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PERGUNTA 1 O instante poético é o momento em que a criação artística acontece em sua plenitude. Sobre isto, o filósofo francês Gaston Bachelard (1978, p.183) afirma que “se houver uma filosofia da poesia, essa filosofia deve nascer e renascer no momento em que surgir um verso dominante, na adesão total a uma imagem isolada, no êxtase da novidade da imagem”. Como podemos interpretar essa frase? e. Essa conexão entre a imagem e a apreensão de seu significado é fruto de uma representação do que já foi. É como se o acontecido se tornasse presente por meio da imagem poética colocada. Isto é, por meio da arte somos levados a lugares longínquos e dialogamos com os grandes mestres de outros tempos. PERGUNTA 2 Qual a origem moderna do termo estética? d. O termo foi criado pelo teórico alemão Baumgarten, partindo do conceito grego de aisthesis, que significa sensação ou experiência do sentir, entre outros significados PERGUNTA 3 Podemos considerar o papel do “olhar”, como algo imprescindível na interpretação das obras de arte? d. Sim. Pois, o olhar para a obra de arte nos permite partilhar de um novo mundo, construído sob a ótica de outros pontos de vista que se diferenciam e somam-se aos nossos. Todo olhar é fruto de uma escolha, pressupõe uma intenção. Portanto, também estabelecem posições estéticas e compreensões de mundo. PERGUNTA 4 Qual o significado da palavra grega Poiésis? b. Toda produção que envolva uma fabricação humana por meio de sua racionalidade, pode ser considerada uma poética, uma ciência da produção. PERGUNTA 1 Leia atentamente o texto seguinte: “Cada ____ possui conceitos próprios para o que é ______. Dentro desse grupo específico esses conceitos são absolutos e _______. Todavia, se compararmos essas concepções com as de outro grupo, elas se tornarão relativas. Toda definição de arte está relacionada ao _________e ao __________ vivenciado por grupos específicos, criadores e ___________ de cultura. Assim, há muitos modos de se especificar o que é arte”. Assinale a alternativa que completa CORRETA e RESPECTIVAMENTE as lacunas: c. Cultura; arte; verossímeis; tempo; espaço; herdeiros. PERGUNTA 2 Considere o texto a seguir: “É necessário reeducar o olhar para adentrar o universo artístico, despir-se de interpretações pré-concebidas e colocar-se diante da obra como um discípulo que até aquele momento não foi iniciado naquela linguagem, aprender com ela e olhar com atenção para suas possibilidades de significação”. É possível concluir que: a. É preciso que nos livremos de preconceitos e olhares estéticos limitadores e empobrecidos quando buscamos compreender as fronteiras entre a arte e as outras formas de conhecimento. PERGUNTA 3 Podemos alegar que o consenso entre as pessoas de determinada época é uma maneira de determinarmos a grandeza e a universalidade de um artista? Assinale a alternativa CORRETA: e. Não. Aquilo que hoje é considerado grande e majestoso, amanhã pode tornar-se ultrapassado e simplório, e vice-versa. Na música, por exemplo, esse fenômeno ocorre com frequência. PERGUNTA 4 Leia atentamente o texto a seguir: “Cada instante criador corresponde à intensidade de um momento de vida. Ele é o esquecimento do passado com todo o acúmulo de conhecimentos e o despertar do presente em plenitude e riqueza. O ato de criação é um ato de presença. Criar é viver no presente. Neste aqui e agora estão contidas as nossas vivências individuais enriquecidas das vivências do mundo a que pertencemos. Este mundo está conosco, não podemos nos separar dele. O momento criador, quando vivido intensamente, é um retorno à unidade inicial. É, portanto, um momento de intensa alegria. Através da intuição, as ideias se harmonizam. A intuição é a claridade que vem dentro de nós mesmos e não é buscada fora, através de ensinamentos. Desperta num momento inesperado, quando o pensamento lógico foi transcendido (...)”. ANDRÉS, M. H. Os Caminhos da Arte. Petrópolis: Vozes, 1977. p. 53. Considerando o texto lido, analise as seguintes afirmações: I. Criar é viver no presente. Nossas vivências individuais se enriquecem com as do mundo em um aqui e agora. II. O ato de criação não é um ato de presença e nada tem a ver com encarar o que se quer criar. III. O instante criador, em sua plenitude, é um retorno à unidade inicial. Dentre as afirmativas I, II e III, NÃO corresponde(m) a uma conclusão que pode ser inferida do texto: b. Apenas a II. PERGUNTA 1 Releia atentamente este trecho que estudamos nesta unidade: “Ao utilizarmos o termo “beleza”, estamos estabelecendo que o seu lugar não advém do entendimento, tanto quanto conceito quanto como manifestação. Se em filosofia, até Kant, podia-se pensar no belo como uma manifestação universalizável daquilo que é aprazível ou prazeroso para os sentidos, sendo, portanto, passível de ser compartilhado e comunicado aos outros, a partir de Kant há uma transposição da significação do belo, que vai do objeto para o juízo que emitimos acerca dele”. Segundo esse trecho, podemos concluir que: d. Em Kant o conceito de belo não está no objeto em si, mas na sensação que ele nos causa, nos fazendo emitir um juízo estético sobre ele. PERGUNTA 2 Leia atentamente as informações contidas nas colunas A e B e, em seguida, assinale a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nelas contidas. Coluna A I. Gosto II. Belo III. Gênio Coluna B 1. Consiste propriamente na proporção feliz, que nenhuma ciência pode ensinar e nenhum estudo pode exercitar, de encontrar Ideias para um conceito dado, e por outro lado, encontrar para estas a expressão, pela qual, a disposição mental subjetiva assim causada, como acompanhamento de um conceito, possa ser comunicada a outros (KANT, 1980, p. 254). 2. É a faculdade-de-julgamento de um objeto ou de um modo-de-representação, por uma satisfação, ou insatisfação, sem nenhum interesse. (KANT, 1980, p. 215). 3. É aquilo que, sem conceitos, é representado como um objeto de satisfação universal (KANT, 1980, p. 215). A sequência CORRETA dessa associação é: a. I - 2, II - 3, III - 1 PERGUNTA 3 Leia o texto a seguir: “Em relação à arte, o espírito possui a intuição da sua essência absoluta, por meio de um objeto sensível; isso quer dizer que podemos considerar o belo como a ideia concretizada sensivelmente. Portanto, no instante artístico, o infinito é capturado e apreendido de maneira finita”. Em relação a esse texto, é INCORRETO afirmar que: e. Em relação à arte, o espírito não possui a intuição da sua essência absoluta. PERGUNTA 4 Acerca da estética de Immanuel Kant, podemos afirmar que: d. Ele ultrapassa fronteiras ao extrapolar a mera análise racional na estética; sua investigação expande os limites do que pode ser conhecido por nosso Juízo, envolvendo, além da razão, as emoções, a percepção sensível e a memória. Falamos do belo enquanto ideia no mesmo sentido em que se fala do bem e do verdadeiro como ideia, a saber, no sentido de que a ideia é pura e simplesmente substancial e universal, a matéria absoluta - e não certamente sensível -, a estabilidade do mundo. Compreendida de modo mais determinado, porém, como inclusive já vimos, a ideia não é apenas substância e universalidade, mas justamente a união do conceito e de sua realidade, o conceito produzido no seio de sua objetividade enquanto conceito (HEGEL, 2001. p. 155). Segundo o texto, é possível afirmar que: e. A ideia conjuga não só a universalidade e a substância, mas também a união da realidade ao conceito. PERGUNTA 1 “A religião egípcia, toda ela orientada contra a morte, subordinava a sobrevivência à perenidade material do corpo. Com isso, satisfazia uma necessidade fundamental da psicologia humana: a defesa contra o tempo. A morte não é senão a vitória do tempo. Fixar artificialmente as aparências carnais do ser é salvá-lo da correnteza da duração: aprumá-lo para a vida. A morte não é senão a vitória do tempo.” (BAZIN, 1991, p.19.). Esse texto, de André Bazin, vê no embalsamamento e na estatuária egípciauma forma de enganar o tempo e, de certa forma, derrotá-lo. Se fizermos uma relação dessas características com a arte, podemos afirmar que: e. O processo artístico, de certa forma, promove uma espécie de imortalidade para o artista. PERGUNTA 2 Segundo Brecht, “distanciar um acontecimento ou um caráter significa antes de tudo retirar do acontecimento ou do caráter aquilo que parece óbvio, o conhecido, o natural, e lançar sobre eles o espanto e a curiosidade” (Brecht apud Bornheim, 1992, p. 243). Baseados nessa citação, podemos afirmar que: b. O distanciamento é uma forma de trazer o espectador de uma atitude passiva para uma atitude de reflexão perante aquilo que ali se apresenta. PERGUNTA 3 “O conceito de dessacralização da arte, repetido a exaustão, hoje confundido com a destituição das pretensões burguesas de construir uma nova aristocracia, data da Renascença com a entronização do homem como centro de interesse e a abolição da ideia religiosa na arte” (Klintowitz, 1999, p. 8). Levando-se em consideração esse texto, o que significa o conceito de “dessacralização da arte”? Assinale a alternativa CORRETA: a. Como um afastamento do predomínio da Igreja católica sobre as artes, no sentido de se adquirir liberdade de temas e de pesquisa, apontando para uma recusa do cerceamento moral, realizado por essa instituição em determinado momento histórico. PERGUNTA 4 Leia o trecho de Nietzsche (1992, p.27) a seguir: “Teremos ganho muito a favor da ciência estética se chegarmos não apenas à intelecção lógica mas à certeza imediata da introvisão [Anschauung] de que o contínuo desenvolvimento da arte está ligado à duplicidade do apolíneo e do dionisíaco, da mesma maneira como a procriação depende da dualidade dos sexos, em que a luta é incessante e onde intervêm periódicas reconciliações (...)”. Segundo ele, podemos afirmar que: b. Apolo representa o racional e o equilíbrio no processo artístico. PERGUNTA 1 A arte pode ser encarada por meio das relações simbólicas em que se insere. Assim, a relação entre o homem e o mundo é uma relação mediada por sistemas simbólicos. O símbolo, em seu significado original, quer dizer: b. “Aquilo que é lançado junto” ou “aquilo que nos une”. PERGUNTA 2 Leia o texto abaixo: “Essa capacidade de lidar com representações que substituem o próprio real é que possibilita ao homem libertar-se do espaço e do tempo presentes, fazer relações mentais na ausência das próprias coisas, imaginar, fazer planos e ter intenções. (...) Essas possibilidades de operação mental não constituem uma operação direta com o mundo real fisicamente presente. A relação é mediada pelos signos internalizados que representam os elementos do mundo, libertando o homem da necessidade de interação concreta com os objetos de seu pensamento.” (KOHL, 1993, p. 35.) De acordo com o texto, analise as assertivas a seguir: I. O homem não necessita de interação concreta com alguns objetos do mundo, pois realiza essa interação por meio de signos internalizados que representam os elementos do mundo. II. O homem é um ser racional, portanto não necessita de simbolizações. O contato direto com os elementos do mundo se dá através da razão. III. As possibilidades de operação mental não são uma operação direta com o mundo real fisicamente presente. É CORRETO o que se afirma b. apenas em I e III. PERGUNTA 3 Nenhuma obra de arte é um objeto inútil. O utilitarismo na arte empobrece de significações o processo criativo. Pois cada peça de coleção, cada canção executada desdobra-se em um feixe de representações, significados e simbologias. Mediante o exposto nesse texto, podemos concluir que: e. Se pensarmos arte apenas utilitariamente, reduziremos significativamente a gama de simbologias que está envolvida em sua produção e sua significação. PERGUNTA 4 Leia o texto a seguir: “Os historiadores e os críticos podem dizer muitas coisas úteis sobre um quadro sem qualquer referência a ele como obra de arte. Podem analisar seu simbolismo, atribuir seus temas a origens filosóficas ou teológicas, e sua forma a modelos do passado; podem também usá-lo como um documento social, ou como uma manifestação de uma atitude mental. Tudo isso, contudo, pode se limitar ao quadro como um transmissor de informações factuais e não precisa se relacionar com seu poder de transmitir o testemunho do artista através da expressão formal e do conteúdo. (...) Isso equivale a dizer que, a menos que tenha apreendido intuitivamente a mensagem estética de um quadro, o analista não pode esperar lidar intelectualmente com ele como uma obra de arte.” (ARNHEIM, 1989, p. 3.) Segundo essa análise, podemos afirmar que: b. A despeito de podermos realizar interpretações filosóficas de uma obra de arte, se não apreendermos intuitivamente a mensagem estética de um quadro, não poderemos lidar intelectualmente com ele como obra de arte. Leia o trecho a seguir: “Na verdade, esta é uma bela ocasião para estabelecer uma teoria racional e histórica do belo, em oposição à teoria do belo único e absoluto; para mostrar que o belo inevitavelmente sempre tem uma dupla dimensão, embora a impressão que produza seja uma, pois a dificuldade em discernir os elementos variáveis do belo na unidade da impressão não diminui em nada a necessidade da variedade em sua composição. O belo é constituído por um elemento eterno, invariável, cuja quantidade é excessivamente difícil de determinar, e por um elemento relativo, circunstancial, que será, se quisermos, sucessiva ou combinadamente, a época, a moda, a moral, a paixão. Sem esse segundo elemento, que é como o invólucro aprazível, palpitante, aperitivo do divino manjar, o primeiro elemento seria indigerível, inapreciável, não adaptado e não apropriado à natureza humana. Desafio qualquer pessoa a descobrir qualquer exemplo de beleza que não contenha esses dois elementos.” (BAUDELAIRE, 1996, pp. 10 e 11.) Considerando o texto lido, analise as assertivas a seguir: I. O belo é constituído apenas por um elemento circunstancial e ligado à moda e à paixão. II. Pode-se estabelecer uma teoria racional e histórica do belo, em oposição à teoria do belo único e absoluto. III. O belo sempre tem uma dupla dimensão, mesmo que a impressão que produza seja uma. É INCORRETO o que se afirma a. apenas em I e III. b. em I, II e III. e. apenas em I. PERGUNTA 2 Segundo Walter Benjamin (1994, p. 217), “a obra de arte, na era de sua reprodutibilidade técnica revoluciona o estatuto da cultura, dissolve o conceito burguês de arte, transforma a cultura de elite em cultura de massa.” Com base nessa citação, é CORRETO afirmar que: c. Benjamim contesta o caráter negativo da reprodução tecnológica dos objetos artísticos e diz que a possibilidade de multiplicação os torna presentes, destituindo a arte do seu caráter sagrado e ritual. PERGUNTA 3 Em seu sentido original, podemos afirmar que o termo “complexo” significa: d. Aquilo que é tecido junto. PERGUNTA 4 Os primeiros a utilizarem o termo “indústria cultural” foram os filósofos Adorno e Horkheimer, em seu livro Dialética do Esclarecimento, de 1947, quando buscaram analisar como se configuravam as formas de expressão da cultura e da arte no século XX. Segundo essa análise, é CORRETO afirmar que esse termo pode ser entendido como: c. O processo partidário da industrialização que concede a tudo que é produzido culturalmente pela arte adquirir o status e os fetiches da mercadoria – sob o jugo do capitalismo e de suas relações de produção, com o intuito de inserir-se no mercado e gerar consumo de maneira massiva. PERGUNTA 3 Leia o trecho a seguir: “O próprio conceito de gosto está ultrapassado. A arte responsável orienta-se por critérios que se aproximam muito dos do conhecimento: o lógico e o ilógico, o verdadeiro e o falso. De resto, não há tempo para escolha; nem sequer se coloca mais o problema, e ninguém exige que os cânones da convenção sejam subjetivamente justificados; a existência do próprio indivíduo, que poderia fundamentar tal gosto, tornou-se tão problemáticaquanto, no polo oposto, o direito à liberdade de uma escolha, que o indivíduo simplesmente não consegue mais viver empiricamente. Se perguntarmos a alguém se ‘gosta’ de uma música de sucesso lançada no mercado, não conseguiremos furtar-nos à suspeita de que o gostar e o não gostar já não correspondem ao estado real, ainda que a pessoa interrogada se exprima em termos de gostar e não gostar. Ao invés do valor da própria coisa, o critério de julgamento é o fato de a canção de sucesso ser conhecida de todos; gostar de um disco de sucesso é quase exatamente o mesmo que reconhecê-lo.” (Adorno, 1991, pp. 165 e 166.) Considerando o texto lido, analise as assertivas a seguir quanto à sua veracidade (se verdadeiras ou falsas): I. Ao invés do valor da própria coisa, o critério de julgamento é o fato de a canção de sucesso ser conhecida de todos; gostar de um disco de sucesso é quase exatamente o mesmo que reconhecê-lo. II. O conceito de gosto é algo que está totalmente atualizado, visto que há tempo e inúmeras possibilidade de escolha em relação à arte. III. A arte responsável não se orienta por critérios que se aproximam muito dos do conhecimento: o lógico e o ilógico, o verdadeiro e o falso. IV. Se perguntarmos a alguém se ‘gosta’ de uma música de sucesso, certamente já não saberíamos se essa resposta corresponde a uma escolha pessoal, ainda que essa pessoa se exprima em termos de gostar e não gostar. As assertivas I, II, III e IV são RESPECTIVAMENTE: a. V; F; F; V. PERGUNTA 1 O instante poético é o momento em que a criação artística acontece em sua plenitude. Sobre isto, o filósofo francês Gaston Bachelard (1978, p.183) afirma que “se houver uma filosofia da poesia, essa filosofia deve nascer e renascer no momento em que surgir um verso dominante, na adesão total a uma imagem isolada, no êxtase da novidade da imagem”. Como podemos interpretar essa frase? e. Essa conexão entre a imagem e a apreensão de seu significado é fruto de uma representação do que já foi. É como se o acontecido se tornasse presente por meio da imagem poética colocada. Isto é, por meio da arte somos levados a lugares longínquos e dialo gamos com os grandes mestres de outros tempos. PERGUNTA 2 Qual a origem moderna do termo estética? d. O termo foi criado pelo teórico alemão Baumgarten, partindo do conceito grego de aisthesis, que significa sensação ou experiência do sentir, entre out ros significados PERGUNTA 3 Podemos considerar o papel do “olhar”, como algo imprescindível na interpretação das obras de arte? d. Sim. Pois, o olhar para a obra de arte nos permite partilhar de um novo mundo, construído sob a ótica de outros pontos de vista que se diferenciam e somam - se aos nossos. Todo olhar é fruto de uma escolha, pressupõe uma intenção. Portanto, também estabelecem posições estéticas e compreensões de mundo. PERGUNTA 4 Qual o significado da palavra grega Poiésis? b. Toda produçã o que envolva uma fabricação humana por meio de sua racionalidade, pode ser considerada uma poética, uma ciência da produção. PERGUNTA 1 O instante poético é o momento em que a criação artística acontece em sua plenitude. Sobre isto, o filósofo francês Gaston Bachelard (1978, p.183) afirma que “se houver uma filosofia da poesia, essa filosofia deve nascer e renascer no momento em que surgir um verso dominante, na adesão total a uma imagem isolada, no êxtase da novidade da imagem”. Como podemos interpretar essa frase? e. Essa conexão entre a imagem e a apreensão de seu significado é fruto de uma representação do que já foi. É como se o acontecido se tornasse presente por meio da imagem poética colocada. Isto é, por meio da arte somos levados a lugares longínquos e dialogamos com os grandes mestres de outros tempos. PERGUNTA 2 Qual a origem moderna do termo estética? d. O termo foi criado pelo teórico alemão Baumgarten, partindo do conceito grego de aisthesis, que significa sensação ou experiência do sentir, entre outros significados PERGUNTA 3 Podemos considerar o papel do “olhar”, como algo imprescindível na interpretação das obras de arte? d. Sim. Pois, o olhar para a obra de arte nos permite partilhar de um novo mundo, construído sob a ótica de outros pontos de vista que se diferenciam e somam-se aos nossos. Todo olhar é fruto de uma escolha, pressupõe uma intenção. Portanto, também estabelecem posições estéticas e compreensões de mundo. PERGUNTA 4 Qual o significado da palavra grega Poiésis? b. Toda produção que envolva uma fabricação humana por meio de sua racionalidade, pode ser considerada uma poética, uma ciência da produção.
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