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Ana Beatriz Chalegre Pastick | Biomedicina UFPE Anatomia | P1 1 { Sistema Respiratório } Divisão estrutural Nariz Faringe Laringe Traqueia Árvore bronquial Alvéolos pulmonares Pulmão Divisão funcional Inclui todas as cavidades e estruturas que transportam gases para e dos alvéolos pulmonares e termina nos bronquíolos terminais Começa nos bronquíolos respiratórios Alvéolos pulmonares: unidades funcionais do sistema respiratório onde ocorrem trocas gasosas entre o ar e o sangue Funções Trocas gasosas Possibilita a vocalização quando o ar expirado passa através das cordas vocais Auxilia na compressão abdominal Ana Beatriz Chalegre Pastick | Biomedicina UFPE Anatomia | P1 2 Micção, defecação, parto Músculos abdominais tornam-se mais eficientes durante a respiração profunda, pois o ar é mantido no pulmão, com a glote fechada e isso faz com que o diafragma fique fixo Fornece oxigênio e remove gás carbônico da circulação sanguínea Movimentos aéreos protetores e reflexos (tosse e espirro) Respiração Ventilação Troca de gases Respiração externa: entre o ar e o sangue Respiração interna: entre o sangue e outros tecidos Utilização de oxigênio pelos tecidos nas reações de liberação de energia Necessidades físicas do Sistema Respiratório Superfície de troca de gases deve estar localizada profundamente no interior do corpo Ar que entra deve estar aquecido, umedecido e limpo Para que a difusão pela membrana seja facilitada, ela deve: Ter paredes finas e seletivamente permeáveis Ser mantida úmida, para que o O2 e CO2 possam ser dissolvidos em água Ter extensa rede de capilares Incluir mecanismos de ventilação efetivos Funcionar automaticamente e também voluntariamente Vias condutoras Cavidade oral e/ou nasal ➜ faringe ➜ laringe ➜ traqueia ➜ árvore bronquial Estão revestidas com vários epitélios que limpam, umedecem e aquecem o ar Conduzem o ar para as estruturas respiratórias dos pulmões Mantém-se permanentemente abertas por músculos ou pelo arcabouço ósseo/cartilagíneo Ana Beatriz Chalegre Pastick | Biomedicina UFPE Anatomia | P1 3 Nariz Projeta-se na face Coberta por pele Sustentada por: Par de ossos nasais (formam o dorso) Ana Beatriz Chalegre Pastick | Biomedicina UFPE Anatomia | P1 4 Cartilagens flexíveis (formam partes distais) Responsável pela passagem do ar Interfere na voz, funcionando como uma câmara de ressonância Porção medial superior é revestida pelo epitélio olfatório que se relaciona com o órgão sensorial do cheiro Vibrissas: pelos nasais que se estendem a partir das narinas filtrando macropartículas Túnica mucosa úmida: reveste a cavidade nasal apanhando partículas como poeira, pólen e fumo Conchas nasais Saliências ósseas Encontram-se nas paredes laterais da cavidade nasal Concha nasal superior Concha nasal média Concha nasal inferior Revestida pelo epitélio nasal Serve para aquecer, umedecer e limpar o ar inspirado É altamente vascularizado Torna os humanos suscetíveis a sangramentos no nariz porque a mucosa nasal pode ressecar e rachar Meatos nasais: partes das vias aéreas que estão entre as conchas Ana Beatriz Chalegre Pastick | Biomedicina UFPE Anatomia | P1 5 Forma par de processos laterais Forma porção anterior do septo nasal É sustentando por um arcabouço composto, além da cartilagem, pelo vômer e osso etmóide Divide a cavidade nasal em duas metades Formam o arcabouço em torno das narinas Permitem que as metades da cavidade nasal se abram anteriormente Permite a comunicação da parte posterior da cavidade nasal com a nasofaringe Porção anterior expandida da cavidade nasal Formado anteriormente pelo osso frontal e par de ossos nasais Formado medialmente pela lâmina cribriforme do osso etmóide Formado posteriormente pelo osso esfenoide Formado pelo osso palatino e maxila Ana Beatriz Chalegre Pastick | Biomedicina UFPE Anatomia | P1 6 Ana Beatriz Chalegre Pastick | Biomedicina UFPE Anatomia | P1 7 Seios paranasais Pares de espaços aéreos em certos ossos do crânio São denominados de acordo com os ossos nos quais se encontram Cada seio comunica-se via ductos de drenagem com o interior da cavidade nasal Podem ajudar a aquecer e umedecer o ar inspirado Responsáveis por um pouco de ressonância do som Funcionam na diminuição do peso do crânio Fornecem resistência estrutural Faringe Órgão em forma de funil 13 cm de comprimento Comumente conhecida como “garganta” ou “goela” Conecta as cavidades nasais e oral com a laringe (sistema respiratório) e o esôfago (sistema digestório) Paredes de sustentação constituídas por músculos esqueléticos Lume revestido por túnica mucosa Tonsilas: pares de órgãos linfáticos presentes no interior da faringe Tem funções respiratórias e digestórias Funciona como câmara de ressonância para alguns sons da fala Dividida com base na localização e função em: * Seio maxilar * Seio frontal * Seio esfenoidal * Células etmoidais Ana Beatriz Chalegre Pastick | Biomedicina UFPE Anatomia | P1 8 Parte superior da faringe Posiciona-se: Acima da boca Acima do palato mole Diretamente atrás da cavidade nasal Serve apenas como passagem para o ar Úvula palatina: pende da porção inferior mediana do palato mole Tubas auditivas: conectam a nasofaringe com as cavidades timpânicas Tonsila faríngea ou adenoide: situa-se na parede posterior da cavidade nasal Durante o ato de deglutir, o palato mole e a úvula palatina são elevados bloqueando a cavidade nasal e impedindo que o alimento entre nela Porção média da faringe Localiza-se entre o palato mole, ao nível do osso hióide Alimentos e líquidos deglutidos passam por ela Parede anterior da orofaringe é formada pela base da língua Tonsilas linguais: encontram-se na base da língua Tonsilas palatinas: encontram-se na parede póstero-lateral Porção inferior da faringe Localiza-se inferiormente ao osso hióide, ao nível da laringe Abre-se no esôfago e na laringe Separação do sistema digestório e respiratório na parte inferior da laringofaringe Alimentos e líquidos deglutidos são conduzidos ao esôfago Ar inalado é dirigido à laringe Ana Beatriz Chalegre Pastick | Biomedicina UFPE Anatomia | P1 9 Laringe Também conhecida como “caixa de voz” É uma continuação da divisão condutora que conecta a laringofaringe com a traqueia Posiciona na linha mediana anterior do pescoço, ao nível da quarta à sexta vértebra cervical Tem forma de caixa triangular Impedir que o alimento/líquidos entrem na traqueia ou nos pulmões durante a deglutição (laringe inteira eleva-se durante a deglutição para fechar a glote contra a epiglote) Permitir a passagem do ar durante a respiração Produção de sons É composta por um arcabouço envolvendo nove cartilagens: Cartilagem epiglótica Arcabouço de cartilagem hialina Forma a epiglote Localiza-se atrás da raiz da língua Ana Beatriz Chalegre Pastick | Biomedicina UFPE Anatomia | P1 10 Ajuda a fechar a glote ou abrir a laringe durante a deglutição Cartilagem tireóidea Maior cartilagem ímpar Sua proeminência laríngea é comumente conhecida como “pomo de Adão” Cartilagem cricóidea Liga-se a cartilagem tireóidea em cima e à traquéia em baixo Cartilagem Aritenóidea Localiza-se sobre a cricóidea e atrás da tireóidea São fixações posteriores das pregas vocais Cartilagem cuneiforme Cartilagem corniculada Cordas vocais verdadeiras Revestida por tecido conjuntivo e tecido epitelial pseudoestratificado colunar ciliado Vibram para produzir sons Não vibram ao sussurrar Quando estão tensas, a vibração é mais rápida, causando um som mais agudo Homens geralmente possuem pregas vocais maisespessas, que vibram mais lentamente, produzindo um som mais grave Cordas vocais falsas Dão suporte às pregas vocais Produzem muco pelo seu revestimento epitelial, mantendo as pregas vocais úmidas Não são usadas na produção de som Ana Beatriz Chalegre Pastick | Biomedicina UFPE Anatomia | P1 11 Importantes no fechamento da glote durante a deglutição e na fala Músculos extrínsecos Responsáveis pela elevação da laringe durante a deglutição Músculos intrínsecos Quando contraídos alteram o comprimento, extensão, posição e tensão pregas vocais Dependendo da posição das pregas vocais, diferentes alturas de sons são produzidas Traqueia Órgão tubular e semirrígido 12 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro Liga a laringe ao brônquio principal Posiciona-se diante do esôfago Paredes de suporte formadas por 16 a 20 cartilagens hialinas em forma de C (asseguram que a via aérea sempre permanecerá aberta) Os sons originam-se na laringe, mas outras estruturas são necessárias para converter o som em fala reconhecível: Sons vocálicos não produzidos pela constrição das paredes da faringe Faringe, seios paranasais, cavidade oral e nasal agem como câmaras de ressonância Pronúncia final das palavras é realizada por movimentos da língua e dos lábios Ana Beatriz Chalegre Pastick | Biomedicina UFPE Anatomia | P1 12 Parte aberta de cada uma dessas cartilagens está em frente ao esôfago, permitindo expansão em direção à traquéia durante a deglutição Revestida por tecido epitelial pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes muco-secretastes (proporciona proteção contra pó e outras partículas) Divide-se para formar brônquios Carina: lâmina de cartilagem, onde ocorre a bifurcação da traqueia Árvore bronquial Brônquios principais ➜ brônquios secundários ➜ brônquios terciários ➜ bronquíolos terminais ➜ bronquíolos respiratórios ➜ ductos alveolares ➜ sacos alveolares Composta por uma série de tubos respiratórios Ramificam progressivamente em tubos mais estreitos que se estendem no interior dos pulmões Traqueia bifurca-se em brônquios principais direito e esquerdo ao nível posterior do manúbrio Os brônquios mantêm-se abertos devido aos anéis de cartilagem hialina no interior de suas paredes Corpos estranhos entram mais provavelmente no brônquio principal direito, devido a sua posição mais vertical Revestidos por epitélio pseudoestratificado colunar Possui pequenas cartilagens Músculo liso espesso envolve seu lume e pode constringir ou dilatar as vias aéreas Proporcionam maior resistência para o fluxo do ar nas vias aéreas condutoras Revestido por epitélio simples cúbico Alvéolos pulmonares Unidades funcionais dos pulmões onde ocorrem as trocas gasosas (paredes dos alvéolos pulmonares) Porção respiratória do pulmão: ductos alveolares + alvéolos pulmonares + sacos alveolares Ductos alveolares abrem-se em alvéolos pulmonares Sacos alveolares: agrupamento de alvéolos pulmonares Brônquios primários: brônquios principais direito e esquerdo Brônquios secundários: brônquios lobares Brônquios terciários: brônquios segmentares A asma é uma doença infecciosa ou alérgica que envolve os brônquios. Durante um ataque de asma, há um espasmo dos músculos lisos nos bronquíolos respiratórios, entretanto, nessa área não há cartilagens, portanto, a passagem de ar é constringida Ana Beatriz Chalegre Pastick | Biomedicina UFPE Anatomia | P1 13 Difusão dos gases é facilitada pois: Área de superfície muito grande devido ao grande número de alvéolos Parede de cada alvéolo pulmonar tem apenas uma camada espessa de células Tipo I de células alveolares permite difusão Tipo II de células alveolares (células septais) secreta substância surfactante que reduz a tendência dos alvéolos pulmonares se colapsarem Possuem forma poliédrica Estão agrupados formando cachos Pulmões Órgãos pares, grandes e esponjosos Situam-se no interior da cavidade torácica Estende-se do diafragma a um ponto logo acima da clavícula Superfícies limitadas pelas costelas na frente e atrás Separados um do outro pelo coração Mediastino: área entre os dois pulmões Estruturas respiratórias após os brônquios principais estão contidas no interior dos pulmões Cada pulmão tem 4 faces que se adaptam ao contorno da cavidade torácica Face mediastinal (medial) Ana Beatriz Chalegre Pastick | Biomedicina UFPE Anatomia | P1 14 Ligeiramente côncava Hilo: fenda vertical através do qual os vasos pulmonares, nervos e brônquios passam Face inferior (base do pulmão): côncava para ajustar-se sobre o diafragma Face superior (ápice ou cúpula do pulmão): estende-se acima do nível da clavícula Face costal do pulmão: larga e arredondada, está em contato com as membranas que cobrem as costelas É um pouco menor que o direito Tem uma impressão cardíaca em sua face mediastinal para acomodar o coração É subdivido em: Lobo superior Lobo inferior Fissura oblíqua É subdivido em: Lobo superior Lobo médio Ana Beatriz Chalegre Pastick | Biomedicina UFPE Anatomia | P1 15 Lobo inferior Fissura horizontal Fissura oblíqua Divisão dos lobos em pequenos lóbulos que por sua vez contêm os alvéolos pulmonares Cada segmento broncopulmonar possui seu próprio suprimento de sangue Pulmão direito possui 10 Pulmão esquerdo possui 9 Pleuras Membranas serosas Envolvem os pulmões Revestem a cavidade torácica Pleura visceral Adere à superfície externa do pulmão Estende-se em cada uma das fissuras interlobares Pleura parietal Reveste as paredes torácicas Reveste a superfície torácica do diafragma Forma os limites do mediastino entre os pulmões Cavidade pleural Entre pleura parietal e visceral Contém líquido lubrificante Secretado pelas membranas serosas Permite às membranas deslizarem durante a respiração Em pessoas saudáveis é um espaço virtual Torna-se real em situações anormais, quando entra ar Ligamento pulmonar: ajudam a dar sustentação aos pulmões Ana Beatriz Chalegre Pastick | Biomedicina UFPE Anatomia | P1 16 Cavidade torácica Pulmões aderidos à parede torácica por meio das membranas serosas umedecidas que estão em contato uma com a outra Aumentam e diminuem durante os movimentos respiratórios Tem 3 compartimentos distintos (tem valor protetor) Cavidade pleural: envolve cada pulmão Cavidade do pericárdio: envolve o coração Mediastino: envolve esôfago, ducto torácico, grandes vasos, nervos, porções do trato respiratório
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