100
Unidade II
O DCT no paciente adulto pode ser avaliado pela porcentagem de adequação do DCT pela fórmula 
(DCT aferida (mm) ÷ DCT Percentil 50 (mm)) x 100. O valor de DCT referente ao percentil 50 a ser 
utilizado para o cálculo consta na tabela a seguir. 
Tabela 35 – Percentil 50 do DCT em adultos
Faixa etária
Percentil 50
Homens Mulheres
18,0 a 24,9 10,018,5
25,0 a 29,9 11,0 20,0
30,0 a 34,9 12,0 22,5
35,0 a 39,9 12,0 23,5
40,0 a 44,9 12,0 24,5
45,0 a 49,9 12,0 25,5
50,0 a 54,9 11,5 25,5
55,0 a 59,9 11,5 26,0
Adaptada de: Frisancho (1981, p. 2541). 
O valor encontrado no cálculo deve ser classificado utilizando a tabela 30 (Classificação pelo CMB e 
DCT de adultos pelo percentual de adequação). 
A avaliação do percentual de gordura corporal pode ser estimado por equações, nas quais é possível 
definir a densidade corporal e o percentual de gordura. Esse valor auxilia identificar os riscos à saúde 
associados a níveis excessivamente altos ou baixos de gordura corporal total. As equações mais utilizadas 
são Jackson e cols, Durnin & Womersley, Petroski e Guedes & Guedes, contudo algumas realizam o 
cálculo de forma direta, e outras utilizam a densidade corporal para obtenção do percentual de gordura. 
É importante selecionar a equação adequada à população para a qual essa equação foi desenvolvida 
(ABESO, 2016; MUSSOI, 2017; ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2017). 
A correlação entre a gordura localizada nos depósitos adiposos subcutâneos com a gordura corporal 
total é a base desse método de cálculos. As medidas das dobras cutâneas aplicadas em cada fórmula 
se diferem em quantidade e localização anatômica, porém há influência da habilidade do avaliador, do 
grau de hidratação e dos fatores individuais do paciente (ABESO, 2016; MUSSOI, 2017; ROSSI; CARUSO; 
GALANTE, 2017). De acordo com Silva e Mura (2014, p. 451) “estão disponíveis na literatura mais de 
setenta fórmulas para cálculo do percentual de gordura corporal a partir de medidas antropométricas”. 
A utilização de equações para estimativa da quantidade de gordura apresenta um erro por volta de 
5%, dependendo da fórmula aplicada e das características do paciente. 
Em estudos que procuram validar as equações específicas propostas com 
base em amostras de indivíduos norte-americanos, japoneses e europeus, 
verificou-se que estas produzem vieses acentuados quando comparadas com 
101
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
a utilização dos procedimentos densitométricos na análise da quantidade 
de gordura corporal de indivíduos pertencentes a segmentos da população 
brasileira (TIRAPEGUI; RIBEIRO, 2009, p. 51). 
A equação de regressão elaborada por Guedes (1985) propôs uma fórmula específica para a 
população jovem brasileira. A equação prevê o valor de densidade corporal baseado nas dobras cutâneas, 
encontraram-se erros entre 1,5% e 3,0%, independentemente do índice de adiposidade presente. 
As fórmulas para homens e mulheres utilizam dobras cutâneas diferentes em seu cálculo:
• Homens: estudantes universitários dos 17 aos 27 anos:
D = 1,1714 – 0,0671 log10 (tríceps + suprailíaca + abdominal)
• Mulheres: estudantes universitárias dos 17 aos 29 anos:
D = 1,1665 – 0,0706 log10 (coxa + suprailíaca + subescapular)
O cálculo da gordura relativa ao peso corporal deve ser realizado usando a densidade corporal 
calculada, utilizando a fórmula proposta por Siri (1961) ou Brozek et al. (1963). 
• %G – Siri (1961) – aplicável de 20 a 50 anos
[(4,95 / Densidade corporal) – 4,50100] x 100
• %G – Brozek et al. (1963)
[(4,57 / Densidade corporal) – 4,142100] x 100
O percentual estimado de gordura corporal elaborado por Durnin e Womersley (1974) utiliza 
a soma das quatro dobras cutâneas: DCT, DCB, DCSE e DCSI; sendo que esse resultado deverá ser 
encontrado na primeira coluna da tabela a seguir, nas colunas idade e gênero, verificam-se os 
referentes ao paciente avaliado. O valor encontrado indica o percentual de gordura corporal, podendo 
ser classificado pela tabela 37 e, também, classificar o nível de sobrepeso e obesidade em indivíduos 
nessa condição na tabela 38. 
Tabela 36 – Percentual estimado da gordura corporal, obtido por meio da 
soma das quatro dobras cutâneas (bíceps, tríceps, subescapular e suprailíaca)
Soma das 4 
dobras (mm)
Homens (idade em anos) Mulheres (idade em anos)
17-29 30-39 40-49 50+ 16-29 30-39 40-49 50+
15 4,8 10,5
20 8,1 12,2 12,2 12,6 14,1 17,0 19,8 21,4
25 10,5 14,2 15,0 15,6 16,8 19,4 22,2 24,0
30 12,9 16,2 17,7 18,6 19,5 21,8 24,5 26,6
35 14,7 17,7 19,6 20,8 21,5 23,7 26,4 28,5
102
Unidade II
Soma das 4 
dobras (mm)
Homens (idade em anos) Mulheres (idade em anos)
17-29 30-39 40-49 50+ 16-29 30-39 40-49 50+
40 16,4 19,2 21,4 22,9 23,4 25,5 28,2 30,3
45 17,7 20,4 23,0 24,7 25,0 26,9 29,6 31,9
50 19,0 21,5 24,6 26,5 26,5 28,2 31,0 33,4
55 20,1 22,5 25,9 27,9 27,8 29,4 32,1 34,6
60 21,2 23,5 27,1 29,2 29,1 30,6 33,2 35,7
65 22,2 24,3 28,2 30,4 30,2 31,6 34,1 36,7
70 23,1 25,1 29,3 31,6 31,2 32,5 35,0 37,7
75 24,0 25,9 30,3 32,7 32,2 33,4 35,9 38,7
80 24,8 26,6 31,2 33,8 33,1 34,3 36,7 39,6
85 25,5 27,2 32,1 34,8 34,0 35,1 37,5 40,4
90 26,2 27,8 33,0 35,8 34,8 35,8 38,3 41,2
95 26,9 28,4 33,7 36,6 35,6 36,5 39,0 41,9
100 27,6 29,0 34,4 37,4 36,4 37,2 39,7 42,6
105 28,2 29,6 35,1 38,2 37,1 37,9 40,4 43,3
110 28,8 30,1 35,8 39,0 37,8 38,6 41,0 43,9
115 29,4 30,6 36,4 39,7 38,4 39,1 41,5 44,5
120 30,0 31,1 37,0 40,4 39,0 39,6 42,0 45,1
125 31,0 31,5 37,6 41,1 39,6 40,1 42,5 45,7
130 31,5 31,9 38,2 41,8 40,2 40,6 43,0 46,2
135 32,0 32,3 38,7 42,4 40,8 41,1 43,5 46,7
140 32,5 32,7 39,2 43,0 41,3 41,6 44,0 47,2
145 32,9 33,1 39,7 43,6 41,8 42,1 44,5 47,7
150 33,3 33,5 40,2 44,1 42,3 42,6 45,0 48,2
155 33,7 33,9 40,7 44,6 42,8 43,1 45,4 48,7
160 34,1 34,3 41,2 45,1 43,3 43,6 45,8 49,2
165 34,5 34,6 41,6 45,6 43,7 44,0 46,2 49,6
170 34,9 34,8 42,0 46,1 44,1 44,4 46,6 50,0
175 35,3 44,8 47,0 50,4
180 35,6 45,2 47,4 50,8
185 35,9 45,6 47,8 51,2
190 45,9 48,2 51,6
195 46,2 48,5 52,0
200 46,5 48,8 52,4
205 49,1 52,7
210 49,4 53,0
Fonte: Durnin; Womersley (1974, p. 95). 
103
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Tabela 37 – Classificação dos valores de referência para percentuais 
de gordura corporal, de acordo com gênero e faixa etária
Classificação
Gordura corporal (%)
Homens
20 a 39 anos
Homens
40 a 59 anos
Mulheres
20 a 39 anos
Mulheres
40 a 59 anos
Desnutrição < 8 < 11 < 21 < 23
Eutrofia 8 a 19,9 11 a 21,9 21 a 32,9 23 a 33,9
Pré-obesidade 20 a 24,9 22 a 27,9 33 a 38,9 34 a 39,9
Obesidade ≥ 25 ≥ 28 ≥ 39 ≥ 40
Adaptada de: Gallagher et al. (2000, p. 699). 
Tabela 38 – Classificação do nível de obesidade por meio do 
percentual de gordura corporal, de acordo com gênero
Obesidade Mulheres (%) Homens (%)
Leve 25 a 30 15 a 20
Moderada 30 a 35 20 a 25
Elevada 35 a 40 25 a 30
Mórbida > 40 > 30
Fonte: Rossi; Caruso; Galante (2017, p. 232). 
Outras fórmulas podem ser utilizadas envolvendo populações em faixas etárias, com quantidade e 
localização de dobras cutâneas diferentes. Seguem, no quadro posterior, diversas equações generalizadas 
validadas para homens e mulheres. 
Quadro 3 – Equações de predição generalizadas 
para cálculo da composição corporal
Homens
Durnin e Womersley (1974) = 17 a 22 anos
D = 1,1765 – 0,0744 log10 (tríceps + bíceps + subescapular + suprailíaca)
Jackson, Pollock e Ward (1980) = 18 a 61 anos
7 dobras: 
D = 1,112 – 0,00043499 (torácica + axilar média + tríceps + subescapular + abdominal + suprailíaca + 
coxa) + 0,00000055 (torácica + axilar média + tríceps + subescapular + abdominal + suprailíaca + coxa)2 – 
0,00028826 (idade em anos)
104
Unidade II
Homens
3 dobras: 
D = 1,1886 – 0,03049 logn (torácica + abdominal + coxa) – 0,00027 (idade em anos)
Petroski (1995) = 18 a 61 anos
D = 1,10726863 – 0,00081201 (subescapular + tríceps + suprailíaca + panturrilha medial) + 0,00000212 
(subescapular + tríceps + suprailíaca + panturrilha medial)2 – 0,00041761 (idade em anos)
Pollock, Schmidt e Jackson (1980) = homens adultos
D = 1,10938 – 0,0008267 (torácica + abdominal + coxa) + 0,0000016 (torácica + abdominal + coxa)2 – 
0,0002574 (idade em anos)
D = 1,1125025 – 0,0013125 (torácica + tríceps + subescapular) + 0,0000055 (torácica + tríceps + 
subescapular)2 – 0,000244 (idade em anos)
Mulheres
Durnin e Womersley (1974) = 16 a 68 anos
D = 1,1567 – 0,0717 log10 (tríceps + bíceps + subescapular+ suprailíaca)
Jackson, Pollock e Ward (1980) = 18 a 55 anos
7 dobras: 
D = 1,097 – 0,00046971 (torácica + axilar média + tríceps + subescapular + abdominal + suprailíaca + 
coxa) + 0,00000056 (torácica + axilar média + tríceps + subescapular + abdominal + suprailíaca + coxa)2 – 
0,00012828 (idade em anos)
3 dobras: 
D = 1,21389 – 0,04057 logn (torácica + suprailíaca + coxa) – 0,00016 (idade em anos)
Petroski (1995) = 18 a 61 anos
D = 1,1954713 – 0,07513507 log10 (axilar média + suprailíaca + coxa + panturrilha medial) – 0,00041072 
(idade em anos)
Pollock, Schmidt e Jackson (1980) = mulheres adultas
D = 1,0994921 – 0,0009929 (tríceps + suprailíaca + coxa) + 0,0000023 (tríceps + suprailíaca + coxa)2 – 
0,0001392 (idade em anos)
D = 1,0902369 – 0,0009379 (tríceps + suprailíaca + abdominal) + 0,0000026 (tríceps + suprailíaca + 
abdominal)2 – 0,0001087 (idade em anos)
No Brasil, o protocolo de Jackson e Pollock, tanto de três, quanto de sete dobras cutâneas, é 
validado e amplamente utilizado por avaliadores e pesquisadores a fim de avaliar adultos (homens 
e mulheres) saudáveis. 
De acordo com Rossi, Caruso e Galante (2017, p. 115) “as equações de predição apresentadas 
anteriormente têm como resultado a porcentagem de gordura (%G) ou a densidade corporal (D)”; em 
seguida, deve ser aplicada a equação de Siri (1961) ou Brozek et al. (1963), recomendadas para indivíduos 
de 20 a 50 anos para conversão em quantidade percentual de gordura. 
105
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Exemplo: 
Qual o percentual de gordura corporal de uma mulher (20 anos com as seguintes medidas de 
dobras cutâneas: 
Triceps: 22,5 mm
Suprailíaca: 34,5 mm
Coxa: 21,6 mm
De acordo com a Equação de Pollock, Schmidt e Jackson (1980) para mulheres adultas: 
D = 1,0994921 – 0,0009929 (tríceps + suprailíaca + coxa) + 0,0000023 (tríceps + suprailíaca + coxa)2 
– 0,0001392 (idade em anos)
D = 1,0994921 – 0,0009929 (22,5 + 34,5 + 21,6) + 0,0000023 (22,5 + 34,5 + 21,6)2 – 0,0001392 (20)
D = 1,032875468
O valor de densidade corporal encontrado deve ser aplicado à Equação de Siri (1961): 
% Gordura Corporal = [(4,95 / Densidade corporal) – 4,50100] x 100
% Gordura Corporal = [(4,95 /1,032875468) – 4,50100] x 100
% Gordura Corporal = 29,1446
De acordo com tabela 37 (Classificação dos valores de referência para percentuais de gordura 
corporal, de acordo com o gênero e faixa etária), o valor encontrado pode ser classificado comoacima 
da média (mulheres de 24 a 31%). 
Outras tabelas referenciais podem ser utilizadas para classificar os valores de percentual de gordura 
corporal encontrados na aplicação das equações descritas. 
Tabela 39 – Referência de % de gordura de acordo com a idade – homens
Idade/Classificação 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 > 60
Excelente (atlético) < 11 < 12 < 14 < 15 < 16
Bom 11 a 13 12 a 14 14 a 16 15 a 17 16 a 18
Dentro da média 14 a 20 15 a 21 17 a 23 18 a 24 19 a 25
Regular 21 a 23 22 a 24 24 a 26 25 a 27 26 a 28
Alto percentual > 23 > 24 > 26 > 27 > 28
Adaptada de: Jackson; Pollock (1980a). 
106
Unidade II
Tabela 40 – Referência de % de gordura de acordo com a idade – mulheres
Idade/Classificação 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 > 60
Excelente (atlético) < 16 < 17 < 18 < 19 < 20
Bom 16 a 19 17 a 20 18 a 21 19 a 22 20 a 23
Dentro da média 20 a 28 21 a 29 22 a 30 23 a 31 24 a 32
Regular 29 a 31 30 a 32 31 a 33 32 a 34 33 a 35
Alto percentual > 31 > 32 > 33 > 34 > 35
Adaptada de: Jackson; Pollock (1980b). 
Finalizando o cálculo de composição corporal, o percentual de gordura encontrado poderá ser 
convertido em quantidade de massa gorda em quilogramas (MG kg), quantidade de massa magra em 
quilogramas (MM kg) e percentual de massa magra (%MM). 
Para verificar o MG kg, multiplica-se o peso atual do paciente pelo percentual de gordura encontrado. 
Já a quantidade de MM kg é verificada da seguinte forma: peso atual – MG kg. O valor de %MM pode 
ser obtido: 100% - % gordura corporal. A classificação em percentis da MG kg e MM kg para adultos 
estão nas tabelas seguintes. 
Tabela 41 – Percentis de massa gorda em quilogramas (MG kg) 
em indivíduos adultos saudáveis
Idade
Percentis
5 10 25 50 75 90 95
Homens
15 a 24 5,7 6,7 8,5 11,0 13,9 17,5 20,1
25 a 34 7,1 8,4 10,5 13,2 17,0 20,6 22,9
35 a 44 7,0 8,8 11,1 14,8 18,5 22,2 25,0
45 a 54 7,8 8,9 11,2 15,1 18,7 22,1 25,0
55 a 64 7,9 9,4 11,9 16,8 21,2 25,1 26,9
65 a 74 9,1 11,4 13,7 17,6 22,7 26,8 30,8
75 a 84 9,2 11,4 14,3 18,2 20,9 24,5 26,1
> 85 10,2 13,1 17,9 20,2 23,7 26,0 27,0
Mulheres
15 a 24 9,5 10,5 12,6 15,0 18,2 21,3 24,1
25 a 34 8,7 10,2 12,4 15,3 18,5 21,6 24,4
35 a 44 8,9 10,1 12,3 15,2 18,8 22,5 25,4
45 a 54 8,7 10,6 13,1 16,8 20,5 24,3 25,6
55 a 64 11,2 12,8 16,1 20,4 24,2 28,9 31,3
65 a 74 11,5 14,6 18,1 23,0 28,3 33,2 36,3
75 a 84 12,7 15,1 19,0 22,9 27,4 32,6 35,0
> 85 10,7 11,8 15,3 21,3 27,4 33,1 34,9
Adaptada de: Janssen et al. (2004). 
107
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Tabela 42 – Percentis de massa magra em quilogramas (MM kg) 
em indivíduos adultos saudáveis
Idade
Percentis
5 10 25 50 75 90 95
Homens
15 a 24 49,4 51,6 54,7 58,6 62,4 65,4 67,5
25 a 34 51,3 52,9 56,5 60,3 63,6 67,4 69,2
35 a 44 51,4 53,0 56,3 59,8 63,7 68,0 70,7
45 a 54 51,4 52,4 55,3 58,1 61,6 65,0 67,7
55 a 64 50,4 51,8 54,0 58,1 61,6 65,9 67,7
65 a 74 48,9 50,4 53,2 56,9 61,1 64,7 66,4
75 a 84 46,5 47,8 50,5 54,0 58,2 61,7 62,9
> 85 46,4 46,9 48,5 51,1 53,3 58,0 60,9
Mulheres
15 a 24 36,2 37,5 39,9 42,4 45,0 48,2 49,9
25 a 34 36,9 38,0 39,9 42,6 45,5 48,2 49,6
35 a 44 36,3 37,9 40,0 42,6 45,4 47,7 49,5
45 a 54 36,2 37,6 40,2 43,2 45,7 48,2 50,7
55 a 64 35,7 37,2 38,7 42,2 44,8 48,2 50,8
65 a 74 34,0 35,7 38,4 42,3 45,5 48,2 49,8
75 a 84 33,0 34,1 36,2 39,3 42,2 44,8 47,0
> 85 27,7 30,2 33,6 37,4 40,0 43,7 46,5
Adaptada de: Janssen et al. (2004). 
O ponto de corte para a classificação de excesso de massa gorda em quilogramas (MG kg) segundo 
Kyle et al. (2004) é o percentil 95. 
Segundo Mahan; Raymond (2018, p. 456):
A razão cintura para estatura (RCE) é definida como o perímetro da cintura 
dividida pelo estatura medida. A RCE é uma medida da distribuição de 
tecido adiposo. De modo geral, quanto mais altos os valores da RCE, maior 
o risco de síndrome metabólica e doenças cardiovasculares ateroscleróticas 
relacionadas com obesidade. As razões desejáveis são menos de 0,5 em 
adultos de 40 anos de idade ou mais jovens, entre 0,5 e 0,6 em adultos 
de 40 a 50 anos de idade e 0,6 ou menos em adultos com mais de 50 anos de 
idade. Esses alvos se aplicam tanto a homens quanto mulheres e a uma 
variedade de grupos étnicos. 
A espessura do músculo adutor do polegar (EMAP) pode ter seu valor aferido comparado aos 
valores-padrão, estabelecidos por Lameu et al. (2004) para indivíduos saudáveis, como 12,5 mm para 
108
Unidade II
homens e 10,5 mm para mulheres. Entretanto a porcentagem de adequação da EMAP também pode ser 
calculada pela fórmula:
% Adequação = (MAP aferido/ MAP mediano) x 100
Os valores medianos a serem utilizados para o cálculo são 12 mm para homens e 10 mm para 
mulheres, sendo que a porcentagem de adequação pode ser classificada conforme a tabela a seguir. 
Tabela 43 – Adequação da EMAP
Ausência de depleção 100%
Depleção leve 90 a 99%
Depleção moderada 60 a 90%
Depleção grave < 60%
Adaptada de: Lameu et al. (2004). 
O Índice de Conicidade (IC) é determinado através das medidas de peso, 
estatura e circunferência da cintura. Proposto no início da década de 90, 
este índice baseia-se na ideia de que indivíduos que acumulam tecido 
adiposo na região central tendem a apresentar o corpo na forma de dois 
cones, dispostos um sobre outro, através da mesma base (duplo cone). 
Os indivíduos com menor quantidade de tecido adiposo na região abdominal, 
portanto, teriam a aparência similar a um cilindro. Assim, o valor do IC de um 
indivíduo representa – considerando-se o peso e a estatura deste – quantas 
vezes a CC é superior à que ele teria se não tivesse uma concentração de 
tecidoadiposo abdominal, ou seja, se a forma do corpo fosse semelhante 
a de um cilindro. Na última década, alguns estudos têm sugerido o IC 
como um bom indicador de obesidade para avaliação de risco coronariano 
(SAMPAIO, 2012, p. 83).
Fórmula para cálculo do índice conicidade
Índice C =
Circunferência da cintura m
0.109 x
Peso Corpor
� �
aal kg
Estatura m
� �
� �
Para o índice conicidade, foram adotados os pontos de corte para adultos, segundo Pitanga e Lessa 
(2007), como risco coronariano elevado, valores ≥ 1,25 e ≥ 1,18 para homens e mulheres, respectivamente. 
Outra alternativa utilizada para predizer a adiposidade corporal, proposto por Bergman et al. (2011), 
foi o Índice de Adiposidade Corporal (IAC) que utiliza a medida do quadril e altura em seu cálculo. 
109
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
IAC
Quadril cm
Alturax Altura
% �
� ��
�
�
�
�
� �18
Estudos demonstraram que o IAC teve correlação mais forte com a porcentagem de gordura corporal 
em comparação com o IMC. Seu ponto de corte para estimar a prevalência de excesso de adiposidade 
corporal pelo IAC é 25,0% para os homens e 35,0% para as mulheres. Contudo, é importante utilizar o 
IAC com cautela, visto que a pesquisa que delimitou esses limites foi realizada com indivíduos de origem 
mexicana e africana. 
Contudo, para diagnosticar nutricionalmente o paciente adulto, deve-se avaliá-lo de forma completa, 
sendo que a antropometria deve ser incluída com o maior número de indicadores possíveis, trazendo, 
assim, um resultado mais preciso. As outras informações que compõem a avaliação nutricional, como 
consumo alimentar, exames bioquímicos e clínicos, devem complementar os dados do paciente avaliado. 
É fundamental que a prescrição nutricional seja baseada em avaliações frequentes, e que os erros de 
aferição sejam evitados com treinamento e reciclagem do profissional. 
7 ANTROPOMETRIA DE IDOSOS
No Brasil, as pessoas com 60 anos ou mais são classificadas como idosos e estão mais propensas a 
declínios e variações no peso corporal e estado nutricional, que embora façam parte do processo normal 
de envelhecimento, devem ser acompanhados pelo profissional. Segundo Mahane Raymond (2018), o 
período de crescimento se finaliza ao redor dos 30 anos, iniciando a senescência, em que ficam mais 
evidentes os efeitos de aumento da idade, doenças e funções prejudicadas, bem como variados graus 
de eficiência e declínio funcional. 
A incidência de doenças crônicas não transmissíveis nos indivíduos idosos, 
assim como seu risco de desenvolvimento ou agravamento com incapacidades 
e sequelas, deve ser identificada precocemente. Para isso, faz-se necessária 
uma avaliação adequada do estado nutricional, que deve considerar as 
especificidades de cada indivíduo idoso, uma vez que este é parte de um 
grupo bastante heterogêneo (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2017, p. 240). 
O estado nutricional do idoso é influenciado por alterações fisiológicas, patológicas e individuais 
como retardo no metabolismo, redução e modificações na atividade enzimática, redução na tolerância 
à glicose, múltiplas medicações com interação droga-nutriente e depressão (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 
2017). As alterações na ingestão de macros e micronutrientes e na composição corporal nessa faixa 
etária provocam aumento na massa de gordura corporal e diminuição da massa magra, sendo que essa 
perda de massa muscular, força e desempenho são denominados sarcopenia. Dessa forma, a sarcopenia 
é caracterizada como um processo multifatorial, levando à menor capacidade na contração muscular, 
diminuição de força e coordenação motora (PÍCOLI; FIGUEIREDO; PATRIZZI, 2011). 
110
Unidade II
A avaliação de peso dos idosos deve ser realizada utilizando a balança de plataforma e os mesmos 
procedimentos aplicados a crianças maiores de 2 anos, adolescentes e adultos, com o paciente em pé. 
Sampaio (2004) afirma que o ganho de peso ocorre até os 65 anos de idade para homens e 75 anos para 
mulheres, sendo que a perda ponderal ocorre após essa idade. 
Em relação à altura, Pujol (2011) descreve que os idosos podem apresentar curvaturas anormais na 
coluna as quais podem interferir na aferição de altura, especificamente, nessa situação, pode-se optar 
por utilizar a altura referida anterior a esse processo. 
Em relação à altura, estudos apontam uma redução na altura com a idade. 
Perissinotto et al. encontraram um decréscimo de 2 cm/década a 3 cm/década, 
enquanto que o Euronut Seneca Study quantificou uma diminuição na 
altura de 1 cm a 2 cm em 4 anos. Este declínio se inicia por volta dos 40 anos 
e torna-se mais acentuado com o avançar da idade. As razões para este 
declínio são: achatamento das vértebras, redução dos discos intervertebrais, 
cifose dorsal, escoliose, arqueamento dos membros inferiores e/ou achatamento 
do arco plantar (SAMPAIO, 2004, p. 509). 
A estimativa da altura de idosos é recomendada pelo declínio inerente à idade, podendo ser realizada 
com a aplicação da fórmula de Chumlea, Roche e Steinbaugh (1985). Uma alternativa é a aferição da 
hemienvergadura dos braços, no qual se mede o comprimento de um dos braços do dedo médio ao meio 
do esterno, preferencialmente, no lado esquerdo, com este devidamente esticado na linha dos ombros, 
como ilustrado na figura a seguir, e multiplicado por dois (SILVA; MURA, 2014). 
Figura 46 – Aferição da hemienvergadura do braço
A aplicação da equação de estimativa de altura, descrita em seguida, utiliza a medida da altura do 
joelho, já que essa medida parece sofrer poucas modificações com o envelhecimento, pois reflete a 
medida de ossos longos. 
111
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Estimativa de altura (cm) para idosos (> 60 anos) (CHUMLEA; ROCHE; STEINBAUGH, 1985)
• Homens: [2,02 x comprimento da perna]– [0,04 x idade] + 64,19
• Mulheres: [1,83 x comprimento da perna]– [0,24 x idade] + 84,88 
A medida da altura do joelho (ou comprimento da perna) deve ser realizada com o paciente com a 
perna flexionada, formando um ângulo de 90° com o joelho e o tornozelo, utilizando um antropômetro 
ou régua de Chumlea. A parte fixa do instrumento é posicionada na parte inferior dos pés, no meio do 
calcanhar; e a outra, na superfície anterior do joelho, acima dos côndilos do fêmur e próximo à rótula. 
 Lembrete
A altura do joelho pode ser realizada com o paciente sentado, com uma 
perna cruzada sobre o joelho oposto, porém a melhor posição para medida 
é com o paciente deitado. 
A estimativa de peso utiliza as medidas da circunferência da panturrilha, a altura do joelho, 
a circunferência do braço e a dobra cutânea subescapular, enquanto a de altura emprega a idade e 
altura do joelho. 
Estimativa de peso (kg)para idosos (> 60 anos) (CHUMLEA, 1988)
• Homens: [(0,98 × CP) + (1,16 × AJ) + (1,73 × CB) + (0,37 × DCSE) – 81,69]
• Mulheres: [(1,27 × CP) + (0,87 × AJ) + (0,98 × CB) + (0,4 × DCSE) – 62,35]
Legenda: CP = circunferência da panturrilha (cm); AJ = altura do joelho (cm); CB = circunferência do 
braço (cm); DCSE = dobra cutânea subescapular (mm). 
O Ministério da Saúde adotou como critério-padrão a ser utilizado no Brasil que o IMC normal 
dessa população varia de > 22 a < 27 kg/m² conforme preconizado por Lipschitz (1994) (BRASIL, 2011), 
considerando que, nessa fase, ocorre, segundo a Abeso (2016, p. 17), “diminuição de massa magra e 
maior risco de sarcopenia (diminuição de massa, força e desempenho muscular e de incapacidade 
física)”. Diversos pontos de corte foram definidos para os idosos em estudos populacionais, considerando, 
principalmente, que as faixas etárias mais avançadas precisam de uma referência diferenciada. 
A tabela a seguir reúne alguns pontos de corte de diferentes autores para idosos, sendo que alguns 
não classificam obesidade nessa população. 
112
Unidade II
Tabela 44 – Diferentes pontos de corte propostos para a classificação 
do índice de massa corporal (IMC kg/m2) em idosos
Referências Magreza (IMC kg/m2)
Eutrófico 
 (IMC kg/m2)
Sobrepeso 
 (IMC kg/m2)
Obesidade 
 (IMC kg/m2)
Perissinoto etal. (2002) < 20 20 a 30 > 30 - 
Lipschitz (1994) < 22 22 a 27 > 27 - 
Burr e Phillips (1984) 
(Homens) < 18,9 19 a 30 > 30 -
Burr e Phillips (1984) 
(Mulheres) < 18,2 18,2 a 33,8 > 33,8 -
Projeto SABE (OPAS/OMS) < 23 23 a 28 28 a 30 > 30
Fonte: Mussoi (2017, p. 66). 
O peso ideal para idoso pode ser calculado utilizando o percentil 50, tabela a seguir, multiplicando o 
IMC (percentil 50) pela altura (em metros) ao quadrado:
Peso Ideal = IMC (percentil 50) × altura2
Tabela 45 – IMC ideal para cálculo de peso ideal 
em idosos de acordo com gênero e idade
Idade IMC percentil 50 (kg/m2)
Homens
65 a 69 (anos) 24,3 kg/m2
70 a 74 (anos) 25,1 kg/m2
75 a 79 (anos) 23,9 kg/m2
80 a 84 (anos) 23,7 kg/m2
> 85 (anos) 23,1 kg/m2
Mulheres
65 a 69 (anos) 26,5 kg/m2
70 a 74 (anos) 26,3 kg/m2
75 a 79 (anos) 26,1 kg/m2
80 a 84 (anos) 25,5 kg/m2
> 85 (anos) 23,6 kg/m2
Fonte: Burr; Phillips (1984, p. 167). 
A OMS recomenda a utilização dos dados dereferência do National Health and Nutrition Examination 
Survey III (NHANES III), considerando que esse estudo foi realizado com 5700 idosos norte-americanos 
com 60 anos ou mais, conforme descrito por Kuczmarski; Kuczmarski; Najjar (2000). Esse estudo 
descreveu o peso médio esperado para homens e mulheres idosos para todas as etnias, sendo:
113
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Homens
60 a 69 anos = 82,4 kg
70 a 79 anos = 77,9 kg
≥ 80 anos = 70,8 kg
Mulheres
60 a 69 anos = 68,8 kg
70 a 79 anos = 64,7 kg
≥ 80 anos = 59,7 kg
Em relação às circunferências e dobras cutâneas, as técnicas padronizadas já detalhadas 
previamente são utilizadas, entretanto classificadas de acordo com referências específicas para 
pacientes geriátricos. 
As medidas aferidas de CB e DCT devem ser utilizadas nos cálculos de CMB. Posteriormente, a 
adequação em porcentagem pode ser calculada utilizando o percentil 50 por gênero e idade, descritos 
na tabela a seguir e comparada à tabela 47 para classificação. 
• Circunferência Muscular do Braço (CMB) = CB (cm) – (0,314 x DCT (mm))
• % Adequação da CMB = [CMB (cm) ÷ CMB percentil 50 (cm)] x 100
Tabela 46 – Valores de circunferência muscular do braço (cm) 
para idosos com 60 anos ou mais avaliados no NHANES III
Homens Percentil 50
60 a 69 anos 28,4
70 a 79 anos 27,2
≥ 80 anos 25,7
Mulheres Percentil 50
60 a 69 anos 23,5
70 a 79 anos 23,0
≥ 80 anos 22,6
Fonte: Kuczmarski; Kuczmarski; Najjar (2000, p. 64). 
114
Unidade II
Tabela 47 – Classificação da circunferência muscular 
do braço (CMB) pela % de adequação
Desnutrição grave < 70%
Desnutrição moderada 70% a 80%
Desnutrição leve 80% a 90%
Eutrofia 90% a 110%
Sobrepeso 110% a 120%
Obesidade > 120%
Adaptada de: Blackburn; Thornton (1979). 
Em seguida, com o valor obtido no cálculo de CMB, pode-se aplicar na fórmula da AMBc:
— Área Muscular do Braço Corrigida (AMBc) em cm2 = (CMB)2 / 12,56
(descontar correção do osso, sendo homens = 10; mulheres = 6,5)
O valor da AMBc deve ser classificada em percentis pela tabela a seguir. 
Tabela 48 – Percentis da área muscular do braço corrigida (cm2) 
em crianças, adultos e idosos até 75 anos
Idade (anos)
Percentis
5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
60,0-64,9 34,5 38,7 41,2 44,9 52,1 60,0 64,8 67,5 71,6
65,0-69,9 31,4 35,8 38,4 42,3 49,1 57,3 61,2 64,3 69,4
70,0-74,9 29,7 33,8 36,1 40,2 47,0 54,6 59,1 62,1 67,3
Mulheres
60,0-64,9 22,4 24,5 26,3 29,2 34,5 41,1 45,6 49,1 55,1
65,0-69,9 21,9 24,5 26,2 28,9 34,6 41,6 46,3 49,6 56,5
70,0-74,9 22,2 24,4 26,0 28,8 34,3 41,8 46,4 49,2 54,6
Adaptada de: Frisancho (1981, p. 2543). 
O percentil da AMBc encontrado na tabela anterior pode ser classificado em desnutrição grave 
(< percentil 5), desnutrição leve/moderada (percentil 5 a 15) e eutrofia (> percentil 15). 
Os valores aferidos de circunferência da cintura e do quadril podem ser avaliados nos idosos utilizando 
as técnicas de realização, bem como a classificação dos adultos, visto que não foram verificados estudos 
com pontos de corte específicos para idosos. Os pontos de corte para risco metabólico pela circunferência 
da cintura são ≥ 88 e 80 cm para mulheres; e ≥ 94 e 102 cm para homens (ABESO, 2016). Em relação à 
RCQ, os valores considerados para avaliação de risco são: 
115
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
• Homens: Ginoide < 1,0; Androide > 1,0
• Mulheres: Ginoide < 0,80; Androide > 0,80
Esses dados se relacionam com risco para desenvolvimento de doenças, e não especificamente 
avaliação do estado nutricional (SILVA; MURA, 2014), já que a CC isolada não distingue entre gordura 
visceral subcutânea e gordura visceral intraperitoneal (MUSSOI, 2017). 
A circunferência da panturrilha auxilia na avaliação de alteração de tecido muscular, sendo um bom 
marcador de deficiência nutricional, que, segundo Sampaio (2012, p. 82), 
[...] é importante, principalmente para verificar a depleção de proteínas 
somáticas, a capacidade de trabalho dos indivíduos (por relacionar-se 
à força), a progressão de doenças catabólicas e a eficácia da intervenção 
terapêutica sobre o prognóstico. 
A classificação pela circunferência da panturrilha para idosos considera ≥ 31 cm como eutrofia e 
auxilia na definição de risco para desenvolvimento de doenças, depleção muscular, podendo também 
indicar sarcopenia em valores < 31 cm. 
Com o envelhecimento, ocorre redistribuição do tecido adiposo, havendo diminuição nos membros. 
A utilização de medidas antropométricas auxilia na definição do tipo de distribuição da gordura 
corporal, sendo esta importante a fim de avaliar risco para doenças associadas à obesidade. De acordo com 
Sampaio (2012, p. 81), 
[...] em idosos, em virtude do remodelamento de tecido adiposo (sendo 
menor nas extremidades e concentrado na região central), a avaliação 
da adiposidade corpórea deve ser feita usando-se as pregas associadas a 
outros indicadores. 
A DCT deve ser aferida com o paciente em pé e os braços estendidos ao longo do corpo, porém, 
se ele se encontrar incapacitado de ficar em pé, essa dobra pode ser medida com o paciente deitado 
em decúbito lateral. A variável é analisada pela aplicação da equação de porcentagem de adequação 
da DCT, para a qual o percentil 50 por gênero e idade está disposto na tabela a seguir e comparada à 
tabela 50 para classificação. 
• % Adequação da DCT = [DCT (mm) ÷ DCT percentil 50 (mm)] x 100
116
Unidade II
Tabela 49 – Valores de dobra cutânea tricipital (mm) para 
idosos com 60 anos ou mais avaliados no NHANES III
Homens Percentil 50
60 a 69 anos 12,7
70 a 79 anos 12,4
≥ 80 anos 11,2
Mulheres Percentil 50
60 a 69 anos 24,1
70 a 79 anos 21,8
≥ 80 anos 18,1
Fonte: Kuczmarski; Kuczmarski; Najjar (2000, p. 64). 
Tabela 50 – Classificação da dobra cutânea 
tricipital (DCT) pela % de adequação
Desnutrição grave < 70%
Desnutrição moderada 70% a 80%
Desnutrição leve 80% a 90%
Eutrofia 90% a 110%
Sobrepeso 110% a 120%
Obesidade > 120%
Adaptada de: Blackburn; Thornton (1979). 
As dobras mais utilizadas para avaliação da adiposidade em pacientes geriátricos são a tricipital e 
a subescapular. A tabela a seguir apresenta os percentis do somatório das dobras (DCT + DCSE) para a 
avaliação e o acompanhamento de idosos. Acima do percentil 90, significa excesso de adiposidade e, 
abaixo do percentil 10, baixa adiposidade corporal. 
Tabela 51 – Percentis da soma das dobras cutâneas tricipital 
e subescapular de pacientes com 60 a 75 anos
Homens
Percentis
Idade (anos) Média 5 10 15 25 50 75 85 90 95
60,0 a 64,9 30,6 13,0 16,0 18,0 21,5 29,0 37,5 42,5 47,0 55,0
65,0 a 69,9 29,3 11,5 14,0 16,5 20,0 27,5 36,0 42,0 46,5 53,0
70,0 a 74,9 28,7 12,0 15,0 17,0 20,0 27,0 35,0 41,0 44,5 51,0
117
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Mulheres
Percentis
Idade (anos) Média 5 10 15 25 50 75 85 90 95
60,0 a 64,9 48,6 22,5 27,0 29,5 35,0 46,5 60,0 67,5 73,0 82,5
65,0 a 69,9 45,6 21,0 25,0 28,5 33,5 43,0 56,0 63,5 69,0 76,5
70,0 a 74,9 44,2 18,5 23,5 27,0 32,5 42,5 55,0 61,0 66,5 74,5
Adaptada de: Frisancho (1981, p. 2543). 
O diagnóstico antropométrico de idososdeve ser concluído com a utilização de diversos indicadores, 
com atenção à devida aplicação do índice para evitar análise inadequada, já que, isoladamente, alguns 
não têm validade científica. Contudo a maior parte dos parâmetros utilizados para analisar as variáveis 
antropométricas de idosos é proveniente de dados internacionais, e, devido à diferenças étnicas, 
socioeconômicas e culturais, seria mais interessante se fosse elaborada a padronização de valores 
adequados à população brasileira (SILVA; MURA, 2014). 
Na avaliação nutricional do idoso, além da antropometria, faz-se necessária a verificação do 
consumo alimentar, as doenças atuais, os hábitos intestinal e urinário, os medicamentos utilizados, 
a atividade física, os exames bioquímicos e os sinais clínicos, que, em conjunto, auxiliarão na atuação 
do nutricionista visando a melhoria da qualidade de vida do paciente e de parâmetros nutricionais e 
identificando fatores que podem explicar o diagnóstico encontrado. 
8 AVANÇOS EM ANTROPOMETRIA E CASOS ESPECIAIS
8.1 Avanços em antropometria 
Além da antropometria, existem outros métodos para a determinação da composição corporal que 
envolvem diversos equipamentos, possibilitando verificar a distribuição e quantidade dos componentes 
do peso total do corpo. 
O modelo que mede dois componentes inclui a massa gorda (MG) e a massa livre de gordura (MLG). 
A maioria dos métodos de composição corporal assume que o corpo consiste de dois componentes 
quimicamente distintos. A antropometria (pregas cutâneas e circunferências) e a densidade corporal (por 
exemplo, pesagem hidrostática) são exemplos de métodos baseados no modelo de dois componentes. 
Os modelos que incluem três ou mais elementos são referidos como multicomponentes. Estes possuem 
maior aplicabilidade e acurácia. A densiometria de dupla energia (DEXA) é um exemplo de modelo 
que mede três componentes (massas gorda, magra e mineral óssea). Os modelos de multicomponentes 
podem ser usados para quantificar a composição corporal, obter medidas de referência mais acuradas, 
testar a validade e a aplicabilidade dos métodos e equações de estimativa, derivados dos modelos de 
dois componentes e deduzir equações de estimativa da composição corporal. 
118
Unidade II
Massa de gordura (MG)
Massa livre 
de gordura 
 (MLG)
44%
Água extracelular
 (AEC)
29%
Água
intracelular
 (AIC)
73% Água corporal total (ACT)
7% minerais ósseos
Proteínas viscerais
Figura 47 – Esquema representativo da composição corporal no modelo de dois componentes
8.1.1 Pesagem hidrostática
A pesagem hidrostática é uma técnica no modelo de dois componentes que determina a densidade 
corporal total, baseada no princípio de Arquimedes: “o volume de um objeto submerso em água é igual 
à água que ele desloca”. O peso é medido em balança e cadeira ou armação dentro d’água, com o corpo 
submerso, a diferença entre os dois valores é a densidade corporal. Em adultos, a densidade da gordura 
e da massa livre de gordura (MLG) é assumida como sendo 0,9 g/ml e 1,1 g/ml, respectivamente. 
Nesse procedimento considerado indireto, a aferição consiste na imersão do paciente em 
um tanque, banheira ou piscina, com água suficiente para a submersão total do corpo (pernas 
levemente curvadas e água ao nível do pescoço) em água morna e limpa. É um método 
considerado padrão-ouro, com alta acurácia e reprodutibilidade, porém tem elevado custo, difícil 
aplicabilidade, exige cooperação do avaliado e não é indicado para idosos e crianças (ROSSI; 
CARUSO; GALANTE, 2017). 
8.1.2 Pletismografia por deslocamento de ar
O pletismograma de deslocamento de ar baseia-se em medidas da densidade do corpo para estimar 
massas gordurosas e livres de gordura, conforme ilustrado na figura a seguir. 
119
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Câmara de 
referência
Câmara 
teste
Janela
Sistema de 
diafragma
Computador
Aparelhos 
eletrônicos
Figura 48 – Esquema da configuração geral de um aparelho de pletismografia 
Esse sistema consiste em uma câmera hermeticamente fechada na qual cabe um indivíduo e cuja 
relação pressão-volume é usada para estimar o volume do corpo em relação à câmara vazia. Considerado 
um procedimento não invasivo, de realização rápida e fácil, com custo mais baixo que a pesagem 
hidrostática, porém o equipamento é pouco disponível e não oferece acurácia em atletas e idosos 
(ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2017). 
Nos dois métodos de densitometria corporal descritos, pesagem hidrostática e pletismografia por 
deslocamento de ar, o cálculo da densidade é baseado na massa e no volume e, em seguida, pode-se 
aplicar esse valor para obter a porcentagem de MG total utilizando uma das fórmulas descritas:
• %G – Siri (1961) 
[(4,95 / Densidade corporal) – 4,50100] x 100
• %G – Brozek et al. (1963)
[(4,57 / Densidade corporal) – 4,142100] x 100
De acordo com Anjos e Wahrlich (2007), a densitometria corporal é o método principal da avaliação 
da composição corporal em laboratório e apresenta tendência a superestimar o percentual de GC com 
o uso das fórmulas em crianças e idosos. Considerando que as crianças apresentam menor conteúdo 
mineral e maior quantidade de água; enquanto, em idosos, há redução do peso ósseo, peso muscular e 
da água corporal. 
120
Unidade II
8.1.3 Bioimpedância (BIA)
A bioimpedância elétrica (BIA) tem ampla utilização em estudos populacionais, já que o método 
é considerado não invasivo, portátil, de rápida realização, com custo relativamente baixo e apresenta 
variações discretas intra e interavaliador (CARVALHO; UEZATTO; LOPES, 2019). Segundo Tirapegui e 
Ribeiro (2009, p. 63),
[...] parte do princípio de que uma corrente elétrica gerada pode atravessar 
diferentes compartimentos do corpo com maior ou menor dificuldade, que 
é determinado pela quantidade de água e eletrólitos dos mesmos e pela 
frequência utilizada. 
A condução da corrente elétrica pelo corpo se dá através dos fluidos extracelulares e intracelulares 
compostos principalmente de água, sendo que esta corresponde à aproximadamente 73% da massa 
livre de gordura corporal. O objetivo é medir a massa livre de gordura (27%) que oferece resistência à 
passagem dessa corrente, cuja composição é de proteínas e componentes viscerais, além dos minerais 
ósseos. Os tecidos adiposos, ossos e o ar dos pulmões comportam-se como isolantes (CARVALHO; 
UEZATTO; LOPES, 2019, SILVA; CARVALHO; FREITAS, 2019). 
Entre as vantagens do método BIA, estão a não necessidade de habilidade do avaliador, considerada 
confortável ao paciente, não invasiva e aplicável a diversas populações e faixas etárias. A maioria dos 
equipamentos de BIA fornece a avaliação de percentual de gordura corporal, massa muscular, água 
corporal total, taxa metabólica basal, entre outras (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2017). 
Figura 49 
O exame acontece por meio da fixação de eletrodos na pele que transmitem uma corrente elétrica 
aplicada aos eletrodos distais; a queda da voltagem, devido à impedância, é detectada pelos eletrodos 
proximais. O modelo mais usado é o tetrapolar, qua utiliza quatro eletrodos aplicados à mão, ao pulso, 
ao pé e ao tornozelo (BRITTO; MESQUITA, 2008), conforme ilustrado na figura a seguir. 
121
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Cabos Cabos 
vermelhosvermelhos
Cabos Cabos 
pretospretos
Eletrodos Eletrodos 
de sinalde sinal
RJLRJL
Eletrodos Eletrodos 
de detecçãode detecção
Mão direitaMão direita Pé direitoPé direitoLinha Linha 
imaginária imaginária 
dividindo dividindo 
a cabeça a a cabeça a 
ulnaulna
Figura 50 – Posicionamento dos eletrodos
Orientações para a realização da bioimpedância
• O aparelho deve ser calibrado regularmente. 
• Manter os eletrodos em sacos fechados, protegidos do calor. 
• O exame deve ser feito em posição supina. 
• Os pacientes devem estar em jejum de 4 horas. 
• Bebidas alcoólicas são proibidas por 8 horas antes do exame. 
• Não se deve fazer atividade física ou fazer sauna por 8 horas antes do exame. 
• Deve-se esvaziar a bexiga antes do exame. 
• A temperatura do ambiente deveser adequada (aproximadamente 22 ºC). 
• Em estudos longitudinais, realizar o exame no mesmo horário. 
• Observar a fase do ciclo menstrual. 
• Não deve ser realizado em indivíduos portadores de marca-passo. 
• Em pacientes com insuficiência cardíaca, as medições poderão ser realizadas somente em pacientes 
estáveis, pois alterações de volume podendo interferir nos resultados (KYLE et al., 2004). 
Observações para a aferição
• Pedir ao paciente que retire os sapatos e as meias. 
• Retirar materiais metálicos (jóias, correntes, relógios etc.). 
122
Unidade II
• Deitá-lo na maca e afastar os braços do corpo e pernas uma da outra. 
• Os braços devem estar separados do tronco em um ângulo de 30° e pernas a 45° (em obesos usar 
material isolante entre as pernas e braços, como toalhas). 
• A pele deve ser limpa com álcool e não deve conter lesões. 
• Os eletrodos devem ser bem posicionados, ao mesmo lado do corpo, segundo orientação padrão. 
• Observar uma distância mínima entre os eletrodos de 5 cm.
• Proceder com preenchimento dos dados no equipamento (KYLE et al., 2004). 
 Observação
A bexiga deve ser esvaziada antes da realização do exame para que a 
água retida não interfira no resultado da avaliação, considerando que esta 
facilita a passagem da corrente elétrica. 
A BIA apresenta alta correlação com os métodos antropométricos e técnicas consideradas padrão-
ouro para avaliar a composição corporal, porém o estado de hidratação influencia nos resultados e 
inviabiliza sua utilização, além de depender de grande colaboração do avaliado (SAMPAIO, 2012). 
Algumas medidas não são exatas e, para melhorar esse erro, desenvolveram-se equações para subgrupos 
homogêneos, levando em conta idade, sexo, etnia, gordura corporal (BRITTO; MESQUITA, 2008). 
 Saiba mais
Sugestão de leitura complementar:
ALMEIDA, R. A.; TIENGO, A.; BERNARDES, A. C. B. Medidas de 
composição corporal com adipômetro e bioimpedância – comparação 
entre resultados. Nutrição Brasil, v. 19, n. 1, p. 1-8,2020. Disponível em: 
http://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/nutricaobrasil/article/
view/1113/6167. Acesso em: 26 nov. 2020. 
8.1.4 Densitometria de dupla energia (DEXA)
A densitometria de dupla energia (DEXA) utiliza o princípio que consiste no escaneamento 
transversal do corpo inteiro em feixes de raios X (baixa e alta energia) em fatias de aproximadamente 
um centímetro. É uma técnica de imagem no nível molecular desenvolvida para medir o conteúdo 
mineral ósseo e a densidade mineral óssea por região e de corpo total (CARVALHO; UEZATTO; LOPES, 
2019, SILVA; CARVALHO; FREITAS, 2019). 
123
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Avalia o conteúdo mineral ósseo, a gordura a e massa magra, sendo uma alternativa à pesagem 
hidrostática devido à baixa necessidade de cooperação do paciente, contudo tem limitação de uso em 
pacientes obesos, considerado um método duplamente indireto. A vantagem consiste em poder avaliar 
a composição dos tecidos em regiões específicas do corpo e detectar pequenas alterações na gordura e 
na massa isenta de gordura. 
Os métodos por imagem, como ressonância magnética e tomografia 
computadorizada, também são utilizados para análise da CC no nível IV 
(órgão-tecidual). A ressonância magnética utiliza um potente campo magnético e 
ondas de rádio-frequência para produzir imagens detalhadas dos órgãos 
e tecidos. Enquanto a tomografia computadorizada recolhe informações 
após expor o corpo a uma sucessão de raios-x. Os dois métodos possuem 
suas medidas válidas quando comparados à dissecação de cadáveres e são 
considerados precisos, no entanto de alto custo, além de serem de difícil 
acesso. Especificamente a tomografia expõe os avaliados à radiação, o que 
limita a utilização desses instrumentos de forma contínua (CARVALHO; 
UEZATTO; LOPES, 2019, p. 243). 
8.2 Casos especiais
Os pacientes portadores de necessidades especiais têm sua avaliação nutricional realizada de forma 
adaptada, com objetivo de avaliar riscos. A verificação do peso fica limitada à impossibilidade de 
manterem-se em pé, porém podem ser utilizadas adaptações como pesagem com pernas cruzadas sobre 
a palataforma, por diferença com outra pessoa segurando-os no colo ou aplicação de fórmulas de 
estimativas de peso (TIRAPEGUI; RIBEIRO, 2009), estas estão dispostas na tabela a seguir. 
Tabela 52 – Fórmulas propostas para estimativa do peso corporal 
Idade/Sexo Raça branca Raça negra
Feminino
6 a 18 anos (CJ × 0,77) + (CB × 2,47) – 50,16 (CJ × 0,71) + (CB × 2,59) – 50,43
19 a 59 anos (CJ × 1,01) + (CB × 2,81) – 66,04 (CJ × 1,24) + (CB × 2,97) – 82,48
60 a 80 anos (CJ × 1,09) + (CB × 2,68) – 65,51 (CJ × 1,50)+ (CB × 2,58) – 84,22
Masculino
6 a 18 anos (CJ × 0,68) + (CB × 2,64) – 50,08 (CJ × 0,59) + (CB × 2,73) – 48,32
19 a 59 anos (CJ × 1,19) + (CB × 3,21) – 86,82 (CJ × 1,09) + (CB × 3,14) – 83,72
60 a 80 anos (CJ × 1,10) + (CB × 3,07) – 75,81 (CJ × 0,44) + (CB × 2,86) – 39,21
CJ = comprimento do joelho (cm); CB = circunferência do braço (cm)
Fonte: Chumlea et al. (1988, p. 566). 
Devido à impossibilidade de aferir a estatura em alguns pacientes, que não conseguem permanecer 
em pé, há a necessidade da aplicação das fórmulas para estimativa (tabela a seguir) ou utilizar o método 
de envergadura dos braços, como ilustrado na próxima figura. 
124
Unidade II
Tabela 53 – Fórmulas propostas para estimativa da estatura
Brancos (as) Negros (as)
Homens
6 a 18 40,54 + (2,22 x CJ) 39,60 + (2,18 x CJ)
19 a 60 71,85 + (1,88 x CJ) 73,42 + (1,79 x CJ)
>60 59,01 + (2,08 x CJ) 95,79 + (1,37x CJ)
Mulheres
6 a 18 43,21 + (2,14 x CJ) 46,59 + (2,02 x CJ)
19 a 60 70,25 + (1,87 x CJ) – (0,06xid) 68,10 + (1,86 x CJ) – (0,06xid)
>60 75,00 + (1,91x CJ) – (0,17xid) 58,72 + (1,96 x CJ)
CJ = comprimento do joelho; id = idade. 
Fonte: Chumlea; Guo; Steinbaugh (1994, p. 1388). 
90º 90º
Figura 51 – Aferição da extensão dos braços para estimativa de altura
Segundo Sampaio (2012, p. 92), 
Para a realização desta medida, o indivíduo deve ser posicionado em pé, de 
costas para a parede; os braços devem ficar estendidos, formando um ângulo 
de 90° com o corpo (na altura do ombro), sendo aferida a distância entre os 
dedos médios do indivíduo com o auxílio de uma fita métrica flexível. Caso 
não seja possível a extensão dos dois braços, a medida poderá ser aferida 
medindo a distância entre o dedo médio de um dos braços estendidos e o 
meio do esterno na altura do ombro. Multiplica-se o resultado por dois. 
Em indivíduos sentados ou em pé, a medida da extensão dos braços deve ser realizada nas costas 
e, em acamados, na frente do corpo. Os pacientes que apresentam anormalidades na coluna, alguns 
cadeirantes bem como portadores de doenças pulmonares ou osteoporose podem ter dificuldade de 
estender os braços para aferição adequada. 
125
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
 Saiba mais
Para complementar o assunto, sugere-se leitura do artigo: 
SANTOS, T. C. O. et al. Composição corporal e alimentação de atletas de 
bocha adaptada. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo, v. 13, 
n. 79, p. 384-389, maio/jun. 2019. 
A aferição do peso corporal em caso de amputações em consequência de traumas, feridas ou 
processos patológicos pode ser realizada desde que a correção seja efetuada de forma proporcional com 
estimativas de proporção de peso (MAHAN; RAYMOND, 2018). 
Tabela 54 – Porcentagem de peso para amputação
Membro amputado Proporção de peso (%)
Mão 0,7 a 0,8%
Antebraço 1,6 a 2,3%
Braço até o ombro 5,0 a 6,6%
Pé 1,5 a 1,7%
Perna até o joelho 6,0 a 7,0%
Perna inteira 16 a 18%
Fonte: Mussoi (2017, p. 15). 
8%
0,7%
5% 50%
10,1%
16%
2,7%
4,4%
1,6%
1,5%
Figura 52 – Avaliação nutricional em pacientes amputados
126
Unidade II
O valor percentual correspondente ao membro amputado, conforme tabela e figura anteriores, 
devem ser descontados do peso atual aferido: 
Peso ajustado = peso atual / (100 - % amputação) x 100
A comparação desse pode ser com o peso ideal, determinado pela subtração do pesoideal ou estimada 
a porcentagem do membro amputado. O peso ideal é calculado como se não existisse amputação e, 
posteriormente, subtraído da parte amputada. 
Os hábitos alimentares afetados pela amputação representam um 
risco elevado de ganho ponderal, essa condição resulta em alteração na 
composição corporal, com consequente aumento da porcentagem de 
gordura, situação que acarreta um risco a doenças, interfere no equilíbrio no 
uso da prótese, aumenta o cansaço físico e tem como consequência menor 
rendimento nas terapias físicas. Deste modo, para avaliar a composição corporal, 
são utilizados desde simples medidas indiretas a medidas volumétricas diretas 
mais sofisticadas. Os mais comumente usados incluem antropometria, 
absorciometria de raio X de dupla energia (DXA), pletismografia de 
deslocamento de ar e análise de impedância bioelétrica. As medidas 
antropométricas são simples, rápidas, não invasivas e de baixo custo, as 
dobras cutâneas fornecem informações sobre os estoques de gordura e 
músculo, entretanto, a realização exige habilidades técnicas (CARVALHO; 
UEZATTO; LOPES, 2019, p. 116). 
Não existem parâmetros específicos para todas as variáveis antropométricas em relação aos 
pacientes portadores de necessidades especiais, é importante ressaltar que eles estão propensos à perda 
de massa magra, bem como ao acúmulo de gordura, e devem ser acompanhados nutricionalmente. 
 Resumo
A antropometria de adolescentes deve ser realizada englobando 
peso, estatura, circunferências e dobras cutâneas para que seja possível 
adequá-la ao período de desenvolvimento, já que muitos apresentam 
divergência com a idade cronológica. Os fatores relacionados ao 
desenvolvimento de características ligados à maturação sexual interferem 
na composição corporal e devem ser considerados na escolha de fórmulas 
para essa finalidade. 
Após a coleta de dados do adolescente, devem ser utilizados em cálculos, 
aplicação em fórmulas, gráficos e tabelas para um diagnóstico preciso. As 
curvas de crescimento da OMS são aplicadas para verificação do estado 
nutricional utilizando as medidas de peso, altura e idade. As medidas de 
127
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
circunferências e dobras cutâneas são realizadas e comparadas às tabelas 
específicas para essa faixa etária. 
A avaliação do adulto apresenta muitos parâmetros a serem analisados, 
já que é a população que abrange o maior período de vida e que tem o 
maior número de trabalhos publicados na literatura. A escolha das variáveis 
que serão aplicadas a cada paciente deve ser realizada pelo nutricionista de 
acordo com o objetivo do tratamento, considerando antecedentes pessoais 
e aspectos patológicos dos pacientes bem como definição do profissional. 
Realizar a aferição de todos os componentes corporais nem sempre 
trará benefícios ao atendimento do adulto, já que alguns não são 
aplicáveis a todos os casos e podem levar o profissional a dispender tempo 
desnecessariamente; portanto, o conhecimento dos parâmetros existentes 
e sua interpretação é importante para a atuação clínica. 
Em relação aos idosos, as medidas são semelhantes às dos adultos, 
porém nem todas apresentam referências de comparação específica a 
essa faixa etária. Alguns pacientes geriátricos podem apresentar algumas 
limitações, como para manter-se em pé, que interferem na coleta de dados 
antropométricos, necessitando de cálculos de estimativa. Esses valores 
estimados podem apresentar uma discreta diferença em relação ao real. 
Diversos equipamentos podem ser utilizados para avaliar a composição 
corporal de forma mais precisa que a antropometria, como a pesagem 
hidrostática, pletismografia por deslocamento de ar, bioimpedância elétrica, 
DEXA, entre outras. Alguns apresentam custo elevado, sendo mais usados 
em pesquisas, devido à maior precisão, com exceção da bioimpedância 
que tem valores mais acessíveis, dependendo do modelo escolhido, sendo 
utilizada na prática clínica. 
Os pacientes que possuem necessidades especiais se beneficiam da 
avaliação nutricional adaptada, porém existem poucos estudos com 
referências específicas considerando cada tipo de lesão ou paralisia. O 
acompanhamento da quantidade de massa gorda e magra é importante 
para calcular as necessidades nutricionais, bem como verificar a adesão à 
prescrição realizada. 
128
Unidade II
 Exercício
Questão 1. Paciente do sexo masculino, 25 anos, está em acompanhamento nutricional e treinamento 
físico. Ele apresenta os dados mostrados na tabela a seguir. 
Tabela 55 
Consulta 1 Consulta 2 Consulta 3
Peso (kg) 80 75 70
Altura (m) 1,70 1,70 1,70
IMC (kg/m²) 27,68 25,95 24,22
% Gordura corporal 25,5 24,8 24,0
Com base nas informações fornecidas e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas. 
I – Após o tratamento, com a diminuição do peso e do percentual de gordura corporal, houve 
diminuição do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão. 
II – A aplicação do IMC é recomendada, pois utiliza medidas simples (peso e altura) e apresenta fácil 
execução. No entanto o IMC não difere excesso de gordura corporal de massa magra. 
III – Após o tratamento, o percentual de gordura corporal tornou-se adequado. 
É correto o que se afirma em:
A) I, apenas. 
B) I e II, apenas. 
C) III, apenas. 
D) I e III, apenas. 
E) I, II e III. 
Resposta correta: alternativa B. 
129
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Análise das afirmativas
I – Afirmativa correta. 
Justificativa: o percentual de gordura e o IMC elevados aumentam o risco de desenvolver doenças 
crônicas não transmissíveis. 
II – Afirmativa correta. 
Justificativa: o IMC utiliza medidas simples e apresenta fácil execução, com alta correlação de 
gordura e peso. Entretanto, o IMC não diferencia excesso de gordura corporal de massa magra. 
II – Afirmativa incorreta. 
Justificativa: após o tratamento, apesar da diminuição do percentual de gordura corporal, não se 
entrou na faixa de adequação. 
Questão 2. (Enade 2013) As alterações fisiológicas e anatômicas decorrentes do processo de 
envelhecimento têm repercussões na saúde e na nutrição do idoso, principalmente quando associadas 
a outras doenças de ocorrência frequente nesta população. Considerando a elaboração de um plano 
alimentar para uma pessoa de 79 anos de idade, do sexo feminino, que não consegue manter-se 
em equilíbrio sobre uma balança e que é portadora de uma doença infecciosa, avalie as afirmativas 
a seguir. 
I – A avaliação nutricional pela antropometria pode ser feita com a adoção de fórmulas de estimativa 
de peso que utilizam as circunferências do braço e da panturrilha, além da dobra cutânea subescapular 
e altura do joelho. 
II – O colesterol sérico pode ser utilizado como marcador de desnutrição, pois a hipocolesterolemia 
é resultado da menor síntese hepática e da secreção de lipoproteínas. 
III – Na avaliação bioquímica do estado nutricional, pode ser feita a mensuração da albumina sérica, 
uma vez que, no caso da idosa, a redução dessa proteína indicaria perda de peso e de massa muscular. 
IV – Na estimativa da estatura, pode-se medir o comprimento ou a altura do joelho, por se considerar 
que a medida em membros inferiores não é afetada pela diminuição das dimensões ósseas. 
É correto apenas o que se afirma em:
130
Unidade II
A) I e II. 
B) I e III. 
C) III e IV. 
D) I, II e IV. 
E) II, III e IV. 
Resposta correta: alternativa D. 
Análise das afirmativas
I – Afirmativa correta. 
Justificativa: a equação da estimativa de peso utiliza medidas da circunferência da panturrilha, da 
altura do joelho, da circunferência do braço e da dobra cutânea subescapular. 
II – Afirmativa correta. 
Justificativa: a hipocolesterolemia (abaixo de 150 mg/dl) tem sido estudada como índice prognóstico 
em desnutrição. 
III – Afirmativa incorreta. 
Justificativa: a diminuição da albumina sérica não está relacionada à perda de peso e à perda de 
massa muscular. A concentração sérica de albumina pode estar alterada em situações patológicas, como,por exemplo, infecções. 
IV – Afirmativa correta. 
Justificativa: a equação da estimativa de altura utiliza a idade e a medida da altura do joelho, pois 
essa medida parece sofrer poucas alterações com o envelhecimento e reflete a medida de ossos longos. 
131
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
CARVALHO, A. S. et al. Composição corporal funcional: breve revisão. Caderno de Educação Física e 
Esporte, Marechal Cândido Rondon, v. 16, n. 1, p. 239, 2018. 
Figura 2
BRASIL. Ministério da Saúde. Antropometria: como pesar e medir. Brasília: Ministério da Saúde, 
2004. p. 13 e 23. 
Figura 3
BRASIL. Ministério da Saúde. Antropometria: como pesar e medir. Brasília: Ministério da Saúde, 
2004. p. 41 e 51. 
Figura 4
BRASIL. Ministério da Saúde. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em 
serviços de saúde: norma técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – Sisvan. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2011. p. 36. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf. Acesso em: 10 dez. 2020. 
Figura 5 
BRASIL. Ministério da Saúde. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em 
serviços de saúde: norma técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – Sisvan. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2011. p. 37. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf. Acesso em: 10 dez. 2020. 
Figura 6
MUSSOI, T. D. Avaliação nutricional na prática clínica: da gestação ao envelhecimento. 1. ed. Rio de 
Janeiro: Gen; Guanabara Koogan, 2017. p. 7. 
Figura 7
MUSSOI, T. D. Avaliação nutricional na prática clínica: da gestação ao envelhecimento. 1. ed. Rio de 
Janeiro: Gen; Guanabara Koogan, 2017. p. 83. 
Figura 8
REIS, N. T.; CALIXTO-LIMA, L. Nutrição clínica: bases para prescrição. 1. ed. Rio de Janeiro: 
Rubio, 2015. p. 78. 
132
Figura 9
REIS, N. T.; CALIXTO-LIMA, L. Nutrição clínica: bases para prescrição. 1. ed. Rio de Janeiro: 
Rubio, 2015. p. 64. 
Figura 10
REIS, N. T.; CALIXTO-LIMA, L. Nutrição clínica: bases para prescrição. 1. ed. Rio de Janeiro: 
Rubio, 2015. p. 79. 
Figura 11
A) ROSSI, L.; CARUSO, L.; GALANTE, A. P. Avaliação nutricional: novas perspectivas. 2. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. p. 90. 
B) PUJOL, A. P. Nutrição aplicada à estética. Rio de Janeiro: Rubio, 2011. p. 189. 
Figura 12
ROSSI, L.; CARUSO, L.; GALANTE, A. P. Avaliação nutricional: novas perspectivas. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. p. 90. 
Figura 13
ROSSI, L.; CARUSO, L.; GALANTE, A. P. Avaliação nutricional: novas perspectivas. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. p. 88. 
Figura 14
ROSSI, L.; CARUSO, L.; GALANTE, A. P. Avaliação nutricional: novas perspectivas. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. p. 88. 
Figura 15
ROSSI, L.; CARUSO, L.; GALANTE, A. P. Avaliação nutricional: novas perspectivas. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. p. 88. 
Figura 16
ROSSI, L.; CARUSO, L.; GALANTE, A. P. Avaliação nutricional: novas perspectivas. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. p. 88. 
133
Figura 17
ROSSI, L.; CARUSO, L.; GALANTE, A. P. Avaliação nutricional: novas perspectivas. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. p. 88. 
Figura 18
ROSSI, L.; CARUSO, L.; GALANTE, A. P. Avaliação nutricional: novas perspectivas. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. p. 88. 
Figura 19
ROSSI, L.; CARUSO, L.; GALANTE, A. P. Avaliação nutricional: novas perspectivas. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. p. 88. 
Figura 20
ROSSI, L.; CARUSO, L.; GALANTE, A. P. Avaliação nutricional: novas perspectivas. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. p. 88. 
Figura 21
ROSSI, L.; CARUSO, L.; GALANTE, A. P. Avaliação nutricional: novas perspectivas. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. p. 88. 
Figura 22
MUSSOI, T. D. Avaliação nutricional na prática clínica: da gestação ao envelhecimento. 1. ed. Rio de 
Janeiro: Gen; Guanabara Koogan, 2017. p. 156. 
Figura 23
A) ROSSO, P. A new chart to monitor weight gain during pregnancy. The American Journal of Clinical 
Nutrition, v. 41, n. 3, p. 649,1985. 
B) ROSSO, P. A new chart to monitor weight gain during pregnancy. The American Journal of Clinical 
Nutrition, v. 41, n. 3, p. 650,1985. 
Figura 24
BRASIL. Ministério da Saúde. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em 
serviços de saúde: norma técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – Sisvan. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2011. p. 28. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf. Acesso em: 10 dez. 2020. 
134
Figura 25
BRASIL. Ministério da Saúde. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em 
serviços de saúde: norma técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – Sisvan. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2011. p. 27. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf. Acesso em: 10 dez. 2020. 
Figura 26
WHO. Child growth standards: length/height-for-age, weight-for-age, weight-for-length, weight-for-
height and body mass index-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2006. Disponível em: 
https://www.who.int/docs/default-source/child-growth/child-growth-standards/indicators/weight-for-
length-height/cht-wfl-boys-p-0-2.pdf?sfvrsn=525d22e9_2. Acesso em: 18 dez. 2020. 
Figura 27
WHO. Child growth standards: length/height-for-age, weight-for-age, weight-for-length, weight-for-
height and body mass index-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2006. Disponível em: 
https://www.who.int/docs/default-source/child-growth/child-growth-standards/indicators/weight-for-
length-height/cht-wfl-girls-p-0-2.pdf?sfvrsn=8029dfdb_2. Acesso em: 18 dez. 2020. 
Figura 28
WHO. Child growth standards: length/height-for-age, weight-for-age, weight-for-length, weight-for-
height and body mass index-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2006. Disponível em: 
https://www.who.int/docs/default-source/child-growth/child-growth-standards/indicators/length-
height-for-age/cht-hfa-boys-p-2-5.pdf?sfvrsn=b6ff59f8_6. Acesso em: 18 dez. 2020. 
Figura 29
WHO. Child growth standards: length/height-for-age, weight-for-age, weight-for-length, weight-for-
height and body mass index-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2006. Disponível em: 
https://www.who.int/docs/default-source/child-growth/child-growth-standards/indicators/length-
height-for-age/cht-hfa-girls-p-2-5.pdf?sfvrsn=c5f19457_6. Acesso em: 18 dez. 2020. 
Figura 30
WHO. Child growth standards: length/height-for-age, weight-for-age, weight-for-length, weight-for-
height and body mass index-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2006. Disponível em: 
https://www.who.int/docs/default-source/child-growth/child-growth-standards/indicators/weight-for-
age/cht-wfa-boys-p-0-5.pdf?sfvrsn=7a899731_6. Acesso em: 18 dez. 2020. 
135
Figura 31
WHO. Child growth standards: length/height-for-age, weight-for-age, weight-for-length, weight-for-
height and body mass index-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2006. Disponível em: 
https://www.who.int/docs/default-source/child-growth/child-growth-standards/indicators/weight-for-
age/cht-wfa-girls-p-0-5.pdf?sfvrsn=d4a8e3bc_6. Acesso em: 18 dez. 2020. 
Figura 32
WHO. Child growth standards: head circumference-for-age, arm circumference-for-age, triceps skinfold-
for-age and subscapular skinfold-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2007. Disponível 
em: https://www.who.int/growthref/cht_wfa_boys_perc_5_10years.pdf. Acesso em: 4 fev. 2021. 
Figura 33
WHO. Child growth standards: head circumference-for-age, arm circumference-for-age, triceps 
skinfold-for-age and subscapular skinfold-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2007. 
Disponível em: https://www.who.int/docs/default-source/child-growth/growth-reference-5-19-
years/weight-for-age-(5-10-years)/cht-wfa-girls-perc-5-10years.pdf?sfvrsn=757939d1_4. Acesso 
em: 18 dez. 2020. 
Figura 34
WHO. Child growth standards: length/height-for-age, weight-for-age, weight-for-length, weight-for-
height and body mass index-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2006. Disponível em: 
https://www.who.int/docs/default-source/child-growth/child-growth-standards/indicators/body-mass-
index-for-age/cht-bfa-boys-p-0-5.pdf?sfvrsn=bcc96270_0. Acesso em: 18 dez. 2020. 
Figura 35
WHO. Child growth standards: length/height-for-age, weight-for-age, weight-for-length, weight-for-
height and body mass index-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2006. Disponível em: 
https://www.who.int/docs/default-source/child-growth/child-growth-standards/indicators/body-mass-
index-for-age/cht-bfa-girls-p-0-5.pdf?sfvrsn=f559fdfc_2. Acesso em: 18 dez. 2020. 
Figura 36
WHO. Child growth standards: head circumference-for-age, arm circumference-for-age, triceps 
skinfold-for-age and subscapular skinfold-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2007. 
Disponível em: https://www.who.int/docs/default-source/child-growth/growth-reference-5-19-
years/bmi-for-age- (5-19-years)/cht-bmifa-boys-perc-5-19years.pdf?sfvrsn=5aad7915_4. Acesso 
em: 18 dez. 2020. 
136
Figura 37
WHO. Child growth standards: head circumference-for-age, arm circumference-for-age, triceps 
skinfold-for-age and subscapular skinfold-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2007. 
Disponível em: https://www.who.int/docs/default-source/child-growth/growth-reference-5-19-
years/bmi-for-age- (5-19-years)/cht-bmifa-girls-perc-5-19years.pdf?sfvrsn=34a 47a9b_4. Acesso 
em: 18 dez. 2020. 
Figura 38
WHO. Child growth standards: length/height-for-age, weight-for-age, weight-for-length, weight-for-
height and body mass index-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2006. Disponível em: 
https://www.who.int/docs/default-source/child-growth/child-growth-standards/indicators/length-
height-for-age/cht-lhfa-boys-p-0-5.pdf?sfvrsn=878a2d74_6. Acesso em: 18 dez. 2020. 
Figura 39
WHO. Child growth standards: length/height-for-age, weight-for-age, weight-for-length, weight-for-
height and body mass index-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2006. Disponível em: 
https://www.who.int/docs/default-source/child-growth/child-growth-standards/indicators/length-
height-for-age/cht-lhfa-girls-p-0-5.pdf?sfvrsn=d15415dc_6. Acesso em: 18 dez. 2020. 
Figura 40
WHO. Child growth standards: head circumference-for-age, arm circumference-for-age, triceps 
skinfold-for-age and subscapular skinfold-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2007. 
Disponível em: https://www.who.int/docs/default-source/child-growth/growth-reference-5-19-
years/bmi-for-age- (5-19-years)/cht-bmifa-boys-perc-5-19years.pdf?sfvrsn=5aad7915_4. Acesso 
em: 18 dez. 2020. 
Figura 41
WHO. Child growth standards: head circumference-for-age, arm circumference-for-age, triceps 
skinfold-for-age and subscapular skinfold-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2007. 
Disponível em: https://www.who.int/docs/default-source/child-growth/growth-reference-5-19-
years/height-for-age- (5-19-years)/cht-hfa-girls-perc-5-19years.pdf?sfvrsn=f90a33cf_4. Acesso 
em: 18 dez. 2020. 
Figura 44
COUTINHO, M. F. G. Crescimento e desenvolvimento na adolescência. Revista de Pediatria SOPERJ, 
Rio de Janeiro, v. 12, supl 1, n. 1, p. 31, 2011. Disponível em: http://revistadepediatriasoperj.org.br/
audiencia_pdf.asp?aid2=555&nomeArquivo=v12n1s1a05.pdf. Acesso em: 13 dez. 2020. 
137
Figura 45
COUTINHO, M. F. G. Crescimento e desenvolvimento na adolescência. Revista de Pediatria SOPERJ, 
Rio de Janeiro, v. 12, supl. 1, n. 1, p. 32, 2011. Disponível em: http://revistadepediatriasoperj.org.br/
audiencia_pdf.asp?aid2=555&nomeArquivo=v12n1s1a05.pdf. Acesso em: 13 dez. 2020. 
Figura 46
MUSSOI, T. D. Avaliação nutricional na prática clínica: da gestação ao envelhecimento. 1. ed. Rio de 
Janeiro: Gen; Guanabara Koogan, 2017. p. 43. 
Figura 45
SILVA, M. M.; CARVALHO, R. S. M.; FREITAS, M. B. Bioimpedância para avaliação da composição 
corporal: uma proposta didático-experimental para estudantes da área da saúde. Revista Brasileira de 
Ensino de Física, São Paulo, v. 41, n. 2, p. 2, 2019. 
Figura 48
ROSSI, L.; CARUSO, L.; GALANTE, A. P. Avaliação nutricional: novas perspectivas. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. p. 84. 
Figura 49
MUSSOI, T. D. Avaliação nutricional na prática clínica: da gestação ao envelhecimento. 1. ed. Rio de 
Janeiro: Gen; Guanabara Koogan, 2017. p. 158. 
Figura 50
BRITTO, E. P.; MESQUITA, E. T. Bioimpedância elétrica aplicada à insuficiência cardíaca. Revista da 
Socerj, Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, p. 180, 2008. 
Figura 51
REIS, N. T.; CALIXTO-LIMA, L. Nutrição clínica: bases para prescrição. 1. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2015. p. 66. 
Figura 52
SAMPAIO, L. R. Avaliação nutricional. Salvador: EDUFBA, 2012. p. 135. 
138
REFERÊNCIAS
Textuais 
ABESO. Diretrizes brasileiras de obesidade 2016. 4. ed. São Paulo: Abeso, 2016. Disponível em: https://
abeso.org.br/wp-content/uploads/2019/12/Diretrizes-Download-Diretrizes-Brasileiras-de-
Obesidade-2016.pdf. Acesso em: 10 dez. 2020. 
ABNT. ISO/TR 12. 300: informática em saúde – princípios de mapeamento entre sistemas 
terminológicos. Rio de Janeiro: ABNT, 2016. 
ALMEIDA, R. A.; TIENGO, A.; BERNARDES, A. C. B. Medidas de composição corporal com adipômetro 
e bioimpedância – comparação entre resultados. Nutrição Brasil, v. 19, n. 1, p. 1-8,2020. Disponível 
em: http://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/nutricaobrasil/article/view/1113/6167. Acesso em: 
26 nov. 2020. 
ANJOS, L. A.; WAHRLICH, V. Composição corporal na avaliação do estado nutricional. In: KAC, G.; 
SICHIERY, R.; GIGANTE, D. P. (orgs.). Epidemiologia nutricional. Rio de Janeiro: Fiocruz/Atheneu, 
2007. p. 149-164. 
ATALAH SAMUR, E. et al. Propuesta de um nuevo estàndar de evoluación nutricional de embarazadas. 
Revista Médica de Chile, Santiago, v. 125, n. 12. p. 1429-1436, 1997. 
BARBOSA, K. B. F.; FRANCESCHINI, S. C. C.; PRIORE, S. E. Influência dos estágios de maturação sexual 
no estado nutricional, antropometria e composição corporal de adolescentes. Revista Brasileira de 
Saúde Materno Infantil, Recife, v. 6, n. 4, p. 375-382, 2006. 
BERGMAN, R. N. et al. A better index of body adiposity. Obesity (Silver Spring), v. 19, n. 5, p. 
1083-1089, 2011. 
BLACKBURN, G. L.; THORNTON, P. A. Nutritional assessment of the hospitalized patient. Medical Clinics 
of North America, v. 63, n. 5, p. 1103-1115, 1979. 
BRAGAGNOLO, R. et al. Espessura do músculo adutor do polegar: um método rápido e confiável na 
avaliação nutricional de pacientes cirúrgicos. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 36, n. 5, 
p. 371-376, 2009. 
BRASIL. Lei n. 8. 234, de 17 de setembro de 1991. Regulamenta a profissão de Nutricionista e 
determina outras providências. Brasília, 1991. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/1989_1994/l8234.htm. Acesso em: 26 nov. 2020. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Antropometria: como pesar e medir. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 
139
BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência pré-natal: normas e manuais técnicos. 3. ed. Brasília: 
Ministério da Saúde, 1998. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderneta da gestante. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde – OMS. Brasília, 
[s.d.]. Disponível em: https://aps.saude.gov.br/ape/vigilanciaalimentar/curvascrescimento. Acesso 
em: 26 nov. 2020. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em 
serviços de saúde: norma técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – Sisvan. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_
coleta_analise_dados_antropometricos.pdf. Acesso em: 10 dez. 2020. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: crescimentoe desenvolvimento. Brasília: Ministério da 
Saúde, 2012. (Cadernos de Atenção Básica n. 33.) 
BRITTO, E. P.; MESQUITA, E. T. Bioimpedância elétrica aplicada à insuficiência cardíaca. Revista da 
Socerj, Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, p. 178-183, 2008. 
BROZEK, J. et al. Densitometric analysis of body composition: revision of some quantitative 
assumptions. Annals of the New York Academy of Sciences, v. 110, p. 113-140, 1963. 
BURR, M. L.; PHILLIPS, M. K. Anthropometric norms in the elderly. The British Journal of Nutrition, v. 
51, n. 2, p. 165-169, March 1984. 
CARVALHO, A. S. et al. Composição corporal funcional: breve revisão. Caderno de Educação Física e 
Esporte, Marechal Cândido Rondon, v. 16, n. 1, p. 235-246, 2018. 
CARVALHO, J. N. V.; UEZATTO, N. T.; LOPES, R. A. F. Avaliação da porcentagem de gordura corporal em 
um indivíduo com amputação transfemoral bilateral por diferentes métodos: estudo de caso. Acta 
Fisiátrica, v. 26, n. 2, 2019. 
CFM. Resolução CFM n. 1. 638/02, de 10 de julho de 2002. Define prontuário médico e torna 
obrigatória a criação da Comissão de Revisão de Prontuários nas instituições de saúde. Brasília, 2002. 
Disponível em: https://sistemas.cfm.org.br/normas/arquivos/resolucoes/BR/2002/1638_2002. pdf. 
Acesso em: 13 dez. 2020. 
CFN. Resolução CFN n. 594, de 17 de dezembro de 2017. Dispõe sobre o registro das informações 
clínicas e administrativas do paciente, a cargo do nutricionista, relativas à assistência nutricional, em 
prontuário físico (papel) ou eletrônico do paciente. Brasília, 2017. Disponível em: https://www.cfn.org.
br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_594_2017.htm#:~:text=Disp%C3%B5e%20sobre%20o%20
registro%20das, papel)%20ou%20eletr%C3%B4nico%20do%20paciente. Acesso em: 13 dez. 2020. 
140
CHUMLEA, W. C. et al. Prediction of body weight for nonambulatory elderly from anthropometry. 
Journal of American Diet Association, v. 88, p. 564-568, May 1988. 
CHUMLEA, W. C.; GUO, S. S.; STEINBAUGH, M. L. Prediction of stature from knee height for black and 
white adults and children with application to mobility impaired or handicapped persons. Journal of 
the American Dietetic Association, v. 94, n. 12, p. 1385-1388, 1994. 
CHUMLEA, W. C.; ROCHE, A. F.; STEINBAUGH, M. L. Estimating stature from knee height for persons 60 
to 90 years of age. Journal of the American Geriatrics Society, v. 33, n. 2, p. 116-120, 1985. 
COUTINHO, M. F. G. Crescimento e desenvolvimento na adolescência. Revista de Pediatria SOPERJ, 
Rio de Janeiro, v. 12, supl. 1, n. 1, p. 28-34, 2011. Disponível em: http://revistadepediatriasoperj.org.br/
audiencia_pdf.asp?aid2=555&nomeArquivo=v12n1s1a05.pdf. Acesso em: 13 dez. 2020. 
DURNIN, J. V. G. A.; WOMERSLEY, J. Body fat assessed from total body density and its estimation 
from skinfold thickness: measurements of 481 men and women aged from 16 to 72 years. TheBritish 
Journal of Nutrition, v. 32, p. 77-97, 1974. 
FAZIO, E. S. et al. Consumo dietético de gestantes e ganho ponderal materno após aconselhamento 
nutricional. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, São Paulo, v. 33, n. 2, p. 87-92, 2011. 
FERREIRA, R. G. et al. Prontuário médico: uma revisão bibliográfica. Revista Bioética Cremego, v. 1, 
n. 1, p. 2-8, 2019. 
FRISANCHO, A. R. Anthropometric standards for the assessment of nutritional status. Ann Arbor: 
University of Michigan, 1990. 
FRISANCHO, A. R. New norms of upper limb fat and muscle areas for assessment of nutritional status. 
American Journal of Clinical Nutrition, v. 34, n. 11, p. 2540-2545, 1981. 
GALLAGHER, D. et al. Healthy percentage body fat ranges: an approach for developing guidelines 
based on body mass index. American Journal of Clinical Nutrition, v. 72, n. 3, p. 694-701, 2000. 
GOMES, L. E. M. et al. O prontuário do paciente e o dever legal e ético de registro dos profissionais da 
saúde: uma revisão literária. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 12, n. 7, p. e3615, 2020. 
GUEDES, D. P. Estudo da gordura corporal através da mensuração dos valores de densidade corporal 
e espessura de dobras cutâneas em universitários. 1985. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – 
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 1985. 
IOM. Weight gain during pregnancy. Reexamining de guidelines. Washington, D. C. : The National 
Academies Press, 2009. 
141
JACKSON, A. S.; POLLOCK, M. L. Generalized equations for predicting body density of men. The British 
Journal of Nutrition, v. 40, p. 497-504, 1980a. 
JACKSON, A. S.; POLLOCK, M. L. Generalized equations for predicting body density of women. Medicine 
& Science in Sports & Exercise, v. 12, p. 175-182, 1980b. 
JANSSEN, I. et al. Skeletal muscle cutpoints associated with elevated physical disability risk in older 
men and women. American Journal of Epidemiology, v. 159, n. 4, p. 413-421, 2004. 
KUCZMARSKI, M. F.; KUCZMARSKI, R. J.; NAJJAR, M. Descriptive anthropometric reference data for 
older Americans. Journal of the American Dietetic Association, v. 100, n. 1, p. 59-66, 2000. 
KYLE, U. G. et al. Bioelectrical impedance analysis-part II: utilization in clinical practice. Clinical 
Nutrition ESPEN, v. 23, n. 6, p. 1430-1453, 2004. 
LAGUNA, J. Y.; CUÑAT, V. A. Dicionário de siglas médicas. Madrid: Ministério de Sanidad 
y consumo, 2003. 
LAMEU, E. B. et al. The thickness of the adductor pollicis muscle reflects the muscle compartment 
and may be used as a new anthropometric parameter for nutritional assessment. Current Opinion in 
Clinical Nutrition & Metabolic Care, v. 7, n. 3, p. 293-301, 2004. 
LIPSCHITZ, D. A. Screening for nutritional status in the elderly. Primary Care, v. 21, n. 1, p. 55-67, 1994. 
LOHMAN, T. G. Anthropometric standardization reference manual. Illinois: Human Kinetics Books, 1988. 
LOHMAN, T. G. Applicability of body composition techniques and constants for children and youths. 
Exercise and Sports Sciences Reviews, v. 14, p. 325-327, 1986. 
LUKE, B. et al. Body mass index-specific weight gains associated with optimal birth weights twin 
pregnancies. The Journal of Reproductive Medicine, v. 48, n. 4, p. 217-224, 2003. 
MAHAN, L. K.; RAYMOND, J. L. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 14. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2018. 
MILAGRES, L. C. et al. Relação cintura/estatura e índice de conicidade estão associados a fatores de risco 
cardiometabólico em idosos. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 24, n. 4, p. 1451-1461, abr. 2019. 
MONTEIRO, E. K. R. et al. Prontuário eletrônico como ferramenta da gestão do cuidado: uma proposta 
para atualização. Revista de Saúde Dom Alberto, Santa Cruz do Sul, v. 4, n. 1, p. 77-90, 2019. 
MUSSOI, T. D. Avaliação nutricional na prática clínica: da gestação ao envelhecimento. 1. ed. Rio de 
Janeiro: Gen; Guanabara Koogan, 2017. 
142
PETROSKI, E. L. Desenvolvimento e validação de equações generalizadas para a estimativa da 
densidade corporal em adultos. 1995. Tese (Doutorado em Educação Física) – Universidade Federal de 
Santa Maria, Santa Maria, 1995. 
PÍCOLI, T. S.; FIGUEIREDO, L. L.; PATRIZZI, L. J. Sarcopenia e envelhecimento. Fisioterapia Movimento, 
Curitiba, v. 24, n. 3, p. 455-462, 2011. 
PITANGA, F. J. G.; LESSA, I. Associação entre indicadores antropométricos de obesidade e risco 
coronariano em adultos na cidade de Salvador, Bahia, Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, São 
Paulo, v. 10, n. 2, p. 239-248, 2007. 
POLLOCK, M. L.; SCHMIDT, D. H.; JACKSON, A. S. Measurement of cardiorespiratory fitness and body 
composition in the clinical setting. Comprehensive therapy, v. 6, n. 9, p. 12-27, 1980. 
POZZOBON, A. Etimologia e abreviaturas de termos médicos: um guia para estudantes, professores, 
autores e editores em medicina e ciências relacionadas. Lajeado: Univates, 2011. Disponível em: https://
www. univates. br/editora-univates/media/publicacoes/16/pdf_16. pdf. Acesso em: 26 nov. 2020. 
PUJOL, A. P. Nutrição aplicada à estética. Rio de Janeiro: Rubio, 2011. 
REIS, N. T.; CALIXTO-LIMA, L. Nutrição clínica: bases para prescrição.1. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2015. 
ROSSI, L.; CARUSO, L.; GALANTE, A. P. Avaliação nutricional: novas perspectivas. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. 
ROSSO, P. A new chart to monitor weight gain during pregnancy. The American Journal of Clinical 
Nutrition, v. 41, n. 3, p. 644-652, 1985. 
SAMPAIO, L. R. Avaliação nutricional. Salvador: EDUFBA, 2012. 
SAMPAIO, L. R. Avaliação nutricional e envelhecimento. Revista de Nutrição, Campinas, v. 17 n. 4, 
p. 507-514, 2004. 
SANTOS, T. C. O. et al. Composição corporal e alimentação de atletas de bocha adaptada. Revista 
Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo, v. 13, n. 79, p. 384-389, maio/jun. 2019. 
SILVA, M. M.; CARVALHO, R. S. M.; FREITAS, M. B. Bioimpedância para avaliação da composição 
corporal: uma proposta didático-experimental para estudantes da área da saúde. Revista Brasileira de 
Ensino de Física, São Paulo, v. 41, n. 2, p. e20180271-1-e20180271-10, 2019. 
SILVA, S. M. C. S.; MURA, J. D. P. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 2. ed. São 
Paulo: Roca, 2014. 
143
SIRI, W. E. Body composition from fluid spaces and density. In: BROZEK, J.; HENSCHEL, A. Techniques 
for measuring body composition. Washington, D. C: National Academy of Science, 1961. p. 223-244. 
SLAUGHTER, M. H. et al. Skinfold equations for estimation of body fatness in children and youths. 
Human Biology, Detroit, v. 60, n. 5, p. 709-723, 1988. 
SOARES, A. M. R. et al. Complicações materno-fetais de gestações gemelares. Revista Caderno de 
Medicina, v. 2, n. 1, p. 74-87, 2019. 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Prevenção da 
Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arquivos 
Brasileiros de Cardiologia, v. 101, n. 4, s. 1, p. 1-22, 2013. 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Departamento de Nutrologia. Manual de alimentação: 
orientações para alimentação do lactente ao adolescente, na escola, na gestante, na prevenção de 
doenças e segurança alimentar. 4. ed. São Paulo: SBP, 2018. 
TAYLOR, R. W. et al. Evaluation of waist circumference, waist-to-hip ratio, and the conicity index as 
screening tools for high trunk fat mass, as measured by dual- energy X-ray absorptiometry, in children 
aged 3-19 y. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 72, n. 2, p. 490-495, 2000. 
TIRAPEGUI, J.; RIBEIRO, S. M. L. Avaliação nutricional: teoria e prática. 1. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2009. 
VITOLO, M. R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, 2014. 
WANG, Z. M.; PIERSON, R. N. J.; HEYMSFIELD, S. B. The five-level model: a new approach to organizing 
body-composition research. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 56, n. 1, p. 19-28, 1992. 
WHO. An evaluation of infant growth: the use and interpretation of anthropometry in infants. Bull 
World Health Organ, v. 73, n. 2, p. 165-174, 1995. 
WHO. Consultation on obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva: WHO, 1998. 
WHO. Subscapular skinfold-for-age boys. [s.d.]a Disponível em: https://www.who.int/docs/default-source/
child-growth/child-growth-standards/indicators/subscapular-skinfold-for-age/boys-table--subscapular-
skinfold-for-age--3-months-to-5-years- (percentile).pdf?sfvrsn=aa4b1787_0. Acesso em: 17 dez. 2020. 
WHO. Subscapular skinfold-for-age girls. [s.d.]b. Disponível em: https://www.who.int/docs/default-source/
child-growth/child-growth-standards/indicators/subscapular-skinfold-for-age/girls-table--subscapular-
skinfold-for-age--3-months-to-5-years- (percentile). pdf?sfvrsn=7365a21c_0. Acesso em: 17 dez. 2020. 
144
WHO. Triceps skinfold-for-age boys. [S. l. ], [s.d.]c. Disponível em: https://www.who.int/docs/default-
source/child-growth/child-growth-standards/indicators/triceps-skinfold-for-age/boys-table---triceps-
skinfold-for-age-3-months-to-5-years- (percentiles).pdf?sfvrsn=d3e181eb_0. Acesso em: 17 dez. 2020. 
WHO. Triceps skinfold-for-age girls. [S. l. ], [s.d.]d. Disponível em: https://www.who.int/docs/default-
source/child-growth/child-growth-standards/indicators/triceps-skinfold-for-age/girls-table---triceps-
skinfold-for-age-3-months-to-5-years- (percentiles).pdf?sfvrsn=3564c3a8_0. Acesso em: 17 dez. 2020. 
WHO. Child growth standards: head circumference-for-age, arm circumference-for-age, triceps 
skinfold-for-age and subscapular skinfold-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2007. 
WHO. Child growth standards: length/height-for-age, weight-for-age, weight-for-length, weight-for-
height and body mass index-for-age: methods and development. Geneva: WHO, 2006. 
ZEFERINO, A. M. B. et al. Acompanhamento do crescimento. Jornal de Pediatria, v. 79, n. 1, p. S23-S32, 2003. 
Exercícios
Unidade I – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2019: Nutrição. Questão 27. 
Disponível em: https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2019/NUTRICAO.pdf. 
Acesso em: 15 dez. 2020. 
Unidade II – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2013: Nutrição. Questão 09. 
Disponível em: https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2013/10_NUTRICAO.pdf. 
Acesso em: 15 dez. 2020. 
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

Mais conteúdos dessa disciplina