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1
Guia do Professor
Encontros
Português, 10.º ano
Unidade 0 · Diagnóstico e Projeto de Leitura
Pág. 14
Nota: As atividades iniciais de diagnose apresentadas nesta e nas próximas páginas (pp. 14-21) têm como base as Metas Curriculares de Português do Ensino Básico – 9.º ano.
Educação Literária
MC Metas Curriculares de Português do Ensino Básico – 9.º ano
EL20.2. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, justificando. 
EL20.3. Reconhecer e caracterizar elementos constitutivos da narrativa (estrutura; ação e episódios; personagens, narrador da 1.ª e da 3.ª pessoas; contextos espacial e temporal). 
EL20.4. Analisar o ponto de vista das diferentes personagens. 
EL20.6. Identificar processos da construção ficcional relativos à ordem cronológica dos factos narrados e à sua ordenação na narrativa.
EL20.7. Identificar e reconhecer o valor dos recursos expressivos já estudados e, ainda, dos seguintes: anáfora, símbolo, alegoria e sinédoque. 
Pág. 15
1. O texto tem como função apresentar uma breve sinopse da ação narrada na obra Os livros que devoraram o meu pai. Trata-se de um texto de carácter apelativo, com a finalidade de 
apresentar a obra e estimular a sua aquisição/leitura.
2. O excerto é constituído por uma ação principal, protagonizada pelo narrador, em que este se senta no cadeirão e “entra” na história do romance Fahrenheit 451, interagindo com algumas 
personagens desta obra e com Raskolnikov (ll. 1-2, 20-43), e por uma ação secundária, constituída pelo resumo do enredo de Fahrenheit 451 (ll. 2-19).
2.1. As duas ações são articuladas por meio de um processo de encaixe.
3. Quanto à ação principal, o narrador é participante (autodiegético), intervindo na história narrada como personagem (“De repente, atrás de mim, ouvi um barulho.”, l. 29); quanto à ação 
secundária, é não participante (heterodiegético), não intervindo na história narrada como personagem (“Os bombeiros, nesse universo criado por Ray Bradbury (o autor), não servem para 
apagar fogos.”, ll. 4-5).
4. a. No excerto, está presente a metáfora, que realça a importância adquirida pelos livros na vida de alguns homens, a ponto de estes se tornarem numa espécie de biblioteca andante.
b. Neste excerto, está presente a metáfora, que realça a incapacidade de reação (verbal) por parte do narrador ao ser confrontado com a ordem de Raskolnikov.
5. A obra Fahrenheit 451 poderá ser encarada, por um lado, como uma censura ao desinteresse pelos livros (destruição dos livros por meio do fogo) e, por outro lado, como uma apologia dos 
livros e das bibliotecas (leitura dos livros, às escondidas; ato de decorar os livros pelos dissidentes).
Fahrenheit 451 (1953)
• Romance escrito por Ray Bradbury (1920-2012) e publicado pela primeira vez em 1953
• Título: alusão à temperatura (em graus Fahrenheit) da combustão do papel (equivalente a 233 graus Celsius)
• Enredo: um governo totalitário proíbe qualquer tipo de leitura – a leitura deixa de ser uma forma de aquisição de conhecimento e as pessoas só têm acesso à informação através da 
televisão 
• Intencionalidade: crítica à sociedade, nomeadamente à forma como a televisão destrói o interesse pela leitura
• Obra pertencente à lista do Plano Nacional de Leitura para o Ensino Secundário
Pág. 16
Leitura
MC Metas Curriculares de Português do Ensino Básico – 9.º ano
L9.2. Explicitar temas e ideias principais, justificando. 
L9.3. Identificar pontos de vista […], justificando.
L9.4. Reconhecer a forma como o texto está estruturado, atribuindo títulos a partes e subpartes.
L9.5. Analisar relações intratextuais: semelhança, oposição, parte – todo, causa – consequência, genérico – específico.
Pág. 17
1. No texto desenvolve-se o tema da leitura – focando a distinção entre os “bons” e os “maus“ romances e o processo de desenvolvimento do gosto literário desde a infância até à fase 
de maturação.
2. O texto pode ser dividido em três partes:
• diferença entre o “bom” romance e o “mau” romance (ll. 1- 34);
• evolução do gosto literário do autor (ll. 35-50);
• educação do gosto literário dos alunos pelo pedagogo (ll. 51-53).
3. Para o autor, os “maus” romances são caracterizados pela falta de originalidade, pelo carácter estereotipado, pela exploração de sentimentos e emoções sensacionalistas, pela 
sujeição aos gostos do público/mercado e pela simplificação/mentira; os “bons” romances, por outro lado, são marcados pela complexidade/verdade e pela reação à literatura que 
se limita a reproduzir “formas” pré-estabelecidas.
4.1. O autor refere-se aos adultos que tinham legitimidade para avaliar os seus gostos literários – nomeadamente os professores.
5.1. d. Na linha 33 especificam-se dois tipos de romances: os “bons” (apresentados em primeiro lugar) e os “maus” (apresentados em segundo lugar). A expressão “os segundos” refere-se aos 
romances que são apresentados em segundo lugar.
5.2. b. Neste parágrafo estabelecem-se as seguintes relações de oposição:
• entre a literatura infantil (Bibliothèque Verte) e a literatura destinada aos adultos (Guerra e Paz);
• entre os “bons” romances (Doutor Jivago) e os “maus” romances (coleção Harlequin). 
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2
Pág. 18
Gramática 
MC Metas Curriculares de Português do Ensino Básico – 9.º ano 
G24.1. Identificar processos fonológicos de inserção (prótese, epêntese e paragoge), supressão (aférese, síncope e apócope) e alteração de segmentos (redução vocálica, assimilação, 
dissimilação, metátese).
G25.1. Sistematizar as regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal em todas as situações. 
G25.2. Consolidar o conhecimento de todas as funções sintáticas. 
G25.3. Identificar orações substantivas relativas.
G25.4. Dividir e classificar orações. 
G26.1. Identificar neologismos […].
1. “cafetaria e restaurante da incubadora do Parque Tecnológico de Óbidos” – modificador apositivo do nome; “a rede internacional de bookcrossing” – complemento direto; “num espaço 
público” – complemento oblíquo; “em cidades, países ou até mesmo continentes diferentes” – modificador (do grupo verbal); “Todos os amantes da leitura” – sujeito; “por outro leitor” – com-
plemento agente da passiva.
2. “No bookcrossing deixam-se livros num espaçopúblico” – oração subordinante; “para que sejam encontrados por outros leitores” – oração subordinada adverbial final; “que continuarão 
a cadeia” – oração subordinada adjetiva relativa explicativa.
3. “Quem for um amante da leitura”.
4. bookcrossing – trata-se de um neologismo pois é uma palavra que ainda é sentida como nova pela comunidade.
5. a. Os que aderem ao bookcrossing partilham-nos.
b. Quem adere ao bookcrossing costuma lê-los.
c. Os amantes da leitura conhecê-la-ão. 
d. Há quem não o conheça.
6. c.
Pág. 19
Escrita
MC Metas Curriculares de Português do Ensino Básico – 9.º ano
E13.1. Consolidar os procedimentos de planificação de texto já adquiridos.
E14.1. Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto.
E14.4. Diversificar o vocabulário e as estruturas sintáticas. 
E14.5. Consolidar as regras de uso de sinais de pontuação para delimitar constituintes de frase e para veicular valores discursivos.
E17.1. Escrever textos argumentativos com a tomada de uma posição; a apresentação de razões que a justifiquem, com argumentos que diminuam a força das ideias contrárias; e uma 
conclusão coerente.
E17.2. Escrever textos de argumentação contrária a outros propostos pelo professor.
E19.1. Reformular o texto de forma adequada, mobilizando os conhecimentos de revisão de texto já adquiridos.
Pág. 20
Oralidade
MC Metas Curriculares de Português do Ensino Básico – 9.º ano
O1.1. Identificar o tema e explicitar o assunto.
O1.2. Identificar os tópicos.
O2.1. Identificar ideias-chave. 
O3.1. Retomar, precisar ou resumir ideias, para facilitar a interação. 
O3.2. Estabelecer relações com outros conhecimentos. 
O3.3. Debater e justificar ideias e opiniões. 
O3.4. Considerar pontos de vista contrários e reformular posições.
 Vídeo
Reportagem “Óbidos – Vila Literária” [6 min 51 s]
1.1. a. 4.; b. 1.; c. 3.; d. 7.; e. 6.; f. 5.; g. 2.
1.2.1. c.
1.2.2. a.
1.2.3. a.
Pág. 21
1.2.4. b.
1.3. O tema da reportagem são as livrarias existentes na Vila Literária de Óbidos.
1.4. Ao longo da reportagem são abordados os seguintes tópicos: Óbidos como Vila Literária (apresentação); livraria Histórias com Bicho, livraria da Igreja de São Tiago, livraria do Mercado 
Biológico de Óbidos; restantes livrarias; Óbidos como Vila Literária (síntese/conclusão).
Pág. 22
PL Encontram-se disponíveis materiais de apoio ao Projeto de Leitura nos Recursos do Projeto e no Caderno do Professor (versão impressa).
Pág. 26
Nota: De acordo com o Programa e Metas Curriculares de Português do Ensino Secundário, a articulação do Projeto de Leitura com a Oralidade e a Escrita far-se-á mediante a concretiza-
ção de atividades inerentes a estes domínios. Nesse sentido, apresentam-se quatro propostas de trabalho: mesa-redonda, reflexão/debate, leitura em voz alta e blogue.
Podem ainda ser exploradas várias formas de relacionamento com o domínio da Leitura, nomeadamente a proposta de obras que pertençam a alguns dos géneros a estudar nesse domínio 
(por exemplo, relatos de viagem).
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3
Atividade 1 – Mesa-redonda 
Educação Literária | Oralidade | Leitura
MC
EL15.1. Reconhecer valores culturais, éticos e estéticos manifestados nos textos.
EL15.2. Valorizar uma obra enquanto objeto simbólico, no plano do imaginário individual e coletivo.
EL15.3. Expressar pontos de vista suscitados pelos textos lidos, fundamentando.
EL15.4. Fazer apresentações orais (5 a 7 minutos) sobre obras […].
EL15.6. Ler uma ou duas obras do Projeto de Leitura relacionando-a(s) com conteúdos programáticos de diferentes domínios. 
O4.1. Respeitar o princípio de cortesia: formas de tratamento e registos de língua. 
O4.2. Utilizar adequadamente recursos verbais e não verbais: postura, tom de voz, articulação, ritmo, entoação, expressividade. 
O5.2. Produzir textos seguindo tópicos elaborados autonomamente. 
O5.3. Produzir textos linguisticamente corretos, com diversificação do vocabulário e das estruturas utilizadas. 
L7.6. Explicitar, em textos apresentados em diversos suportes, marcas dos seguintes géneros: relato de viagem […].
Nota: A apresentação da obra lida poderá ter como base uma atividade de síntese oral (p. 46).
Pág. 27
Atividade 2 – Reflexão / Debate
Educação Literária | Oralidade
MC
EL15.6. Ler uma ou duas obras do Projeto de Leitura relacionando-a(s) com conteúdos programáticos de diferentes domínios. 
O4.1. Respeitar o princípio de cortesia: formas de tratamento e registos de língua. 
O4.2. Utilizar adequadamente recursos verbais e não verbais: postura, tom de voz, articulação, ritmo, entoação, expressividade. 
Atividade 3 – Leitura em voz alta 
Educação Literária 
MC
EL14.1. Ler expressivamente em voz alta textos literários, após preparação da leitura. 
EL15.6. Ler uma ou duas obras do Projeto de Leitura relacionando-a(s) com conteúdos programáticos de diferentes domínios. 
Atividade 4 – Blogue
Educação Literária | Escrita
MC
EL15.6. Ler uma ou duas obras do Projeto de Leitura relacionando-a(s) com conteúdos programáticos de diferentes domínios. 
E12.3. Redigir um texto estruturado, que reflita uma planificação, evidenciando um bom domínio dos mecanismos de coesão textual com marcação correta de parágrafos e utilização 
adequada de conectores. 
E12.4. Mobilizar adequadamente recursos da língua: uso correto do registo de língua, vocabulário adequado ao tema, correção na acentuação, na ortografia, na sintaxe e na pontuação. 
E12.6. Explorar as virtualidades das tecnologias de informação na produção, na revisão e na edição do texto. 
E13.1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de revisão e aperfeiçoamento, tendo em vista a qualidade do produto final.
 PPT
Referências bibliográficas
Elementos paratextuais
Unidade 1 · Compreender e produzir géneros textuais
Pág. 30
Leitura
MC
L8.1. Selecionar criteriosamente informação relevante.
Maria Antónia Coutinho
(acoutinho@fcsh.unl.pt)
Professora Associada na FCSH/NOVA e investigadora do Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa (CLUNL). Doutorada em Linguística, especialidade Teoria do Texto, tem 
publicado artigos e orientado teses de mestrado e de doutoramento nesta mesma área.
Nota: Nesta unidade, são apresentadas propostas de trabalho que visam a compreensão e produção dos géneros textuais cujo estudo se encontra preconizado no Programa e Metas 
Curriculares de Português do Ensino Secundário, nomeadamente:
• Compreensão do oral: reportagem, documentário, anúncio publicitário;
• Expressão oral: síntese, apreciação crítica;
• Leitura: relato de viagem, artigo de divulgação científica, exposição sobre um tema, apreciação crítica;
• Escrita: síntese, exposição sobre um tema, apreciação crítica.
A unidade surge estruturada em vários momentos:
• Contextualização, em que se apresenta a noção de género textual;
• Corpo da unidade, constituído por quatro subunidades (em que se trabalha a compreensão – oral e escrita – e se consolidam conteúdos gramaticais aprendidos no Ensino Básico), 
intercaladas com fichas de Informação e Aplicação (em que se foca a expressão oral e escrita):
Subunidade 1: Anúncio publicitário (compreensão do oral) e relato de viagem (leitura);
Subunidade 2: Apreciação crítica (leitura);
Informação e Aplicação: Apreciação crítica (expressão oral e escrita);
Subunidade 3: Reportagem (compreensão do oral) e artigo de divulgação científica (leitura);
Informação e Aplicação: Síntese (expressão oral e escrita).
Subunidade 4: Documentário (compreensão do oral) e exposição sobre um tema (leitura);
Informação e Aplicação: Exposição sobre um tema (escrita).
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4
• Síntese da unidade, em que se sistematizam as característicasespecíficas dos géneros textuais trabalhados ao longo da unidade;
• Teste formativo, em que se testam conteúdos abordados ao longo da unidade.
Esta unidade poderá ser abordada de duas formas distintas:
• autonomamente, como um todo e de forma sequencial, fornecendo ao aluno, no início do ano letivo, as ferramentas necessárias para trabalhar a oralidade, a leitura e a escrita 
durante o resto do ano;
• integrando as suas subunidades nas restantes unidades – nesse sentido, são apresentadas, no Guia do Professor, remissões para atividades e textos abordados nas Unidades 2 a 7.
Pág. 31
1.1. a. email, notícia, entrevista, reportagem, documentário, romance, banda desenhada, biografia, autobiografia, anúncio publicitário, blogue, debate, discurso político.
b. Produtor textual e respetivo papel social; papel social do recetor textual; circunstância (tempo e espaço), intencionalidade.
c. Estrutura do texto; recursos gramaticais e não verbais que estabelecem e identificam a estrutura do texto.
d. Familiar, quotidiana, religiosa, política, partidária, comercial, jornalística, empresarial, publicitária, escolar, académica, científica, literária, jurídica…
e. Épocas caracterizadas pela reprodução de modelos (cf. sonetos de Camões, Os Lusíadas) vs. épocas de inovação (cf. Romantismo).
f. Desenvolvimento pessoal (em termos sociais, profissionais e culturais); fruição do património estético, ético, simbólico e cultural.
Pág. 32
Oralidade
MC
O1.1. Identificar o tema dominante […]. 
O1.2. Explicitar a estrutura do texto. 
O1.4. Fazer inferências. 
O1.5. Distinguir diferentes intenções comunicativas. 
O1.6. Verificar a adequação e a expressividade dos recursos verbais e não verbais. 
O1.7. Explicitar, em função do texto, marcas dos seguintes géneros: […] anúncio publicitário. 
 Vídeos
“Viagens com autores” [0 min 31 s]
“Como organizar uma mochila para trekking” [3 min]
1.1. b. Agência de viagens: Nomad.pt.
Marca de equipamento The North Face.
c. Potenciais consumidores do serviço publicitado.
e. Divulgar diretamente um serviço (viagem), incitando ao consumo.
f. Divulgar indiretamente um serviço (viagem) e produtos desportivos, incitando ao consumo.
i. Viagens Pinto Lopes.
j. Mochila para trekking (caminhada longa e difícil por terrenos acidentados e montanhosos, feita com intuito recreativo).
l. Instruções para organizar uma mochila para trekking.
m. Anúncio estruturado em dois momentos: 
1. Enumeração de três pormenores apelativos relacionados com características de cidades (destinos de viagem), formulados como perguntas (“Sabia que…?”);
2. Reação às perguntas/publicitação do serviço (Viagens Pinto Lopes).
n. Anúncio estruturado em quatro momentos: 
1. Autoapresentação do locutor;
2. Enumeração de instruções sobre a forma de arrumação da mochila;
3. Sistematização de instruções (checklist);
4. Apresentação do logótipo das marcas/entidades envolvidas (Nomad.pt, The North Face, Parque Nacional da Peneda-Gerês).
o. Variação entre a entoação interrogativa (interrogações retóricas) e a entoação declarativa (resposta final).
p. Entoação declarativa/persuasiva (tom instrucional); uso de verbos na 1.ª pessoa do plural do presente do indicativo (“vamos tentar”, “vamos pensar”, “vamos evitar”, “ajustamos”); 
neologismos com sentido técnico (“trekking”).
q. Oralidade.
s. Apresentador (Tiago Salazar): entoação interrogativa (interrogações) e declarativa (reação às questões); pausas ligeiras entre questões; ritmo pausado; postura estática; olhar frontal 
(direto para a câmara).
u. Imagens em movimento, relacionadas com as perguntas; música ambiente, imprimindo ritmo e dinamismo.
v. Imagens em movimento: articulação entre duas situações diferentes (explicação/instrução – grande plano do apresentador; caminhada/trekking, em várias fases do dia, em cenário mon-
tanhoso – Parque Nacional da Peneda-Gerês); articulação entre momentos com locução e momentos com música, imprimindo ritmo e dinamismo.
1.2. Anúncio publicitário A: Relativa eficácia argumentativa, que resulta da estratégia discursiva utilizada (“Sabia que…? São estas e muitas outras histórias que tenho para lhe contar numa 
viagem Pinto Lopes”) e da articulação entre as imagens selecionadas e o texto oral.
Anúncio publicitário B: Grande eficácia comunicativa, que resulta não da publicidade direta aos produtos (é veiculada mais ou menos subliminarmente, através das imagens da roupa e 
equipamento dos caminhantes, sugerindo sensações de bem-estar e segurança), mas do poder sugestivo, que resulta do tom didático/instrucional (“dicas” para organizar uma mochila 
para trekking).
2. Carácter apelativo (tempos e modos verbais, entoação, neologismos); multimodalidade (conjugação de diferentes linguagens e recursos expressivos, verbais e não verbais); eficácia 
comunicativa e poder sugestivo.
Pág. 33
Leitura
MC
L7.1. Identificar o tema dominante, justificando. 
L7.2. Fazer inferências, fundamentando. 
L7.3. Explicitar a estrutura do texto: organização interna. 
L7.5. Relacionar aspetos paratextuais com o conteúdo do texto. 
L7.6. Explicitar, em textos apresentados em diversos suportes, marcas dos seguintes géneros: relato de viagem […].
Bárbara Assis Pacheco (1973)
• Artista plástica portuguesa, desenvolve trabalho nas áreas da pintura, ilustração e fotografia
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5
• Formação académica em Arquitetura
1.1. Representação de plantas e aves exóticas, associadas à Índia (pau de canela, cardamomo, anis, malagueta, cravinho, raiz de gengibre, vagem de baunilha, etc.).
 PPT
Ilustração de Bárbara Assis Pacheco
Pág. 34
3.1.
1.º parágrafo:
• informação significativa: embarque em avião, a 30 de novembro, rumo à Índia, em viagem;
• tema: viagem à Índia;
2.º parágrafo:
• informação significativa: características emblemáticas da Índia;
• tema: Índia;
3.º parágrafo:
• informação significativa: consequências psicológicas da chegada a uma cidade desconhecida a meio da noite;
• tema: viagem;
4.º parágrafo:
• informação significativa: sensações causadas por certos lugares em contexto de viagem; sensações causadas pela chegada a Veneza, numa noite de novembro;
• tema: viagem a Veneza;
5.º parágrafo:
• informação significativa: sensações causadas pela chegada a Bombaim; características da cidade e dos habitantes de Bombaim; confronto entre as dificuldades inerentes a uma viagem 
à Índia na época de Camões e as facilidades associadas às viagens atuais ao mesmo local;
• tema: viagem a Bombaim.
Pág. 35
3.1.1. Existência de um tema predominante (viagem a Bombaim), a que se associam os restantes temas (tema da viagem; tema da Índia; tema de Bombaim; tema de Veneza).
Encadeamento lógico dos tópicos: relato do momento da partida para a Índia, a que se chegará durante a noite → reflexão sobre a Índia → reflexão sobre as sensações causadas pela 
chegada a um local desconhecido durante a noite → exemplificação (viagem a Veneza) → chegada a Bombaim → reflexão sobre as sensações causadas pela chegada a Bombaim durante 
a noite → caracterização da realidade observada no momento da chegada (ambiente e habitantes).
4.1. Exemplo:
Excerto narrativo:
• “Despachada a bagagem dita de porão, embarcámos aos trinta dias de novembro […]” (l. 1);
• marcas: pretérito perfeito simples (“embarcámos”), localizador temporal que marca a passagem do tempo (“aos trinta dias de novembro”).
Excerto descritivo:
• “Além da tripulação […] governação do Estado […]” (ll. 3-5);
• marcas: pretérito imperfeito do indicativo (“éramos”, “entravam”), predomínio de adjetivos (“limpa”, “antigos”, “atuais”) e nomes (“tripulação”, “passageiros”, “gente”, “moradores”).
5. Discurso pessoal (prevalência da primeira pessoa):
• formas verbais: “embarcámos” (l. 1), “éramos” (l. 3), “reparo” (l. 20), “Suspeito” (l. 23), “senti” (l. 33);
• pronomes: “[alerta-]me” (l. 19), “mim” (l. 21), “me” (l. 22);
• determinantes: “nossos” (l. 28).
6. Nota: Décadas da Ásia
• Livrosem que se narram os feitos dos portugueses na Índia
• Cada livro reúne os acontecimentos relativos a períodos de dez anos
• Autores: João de Barros (livros I a IV) e Diogo do Couto (livros IV a XII)
6.1. Recurso utilizado para citar palavras de um texto alheio e para marcar a intertextualidade entre as duas obras.
7. Variedade de temas; discurso pessoal (prevalência da 1.ª pessoa); dimensões narrativa e descritiva; multimodalidade (diversidade de recursos).
Pág. 36
Leitura
MC
L7.2. Fazer inferências, fundamentando. 
L7.3. Explicitar a estrutura do texto: organização interna. 
L7.4. Explicitar o sentido global do texto, fundamentando. 
L7.5. Relacionar aspetos paratextuais com o conteúdo do texto. 
L7.6. Explicitar, em textos apresentados em diversos suportes, marcas dos seguintes géneros: relato de viagem […] e apreciação crítica. 
1.1. Marcas de género específicas:
• variedade de temas: viagem a Goa, Goa (tradições, cultura), reflexão autobiográfica;
• discurso pessoal (prevalência da 1.ª pessoa): “Vim carregado” (ll. 11-12), “Trouxe comigo” (l. 22), “tornei-me mais atento” (l. 23);
• dimensões narrativa e descritiva:
– dimensão narrativa: “Trouxe comigo um bloco” (l. 22);
– dimensão descritiva: “Quem regressa de uma terra tão diversa traz fragmentos de caras, casas, ruas, cheiros, quartos, uma carga de imagens” (ll. 8-10).
1.2. Acentuar o contraste existente entre a forma como a Índia era encarada pelos portugueses das Descobertas aquando do seu regresso à pátria e a forma como este país é encarado 
atualmente, por quem daí regressa.
1.3. Recursos expressivos:
• adjetivação anteposta: “estonteante exuberância” (l. 3), “infindável memória” (l. 24), “incansável murmúrio” (l. 24) – valor subjetivo/conotativo, realçando o ponto de vista do autor;
• advérbio com valor modal “confusamente” (l. 22) – sugestão da dificuldade em registar por escrito a riqueza da realidade observada;
• enumeração: “nomes, imagens, atributos dos deuses” (l. 5); “caras, casas, ruas, cheiros, quartos” (l. 9) – realce da diversidade/variedade e da quantidade de elementos da realidade observada;
• neologismo estilístico: “alfândega-roleta” (l. 10) – sugestão da probabilidade de manter na memória ou de esquecer a realidade apreendida.
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6
Pág. 37
1.4. Título: sugestão temática e sonora (cf. aliteração e uso do verbo onomatopaico) da forma como a riqueza cultural da Índia (resultante de contactos culturais diversos) é percecionada 
individualmente.
Ilustração da capa: motivos que remetem para a cultura oriental, sugerindo duas imagens distintas (monumento arquitetónico e adorno feminino para a cabeça).
Pág. 39
3.1. Elementos paratextuais:
• género de texto: “Crítica” (sinónimo de apreciação crítica);
• título do texto: “Outra Índia”;
• autor do texto: “Gustavo Rubim”;
• data de publicação do texto: 15-02-2012;
• objeto de apreciação crítica: O Murmúrio do Mundo: A Índia Revisitada;
• classificação: cinco estrelas;
• citação retirada da própria apreciação crítica.
Corpo da apreciação crítica:
• introdução: apresentação do objeto de análise (1.º parágrafo);
• desenvolvimento: descrição e apreciação do objeto de análise, seguindo uma ordem lógica: assunto (2.º, 3.º e 4.º parágrafos), intertextualidade com outras obras (5.º e 6.º parágrafos), 
ilustrações (6.º parágrafo);
• conclusão: importância/valor da obra (7.º parágrafo).
4.1. a. Qualidade literária.
d. Adequação do tema/assunto tratado (leveza, elegância, imaginação, inteligência).
f. Prosa clássica, bem medida (bem escrita).
h. Rigor dos dados culturais e políticos transmitidos (cf. memória do império colonial português).
j. Realismo (cf. descrições de monumentos e de espetáculos).
l. Recurso constante à intertextualidade, citando obras e autores, nem sempre obedecendo às regras formais de citação (identificação da obra e do autor citado).
m. Ilustrações.
5. a. A prosa de Almeida Faria veicula os valores culturais e éticos na medida certa.
b. As ilustrações de Bárbara Assis Pacheco não são meras ilustrações, pois retratam de forma pormenorizada e atenta a cultura indiana, sendo também elas uma forma de arte. (Nota: cf. 
ilustração da p. 33)
c. Viajar implica o confronto com outras culturas, que têm a sua história, e a consciencialização de que o presente é resultado do passado (passado esse que, neste caso, surge representado 
por Michiel Sweerts). 
6. Recurso à intertextualidade, não cumprindo as regras convencionais de citação (citação direta de um texto alheio, sem identificação do autor e da obra). 
7. Apresentação crítica em que o autor (especialista em literatura) manifesta uma opinião muito favorável relativamente ao objeto de apreciação (livro O Murmúrio do Mundo: A Índia 
Revisitada) a nível temático, estilístico e ideológico.
Gramática
MC
G18.1. Identificar funções sintáticas indicadas no Programa.
1. a. Sujeito.
b. Predicado.
c. Predicativo do sujeito.
d. Sujeito.
e. Predicado.
f. Complemento oblíquo.
g. Modificador restritivo do nome.
h. Sujeito.
i. Predicado.
j. Complemento oblíquo.
1.1. Bárbara Assis Pacheco, que também fez a viagem – sujeito; que também fez a viagem – modificador apositivo do nome (que – sujeito; fez a viagem – predicado; a viagem – complemento 
direto); ilustra estas páginas de maneira perfeita – predicado; estas páginas – complemento direto; de maneira perfeita – modificador (do grupo verbal); perfeita – modificador restritivo do 
nome.
Sugestão:
Encontra-se disponível, no Caderno de Atividades (pp. 42-44), uma ficha de Leitura | Gramática com base na apreciação crítica “Um compêndio do coração”.
Pág. 40
Oralidade | Escrita
MC
O3.1. Pesquisar e selecionar informação.
O3.2. Planificar o texto oral, elaborando tópicos de suporte à intervenção.
O4.2. Utilizar adequadamente recursos verbais e não verbais: postura, tom de voz, articulação, ritmo, entoação, expressividade. 
O5.3. Produzir textos linguisticamente corretos, com diversificação do vocabulário e das estruturas utilizadas. 
O6.1. Produzir os seguintes géneros de texto: […] apreciação crítica. 
O6.2. Respeitar as marcas de género do texto a produzir. 
O6.3. Respeitar as seguintes extensões temporais: […] apreciação crítica – 2 a 4 minutos. 
E10.1. Pesquisar informação pertinente. 
E10.2. Elaborar planos: a) estabelecer objetivos; b) pesquisar e selecionar informação pertinente; c) definir tópicos e organizá-los de acordo com o género de texto a produzir.
E11.1. Escrever textos variados, respeitando as marcas do género: […] apreciação crítica.
E12.1. Respeitar o tema. 
E12.2. Mobilizar informação adequada ao tema.
E12.3. Redigir um texto estruturado, que reflita uma planificação, evidenciando um bom domínio dos mecanismos de coesão textual com marcação correta de parágrafos e utilização 
adequada de conectores. 
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7
E12.4. Mobilizar adequadamente recursos da língua: uso correto do registo de língua, vocabulário adequado ao tema, correção na acentuação, na ortografia, na sintaxe e na pontuação.
E13.1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de revisão e aperfeiçoamento, tendo em vista a qualidade do produto final.
Pág. 41
Exercícios
1.1.
Nota: Informação sobre a instalação feita em Buenos Aires, em 2011, ano em que esta cidade foi a Capital Mundial do Livro:
• espiral de seis pisos, com 28 metros de altura;
• livros que constituem a torre: clássicos da literatura, dicionários, best-sellers, livros de divulgação, etc.; percorrendo todas as línguas;
• livros doados por embaixadas e associações de 52 países;
• objetivo da artista: “unir todas as raças através do livro e recordar a mítica Torre de Babel, com mais de 4 mil anos”.
 PDF
Exemplos de instalações artísticas,que poderão constituir o objeto da apreciação crítica solicitada, e Guiões de produção de apreciação crítica (oral e escrita) disponíveis nos Recursos 
do Projeto e no Caderno do Professor – Materiais de Apoio (versão impressa).
Sugestão:
Encontra-se disponível, no Caderno de Atividades (pp. 68-69), um exercício de Escrita de apreciação crítica de um filme pertencente ao Plano Nacional de Cinema.
Pág. 42
Oralidade
MC
O1.1. Identificar o tema dominante […]. 
O1.2. Explicitar a estrutura do texto. 
O1.7. Explicitar, em função do texto, marcas dos seguintes géneros: reportagem […]. 
 Vídeo
Reportagem “Palácio de Mafra tem a maior coleção de livros proibidos pela Inquisição” [6 min 6 s]
 PDF
Grelha de análise de reportagem disponível nos Recursos do Projeto e no Caderno do Professor – Materiais de Apoio (versão impressa).
2. Biblioteca do Palácio de Mafra; tema geral, aglutinador, que engloba os restantes subtemas (livros proibidos, ação dos morcegos, etc.).
2.1. e., c., a., b., f., d., g. 
3.1. a. 1., 2., 4., 5.
b. 3., 7. 
c. 6.
3.2. Pontos de vista de Teresa Amaral:
• ponto de vista pessoal (marcado pela 1.ª pessoa do singular): “eu penso”;
• ponto de vista do grupo em que Teresa Amaral se inclui: “temos”.
Ponto de vista da locutora: 
• ponto de vista impessoal (marcado pela 3.ª pessoa do singular): “precisa”.
4. Sim. Trata-se de informação escolhida com critério e fundamentada em função da intenção comunicativa em causa (proporcionar ao espectador a análise e interpretação de factos relati-
vos à biblioteca do Palácio Nacional de Mafra, aos livros proibidos nela guardados e à conservação dos livros). 
5. Variedade de temas, multiplicidade de intervenientes e pontos de vista (alternância da 1.ª e da 3.ª pessoas), informação seletiva, relação entre o todo e as partes.
Pág. 43
Leitura
MC
L7.1. Identificar o tema dominante, justificando. 
L7.2. Fazer inferências, fundamentando. 
L7.6. Explicitar, em textos apresentados em diversos suportes, marcas dos seguintes géneros: […] artigo de divulgação científica […].
L9.2. Analisar a função de diferentes suportes em contextos específicos de leitura.
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Grelha de análise de artigo de divulgação científica disponível nos Recursos do Projeto e no Caderno do Professor – Materiais de Apoio (versão impressa).
Pág. 44
2. Divulgação de dados relativos aos hábitos de morcegos nectarívoros – nomeadamente a emissão de uma “frequência modulada” que é refletida por determinadas plantas tropicais.
Nota: A informação apresentada nas linhas 1 e 2 tem uma função de resumo, explicitando o assunto do texto.
3.1. 
1.ª parte (ll. 1-35):
• A espécie de morcegos Glossophaga commissarisi é nectarívora, sorvendo o mel das flores de Mucuna holtonii, durante a noite.
• Ao contrário dos morcegos insectívoros, os morcegos nectarívoros emitem uma frequência modulada, que lhes permite conhecer a localização das flores em causa.
2.ª parte (ll. 36-58):
• Dado que os morcegos são polinizadores muito eficazes, as plantas moldaram as suas flores de modo a serem ouvidas, atraindo estes animais.
Pág. 45
3.2. a. Relação genérico-específico
1.º par.: informação de carácter geral, apresentada de forma simples e apelativa; 2.º par.: especificação/complexificação da informação apresentada no 1.º par. (com recurso a vocabulário 
técnico).
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8
b. Relação genérico-específico
3.º par.: informação de carácter geral, relativa a todos os morcegos, independentemente da espécie; 4.º par.: particularização, especificando a informação relativamente aos morcegos 
nectarívoros.
c. Relação de causa-efeito, baseada numa lógica temporal (entre as três primeiras frases).
4. Exemplos:
a. “Os morcegos utilizam o som de alta frequência como instrumento de voo.” (l. 24).
b. “utilizam” (l. 24), “emitem” (l. 25), “alimenta-se” (l. 28).
c. “o biólogo italiano Lazzaro Spallanzani foi ridicularizado por sugerir […]” (ll. 51-52).
d. “concluiu” (l. 42), “percorrem” (l. 43), “foi ridicularizado” (l. 51).
e. “Glossophaga commissarisi” (l. 11), “frequência modulada” (l. 31), “nectarívoro” (l. 35).
5.1. Recursos para citar:
• citação direta, através de aspas (“Porque os morcegos são os polinizadores mais eficazes”, l. 38);
• citação indireta ou paráfrase (“Lazzaro Spallanzani foi ridicularizado por sugerir que os morcegos utilizavam os ouvidos para se orientarem no escuro”, ll. 51-53);
• utilização de verbos introdutores do discurso reproduzido (“explica”, l. 38; “sugerir”, l. 52).
Recursos para identificar as fontes:
• identificação da pessoa citada (Ralph Simon, Nathan Muchhala, Lazzaro Spallanzani).
6. A natureza tem a capacidade de se moldar a novas situações (as plantas moldaram as suas flores para captarem a atenção dos morcegos).
7.1. Revista impressa: facilmente consultável (não necessita de tecnologia nem de acesso à internet); sugestão de credibilidade/fiabilidade da informação apresentada.
Página online: acessibilidade dependente de tecnologia e de recurso à internet; predomínio da multimodalidade (articulação do texto escrito com imagens em movimento e com mate-
riais áudio e vídeo – cf. hiperligação no final do artigo).
8. Carácter expositivo, informação seletiva, hierarquização das ideias, explicitação das fontes, rigor e objetividade.
Gramática
MC
G18.4. Identificar orações subordinadas.
1.1. Exemplos:
a. “enquanto os beija-flores depositam o pólen recolhido num raio de cerca de duzentos metros” (ll. 43-44).
b. “Porque os morcegos são os polinizadores mais eficazes” (l. 38).
c. “para captar a atenção dos morcegos nectarívoros” (ll. 22-23).
d. “tal como fazem os beija-flores e as abelhas” (ll. 16-17).
e. “que […] as plantas moldaram as flores” (ll. 54-56).
f. “que se abrem durante a noite” (ll. 6-7).
k. “a que os cientistas chamam de frequência modulada” (ll. 30-31).
1.2. Exemplos:
Or. sub. adverbial condicional: Se os morcegos não contribuíssem para a polinização, a desflorestação seria maior.
Or. sub. adverbial concessiva: Ainda que tivesse razão, Lazzaro Spallanzani foi ridicularizado.
Or. sub. adverbial consecutiva: Algumas flores moldaram-se de tal modo que os morcegos as ouvem.
Or. sub. substantiva relativa: Quem conhece bem os morcegos sabe que eles contribuem para a polinização.
Nota: Encontra-se uma proposta de síntese escrita do artigo “A chamada da flor”, na p. 47.
Pág. 46
Oralidade | Escrita
MC
O3.2. Planificar o texto oral, elaborando tópicos de suporte à intervenção.
O4.2. Utilizar adequadamente recursos verbais e não verbais: postura, tom de voz, articulação, ritmo, entoação, expressividade. 
O5.3. Produzir textos linguisticamente corretos, com diversificação do vocabulário e das estruturas utilizadas. 
O6.1. Produzir os seguintes géneros de texto: síntese […]. 
O6.2. Respeitar as marcas de género do texto a produzir. 
O6.3. Respeitar as seguintes extensões temporais: síntese – 1 a 3 minutos […]. 
E11.1. Escrever textos variados, respeitando as marcas do género: síntese […].
E12.4. Mobilizar adequadamente recursos da língua: uso correto do registo de língua, vocabulário adequado ao tema, correção na acentuação, na ortografia, na sintaxe e na pontuação. 
E13.1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de revisão e aperfeiçoamento, tendo em vista a qualidade do produto final.
Pág. 47
1. Nota: As ideias-chave das duas partes do texto encontram-se sintetizadas na p. 44, Guia do Professor, exercício 3.1. 
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Exemplos de artigos de divulgação científica, que poderão constituir o objeto da síntese solicitada, e Guiões de produção de síntese (oral e escrita) disponíveis nos Recursos do Pro-
jeto e no Caderno do Professor – Materiais de Apoio (versão impressa).
Sugestão:
Encontra-se disponível, no Caderno de Atividades (pp. 62-63), um exercício de Escrita de síntese deum excerto de diário de bordo.
Pág. 48
Oralidade
MC
O1.3. Distinguir informação subjetiva de informação objetiva. 
O1.4. Fazer inferências. 
O1.7. Explicitar, em função do texto, marcas dos seguintes géneros: […] documentário […].
O6.1. Produzir os seguintes géneros de texto: […] apreciação crítica.
 Vídeo
Excerto do documentário “Grandes Portugueses – Infante D. Henrique” [4 min 12 s]
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9
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Grelha de análise de documentário disponível nos Recursos do Projeto e no Caderno do Professor – Materiais de Apoio (versão impressa).
2.1. Embarcações portuguesas; caravela latina; instrumentos de navegação; Escola de Sagres.
2.2. Comparações: 
• “balestilha” – “espécie de cabide” (analogia);
• “quadrante” – “tábua de cortar queijo” (analogia);
• Escola de Sagres – escolas / local (oposição); escola / estilo de pintura (analogia); 
• maestro / diretor de orquestra – Infante D. Henrique (analogia);
• “Sala de aula” / “convés das caravelas” (analogia e oposição).
2.2.1. Associação entre objetos e situações provavelmente desconhecidos (antigos/anacrónicos) e situações e objetos atuais, conhecidos de todos. 
2.3. Articulação entre os dois aspetos:
• cobertura de um tema: Escola de Sagres;
• apresentação de uma perspetiva pessoal sobre esse tema: atribuição de grande importância às inovações técnicas dos portugueses e à Escola de Sagres.
3.1. Exemplo: 
Registo objetivo: “Com a inovação de duas velas latinas triangulares, a caravela consegue navegar à bolina” (3.ª pessoa).
Registo subjetivo: “Eu, neste momento, sei onde é que estou: olho, vejo Lagos, estou ao largo de Lagos” (1.ª pessoa).
3.2. Movimentação dos braços, franzir das sobrancelhas, entoação expressiva, olhar direcionado para a câmara.
Pág. 49
Leitura
MC
L7.1. Identificar o tema dominante, justificando. 
L7.2. Fazer inferências, fundamentando. 
L7.3. Explicitar a estrutura do texto: organização interna.
L7.6. Explicitar, em textos apresentados em diversos suportes, marcas dos seguintes géneros: […] exposição sobre um tema […].
L8.1. Selecionar criteriosamente informação relevante.
Pág. 50
2.1. a. Os portugueses dirigem-se para o local onde nasce a luz, para a origem, a fonte de conhecimento.
b. A viagem não é linear, mas apresenta um percurso inicialmente descendente (até ao Cabo das Tormentas), depois ascendente; o cabo simboliza a separação; a passagem do cabo, a união 
(superação da separação).
c. O meio do caminho (Cabo das Tormentas) simboliza o ponto mais inferior do percurso (inferno); a partir daí o percurso será em direção ao ponto superior (paraíso).
d. O regresso é marcado pelo desembarque na ilha (recompensa proporcionada aos portugueses por terem unido duas partes do mundo).
3. Carácter demonstrativo: a informação é explicada gradualmente (passo a passo), de forma evidente e convincente, com abundância de exemplos (que funcionam como provas/
evidências).
Concisão: cada ideia é apresentada de forma breve, clara e sucinta, predominando a informação essencial.
4.1. Conectores mais relevantes:
• “No entanto” (l. 13) – relação de oposição/contraste entre a direção tomada e o percurso efetuado;
• “ainda” (l. 25) – relação de associação/adição entre a importância dos três primeiros aspetos referidos e o último (regresso).
4.2.1. “assim, essa direção representava já a origem” (l. 9) 
(Nota: deítico que demarca o espaço do texto – o determinante remete para uma informação apresentada anteriormente); “Ocorre-me A Divina Comédia” (ll. 26-27).
5. Carácter demonstrativo, elucidação evidente do tema (fundamentação das ideias), concisão e objetividade, valor expressivo das formas linguísticas (deíticos, conectores…).
Pág. 51
Gramática
MC
G18.2. Dividir e classificar orações.
G18.3. Identificar orações coordenadas. 
G18.4. Identificar orações subordinadas. 
G18.5. Identificar oração subordinante. 
1. a. A viagem portuguesa ruma em direção à luz.
b. A viagem começa voltada a sul.
c. Os navegadores faziam-no em templos voltados eles mesmos para oriente.
d. os nautas regressaram à pátria.
2. a. para onde nasce a luz – oração subordinada substantiva relativa.
b. quando rezavam – oração subordinada adverbial temporal.
c. depois que o transpusemos – oração subordinada adverbial temporal.
d. que separa – oração subordinada adjetiva relativa restritiva; e une – oração coordenada copulativa.
Oralidade
MC
O1.4. Fazer inferências.
O4.1. Respeitar o princípio de cortesia: formas de tratamento e registos de língua. 
O4.2. Utilizar adequadamente recursos verbais e não verbais: postura, tom de voz, articulação, ritmo, entoação, expressividade. 
 Vídeo
“Diogo Infante: a entrega generosa do ator” [2 min 21s]
1.1. Ponto de partida para a reflexão: noção de clássicos para Diogo Infante (textos dramáticos);
• textos imortais (“bons”, “ricos”, “intensos”);
• peças muito ricas do ponto de vista emocional.
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Outros tópicos para reflexão:
• textos marcados por valores estéticos, culturais, éticos;
• textos com qualidade literária reconhecida socialmente (por investigadores, críticos literários, outros escritores, leitores comuns);
• formas de consagração dos clássicos: prémios literários (ex.: Prémio Nobel da Literatura, Prémio Camões), aceitação da crítica literária, introdução nos programas curriculares. 
Pág. 52
Escrita
MC
E10.1. Pesquisar informação pertinente. 
E10.2. Elaborar planos: a) estabelecer objetivos; b) pesquisar e selecionar informação pertinente; c) definir tópicos e organizá-los de acordo com o género de texto a produzir.
E11.1. Escrever textos variados, respeitando as marcas do género: […] exposição sobre um tema […].
E12.1. Respeitar o tema. 
E12.2. Mobilizar informação adequada ao tema.
E12.3. Redigir um texto estruturado, que reflita uma planificação, evidenciando um bom domínio dos mecanismos de coesão textual com marcação correta de parágrafos e utilização 
adequada de conectores. 
E12.4. Mobilizar adequadamente recursos da língua: uso correto do registo de língua, vocabulário adequado ao tema, correção na acentuação, na ortografia, na sintaxe e na pontuação. 
E12.5. Observar os princípios do trabalho intelectual: identificação das fontes utilizadas; cumprimento das normas de citação; uso de notas de rodapé; elaboração da bibliografia. 
E12.6. Explorar as virtualidades das tecnologias de informação na produção, na revisão e na edição do texto.
E13.1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de revisão e aperfeiçoamento, tendo em vista a qualidade do produto final.
Pág. 53
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Referências bibliográficas
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Guião de produção de exposição sobre um tema disponível nos Recursos do Projeto e no Caderno do Professor – Materiais de Apoio (versão impressa).
Exercícios
1. Sugestão de tópicos a abordar:
• Viagem como forma de produção e de transmissão do conhecimento:
– viagem(ns) como contexto propiciador do contacto com outras pessoas e culturas e, consequentemente, com o conhecimento por elas produzido; 
– viagem(ns) como meio de contacto com o outro como forma de partilha / transmissão de conhecimento e construção de novo conhecimento, em conjunto; 
– exemplos históricos: expansão ultramarina (conhecimento técnico, náutico, geográfico, cultural), viagens espaciais (conhecimento astronómico).
• Viagem como forma de autoconhecimento, de formação pessoal (ex.: inter-rail) e de tolerância relativamente ao outro.
Pág. 54
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Compreender e produzir géneros textuais – Síntese da unidade
Nota: Ao longo do manual, apresentam-se propostas de compreensão e produção de textos dos géneros textuais introduzidos nesta unidade.
Anúncio publicitário (Oralidade)
• “Cantarinhas dos Namorados”, p. 76
• “Venha ao Teatro de Metro”, p. 204
• “QueijoPastor”, p. 236
Relato de viagem (Leitura)
• “Relato de viagem a Santiago de Compostela”, p. 81
Apreciação crítica
• “De São Jorge ao Pico” (fotografia), p. 59 (Escrita)
• “Ai ondas, que eu vim veer” (versão musical), p. 65 (Escrita)
• “Se eu podesse desamar” (versão musical), p. 90 (Oralidade)
• “A vitória do quarto cavaleiro: o cerco de Lisboa de 1384”, p. 130 (Leitura)
• “Farsa de Inês Pereira: 1969/2002”, p. 159 (Escrita)
• “Camões e a tença”, Sophia de Mello Breyner Andresen (versão musicada), p. 281 (Oralidade)
• “Crónicas da Terra Ardente”, Fausto, p. 350 (Escrita)
• “Por favor, leiam estes discos”, p. 354 (Leitura)
Reportagem
• “Óbidos – Vila Literária”, p. 20 (Oralidade)
• “Apetitoso? Mas vai tudo para o lixo…”, pp. 136-137 (Leitura)
• “Os Lusíadas em BD e em mirandês”, p. 301 (Oralidade)
• “Decorar Os Lusíadas”, p. 319 (Oralidade)
Artigo de divulgação científica
• “Dama com um segredo”, pp. 221-222 (Leitura)
• “Novo código descoberto na Mona Lisa”, p. 259 (Leitura)
Síntese
• “Cantigas trovadorescas galego-portuguesas”, pp. 62-63 (Oralidade)
• “Dia dos namorados, uma lenda com tradição”, pp. 75-76 (Oralidade)
• “Cantigas de escárnio e maldizer”, p. 96 (Oralidade)
• “Crónica medieval” e “Crítica documental e histórica em Fernão Lopes”, pp. 114-115 (Escrita)
• “Quem foi Gil Vicente?”, pp. 148-149 (Escrita)
• “Ser pícaro”, p. 173 (Oralidade)
• “A mulher renascentista e a beleza”, p. 224 (Escrita)
• “O desconcerto”, p. 251 (Escrita)
• “Um novo olhar sobre Da Vinci”, p. 261 (Escrita)
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11
• “Um tema dominante: Armas e Letras”, p. 291 (Escrita)
• “O heroísmo n’ Os Lusíadas”, p. 318 (Escrita)
Pág. 55
Documentário (Oralidade)
• “Códice Calixtino (Caminho de Santiago)”, p. 81
• “Batalha de Aljubarrota”, p. 123
• “A Mulher em Gil Vicente”, p. 159
• “Baraka”, p. 253
• “Camões pelo Mundo”, p. 288
• “Grandes Livros – Os Lusíadas”, pp. 297-298
Exposição sobre um tema (Leitura)
• “Cantigas trovadorescas galego-portuguesas”, p. 62
• “Os autores [das cantigas galego-portuguesas]”, p. 64
• “A música” [das cantigas galego-portuguesas], pp. 64-65
• “Universo das cantigas de amigo” e “Paralelismo e refrão”, p. 66
• “Cantigas de amor galego-portuguesas” e “Características das cantigas de amor”, p. 88
• “Cantigas de escárnio e maldizer” e “Valor documental”, p. 96
• “Vida e obra de Fernão Lopes”, pp. 112-113
• “Crónica medieval” e “Crítica documental e histórica em Fernão Lopes”, p. 114
• “Visão da realidade histórica em Fernão Lopes”, pp. 115-116
• “O cerco de Lisboa”, p. 126, Guia do Professor [áudio]
• “Um tempo de prosperidade” e “A sociedade na época de Gil Vicente”, pp. 146-147 
• “Quem foi Gil Vicente?”, pp. 148-149 
• “O teatro vicentino”, p. 149
• “Características da farsa”, p. 150
• “A dimensão satírica da obra vicentina”, p. 183
• “Tema e estrutura do Auto da Feira”, p. 186
• “Europa do Renascimento (sécs. XIV-XVI)”, pp. 212-213
• “Vida de Camões”, p. 214
• “Obra de Camões” e “Valor simbólico de Camões”, p. 215
• “Influências da lírica camoniana”, p. 216
• “Lenda da Gruta de Camões”, p. 237, Guia do Professor [áudio]
• “O género epopeia”, p. 264
• “Os Lusíadas – natureza da obra”, pp. 264-265
• “Espírito antiépico [em Os Lusíadas]”, pp. 266-267
• “Um tema dominante: Armas e Letras”, p. 291
• “O heroísmo n’ Os Lusíadas”, p. 318
• “Os naufrágios nos séculos XVI e XVII” e “Os relatos de naufrágio”, pp. 332-333
• “História Trágico-Marítima”, p. 334
• “Valor documental e literário”, p. 334
• “Modelo narrativo dos relatos de naufrágio”, p. 335
 PDF
Grelhas de análise e guiões de produção dos vários géneros textuais estudados disponíveis nos Recursos do Projeto e no Caderno do Professor – Materiais de Apoio (versão impressa).
Pág. 56
Nota: Este teste segue, dentro do possível, a estrutura da última edição (2014) do exame nacional de Português, considerando o objeto de estudo desta unidade. Assim, é constituído 
por três grupos:
• Grupo I (100 pontos) – em que se avaliam conhecimentos e capacidades de Leitura e de Escrita através de itens de construção (avaliando-se apenas conteúdos de 10.º ano relativos à 
unidade em causa);
• Grupo II (50 pontos) – em que se avaliam capacidades de Leitura e de Gramática, através de itens de seleção;
• Grupo III (50 pontos) – em que se avaliam conhecimentos e capacidades de Escrita, por meio de uma resposta extensa.
Visa-se, assim, que o aluno treine a resolução de testes com uma estrutura semelhante à dos exames.
 PPT
Compreender e produzir géneros textuais – Correção do teste formativo
Pág. 57
GRUPO I
1. Este texto pertence ao género textual relato de viagem, sendo marcado pelo discurso pessoal (“Sigo”, l. 2; “Quero”, l. 5; “posso”, l. 5 ; “me”, l. 7 – marcas da 1.ª pessoa) e pela dimensão 
descritiva (“O seu azul é o azul esmaltado dos Açores nos dias límpidos.”, l. 16).
2. O tema predominante do excerto é a viagem – o autor descreve um percurso de automóvel por si realizado no interior de uma ilha, intercalando a descrição do meio envolvente com 
reflexões de carácter pessoal, suscitadas pela realidade percecionada durante a viagem.
3. Duas das metáforas presentes no texto são as seguintes: “O homem que teve a ideia de bordar as estradas com estas plantas devia ter uma estátua na ilha.” (ll. 14-15), em que se realça a 
quantidade, a beleza e a graciosidade das hortenses existentes nas bermas das estradas da ilha; “O automóvel voa” (l. 24), em que o autor acentua não a velocidade do automóvel, mas o 
pouco tempo que tem para apreciar a beleza e variedade do meio natural e social com que se depara ao longo do percurso.
4. As raparigas vão à fonte não só para cumprir uma tarefa doméstica (ir buscar água), mas também com a finalidade de se encontrarem com os namorados e de aí se demorarem a 
namorar.
5. O título As Ilhas Desconhecidas remete para um conjunto de ilhas de extrema beleza paisagística. Embora, teoricamente, a beleza destas ilhas seja reconhecida por todos, estas são 
“desconhecidas” até ao momento em que são visitadas e apreciadas “ao vivo” – só então se tornam verdadeiramente “conhecidas”.
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12
Pág. 58
GRUPO II
1.1. a.
1.2. d.
1.3. b. 
1.4. b.
1.5. c.
1.6. d. 
Pág. 59
1.7. d.
2.1. a. 8.; b. 5.; c. 1.; d. 3.; e. 7.
GRUPO III
Marcada pelo forte contraste entre o verde da vegetação, o azul do mar, o branco das nuvens e o castanho da terra, a fotografia De São Jorge ao Pico, da autoria de Pedro Vasconcelos, 
traduz, de forma exímia, o carácter telúrico e vital das ilhas açorianas.
Através da objetiva da câmara fotográfica e considerando a existência de vários planos, Pedro Vasconcelos capta uma imagem de extrema beleza, tão característica da paisagem 
natural do arquipélago dos Açores: em primeiro plano, uma estrada bordeada de pedras e hortenses serpenteia por entre os terrenos verdejantes, rumo à vastidão oceânica; ao fundo, 
eleva-se o cume altivo da ilha do Pico, perfurando as nuvens e desafiando os céus. 
A qualidade técnica da fotografia não se limita, no entanto, à seleção da realidade captada e representada, passando também pela escolha do ângulo adotado (de cima para baixo, 
tendo em conta um foco vertical) e pelo aproveitamento da luz natural. 
Em suma, a fotografia De São Jorge ao Pico resulta de uma forte articulação entre a sensibilidade do fotógrafo e o domínio das técnicas fotográficas. É esta sábia combinação que confere 
o carácter telúrico e vital à imagem representada na fotografia e que consegue sugerir a sensação de plenitude e de tranquilidade associadas às paisagens açorianas.
(209 palavras)
Unidade 2 · Poesia trovadoresca
Pág. 62
Leitura | Oralidade | Educação Literária
MC
L8.1.Selecionar criteriosamente informação relevante.
O5.1. Produzir textos seguindo tópicos fornecidos. 
O5.3. Produzir textos linguisticamente corretos, com diversificação do vocabulário e das estruturas utilizadas. 
O6.1. Produzir os seguintes géneros de texto: síntese […]. 
O6.2. Respeitar as marcas de género do texto a produzir. 
EL16.1. Reconhecer a contextualização histórico-literária nos casos previstos no Programa.
Sugestão:
Base de dados online Cantigas Medievais Galego-Portuguesas, http://cantigas.fcsh.unl.pt/index.asp 
[Consult. 25-10-2014]
Esta base de dados disponibiliza:
• a totalidade das cantigas medievais presentes nos cancioneiros galego-portugueses;
• as imagens dos manuscritos;
• a música (quer a medieval, quer as versões ou composições originais contemporâneas que tomam como ponto de partida os textos das cantigas medievais);
• informação sucinta sobre os autores, as personagens e os lugares referidos nas cantigas;
• a “Arte de Trovar” (tratado de poética trovadoresca que abre o Cancioneiro da Biblioteca Nacional).
Pág. 63
1.1. a. Entre finais do século XII e meados do século XIV/época do nascimento das nacionalidades ibéricas e da Reconquista Cristã.
b. Reinos de Leão e Galiza, reino de Portugal, reino de Castela.
c. Arte dos trovadores provençais.
d. Cancioneiro da Ajuda, Cancioneiro da Biblioteca Nacional, Cancioneiro da Vaticana.
e. Cantigas de Santa Maria.
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Guião de produção de síntese oral disponível nos Recursos do Projeto e no Caderno do Professor – Materiais de Apoio (versão impressa).
Pág. 64
Leitura | Educação Literária | Escrita
MC
L7.1. Identificar o tema dominante, justificando. 
L7.2. Fazer inferências, fundamentando. 
EL15.7. Analisar recriações de obras literárias do Programa, com recurso a diferentes linguagens (por exemplo, música […]), estabelecendo comparações pertinentes. 
EL16.1. Reconhecer a contextualização histórico-literária nos casos previstos no Programa.
E11.1. Escrever textos variados, respeitando as marcas do género: […] apreciação crítica.
Pág. 65
2.1. a. … Afonso X e D. Dinis.
b. … os trovadores (reis, filhos de reis, nobres, clérigos) e os jograis (oriundos das classes populares).
c.… os segundos, ao contrário dos primeiros, receberem proveitos (pagamento) pelo seu trabalho.
Nota: A habitual distinção entre trovadores (que compõem) e jograis (que executam/interpretam) não se aplica a todos os casos; exemplo disso é Martim Codax, jogral galego que terá 
composto pelo menos sete cantigas de amigo.
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d. … há autores cuja biografia é relativamente bem conhecida, ao passo que de outros muito pouco se sabe.
2.2.
 Áudio
Versão musical de “Ai ondas, que eu vim veer”, por Helena Afonso, José Peixoto, Manuel Pedro, O Som de Martim Codax (Faixa 6), Lisboa, Unisys, 1986 [1 min 36 s]
2.2.1. O sujeito poético (voz feminina) dirige-se às ondas e pergunta-lhes, com ansiedade, porque se demora o seu namorado.
Sugestão de outros aspetos a abordar:
• as ondas encontram-se personificadas, assumindo o papel de confidente do sujeito poético;
• o amigo (namorado) está ausente, tendo, provavelmente, partido por mar (cf. contexto histórico-político – ausência dos homens, que partiam ao serviço do rei e da defesa da pátria).
2.2.2. Tópicos possíveis:
• melodia associada à época medieval;
• ritmo melancólico, marcado pela repetição e pela simetria (cf. estrutura paralelística da cantiga).
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Guião de produção de apreciação crítica disponível nos Recursos do Projeto e no Caderno do Professor – Materiais de Apoio (versão impressa).
Pág. 66
Leitura | Educação Literária
MC
L8.2. Elaborar tópicos que sistematizem as ideias-chave do texto, organizando-os sequencialmente.
EL16.1. Reconhecer a contextualização histórico-literária nos casos previstos no Programa.
3. Ideias-chave do texto “Universo das cantigas de amigo”
• género autóctone;
• origem: tradição da canção em voz feminina;
• universo recriado: universo feminino – corpo erotizado da mulher; vivência quotidiana e popular; sentimentos amorosos variados (alegria, tristeza, saudade, ira); presença de interlo-
cutoras da donzela (mãe, irmãs, amigas);
• contexto de produção e transmissão mais comum: compostas e cantadas por um homem.
Ideias-chave do texto “Paralelismo e refrão” 
• estrutura estrófica e rítmica que aproxima a poesia da música;
• jogo de simetrias, com predomínio da repetição (presença de dois coros que cantam alternadamente);
• processo do leixa-pren;
• refrão como elemento sintática e semanticamente independente da estrofe, mas com grande valor imagético.
Pág. 67
Educação Literária
MC
EL14.2. Ler textos literários portugueses de diferentes géneros, pertencentes aos séculos XII a XVI. 
EL14.3. Identificar temas, ideias principais, […] e universos de referência, justificando. 
EL14.8. Identificar características do texto poético no que diz respeito a: a) estrofe (dístico […]); d) paralelismo (cantigas de amigo); e) refrão. 
 PPT
Poesia trovadoresca – Cantigas de amigo: Texto analisado
Pág. 68
Educação Literária
MC
EL14.2. Ler textos literários portugueses de diferentes géneros, pertencentes aos séculos XII a XVI. 
EL14.4. Fazer inferências, fundamentando.
EL14.6. Explicitar a estrutura do texto: organização interna. 
EL14.7. Estabelecer relações de sentido: a) entre as diversas partes constitutivas de um texto; b) entre características e pontos de vista das personagens.
EL14.8. Identificar características do texto poético no que diz respeito a: a) estrofe (dístico […]); d) paralelismo (cantigas de amigo); e) refrão. 
EL14.9. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no Programa.
Edward Burne-Jones (1833-1898)
• Artista e designer inglês, representante maior da segunda geração de Pré-Rafaelitas
• Fascinado pela Idade Média e pelos grandes mestres italianos
• Evoca, em muitas das suas obras, temas bíblicos e da mitologia greco-latina
1. Sugestão:
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A propósito da dupla faceta de D. Dinis (“O Lavrador” e “O Poeta”) e da designação “Pinhal do Rei”, poderá ser lido e analisado o poema “D. Dinis” (in Mensagem, Fernando Pessoa). Este 
poema encontra-se disponível nos Recursos do Projeto e no Caderno do Professor, na secção Materiais de Apoio (versão impressa).
 Está disponível no CD áudio a leitura expressiva desta cantiga, que serve de base à ficha de Informação e Aplicação sobre “Leitura em voz alta” (p. 72).
2. Sugestão:
PL A propósito da representação literária da Natureza em diferentes culturas e da importância que determinados elementos naturais podem assumir enquanto motivos estéticos, pode 
ser lido e analisado o poema “Os viajantes da noite murmuram o teu nome” (in O Meu Coração é Árabe, org. Adalberto Alves), transcrito na p. 84.
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14
Pág. 69
3.1. Primeira parte – vv. 1-12: o sujeito poético interpela a natureza, porque o amigo/namorado demora a chegar ao encontro.
Segunda parte – vv. 13-24: as flores do verde pino, personificadas, respondem ao sujeito poético, tranquilizando-o.
4.1. Primeiro interlocutor: rapariga; saudosa do amigo, ansiosa por saber notícias dele (vv. 1-6) e zangada por pensar que ele lhe mentiu (vv. 7-12).
Segundo interlocutor: flores do verde pino; natureza humanizada, amiga, confidente e tranquilizadora (vv. 13-24).
4.2. Personificação – atribuição de estatuto humano à natureza, contribuindo para acentuar a sua função de confidente e de entidade tranquilizadora.
Apóstrofe – interpelação e presentificação da natureza.
5.1. Ponto de vista da “amiga”: namorado ausente (vv. 2, 4) e mentiroso (vv. 8, 11).
Ponto de vista da natureza: bem de saúde (vv. 14, 17) e leal (vv. 20, 23).
6. Técnica paralelística:
• simetria e repetição (par de dísticos como unidaderítmica; repetição do conteúdo da estrofe ímpar pela estrofe par; alternância da rima em i e a).
• processo do leixa-pren: não se verifica do segundo par (vv. 7-12) para o terceiro par de estrofes (vv. 13-18).
7. Sugestão:
 Está disponível no CD áudio a leitura expressiva desta cantiga, que é usada nos exercícios da ficha de Informação e Aplicação sobre “Leitura em voz alta” (p. 73).
7.1. a. “E ai Deus, se verra cedo!”
b. “Se vistes meu amigo,”
c. “Se vistes meu amado,”
Pág. 70
Leitura | Gramática
MC
L7.1. Identificar o tema dominante, justificando. 
L7.2. Fazer inferências, fundamentando. 
L7.4. Explicitar o sentido global do texto, fundamentando. 
L7.5. Relacionar aspetos paratextuais com o conteúdo do texto. 
G18.1. Identificar funções sintáticas indicadas no Programa.
Pág. 71
2.1. c. Embora também se refira ao Pinhal de Leiria (subtema), ao Tremelgo (simples referência) e à espécie “Pinus Pinaster Aiton” (simples referência, sendo neste caso a expressão usada 
para mencionar não a espécie mas um exemplar concreto da espécie – o pinheiro caído), a ideia principal do texto (tema) é a queda do pinheiro-bravo.
2.2 c. Na primeira parte do artigo foca-se um aspeto particular do texto, de modo subjetivo e cativante, por forma a captar a atenção do leitor.
2.3. b. A imagem ilustra o aspeto mais relevante do texto – o pinheiro caído – permitindo visualizar a imponência do acontecimento.
2.4. c. É atribuída à água do ribeiro a característica humana da fala (murmurar).
2.5 d. O autor da citação é Carlos Franquinho (l. 8), o único interveniente referido até ao momento.
2.6. a. O autor refere-se, de forma metafórica, à extrema longevidade do pinhal (plantado pelo rei D. Dinis e ainda existente), constituído por árvores seculares, que resistiram ao tempo e que, 
por meio dele, se tornaram paulatinamente mais fortes.
2.7. c. A citação complementa o sentido da afirmação anterior – explicando que, mesmo que não fossem derrubadas pela tempestade, as árvores acabariam por ser cortadas e a sua lenha 
vendida.
3. a. 5, b. 7, c. 7, d. 1, e. 6.
Pág. 72
Educação Literária
MC
EL14.1. Ler expressivamente em voz alta textos literários, após preparação da leitura. 
Ana Celeste Ferreira (1981)
Formada em Canto Lírico e especializada em Teatro Musical, é também bacharel em Comunicação Social. Desenvolve desde 1994 trabalho performativo enquanto cantora, atriz, diseur 
de poesia e locutora. Desde 2001, orienta formação de Canto e de Técnica Vocal Falada em diversas instituições e é consultora vocal de profissionais de voz. 
Pág. 73
Exercícios
1.1. Sugestão:
O trabalho de preparação da leitura poderá ser antecedido da exploração do sentido global do poema, tendo em conta os seguintes aspetos.
Caracterização temática: 
• sujeito poético – voz feminina (donzela), que interpela as ondas do mar, perguntando-lhes pelo “amigo” ausente;
• interlocutor do sujeito poético – natureza amiga e confidente (ondas do mar de Vigo);
• sentimentos expressos pelo sujeito poético – amor, saudade, ansiedade, desespero (metaforizado no “mar levado”) – gradação de sentimentos ao longo da cantiga.
Caracterização formal:
• paralelismo (repetição e simetria; processo do leixa-pren);
• refrão (que realça a ideia de saudade, sentimento culturalmente associado ao povo português).
Pág. 74
Educação Literária 
MC
EL14.2. Ler textos literários portugueses de diferentes géneros, pertencentes aos séculos XII a XVI. 
EL14.4. Fazer inferências, fundamentando.
EL14.8. Identificar características do texto poético no que diz respeito a: a) estrofe (dístico […]); d) paralelismo (cantigas de amigo); e) refrão.
Edward Burne-Jones
Ver informação na p. 68.
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15
3.1. ”bela” (vv. 3, 6, 9, 12), “dona virgo” (v. 8), “dona d’algo” (v. 11).
3.2. Sofrimento, desolação.
4.1. Símbolo de amor, compromisso, união, fidelidade; prenúncio de separação.
5. c. 
Pág. 75
Gramática
MC
G18.1. Identificar funções sintáticas indicadas no Programa.
1.1. a. a., d.; b. b., c.
1.2. a. Modificador restritivo do nome.
b. Modificador apositivo do nome.
Leitura | Oralidade
MC
L7.4. Explicitar o sentido global do texto, fundamentando.
O6.1. Produzir os seguintes géneros de texto: síntese […]. 
O6.2. Respeitar as marcas de género do texto a produzir. 
O6.3. Respeitar as seguintes extensões temporais: síntese – 1 a 3 minutos […]. 
O1.3. Distinguir informação subjetiva de informação objetiva. 
O1.5. Distinguir diferentes intenções comunicativas. 
O1.6. Verificar a adequação e a expressividade dos recursos verbais e não verbais. 
O1.7. Explicitar, em função do texto, marcas dos seguintes géneros: […] anúncio publicitário. 
Pág. 76
1.2. Ideias-chave:
• Existência de um bispo chamado Valentim que, contrariando as ordens do imperador, continuou a celebrar casamentos, sendo por isso condenado à morte;
• Oferta de flores e de bilhetes a Valentim encarcerado, por anónimos, como sinal de consideração pela sua atitude;
• Existência de uma relação entre Valentim e a filha do carcereiro, que levou ao envio de uma carta de Valentim à sua amada, com a assinatura “do seu Valentim” (= namorado);
• “Cantarinha dos namorados” como prenda oferecida pelo dia de São Valentim, em Guimarães, e associada a uma tradição segundo a qual a “cantarinha” simbolizava um pedido de 
casamento.
 PDF
Guião de produção de síntese oral disponível nos Recursos do Projeto e no Caderno do Professor – Materiais de Apoio (versão impressa).
 Vídeo
Anúncio publicitário “Cantarinhas dos Namorados”, da Olaria Oficina, produzido por Hugo Manuel Correia, no âmbito da Capital Europeia da Cultura, Guimarães 2012 [2 min 0 s]
2.1. b. Presente do indicativo (1.ª pessoa do singular). c. Apresentar-se/Informar. d. Bela Alves explica a origem da “cantarinha”. f. Narrar/relatar um acontecimento passado. g. Bela Alves 
explica como se faz uma “cantarinha”. h. Presente do indicativo (1.ª pessoa do singular). j. Bela Alves faz publicidade à “cantarinha”. k. Presente do indicativo (3.ª pessoa do singular). l. Inci-
tar à compra. m. Anúncio publicitário (com prevalência da vertente institucional – divulgação e preservação de tradições populares –, mas a que não é alheia uma vertente comercial – 
promoção das “cantarinhas” produzidas na olaria Oficina). n. Carácter apelativo (entoação), multimodalidade (conjugação de diferentes linguagens e recursos expressivos, verbais e não 
verbais), eficácia comunicativa, poder sugestivo. 
Pág. 77
Educação Literária
MC
EL14.2. Ler textos literários portugueses de diferentes géneros, pertencentes aos séculos XII a XVI. 
EL14.3. Identificar temas, ideias principais […]. 
EL14.4. Fazer inferências, fundamentando.
EL14.8. Identificar características do texto poético no que diz respeito a: a) estrofe (dístico […]); e) refrão.
Henri Matisse (1869-1954)
• Pintor, desenhador e escultor francês
• Figura fundamental (em conjunto com Picasso) da pintura europeia do século XX
• Atribuiu grande importância à cor
1. Descrição da pintura:
• Fundo azul (ar/céu) e verde (terra);
• Cinco figuras em tom de vermelho (masculinas e femininas) dançam em roda (movimento helicoidal), sugerindo um ritmo algo frenético.
Possíveis pontos de vista: inovação; indecoro (nus), comunhão homem/natureza, naturalidade e fluidez da dança, etc.
(Tópicos adaptados de Matisse, Barcelona, Globus, 1994 [p. 25])
Pág. 78
3. a. … as amigas à dança.
b. … pelas formas de conjuntivo com valor exortativo (“Bailemos”, vv. 1, 7, 14).
c. … cúmplices na expressão do amor e da alegria exteriorizada no/pelo baile.
d. … a sua beleza (“como nós, velidas”, v. 3, “como nós, louçanas”, v. 9; “quem bem parecer como nós parecemos”, v. 15).
e. … o ser bela e o estar apaixonada / ter namorado (“se amigo amar”, vv. 4, 10, 16).
f. … semelhança, pois ambas se caracterizam pela beleza e remetem para a alegria e o vigor juvenis/primaveris – a alegria da natureza primaveril é associada à alegria das jovens,expressa 
pela dança e pelo amor.
g. … rural e primaveril, convidativo ao amor e à exteriorização de sentimentos.
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h. … a existência do movimento e do equilíbrio entre os extremos.
Nota: “[…] o três equivale à rivalidade (o dois) ultrapassada; exprime um mistério de ultrapassagem, de síntese, de reunião, de união, de resolução.” 
(Jean Chevalier, Alain Gheerbrant, Dicionário dos Símbolos, Lisboa, Teorema, 1994 [p. 656])
i. … o amor / a sedução amorosa / um ritual de pujança / fecundidade.
Nota: “A dança é celebração, a dança é linguagem. Linguagem para aquém da palavra: as danças nupciais das aves demonstram isto; linguagem para além da palavra: porque quando as 
palavras já não são suficientes, surge a dança.
O que será esta febre, capaz de se apoderar de qualquer criatura e agitá-la até ao frenesim, senão a manifestação, muitas vezes explosiva, do instinto de vida, que apenas aspira a rejeitar 
toda a dualidade do temporal para reencontrar de uma só vez a unidade primeira em que corpos e almas, criador e criação, visível e invisível se encontram e se fundem, fora do tempo, 
num só êxtase? A dança proclama e celebra a identificação com o imperecível.” (Op. cit. [p. 253])
j. … do amor.
4. Realce da incitação ao encontro, à dança e à celebração do amor por todas as donzelas enamoradas.
5.1. “se amigo amar / […] / verra bailar” (vv. 4 e 6, 10 e 12, 16 e 18).
Nota: Trata-se de um refrão intercalar (sendo que um dos versos que o constitui aparece no interior da estrofe/copla).
5.2. d.
Gramática
MC
G18.1. Identificar funções sintáticas indicadas no Programa.
1. Exemplos:
a. Amigas, bailai sob as avelaneiras.
b. As amigas e restantes raparigas bailam sob as avelaneiras.
c. Solicita-se que baileis sob as avelaneiras.
d. Bailai sob as avelaneiras durante todo o dia.
e. Bailai sob as avelaneiras, floridas e formosas.
f. Bailai sob as floridas e formosas avelaneiras.
Pág. 79
Oralidade
MC
O1.2. Explicitar a estrutura do texto. 
O1.3. Distinguir informação subjetiva de informação objetiva. 
O1.4. Fazer inferências. 
O1.5. Distinguir diferentes intenções comunicativas. 
O1.6. Verificar a adequação e a expressividade dos recursos verbais e não verbais. 
 Vídeo
Excerto do programa “Entre Nós” (RTP2) com entrevista a Pedro Caldeira Cabral
1.1. b. Aproximação da entrevistadora relativamente à câmara.
c. Apresentação do programa, da personalidade entrevistada e do tema a abordar.
e. Agradecimento ao entrevistado pela participação no programa.
f. Introdução do subtema a desenvolver – a cítola medieval.
g. Planos gerais da entrevistadora e do entrevistado; grandes planos do entrevistado (quando este está a falar).
i. Etimologia da palavra cítola.
j. Funções da cítola.
k. Documentos que dão origem ao repertório da música medieval profana (cantigas de D. Dinis, Martim Codax, Afonso X; material chegado de Itália, França, Provença).
l. Origem e evolução da cítola.
m. Características da cítola.
2.1. Informação subjetiva: “portanto, eu estou convicto […] este instrumento.” Informação objetiva: restante texto.
2.1.1. “estou convicto de que” (expressão que marca a crença naquilo que se encara como facto); “seria” (condicional, com valor hipotético).
Sugestão:
Encontra-se disponível, no Caderno de Atividades (pp. 45-47), um exercício de Leitura | Gramática com base no texto “Jordi Savall: quando a música é só estética, acaba-se em 
Auschwitz”.
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Educação Literária | Oralidade
MC
EL14.1. Ler expressivamente em voz alta textos literários, após preparação da leitura. 
EL14.2. Ler textos literários portugueses de diferentes géneros, pertencentes aos séculos XII a XVI. 
EL14.3. Identificar temas, ideias principais, […] e universos de referência, justificando. 
EL14.8. Identificar características do texto poético no que diz respeito a: a) estrofe ([…] quadra […]); c) rima (emparelhada, […] interpolada); e) refrão.
EL15.4. Fazer apresentações orais (5 a 7 minutos) sobre obras, partes de obras ou tópicos do Programa.
Paulo Ferreira (1911-1999)
• Pintor, ilustrador, decorador, cenógrafo e figurinista
• Manteve colaboração regular em diversos jornais e revistas 
• Em 1948, integrou a equipa de artistas-decoradores do Museu de Arte Popular
2. Linhas de leitura:
• Tema e assunto: 
– Tema: amor (tema amoroso metaforizado pelo baile e entrelaçado com o motivo religioso);
– Assunto: o sujeito poético convida as amigas a bailarem em San Simon de Val de Prados, enquanto as mães acendem velas e fazem promessas.
• Espaço medieval e circunstância representados: contexto de romaria / peregrinação a San Simon de Val de Prados (local de peregrinação).
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• Motivações das figuras:
– mães: peregrinação e devoção;
– filhas: bailar diante dos namorados;
– amigos: apreciar a beleza e a graciosidade das “meninhas”.
• Autocaracterização: beleza física (“fremosas”, v. 9; “de bon parecer”, v. 15), orgulho e exibição da beleza física (“fremosas [en] cós”, v. 9), alegria motivada pela expectativa do baile.
• Valor simbólico do baile: convite ao amor (exposição das formas do corpo feminino), sedução, namoro.
• Estrutura estrófica: três estrofes (coplas), constituídas por uma quadra e um refrão com dois versos.
• Estrutura rimática: rima interpolada e emparelhada nas quadras e emparelhada no refrão (abbaCC / deedCC / fggfCC).
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Oralidade | Leitura
MC
O6.1. Produzir os seguintes géneros de texto: síntese […].
O6.2. Respeitar as marcas de género do texto a produzir. 
O6.3. Respeitar as seguintes extensões temporais: síntese – 1 a 3 minutos […].
L7.6. Explicitar, em textos apresentados em diversos suportes, marcas dos seguintes géneros: relato de viagem […].
 Vídeo
Excerto do documentário “Códice Calixtino (Caminho de Santiago)” 
1.1. a. Espetacularidade das cerimónias, ao nível litúrgico e musical.
b. Milagres de Santiago; trasladação do corpo do santo de Jerusalém para Compostela.
c. Condições/características do caminho; perigos inerentes ao percurso (exploração comercial); rota das povoações/itinerários; conselhos práticos.
2. Marcas específicas do género relato de viagem: 
• variedade de temas: viagem (ll. 1-5, 9-19, 28-31), festa (ll. 6-8), autorreflexão (ll. 20-24), hospitalidade (ll. 25-28);
• discurso pessoal (prevalência da 1.ª pessoa): “faço” (l. 12), “Comprei” (l. 13), “ia-me” (l. 13), “Oiço” (l. 17), etc.;
• dimensão narrativa: relato de acontecimentos passados, relacionados com o percurso realizado (“Comprei o Diário de Galicia”, l. 13 – cf. pretérito perfeito simples; “Oiço ao longe”, l. 17 
– cf. presente histórico);
• dimensão descritiva: apresentação das características da realidade observada ao longo do percurso (“Há foguetes, colchas e bandeiras (galega e espanhola) nas janelas; gaitas de foles 
e gigantones nas ruas.”, ll. 6-7).
 PDF
Grelhas de análise de documentário e relato de viagem disponíveis nos Recursos do Projeto e no Caderno do Professor – Materiais de Apoio (versão impressa).
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Educação Literária
MC
EL14.2. Ler textos literários portugueses de diferentes géneros, pertencentes aos séculos XII a XVI. 
EL14.4. Fazer inferências, fundamentando.
EL14.7. Estabelecer relações de sentido: b) entre características e pontos de vista das personagens. 
EL14.8. Identificar características do texto poético no que diz respeito a: a) estrofe (dístico […]); d) paralelismo (cantigas de amigo); e) refrão. 
EL14.9. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no Programa.
EL16.2. Comparar diferentes textos no que diz respeito a temas, ideias e valores.
William-Adolphe Bouguereau (1825-1905)
• Professor e pintor académico francês
• Insere-se numa corrente eclética que combina elementos do Neoclassicismo

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