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Organização e Competência da Justiça do Trabalho

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AULA 2: ORGANIZAÇÃO 
E COMPETÊNCIA DA 
JUSTIÇA DO TRABALHO, 
ORGANIZAÇÃO DO MPT
Profª Chris Passos
Profª Chris Passos
ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA 
LABORAL
A justiça do trabalho tem organização nacional, todavia não é
federal, mas justiça especializada:
O artigo 111 da CF divide a justiça do trabalho em:
1) Tribunal Superior do Trabalho;
2) Tribunais Regionais do Trabalho;
3) Juízes do Trabalho.
Obs.: a CF denomina como órgão da justiça do trabalho os
juízes do trabalho e não as varas do trabalho.
A) Juízes do trabalho: São órgãos presididos por juiz monocrático de
1ª Instância. A lei criará as varas do trabalho.
Sem vara do trabalho
Se não houver vara do trabalho na localidade: a competência será
atribuída ao juiz de direito estadual ou federal (juiz de direito
investido na jurisdição trabalhista) – Art. 112 C.F..
Cuidado: o 
recurso de suas 
decisões na área 
trabalhista são 
para o TRT. 
B) Tribunal Regional do Trabalho: Esse existirá em cada região,
sendo formado por sete juízes.
Tem competência recursal das decisões das varas e
competência originária para dissídios coletivos, mandato de
segurança e ação rescisória.
Atenção: os TRT’s são formados de 7 juízes, 
logo o termo dado pela CF não é 
desembargadores. Todavia alguns 
regimentos internos estabelecem o termo 
desembargadores. 
C) Tribunal Superior do Trabalho: Composto de 27 ministros,
sendo dividido em três órgãos:
1-Pleno: É órgão de formação completa do TST
2-Turmas: Tem função de julgar os processos provenientes dos
TRT’s. ( 3 ministros)
Obs.: De suas decisões caberá recurso ao SDC ou SDI (órgão do 
próprio TST).
3- Sessão de dissídios individuais ou coletivos (SDI e SDC): Esses
são órgãos que julgam recursos das turmas do TST.
4 – Órgão Especial – no mínimo 8 ministros, decisões
administrativas e jurisidicionais.
CONSIDERE QUE, EM DETERMINADO MUNICÍPIO, UMA
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA TRAMITE PERANTE VARA CÍVEL,
DADA A INEXISTÊNCIA, NA LOCALIDADE, DE VARA DO
TRABALHO E DADA A FALTA DE JURISDIÇÃO DAS EXISTENTES
NO ESTADO. NESSA SITUAÇÃO, CASO VENHA A SER
INSTALADA UMA VARA TRABALHISTA NESSA LOCALIDADE, A
AÇÃO DEVE:
A) continuar sendo processada e julgada junto à justiça comum
em razão do princípio da perpetuatio jurisdictionis,
independentemente da fase em que esteja.
B) ser remetida à vara do trabalho, seja qual for a fase em que
esteja, para que lá continue sendo processada e julgada,
sendo esse novo juízo o competente, inclusive, para executar
as sentenças já proferidas pela justiça estadual.
C) ser remetida à vara do trabalho apenas se ainda não tiver
sido prolatada a sentença, cabendo à justiça comum
executar a sentença proferida.
D) continuar no âmbito da competência da justiça comum, caso
ainda não tenha sido prolatada a sentença, cabendo à vara
do trabalho a execução da decisão.
NAS LOCALIDADES NÃO ABRANGIDAS POR JURISDIÇÃO DE
VARA DO TRABALHO, AS DEMANDAS TRABALHISTAS SERÃO
JULGADAS PELO JUIZ DE DIREITO. RECURSO INTERPOSTO
CONTRA DECISÃO DE JUIZ DE DIREITO EM MATÉRIA
TRABALHISTA DEVE SER JULGADO PELO:
a) tribunal de justiça do estado. 
b) tribunal regional federal da região a que estiver submetida a 
jurisdição do estado. 
c) STJ. 
d) respectivo tribunal regional do trabalho.
COMPETÊNCIA
Conceito: Essa é o limite da jurisdição.
A jurisdição é una, sendo dividida em áreas de
atuação essa divisão é a competência.
É técnica de divisão de poderes feita pela lei, 
por meio da qual definimos a incumbência 
de julgamento de cada juiz. 
A competência no processo do trabalho é
prevista no artigo 114 da CF.
REGRAS DE COMPETÊNCIA
Competência 
absoluta
Competência 
relativa
Em razão da pessoa
Em razão da matéria
Em razão da função
Em razão do território
Foro de eleição 
Em razão do valor
NA JUSTIÇA DO TRABALHO
NÃO HÁ REGRA DE
COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA
PESSOA, EM RAZÃO DO VALOR
E NÃO HÁ FORO DE ELEIÇÃO.
E na Justiça do Trabalho?
COMPETÊNCIA MATERIAL 
Essa é a competência em razão da matéria,
ou seja, define quais relações jurídicas são
julgadas pela justiça laboral;
Previsão no art. 114 da CF, são elas:
1 Relação de Trabalho: após a E.C. 45 a
competência da justiça laboral passou a ser
para toda relação de trabalho.
Obs.: Essa redação ampliou a competência
trabalhista que antes era só para relação de
emprego.
Cuidado: as questões controvertidas como
relação de consumo, honorários
advocatícios e etc, são vistos como
incompetentes para justiça laboral, todavia
não cai na OAB.
Atenção: Para efeitos de exame de ordem, a
justiça do trabalho não tem competência
para julgar ações penais, mesmos nos
crimes contra o trabalho.
2 Funcionário Público: As questões referentes ao
funcionário público serão da competência
trabalhista. Nesse sentido a CF:
“Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e
julgar: I as ações oriundas da relação de trabalho,
abrangidos os entes de direito público externo e da
administração pública direta e indireta da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;”
Para o STF (ADI 3395-6):
A) Servidor público (estatutário): justiça comum 
(estadual ou federal)
B) Empregado público (celetista): justiça do trabalho. 
3 Ações de exercício de greve: todas as ações que
sejam relativas a exercício de greve, direta ou
indiretamente, são da justiça do trabalho.
Exemplos:
Direta: ação prévia para assegurar o exercício da
greve
Indireta: ação de reparação de danos ocasionados
aos empregados, empregadores e terceiros em
decorrência da greve.
Atenção: a Súmula Vinculante 23 define que a justiça 
do trabalho é competente para julgar ações 
possessórias em decorrência do exercício de 
greve.
4 Sindicatos: Todas as questões sindicais são de
competência da justiça laboral. Assim como:
A- ações sobre representação sindical;
B- ações entre sindicato e trabalhadores;
C- ações entre sindicato e empregadores;
D- ações entre sindicatos.
Atenção: sindicato em sentido amplo, inclui
confederação, federação e centrais sindicais.
 Obs.: as contribuições sindicais são de competência justiça
comum.
5 Indenização por dano moral ou patrimonial decorrentes
da relação de trabalho:
De acordo com o art. 114,VI da CF, súmula vinculante 22,
Súmula 392 do TST, são de competência da justiça do
trabalho.
Cuidado: Nas ações de acidente de trabalho temos duas 
regras
I- Nas ações entre empregado e empregador postulando
indenização será na justiça do trabalho.
Obs.: havendo sentença de mérito anterior a EC45
continuam na justiça estadual (Súmula Vinculante 22)
II- Nas ações acidentárias que derivam de acidente de
trabalho promovidas em face da previdência a
competência é da justiça estadual ( sú. 235 e 501 do STF)
JOSÉ FOI DEMITIDO SEM JUSTA CAUSA PELA EMPRESA SOLO
BRILHANTE, TENDO RECEBIDO SUAS VERBAS RESCISÓRIAS.
CONTUDO, A REFERIDA EMPRESA NÃO FORNECEU A JOSÉ AS
GUIAS REFERENTES AO SEGURO-DESEMPREGO, TENDO ESSE
DEMONSTRADO INTERESSE EM MOVER AÇÃO PARA OBTER A
INDENIZAÇÃO CORRESPONDENTE À NÃO-LIBERAÇÃO DAS
GUIAS DO SEGURO-DESEMPREGO. CONSIDERANDO A
SITUAÇÃO HIPOTÉTICA APRESENTADA, ASSINALE A OPÇÃO
CORRETA DE ACORDO COM ENTENDIMENTO DO TST:
a) José deve ajuizar sua inicial perante a justiça do trabalho.
b) Não é cabível nenhum tipo de ação com o objetivo de
pedido de indenização, nesse caso.
c) José deve ajuizar seu pedido perante a justiça federal.
d) José deve ajuizar a ação perante a justiça comum estadual.
QUANTO À COMPETÊNCIA, É CORRETO AFIRMAR 
QUE A JUSTIÇA DO TRABALHO É COMPETENTE PARA 
JULGAR :
A - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, 
decorrentes ou não de relação de trabalho.
B - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos 
determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem 
econômico-financeira.
C - as causas em que forem parte a instituição de previdência 
social e segurado.
D - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os 
entes de direito público externo e da administração pública 
direta e indireta.
SEGUNDOPOSICIONAMENTO ATUAL DA
JURISPRUDÊNCIA, AS AÇÕES DECORRENTES DE
ACIDENTE DO TRABALHO PROPOSTAS POR
EMPREGADO CONTRA EMPREGADOR DEVEM
SER DA COMPETÊNCIA DA:
A) justiça comum estadual, se ajuizadas após a
Emenda Constitucional n.º 45/2004.
B) justiça federal.
C) justiça do trabalho.
D) justiça do trabalho, desde que participe do feito
também a instituição previdenciária.
2 Competência territorial: define a porção territorial em que o
magistrado irá exercer sua competência.
Obs.: essa é regra de competência relativa, depende de interesse das
partes. (não pode ser declarada de ofício pelo juiz Súmula 33 STJ).
Lembrete: se não for oposta a exceção de incompetência ocorre a
prorrogação de competência (juízo incompetente se torna competente)
Está prevista no Art. 651 da CLT, no seguinte formato:
Caput: regra geral;
§ 1: regra de exceção;
§ 2: regra de exceção;
§ 3: regra de exceção.
Regra geral (caput): a competência é
determinada pelo local em que presta o
serviço, ainda que contratado em outro
local.
Resumindo: prestação do serviço,
independente da contratação.
Obs.: Quando o empregado presta serviço
em várias localidades será competente a
vara da última localidade. (existe corrente
moderna no sentido de poder optar por
qualquer das varas onde trabalhou)
JURISPRUDÊNCIA
 A jurisprudência trabalhista vem aplicando a
regra de aplicação da competência pelo
domicílio do reclamante/trabalhador, desde
que demonstre que a distribuição em local
competente mas, diverso de sua residência
possa acarretar ao impedimento do acesso à
justiça.
 EXCEÇÃO
Exceções: são três casos
(§ 1) Empregado Viajante: É aquele que não trabalha
no âmbito da empresa, mas em várias localidades.
Ex: Vendedor viajante.
Nesse caso a ação será proposta: 
A) Na vara do trabalho da:
Agência ou filial
+
Em que o empregado esteja subordinado.
 Ex.: trabalha nas cidades a, b, c e presta contas na filial da 
cidade w, a reclamação será na cidade W.
B) Se não houver filial próxima ou se mesmo havendo o
empregado não for subordinado a ela (ex.: se comunica
diretamente com a empresa por celular, email, etc)
Exceção da exceção: na vara do domicílio do empregado.
Cuidado: o domicílio do empregado
não é uma opção, mas exceção só
cabe em caso de falta de filial ou
subordinação a essa.
(§ 2) Empregado contratado no Brasil para trabalhar no
exterior: Poderá propor a ação no Brasil ou no Exterior
(local da prestação do serviço).
Atenção: para propor no Brasil deve se atentar a três 
regras:
A) O direito material será do país em que trabalhou
(Súmula 207 do TST - Cancelada) – Lei 7.064/82 alterada
pela Lei 11.962, de 2009, determinou que, na verdade, deve ser
aplicada a regra que for mais benéfica ao trabalhador
B) Não pode haver convenção internacional em sentido
contrário.
(§ 3) Empregador ou empresa itinerante: É aquela
empresa que trabalha em várias localidades, de
forma incerta, transitória e eventual. Ex: Circo,
grupos teatrais dentre outros.
Cuidado: Neste caso a lei prevê opção para o
empregado, logo é faculdade do empregado ( O.J.
143 do SDI-2):
 A vara do trabalho da celebração do contrato (Onde foi 
contratado)
Ou
 Em qualquer dos locais onde trabalhou.
Cláusula de foro de eleição (art. 111 do CPC):
Conceito: é cláusula contratual bilateral que elege um
determinado foro para dirimir qualquer lide do contrato. (as
partes elegem onde será)
Atenção: essa cláusula é incompatível com o contrato de
trabalho, pois o empregado tem vulnerabilidade na hora da
contratação;
Cuidado: se for celebrada em contrato de trabalho é nula,
sendo que o juiz poderá decretar nulidade de ofício. (mesmo
sendo matéria de competência relativa)
JOÃO É EMPREGADO DA EMPRESA CARTA BRANCA LTDA.,
RESIDE NA CIDADE BETA E TRABALHA NA CIDADE ÔMEGA.
ESSA EMPRESA TEM SEDE NA CIDADE ALFA E OUTRA FILIAL
NA
CIDADE DELTA. NESSA SITUAÇÃO, SE FOR MOVER
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA CONTRA A EMPRESA CARTA
BRANCA, JOÃO DEVE PROTOCOLIZAR SUA INICIAL APENAS
NA CIDADE:
A Beta. 
B Ômega. 
C Alfa. 
D Delta. 
CONFLITO DE COMPETÊNCIA
Conceito: esse ocorre em três situações:
Art. 804 CLT
1) Dois ou mais juízes se declaram 
competentes;
2) Dois ou mais juízes se declaram 
incompetentes;
3) Dois ou mais juízes discordam sobre a 
reunião ou separação de processos; 
Esse pode ser arguido pelas parte, juízes, Ministérios Público do
Trabalho e demais interessados.
Regra do TRT: Caberá resolver conflito dos julgadores
subordinados ao mesmo TRT.
Casos:
1- Conflito entre varas do trabalho da mesma região
(Subordinados ao mesmo TRT)
2- Conflitos entre vara do trabalho e juiz comum investido na
jurisdição trabalhista, subordinados ao mesmo TRT.
Cuidado: Conflitos entre: Varas do trabalho X Juiz federal ou
estadual (não investido), será julgado o conflito pelo STJ.
Regra do TST: Caberá resolver os conflitos de três tipos:
1- Entre TRT’s;
2- Entre Varas de regiões distintas;
3- Entre TRT e Vara do trabalho não vinculado.
ATENÇÃO: Pela súmula 420, não há conflito de competência entre 
tribunal superior e tribunal subordinado. 
Ex.: não existe conflito entre TRT e o TST.
ORGANIZAÇÃO DO MINISTÉRIO 
PÚBLICO DO TRABALHO
 Art. 128. O Ministério Público abrange:
 I - o Ministério Público da União, que compreende:
 a) o Ministério Público Federal;
 b) o Ministério Público do Trabalho;
 c) o Ministério Público Militar;
 d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
 II - os Ministérios Públicos dos Estados.
 § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da
República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira,
maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria
absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a
recondução.
 São órgãos do Ministério Público do Trabalho
 I. Procurador-Geral do Trabalho;
 II. Colégio de Procuradores do Trabalho
 III. Conselho Superior do Ministério Público do 
Trabalho;
 IV. Câmara de Coordenação e Revisão do 
Ministério Público do Trabalho;
 V. Corregedoria do Ministério Público do 
Trabalho;
 VI. Subprocuradores-Gerais do Trabalho; 
 VII. Procuradores Regionais do Trabalho;
 VIII. Procuradores do Trabalho
Art. 83 Lei Complementar 75/93 –
Competência do Ministério Público do
Trabalho.
 Art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das
seguintes atribuições junto aos órgãos da Justiça do Trabalho:
 I - promover as ações que lhe sejam atribuídas pela Constituição
Federal e pelas leis trabalhistas;
 II - manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista,
acolhendo solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender
existente interesse público que justifique a intervenção;
 III - promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho,
para defesa de interesses coletivos, quando desrespeitados os
direitos sociais constitucionalmente garantidos;
 IV - propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de
cláusula de contrato, acordo coletivo ou convenção coletiva que
viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais
indisponíveis dos trabalhadores;
 VI - recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender
necessário, tanto nos processos em que for parte, como naqueles
em que oficiar como fiscal da lei, bem como pedir revisão dos
Enunciados da Súmula de Jurisprudência do Tribunal Superior do
Trabalho;
 VII - funcionar nas sessões dos Tribunais Trabalhistas,
manifestando-se verbalmente sobre a matéria em debate, sempre
que entender necessário, sendo-lhe assegurado o direito de vista
dos processos em julgamento, podendo solicitar as requisições e
diligências que julgar convenientes;
 VIII - instaurar instância em caso de greve, quando a defesa da
ordem jurídica ou o interesse público assim o exigir;
 IX - promover ou participar da instrução e conciliação em dissídios
decorrentes da paralisaçãode serviços de qualquer natureza, oficiando
obrigatoriamente nos processos, manifestando sua concordância ou
discordância, em eventuais acordos firmados antes da homologação,
resguardado o direito de recorrer em caso de violação à lei e à
Constituição Federal ;
 X - promover mandado de injunção, quando a competência for da Justiça
do Trabalho;
 XI - atuar como árbitro, se assim for solicitado pelas partes, nos dissídios
de competência da Justiça do Trabalho;
 XII - requerer as diligências que julgar convenientes para o correto
andamento dos processos e para a melhor solução das lides trabalhistas;
 XIII - intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos segundo e terceiro
graus de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for pessoa
jurídica de Direito Público, Estado estrangeiro ou organismo internacional.
ACABOU POR HOJE!!! QUE PENA!!! ATÉ 
A PRÓXIMA SEMANA...
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:
SCHIAVI, MAURO. MANUAL DE DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO.
12 ED. SÃO PAULO: LTR, 2019.

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