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10380_ebook--políticas-educacionais-e-legislação (1)

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Políticas Educacionais e Legislação 1
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1
Didática no Ensino
Auditoria Contábil Tributária 1
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POLÍTICAS 
EDUCACIONAIS E 
LEGISLAÇÃO
Políticas Educacionais e Legislação 1
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1
Didática no Ensino
Auditoria Contábil Tributária 1
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Monteiro, Adna, 2020 - 
Políticas Educacionais e Legislação - Belém: Editora (Faculdade Estratego)
29 páginas;
Palavras-chave: 1. Organizacional 2. Políticas 3. Legislação 4. Gestão 5. Avalia-
ção.
Políticas Educacionais e Legislação 2
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s
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................3
1. TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS ........................................5
1.1 REALIDADE ORGANIZACIONAL E NOVOS CAMPOS DOUTRINÁRIOS ....7
1.2 NOVO CAMPO DOUTRINÁRIO ..........................................................................................7
1.3 NOVOS CONCEITOS .................................................................................................................8
1.4 A TEORIA ORGANIZACIONAL E A EDUCAÇÃO.......................................................9
1.5 PARADIGMAS ORGANIZACIONAIS .................................................................................10
2. ESPAÇO PÚBLICO E CONTROLE SOCIAL EM EDUCAÇÃO BÁSICA E
 SUPERIOR ..........................................................................................................................................................12
2.1 EDUCAÇÃO BÁSICA .................................................................................................................13
2.2 TIPOS DE POLÍTICAS ...............................................................................................................14
3. PRINCÍPIOS DA POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA ................................................16
3.1 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - PNE .................................................................16
4. ANÁLISE DAS ATUAIS POLÍTICAS PARA A EDUCAÇÃO ...................................................18
4.1 POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ...............................18
4.2 FORMAÇÃO DE PROFESSORES ......................................................................................19
5. A QUALIDADE E EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E SUPERIOR NO
 BRASIL – CONTEXTO HISTÓRICO ......................................................................................................20
5.1 AÇÃO INTERSETORIAL ............................................................................................................20
6. INOVAÇÃO, GESTÃO E AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS 
PARA O ENSINO .............................................................................................................................................22
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................26
*
* A navegação deste e-book por meio de botões interativos pode variar de funcionalidade dependendo de cada leitor de PDF.
Políticas Educacionais e Legislação 3
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INTRODUÇÃO
 As políticas educacionais são discutidas e repensadas ao longo da história 
numa verdadeira sincronia com os fenômenos sociais e até mesmo os naturais. 
 Neste sentido, traçamos alguns objetivos a serem alcançados no 
desenvolvimento desta disciplina. No objetivo geral, analisaremos as atuais 
políticas para a educação, sua aplicabilidade e reflexos na realidade educacional 
brasileira. Com os objetivos específicos, pretende-se que, ao final da disciplina, 
você seja capaz de: refletir criticamente sobre a política de formação de 
professores; estabelecer relação entre a teoria das organizações e as políticas 
educativas; discutir o processo de elaboração das políticas educacionais no Brasil 
e refletir sobre a inovação, gestão e avaliação das políticas educacionais para o 
ensino.
 Para que os objetivos traçados sejam alcançados, estudaremos, no 
capítulo um, a teoria das organizações, concepções e práticas. Nesta temática, 
iremos abordar algumas concepções de organizações a partir da Teoria das 
organizações, que tem como principais representantes Frederick Taylor e Henri 
Fayol, ambos deixaram um legado na história da administração enquanto ciência 
das organizações. Ainda nesta temática, veremos a realidade organizacional e os 
novos campos doutrinários e conceituais que vão surgindo ao longo da história. 
 Estudaremos o espaço público e controle social em educação básica e 
superior no capítulo dois. Será abordado a partir dos conceitos de espaço público, 
bem como o controle social como dois campos que se integram na constituição 
da realidade social, percebendo o Estado enquanto executor das políticas e a 
sociedade recebendo e avaliando as ações deste.
 Os princípios da política educacional brasileira também serão objeto de 
nossas reflexões, no capítulo três, a partir de concepções e fundamentos legais 
que constituem o conjunto de princípios que regem as políticas educacionais 
brasileiras. 
 O capítulo quatro será uma análise das atuais políticas para a educação 
a partir de uma leitura da Educação a distância e a formação de professores, 
enquanto programas voltados a atender ao que é regulamentado por três 
instâncias normativas: a Constituição Federal, a LDB e o Plano Nacional de 
Educação, sendo as duas primeiras representadas pelo PNE.
 Abordaremos sobre a qualidade e expansão da educação básica e superior 
no Brasil, veremos o seu contexto histórico e, por fim, discutiremos alguns 
aspectos relevantes sobre o conceito e debates que estão sendo realizados ao 
longo do tempo sobre inovação, gestão e avaliação das políticas educacionais 
para o ensino. Considerando que a ideia de inovação vai bem além dos debates 
sobre inovações tecnológicas, na verdade inovar é renovar a mente, o olhar sobre 
Políticas Educacionais e Legislação 4
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determinado fenômeno, no entanto, tendo em vista a intensificação do uso de 
novas tecnologias no contexto educacional, é sobre esta temática que estaremos 
nos debruçando em alguns momentos. Neste mesmo tópico abordaremos a 
gestão e avaliação enquanto instrumentos de efetivação da democratização da 
educação pública.
 
 
Políticas Educacionais e Legislação 5
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1. TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES: CONCEPÇÕES E 
PRÁTICAS
Estudar a teoria das organizações requer, antes de tudo, compreender o que os 
teóricos vêm desenvolvendo em torno do conceito desta área de conhecimento. 
De acordo com March; Simon (1958/1981) apud Silva (2005) “as organizações 
são agregadores de seres humanos em mútua integração”.
Ampliando a definição proposta por March e Simon, corroboram com a ideia 
de que a teoria das organizações compreende uma área de conhecimentos que se 
ocupa com a realidade organizacional, seja interna ou externamente, abarcando 
toda a complexidade das relações estabelecidas no interior das organizações ou 
fora delas, isto é, intra e interorganizações. 
É importante ressaltar, ainda que as organizações sejam o objeto de estudo 
nesta área do conhecimento, que não há um consenso quanto às definições do 
que seja organização. Pugh (1997) apud Silva (2005) refere que é “o estudo da 
estrutura, funcionamento, desempenho das organizações e comportamento de 
grupos e indivíduos dentro delas.” 
A escola é um organismo vivo, dada a sua capacidade de adaptar-se ao meio 
em que está inserida e pode ser um clássico exemplo de agregação de seres 
humanos. Se há um espaço ondeocorrem intensas interações, este espaço é a 
escola. De acordo com MAXIMIANO (2012:94), há certos objetivos que somente 
podem ser “alcançados na ação coordenada entre grupos de pessoas, a isto 
chamamos de organização”.
O futuro chegou e com ele a reinvenção das organizações. Todos, em questão 
de horas, tiveram que alterar sua organização e novos paradigmas começam a 
tomar corpo na sociedade do conhecimento, da velocidade, do distanciamento 
e da produtividade.
O mercado também precisou reinventar-
se, e com a escola não foi diferente. De 
repente, o modelo de ensino EAD passa a ser 
uma realidade muito mais presente e mais 
forte do que alguns tempos atrás. A própria 
mente, enquanto organismo vivo, também foi 
reprogramada pelo futuro que já é presente.
 
Políticas Educacionais e Legislação 6
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Texto: Assembléia na carpintaria
Contam que na carpintaria houve, certa vez, uma estranha assembléia. Foi 
uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.
O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que 
teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava 
todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também 
fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. 
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas, por sua vez, pediu a expulsão da lixa. 
Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais. A lixa acatou com a 
condição de que se expulsasse a trena, que sempre media os outros segundo a 
sua medida, como se fosse a única perfeita.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu 
trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, a trena e o parafuso. Finalmente, a rústica 
madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, 
a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
- Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha 
com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em 
nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.
A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava 
força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas e a trena era precisa e exata. 
Sentiram-se, então, como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. 
Sentiram alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.
Ocorre o mesmo com os seres humanos. Quando uma pessoa busca defeitos 
em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca 
com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas 
humanas.
É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar 
Políticas Educacionais e Legislação 7
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qualidades e enxergar atributos, isto é para os sábios.
Autor desconhecido
1.1 REALIDADE ORGANIZACIONAL E NOVOS CAMPOS 
DOUTRINÁRIOS
 A compreensão da realidade organizacional pode ser concebida 
independente dos referenciais ou modelos teóricos apresentados. Conforme 
refere Silva (2005), as novas abordagens têm como finalidade conceber, adaptar e 
modernizar os instrumentos de gestão, bem como incorporar e avaliar os impactos 
das novas tecnologias de informação e comunicação úteis e necessárias à gestão. 
 A compreensão desta realidade pode ser analisada a partir de três 
perspectivas:
Figura 1: Realidade Organizacional.
Fonte: Autoral
 Cada instituição ou organização tem características, processos e atores 
com características muito particulares, tornando assim cada organização única 
nos seus modos de produção. Daí a necessidade de, a partir dos campos teóricos, 
proceder a avaliação da organização podendo, assim, descrevê-la, compreender 
seus processos e identificar seus atores e competências. Os estudos em gestão 
apontam dois modelos de análise da gestão organizacional, isto é, análise 
comportamental e análise sistêmica.
1.2 NOVO CAMPO DOUTRINÁRIO
De acordo com Silva (2005), novos campos de estudo sobre organização, 
estruturação, controle e planejamento têm conquistado o espaço nas pesquisas 
sobre a teoria das organizações. Destaca-se, de forma breve, três momentos 
evolutivos no campo doutrinário da teoria das organizações:
Políticas Educacionais e Legislação 8
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> Ciência das organizações
Ao final do séc. XIX e início do séc. XX, surge um novo campo doutrinário 
que tem como objeto de estudo a organização e suas funções. Este novo campo 
tem suas bases em Henri Fayol, fundador da teoria clássica da administração. 
A organização científica do trabalho, representada fundamentalmente por 
Frederick Taylor, propõe a racionalização do trabalho por meio do estudo do 
tempo e dos movimentos. Dentre muitas obras publicadas, ganha notoriedade 
com a publicação da obra “Princípios da administração científica”. As tarefas dos 
gestores com base em Chester Barnard; a estrutura formal burocrática de Max 
Weber e, a partir de Peter Drucker, estuda-se a abordagem e os conceitos de 
gestão.
> Processo de crescimento econômico
O mundo pós-segunda guerra mundial apresenta um novo comportamento 
nas relações familiares, sociais e mercadológicas, impondo, assim, uma nova cultura 
organizacional, exigindo a humanização das organizações e a reestruturação no 
processo de tomada de decisões, incorporando-se também novos conceitos 
como qualidade e marketing.
> Maravilhoso novo mundo
O final dos anos 50 é marcado pelo advento da informática, avanço este que 
modifica as formas de produção do conhecimento e interfere diretamente nos 
estudos sobre a teoria organizacional por trazer um novo desenho composto pela 
racionalização de recursos, a contingência do contexto organizacional. Este novo 
desenho social traz consigo a renovação do olhar para a gestão sob a perspectiva 
da sociologia e da cultura, bem como o desenvolvimento estratégico.
1.3 NOVOS CONCEITOS
O pensamento organizacional evolui e Silva (2005) apresenta quatro novas 
tendências que se apresentam a partir da década de 80:
“Excelência organizacional (Tom Peters and Robert Waterman, In Search 
of Excellence, 1982);
· Aprendizagem organizacional (Peter Senge, The Fifth Discipline, 1992);
· Reinventando o governo (David Osborne and Thomas Gaebler, 1992);
· Reengenharia (Michael Hammer and James Champy, 1993).” (SIL-
VA:2005)
O primeiro, conforme refere Silva (2005), trata da excelência organizacional, 
introduzindo o conceito de pós-venda, orientada para resultados. Tal 
Políticas Educacionais e Legislação 9
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comportamento é gerador de um diferencial entre as organizações e tem como 
princípios fundamentais: custo, qualidade, rapidez, confiabilidade e flexibilidade.
A segunda tendência propõe que bons resultados advêm da capacidade de 
aprendizagem com os erros e as boas práticas desenvolvidas institucionalmente, 
isto é, ultrapassa o conceito de bons resultados a partir de ganhos financeiros.
A terceira tendência, de acordo com Silva (2005), a reinvenção do governo, 
propõe “que a governação das organizações necessita de inovar a forma como 
conceptualiza o seu contexto e desenvolve as políticas de orientação estratégica 
focalizadas no negócio”.
A quarta tendência, conforme Silva (2005), parte da análise dos demais 
movimentos, mas defende a reengenharia, ou seja, a capacidade de reinventar 
o percurso, a forma como solucionam problemas, como gerenciam os processos 
e como alcançam resultados, propõe a refundação dos processos de negócio e 
gestão.
1.4 A TEORIA ORGANIZACIONAL E A EDUCAÇÃO
As organizações educativas surgem no bojo das ciências sociais. Estas, por 
sua vez, conquistaram status a partir da revolução industrial, a qual desenhou uma 
nova estrutura social modificando as relações sociais e de trabalho, bem como o 
sistema de produção e os modos de vida em sociedade.
“compreender a escola comoorganização educativa especializada exige 
a consideração da sua historicidade enquanto unidade social artificial-
mente construída e das suas especificidades em termos de políticas e ob-
jetivos educacionais, de tecnologias pedagógicas e de processos didá-
ticos, de estruturas de controlo e de coordenação do trabalho discente, 
etc.” (Lima: 2011, p.15).
Nesse contexto de intensas mutações sociais, as organizações educativas, 
que incidem diretamente na sociedade e vice-versa, também vivenciam uma 
verdadeira luta pela expansão do sistema educacional. Bittar (2009) refere que os 
primeiros movimentos em prol da expansão das organizações educativas tiveram 
motivação religiosa, especificamente impulsionados pelo movimento reformista 
e, posteriormente, pela revolução burguesa.
A obra de Manacorda (2006) apud Bittar (2009) debruça-se sobre um olhar 
histórico para a educação. Dentre os relatos desta obra, destaca-se o surgimento 
do socialismo de Marx e Engels apregoando uma “pedagogia social”. No tocante 
ao crescimento intelectual, deveria ter como fim o aumento da riqueza social e 
atender às necessidades superiores dos seres humanos. O mesmo autor faz 
referência à obra de Gramsci “Cadernos do Cárcere”, na qual analisa criticamente 
a crise na organização educativa. 
Políticas Educacionais e Legislação 10
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Avançando, pode-se perceber a influência do positivismo nos modelos 
educacionais no início do séc. XX. Conforme Benno Sander (2001, p. 267), 
“o positivismo iluminou decisivamente as teorias clássicas de administração 
concebidas e adotadas na aurora do século XX. […]”. Esses movimentos invadiram 
as várias áreas temáticas da administração, incluindo a administração da educação. 
O Brasil não foi exceção nesse quadro. 
Dentro do que se discute a educação enquanto organização educativa, Lima 
(2011c, p. 16) propõe que “a compreensão da escola como organização educativa 
demanda, de forma privilegiada, o concurso dos modelos organizacionais 
analíticos/interpretativos”. Propondo também, por se tratar de processos 
educacionais, ir além de uma análise meramente normativa e ampliar a leitura 
da escola enquanto organização, analisando, interpretando, descrevendo o 
fenômeno educacional em todas as suas instâncias, sem perder de vista os efeitos 
desta no sociedade. 
1.5 PARADIGMAS ORGANIZACIONAIS
Paradigma positivista
O paradigma positivista é representado por Augusto Comte e, posteriormente, 
por Émile Durkheim, seu discípulo. Esta corrente tinha como fundamento a 
explicação dos fenômenos a partir da observação e do rigor científico. No entanto, 
para melhor compreensão deste paradigma, destaca-se o que diz Seel apud 
Cardoso (2013):
“Na sua dimensão filosófica, o positivismo corresponde à ideia de que 
a ciência é a única explicação legítima para a realidade. A dimensão so-
ciológica, por sua vez, é uma maneira da Sociologia da Educação; deba-
tes clássicos na formação de professores em entender o uso do método 
científico na sociologia: trata-se da noção de que a sociologia deve adotar 
os mesmos métodos das ciências da natureza.” (SELL: 2006, p.41).
Na filosofia positivista de Comte, tanto a dimensão filosófica quanto a 
sociológica, percebem o indivíduo como um ser sujeito a um processo evolutivo 
da humanidade, seja o individual ou o social.
De acordo com Émile Durkheim, a função da educação é homogeneizar 
e diferenciar. A primeira como garantia de ordem, enquanto que a função 
diferenciadora legitima a existência das classes sociais pelo progresso social. É 
neste contexto positivista de Comte que o Brasil republicano toma fôlego, daí a 
origem do lema “Ordem e progresso” na bandeira do Brasil.
Tendo como pano de fundo um Brasil republicano, a escola, enquanto 
reprodutora, também assume um projeto republicano de escola pública, 
reforçando assim, mais uma vez, a educação elitista e etnocêntrica.
https://soundcloud.com/darlan-conrado/didatica-no-ensino-pergunta-2/s-uOLHr?in=darlan-conrado/sets/didatica-no-ensino/s-X3cN6
https://soundcloud.com/darlan-conrado/didatica-no-ensino-pergunta-2/s-uOLHr?in=darlan-conrado/sets/didatica-no-ensino/s-X3cN6
https://soundcloud.com/darlan-conrado/didatica-no-ensino-pergunta-2/s-uOLHr?in=darlan-conrado/sets/didatica-no-ensino/s-X3cN6
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Políticas Educacionais e Legislação 11
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Paradigma biológico-sistêmico
De acordo com Lima (1992), o Paradigma Biológico-Sistêmico das 
organizações enfatiza a concepção da organização enquanto ser vivo, referindo 
os estudos de Hawthorne e a Abordagem Sistêmica.
Paradigma construtivista
Neste paradigma repousa o princípio do conhecimento enquanto construção 
social, no qual as estratégias cognitivas se sobrepõem a conceitos prontos e 
acabados e conteúdos curriculares. 
O papel da gestão é procurar perceber o modelo de trabalho docente no 
desenvolvimento dos conteúdos programáticos, oferecendo condições para 
que o mesmo tenha a possibilidade de integrar conhecimentos, valores, atitudes 
e competências no processo de construção da aprendizagem. Tem como 
representantes: Jean Piaget, Bruner, Novak, Ausubel, Vygotsky, Wallon e outros.
Políticas Educacionais e Legislação 12
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2. ESPAÇO PÚBLICO E CONTROLE SOCIAL EM 
EDUCAÇÃO BÁSICA E SUPERIOR
Abordar o espaço público e o controle social em educação básica requer, 
primeiramente, que se defina o que seja espaço público e o que compreende 
a educação básica. Dentro desta discussão, não há como fugir do olhar da lei. 
Neste sentido, fala-se da Constituição Federal enquanto política instituinte, a 
LDB e outros marcos legais que instituem e regulam os processos educacionais 
brasileiros.
O espaço público, conforme Narciso (2009), constitui um lugar de ação 
política e de manifestação dos modos de subjetivação não identitário. Importante 
ressaltar que esta definição não pretende ser um fim em si mesma, dada a 
amplitude e subjetividade presentes na tentativa de definir espaço público.
No que concerne ao controle social, a expressão tem origem na sociologia e 
tendo sido empregada, inicialmente, referindo-se a mecanismos de ordem social, 
definindo padrões sociais e princípios morais.
Dentre os marcos legais que norteiam as discussões referentes ao espaço e 
controle social em educação, é possível lançar mão no que afirma a Constituição 
Federal:
“Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, 
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando 
ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da ci-
dadania e sua qualificação para o trabalho” (BRASIL. Constituição: 1988).
Para que seja efetivado este direito, é necessário que medidas de controle 
sejam implantadas e praticadas com a finalidade de fiscalizar o uso da verba pública 
aplicado ao sistema educacional. Vale ressaltar que esta é uma ferramenta útil aos 
grupos sociais, trabalhadores, movimentos, sindicatos, entidades e associações.
O controle social deve ser interpretado como fruto dos movimentos de luta 
pela garantia dos direitos sociais, incidindo na colaboração da sociedade nas 
diferentes esferas. Contraditoriamente, é também um instrumento político de 
coerção do Estado e também um impulsionador da gestão democrática, tendo 
neste último a participação da gestão pública no planejamento, fiscalização e 
controle das ações.
Como exemplo de controle social no sistema educacional, o conselho 
escolar é um órgão que tem função deliberativa sobre as normas internas e o 
funcionamento da escola, no acompanhamento, avaliação e fiscalização no uso 
dos recursos públicos.
O Conselho escolar representa todos os segmentos que compõem a 
comunidade escolar, participa da elaboração do PPP; analisa e aprova o Calendário 
Políticas Educacionais e Legislação 13
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Escolar no início de cada ano letivo; analisa as questões encaminhadas pelos 
diversos segmentos da escola, propõe sugestões; acompanha a execução das 
ações pedagógicas, administrativas e financeiras da escola; mobiliza a comunidade 
escolar e local para a participação em atividades em prol da melhoria da qualidade 
da educação, conforme prevê a legislação.
Sobre os conselhos de Classe, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional, lei 9394/96 no Art. 14:
Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do en-
sino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e 
conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto 
pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equi-
valentes.
2.1 EDUCAÇÃO BÁSICA 
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado 
mediante a garantia de:
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) 
anos de idade, organizada da seguinte forma: 
a) pré-escola; 
b) ensino fundamental; 
c) Ensino Médio.
II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade;
IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para to-
dos os que não os concluíram na idade própria;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educan-
do (BRASIL. Constituição: 1988).
Conforme comenta Carneiro (2015), a partir da LDB e a inserção do conteúdo 
constitucional por meio do decreto 59/2009, a legislação traz um avanço ao 
que se chama de cidadania. O autor faz alguns adendos importantes quanto aos 
direitos aqui conquistados, quanto às esferas de competência compartilhadas 
entre União, Estado, Distrito Federal e Municípios. O autor também propõe 
estabelecer a diferença entre direitos e garantias. Para isto, faz referência a uma 
fala de Rui Barbosa apud Carneiro (2015):
Há, no texto constitucional, disposições meramente declaratórias, que 
são as que imprimem existência legal aos direitos reconhecidos, e “as dis-
posições assecuratórias, que são as que, em defesa dos direitos, limitam o 
poder”, sendo que “aquelas instituem os direitos, estas as garantias”.
Políticas Educacionais e Legislação 14
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Carneiro (2015) refere ainda sobre a Educação Básica, que a oferta da 
pré-escola, incluída no Art. 4º, incide em corresponsabilidade dos encargos 
educacionais entre os entes federados, bem como a determinação de formas de 
gestão escolar.
Dentre os programas de assistência à educação básica, destaca-se, neste 
estudo, o FUNDEB. Sobre este tema o Art. 212 da Constituição Federal institui:
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Es-
tados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no míni-
mo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de 
transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.
§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Es-
tados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respec-
tivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste 
artigo, receita do governo que a transferir.
§ 2º Para efeito do cumprimento do disposto no “caput” deste artigo, se-
rão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os 
recursos aplicados na forma do art. 213. 
§ 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao aten-
dimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a uni-
versalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do 
plano nacional de educação. (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 59, de 2009)
§ 4º Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde 
previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de 
contribuições sociais e outros recursos orçamentários.
§ 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamen-
to a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na 
forma da lei.
Os recursos advindos do FUNDEB são destinados aos Estados, Distrito 
Federal e municípios que oferecem atendimento na educação básica, conforme 
referido no Art 212 da Constituição Federal e devem ser acompanhados e 
controlados pela sociedade civil organizada e pela comunidade escolar, tendo 
como um de seus representantes o Conselho Escolar. 
2.2 TIPOS DE POLÍTICAS 
A análise das políticas para a educação requer antes uma breve compreensão 
do que se entende por políticas públicas. Esta perpassa pela compreensão de um 
conjunto com fim no bem-estar social, sendo pensados e estruturados programas, 
ações, movimentos e decisões tomadas na esfera governamental, tendo sempre 
como norte os marcos legais que vão desde a Constituição Federal até leis e 
decretos que regulam cada sistema.
Políticas Educacionais e Legislação 15
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a) Políticas Públicas Distributivas 
As políticas distributivas compreendem o conjunto de políticas financiadas 
pelos cofres públicos, isto é, verba do orçamento público direcionada a uma 
determinada parcela da população. A exemplo de política distributiva em 
educação é possível citar a Lei de cotas, nº 12.711/2012, sancionada em agosto do 
mesmo ano pelo Decreto nº 7.824/2012 , que se propõe:
• definir as condições gerais de reservas de vagas;
• fazer o acompanhamento sistemático das reservas de vagas e a regra de transição 
para as instituições federais de educação superior;
• a reserva de 50% das matrículas por curso e turno nas 59 universidades federais e 
38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia a alunos oriundos integral-
mente do ensino médio público, em cursos regulares ou da educação de jovens e 
adultos; 
• garantindo os outros 50% das vagas para ampla concorrência.
b) Políticas Públicas Redistributivas
As políticas redistributivas são definidas como aquelas que alocam bens ou 
serviços a segmentos específicos dos cidadãos com recursos retirados de outros 
grupos, também determinados. No sistema educacional brasileiro, as políticas 
redistributivas são representadas pelos programas de financiamento educacional, 
a exemplo do FUNDEB.
c) Políticas Públicas Regulatórias
É o conjunto de normas que regulam os comportamentos e estabelecem 
princípios de conduta visando o bem-estar social. Tais medidas chegam à 
sociedade como forma da lei. No sistema educacional, a LDB é um exemplo de 
política regulatória.
d) Políticas Públicas Constituintes ou Instituintes
Essa modalidade determina competências e define as responsabilidades dos 
poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. A Constituição Federal representa as 
políticas constituintes.
Políticas Educacionais e Legislação 16
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http://
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 § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e 
pré-escolar (BRASIL. Constituição: 1988).
A Lei N° 13.005/2014 aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras 
providências. Este PNE está estruturado com 20 metas que deverão ser 
alcançadas até o final de sua vigência, ou seja, 2024, considerando que é um plano 
com duração de 10 anos, que se articula e norteia os planos estaduais e municipais.
O eixo norteador das políticas públicas de incentivo à Educação Superior no 
Brasil passa, necessariamente, pelo PNE, que entrou em vigor em junho de 2014. 
Para melhor compreensão da forma como o PNE foi pensado, Bordignon apud 
Ferreira (2014) esclarece: 
DIRETRIZES: indica a direção a seguir na caminhada, balizada pelas polí-
ticas e por princípios, indicando o rumo a seguir e o futuro desejado. Es-
tabelecem as definições normativas das políticas.
METAS: Constituem objetivos quantificados e datados. Representam o 
compromisso dos governos e da sociedade, orientando a ação dos agen-
tes públicose controle social.
ESTRATÉGIAS: devem constituir programas definidores das ações do 
governo para alcançar as metas (BORDIGNON, 2014, p. 31/32).
PNE surge com o intuito de reforçar o art.214 da Constituição Federal que 
estabelece uma articulação entre o sistema nacional de educação em regime de 
colaboração, por meio de ações integradoras dos poderes públicos das diferentes 
esferas federativas que conduzam à: 
• erradicação do analfabetismo; 
• universalização do atendimento escolar; 
• melhoria da qualidade do ensino; 
• formação para o trabalho e promoção humanística, científica e tecnológica 
do País.
Políticas Educacionais e Legislação 18
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4. ANÁLISE DAS ATUAIS POLÍTICAS PARA A EDUCAÇÃO
A educação a distância é fruto das políticas públicas para a educação. Esta 
modalidade surge a fim de atender a democratização da educação em todos 
os níveis e modalidades, ressaltando que, na realidade brasileira, a EAD tem 
sido ofertada nos cursos superiores, mas também para os cursos técnicos e 
profissionalizantes. Vale ressaltar que o modelo de Educação a distância, como 
se apresenta atualmente, também tem a participação da rede privada enquanto 
parceira nas ações governamentais.
4.1 POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Os programas de Educação a distância entram no cenário educacional por 
ocasião dos avanços tecnológicos. No entanto, é importante destacar que esta 
modalidade de educação passou diferentes etapas de avanço. Historicamente, 
são estudadas cinco gerações na evolução da história da Educação a distância:
> 1ª Geração ou ciclo - Estudo por correspondência; 
> 2ª Geração ou ciclo - Transmissão por rádio e televisão;
> 3ª Geração ou ciclo - Abordagem sistêmica – Mídias de Instrução Articulada 
e Universidade Aberta; 
> 4ª Geração ou ciclo - Teleconferência – Satélites e videoconferências 
interativas;
> 5ª Geração ou ciclo - Aulas virtuais.
A sociedade do conhecimento exige novos programas e políticas que 
atendam às demandas educacionais surgidas a partir das inovações tecnológicas. 
Torres et al. (2010, p.38) apontam que, embora os primeiros registros legais para a 
EAD datem da década de 1940 até a primeira metade da 1990, a EAD era utilizada, 
principalmente, para cursos livres por correspondência. A expansão da EAD no 
Brasil começa a partir de 1996, quando a modalidade é legitimada para o ensino 
superior.
A meta 12 do Plano nacional de educação propõe que seja elevada a taxa de 
matrícula na educação superior para 50% e outras providências. Neste sentido, a 
estratégia 12.2 amplia a oferta de vagas, por meio da interiorização da rede federal 
de educação superior, bem como o sistema Universidade Aberta do Brasil.
A Universidade Aberta do Brasil é instituída com a finalidade de desenvolver 
a EAD e, consequentemente, a interiorização e oferta de cursos e programas de 
educação superior. Dessa forma, não só a ampliação de matrículas, mas também 
a formação de professores em nível superior que também é ampliada por meio da 
Políticas Educacionais e Legislação 19
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interiorização dos programas EAD – Universidade Aberta.
4.2 FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Sobre a formação de professores, foram implementadas, em 1995, as 
seguintes políticas públicas:
houve o envio de verbas federais às escolas, sem passar pelos estados e 
municípios; 
criação do Sistema Nacional de Educação a Distância, em especial, com a 
instalação de uma TV em cada escola;
melhoria e envio de livros didáticos às escolas; 
Parâmetros Curriculares Nacionais para cada nível e modalidade de ensino; 
implementação das avaliações escolares e da premiação das melhores 
escolas.
O Art. 63 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional institui:
Os institutos superiores de educação manterão:
I - cursos formadores de profissionais para a educação básica, inclusive o 
curso normal superior, destinado à formação de docentes para a educa-
ção infantil e para as primeiras séries do ensino fundamental;
II - programas de formação pedagógica para portadores de diplomas de 
educação superior que queiram se dedicar à educação básica; 
III - programas de educação continuada para os profissionais de educa-
ção dos diversos níveis. DECRETO No 3.276, DE 6 DE DEZEMBRO DE 
1999. (REGULAMENTA O Art. 63)
Políticas Educacionais e Legislação 20
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5. A QUALIDADE E EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E 
SUPERIOR NO BRASIL – CONTEXTO HISTÓRICO
 No início do século XX, os esforços a favor da democratização do ensino se 
intensificaram no Brasil. Até os anos de 1930, a maior parte da população brasileira 
vivia no campo e não sentiam a necessidade de escolas.
 Foi no governo de Getúlio Vargas, com seu projeto de desenvolvimento 
econômico, pautado na industrialização, que surgiu a necessidade da escolarização 
no país, aumentando, assim a procura por escolas. No manifesto dos pioneiros são 
apresentados princípios que influenciaram as propostas feitas pela Associação 
brasileira de educação para a Constituição de 1934, na qual a educação é um 
direito de todos.
A Ditadura do Estado Novo e uma nova constituição em 1937, deram início 
ao que no Art. 125 afirma que “a educação integral da prole é o primeiro dever 
e o direito natural do país. O Estado não se opusera a esse dever, colaborando, 
de maneira principal ou subsidiária, para facilitar a execução ou diminuir as 
deficiências e lacunas da educação particular”; Ao que diz o art. 130, “o ensino 
primário é obrigatório e gratuito”;
Entre 1933 e 1941, houve um aumento de 48,7% no número de unidades 
de ensino de todos os níveis e modalidades no Brasil. Em consequência, as 
instituições que ofereciam o ensino primário, aumentaram, chegando, em 1993, 
a 29.553 instituições, e representavam 91,1% do total das unidades escolares. As 
matrículas nesse nível de ensino evoluíram de 2.221.904, em 1933, para 3.347.642, 
em 1941, configurando um aumento de 50,67%. O crescimento da escolarização 
neste período foi ocasionado através da ampliação das instituições escolares e 
pela expansão da oferta. Em 1961 foi aprovada a Lei nº 4.024, Lei de Diretrizes 
e Bases da Educação, no qual o Art. 2º diz que: “a educação é direito de todos 
e será dada no lar e na escola”. Durante a Ditadura Militar, em 1964, a escola 
pública passa por mudanças estruturais, ampliando o acesso e permitindo que 
as camadas populares tivessem acesso à escolarização. Foi em 1971 que a Lei 
5692/71 foi aprovada, na qual “institui as diretrizes e bases para o ensino de 1º e 2º 
graus, ampliando o ensino de primeiro grau com duração de oito anos letivos que 
compreenderá, anualmente, pelo menos, 720 horas de atividades”.
5.1 AÇÃO INTERSETORIAL
Junqueira (2000, P. 42) concebe a intersetorialidade como:
“articulação de saberes e experiências no planejamento, realização e ava-
liação de ações para alcançar efeitos sinérgicos em situações complexas 
visando o desenvolvimento social, superando a exclusão social.”
Políticas Educacionais e Legislação 21
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Na conjuntura do Pacto pela educação, vale destacar alguns parceiros 
no desenvolvimento de ações Intersetoriais que possibilitaram a ampliação 
e execução do programa, promovendo a municipalização da educação. São 
instituições e organizações parceiras: Fundação Pro paz, Secretaria de esporte e 
lazer, Secretaria de cultura e Secretaria de saúde.
Políticas Educacionais e Legislação 22
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6. INOVAÇÃO, GESTÃO E AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS 
EDUCACIONAIS PARA O ENSINO
Inovação, gestão e avaliação é a trilogia que está presente no novo cenário 
mundial. No que diz respeito aos processos de ensino, ela também marca presença, 
porém, para abordar esta temática, faço o convite para refletirmos sobre a figura 
da família Jetson e pensar o quanto nós mudamos e o mundo mudou ou vice-
versa. 
Para compreender o sentido dessa trilogia nas políticaseducacionais, 
considera-se necessário refletir sobre cada uma, as definições, reflexos, 
interferências para, então, percebê-las potencialmente no contexto.
Inovar, nos dicionários Aurélio ou no Michaelis, pressupõe introduzir 
novidades, algo novo. A partir da compreensão denotativa do termo, somos levados 
a reconsiderar a concepção de inovação apenas pela perspectiva da inovação 
tecnológica. Trata-se de mudar a forma de pensar, renovação do entendimento. 
De acordo com Silva (2005), “quando pensarmos de forma diferente sobre 
as coisas que estamos habituados podemos criar para nós mesmos grandes 
oportunidades de aprendizagens inovadoras”.
Ainda que o termo inovação nos remeta a análises para além do uso de 
ferramentas tecnológicas, vamos refletir um pouco sobre o uso das tecnologias 
na educação brasileira, tendo em vista que as TICs podem ser consideradas uma 
das ferramentas mais indispensáveis para o bom andamento da educação na 
sociedade hodierna.
Pela perspectiva do Plano Nacional de Educação, meta 5:
Estratégia 5.4) “ fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacio-
nais e de práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização 
Políticas Educacionais e Legislação 23
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e favoreçam a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos(as) alu-
nos(as), consideradas as diversas abordagens metodológicas e sua efeti-
vidade.”
Diante da estratégia 5.4 do PNE, requer uma revisão dos conceitos de 
alfabetização e letramento levando em conta a necessidade de formar professores 
alfabetizadores, mas também alfabetizados nas novas tecnologias de informação. 
Quando gestores, alunos e professores conseguirem desenvolver uma mesma 
linguagem em tecnologias, pode ser que a aprendizagem de fato aconteça. 
Um dos desafios é exatamente identificar como as TICs podem ser utilizadas 
no sentido de apoiar mudanças estruturais na educação, da mesma forma como 
pode ser efetivada a sua aplicação na educação.
É consenso entre os pesquisadores e formuladores de políticas educacionais 
brasileiras que o desenvolvimento está diretamente ligado a uma educação de 
qualidade que incide na produtividade do trabalho, bem como na criação e 
inovação. Um dos grandes desafios daqueles que fazem as políticas educacionais 
é trabalhar no sentido de identificar como as tecnologias de informação e 
comunicação (TICs) interferem e podem ser utilizadas para inovar a educação, 
assim como sua aplicabilidade enquanto via de sustentação, desenvolvimento e 
transformação social no séc. XXI. 
Autores como Ezell e Andes (2010) consideram as novas tecnologias como 
os principais motores do desenvolvimento econômico e transformadores da 
realidade social. No que diz respeito à gestão educacional, Cury (2002, p.165) 
propõe que:
 
“[...] a gestão é, em si mesma, democrática já que se traduz pela comuni-
cação, pelo envolvimento coletivo e pelo diálogo. Apesar da Constitui-
ção de 1988 ter inscrito o termo gestão democrática, que foi referendado, 
posteriormente pela LDB de 1996, pode-se notar nos escritos atuais so-
bre gestão escolar que o vocábulo administração continua sendo usado, 
porém, na maioria das vezes, com sentido diferenciado daquele histori-
camente utilizado, passando a agregar a dimensão político-pedagógica.”
O termo gestão, por si, já pressupõe a interlocução e o diálogo entre 
pessoas, sujeitos com objetivos comuns. A constituição de 88 vem instituir novas 
formas de gerir a educação na perspectiva da sociedade, do bem comum e da 
descentralização no processo de tomada de decisão.
O princípio da gestão democrática é normatizado pela LDB 9393/96, Art. 
3º, Inciso VIII “gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da 
legislação dos sistemas de ensino”. A respeito deste princípio, Carneiro (2015) 
lembra que este artigo deve ser estudado, articulado com a Constituição Federal, 
Art.206. O mesmo autor também refere que o conceito de gestão democrática 
traz implícito a construção de uma educação para a cidadania, isto é, uma escola 
Políticas Educacionais e Legislação 24
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cidadã formando sujeitos para a autonomia e participação, contrapondo-se à 
ideia de subalternidade.
No que corresponde à função da avaliação das políticas públicas, deve-
se conceber como uma ação sistemática, organizada no sentido de verificar 
a aplicabilidade e uso dos recursos públicos e, consequentemente, exercer o 
controle social na execução das políticas públicas. Sobre a temática avaliação, 
Ala-Harja e Helgason (2000:8) referem que “o termo compreende a avaliação 
dos resultados de um programa em relação aos objetivos propostos”.
De acordo com a OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico), a ava-
liação tem a função de determinar pertinência e alcance dos objetivos, a eficiência, efetividade, impacto e 
sustentabilidade do desenvolvimento. Fonseca (2005) afirma que há três tipos avaliação para o acompa-
nhamento e implementação de políticas públicas, que são recortes que compreendem: ex-ante, ex-post e 
em processo.
A primeira, ex-ante, corresponde à avaliação diagnóstica necessária ainda no processo de criação 
das políticas; a segunda, ex-post, destina-se a levantar resultados ou até mesmo levantar dados sobre ex-
periências anteriores. Por fim, a avaliação em processo, como o próprio nome já diz, é realizada ao longo do 
processo com acompanhamento em tempo real, gerando aprendizado, mas também, em muitas situações, 
apontando a necessidade de mudar a rota.
A avaliação do sistema educacional brasileiro se dá em três dimensões: infraestrutura das institui-
ções escolares, os processos de gestão e a formação, qualificação e produtividade dos recursos humanos.
A fim de obter indicadores de resultados, o sistema de avaliação da educação brasileira, em nível de 
Educação Básica e Superior, conta com ações específicas. Para tanto, um exemplo de avaliação do sistema 
é o IDEB, criado para reunir, em um só indicador, os resultados de dois conceitos igualmente importantes 
para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações.
Políticas Educacionais e Legislação 25
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
No início deste trabalho você foi convidado a refletir sobre o futuro, sobre o 
hoje. Estamos vivendo dias estranhos, diferentes, de mudanças de paradigmas. 
Nesta celeridade da vida em sociedade, muitas vezes nos sentimos perdidos com 
tantas informações e, ao mesmo tempo, precisando usar o senso crítico e bom 
senso para perceber o que é fake ou o que é verdadeiro e, neste contexto de 
repentinas mudanças, temos que voltar o olhar para os processos educacionais e 
para as políticas que instituem e regulam o sistema educacional. Afinal de contas, 
estamos aqui neste planeta lindo chamado Terra.
 O objetivo desta disciplina foi analisar as atuais políticas para a educação, 
sua aplicabilidade e reflexos na realidade educacional brasileira. Para tanto, ao 
longo deste texto, discutimos questões referentes à teoria das organizações e sua 
relação com a construção de propostas de políticas educativas, tornando possível 
compreender que a escola, enquanto organização socialmente construída, 
influencia e sofre influências desta mesma sociedade, constituindo-se em uma 
unidade social. 
Vimos também o espaço público e controle social em educação básica e 
superior, problematizando o conceito de controle social na educação básica e 
discutindo o processo de elaboração das políticas educacionais no Brasil. No bojo 
desta discussão, percebemos as evidentes relações de interdependência entre as 
diferentes instâncias do poder público e a comunidade para que as políticas sejam 
efetivadas, bem como o controle social como instrumento político de dominação 
e coerção do Estado e ainda a necessidade de ativa participação na gestão pública, 
no planejamento, na fiscalização e controle das ações da administração pública.
Também fizemos umabreve análise das atuais políticas para a educação, 
bem como a qualidade e expansão da educação básica e superior no Brasil por 
meio do pacto pela e seus reflexos e, por fim, uma breve reflexão sobre Inovação, 
Gestão e avaliação das políticas educacionais para o ensino.
É essencial que se compreenda que este estudo é apenas a ponta de uma 
vasta discussão sobre as políticas educacionais e a legislação, isto significa que 
cada um precisa ir além nas pesquisas sobre políticas educacionais.
 
Políticas Educacionais e Legislação 26
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Políticas Educacionais e Legislação 29
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1
Didática no Ensino
Auditoria Contábil Tributária1
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Desenho Instrucional: Tiago Lobato
Design editorial/gráfico: Darlan Conrado
Revisão pedagógica: Aline Ramos
Revisão ortográfica: Adriana Morais
2020
	Sumário
	Introdução
	Considerações finais
	Referências
	_heading=h.30j0zll
	INTRODUÇÃO
	1. TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES: concepções e práticas
	1.1 Realidade organizacional e novos campos doutrinários
	1.2 Novo campo doutrinário
	1.3 Novos conceitos
	1.4 A teoria organizacional e a educação
	1.5 Paradigmas organizacionais
	2. Espaço público e controle social em educação básica e superior
	2.1 Educação Básica 
	2.2 Tipos de Políticas 
	3. Princípios da política educacional brasileira
	3.1 Plano Nacional de Educação - PNE
	4. análise das atuais políticas para a educação
	4.1 Políticas Públicas para a Educação a Distância
	4.2 Formação de professores
	5. A qualidade e expansão da educação básica e superior no Brasil – contexto histórico
	5.1 Ação Intersetorial
	6. inovação, gestão e avaliação das políticas educacionais para o ensino
	considerações finais
	Referências Bibliográficas
	Sumário 48: 
	Página 1: 
	Página 2: 
	Página 3: 
	Página 4: 
	Página 5: 
	Página 6: 
	Página 7: 
	Página 8: 
	Página 9: 
	Página 10: 
	Página 11: 
	Página 12: 
	Página 13: 
	Página 14: 
	Página 15: 
	Página 16: 
	Página 17: 
	Página 18: 
	Página 19: 
	Página 20: 
	Página 21: 
	Página 22: 
	Página 23: 
	Página 24: 
	Página 25: 
	Página 26: 
	Página 27: 
	Página 28: 
	Página 29: 
	Página 30: 
	Botão 60171: 
	Página 1: 
	Página 2: 
	Página 3: 
	Página 4: 
	Página 5: 
	Página 6: 
	Página 7: 
	Página 8: 
	Página 9: 
	Página 10: 
	Página 11: 
	Página 12: 
	Página 13: 
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