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Sistema Nervoso Central (Excitatório e Inibitório)

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Sistema Nervoso Central (Excitatório e Inibitório)
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA
COMPONENTE CURRICULAR: QUÍMICA FARMACÊUTICA
2
Sistema Nervoso Central Excitatório 
Roteiro
Simpatomiméticos
 Metilxantinas
➢ Anfetamina
➢ Cocaína
➢ Cafeína
➢ Inibidores da MAO (IMAO)
➢ Antidepressivos Tricíclicos (ADT)
➢ Inibidores Seletivos da Recaptação 
de Serotonina (ISRS)
Antidepressivos
Agentes Simpatomiméticos 
3
Sistema Nervoso Central Excitatório 
● Ligam-se aos receptores adrenérgicos e mimetizam os 
efeitos das catecolaminas.
● Também possuem ação indireta: aumentam a concentração 
de catecolaminas endógenas na fenda sináptica. 
● Também podem ser classificadas como estimulantes 
psicomotores.
● Causam excitação, euforia e aumentam sensação de 
bem-estar. 
Anfetaminas 
4
Sistema Nervoso Central Excitatório 
Mecanismo de ação:
● As anfetaminas interferem na dopamina e 
noradrenalina. Há o impedimento da recaptação de 
dopamina e noradrenalina na fenda pré-sináptica. 
Aumentado a concentração desses 
neurotransmissores na fenda sináptica e 
consequentemente sua liberação. 
Anfetaminas
5
Sistema Nervoso Central Excitatório 
● As anfetaminas constituem um grupo de compostos 
derivados da fenetilamina.
● Fenetilamina: hormônio da paixão.
● Substituição no carbono alfa – bloqueiam a ação da 
MAO.
● ↑ Liberação de noradrenalina.
● ↑ Lipofilicidade (efeito central).
● Ativa por via oral (não metabolizadas pela MAO e 
COMT).
 α
LBDD Bioisosterismo 
não-clássico
Derivados Anfetaminícos 
6
Sistema Nervoso Central Excitatório 
● Metilfenidato (MPH): Ritalina®
● 1º linha no tratamento da TDAH.
● 2º linha no tratamento da narcolepsia.
 Aumento da vigília, diminuição da 
sensação de fadiga e elevação do 
estado de ânimo. 
● Outros: Dualid (Anfepramona).
● Venvanse® (dimesilato de 
lisdexanfetamina).
Metilfenidato
Cocaína 
7
Sistema Nervoso Central Excitatório 
● A cocaína é um alcalóide tropânico.
● Mecanismo de ação: liga-se aos transportadores e bloqueia 
a recaptação de monoaminas, aumentando e prolongando 
seus efeitos excitatórios no SNC e periférico.
● Tempo de meia vida: 45 a 90 minutos.
● Efeitos: aumento da atenção, sensação de bem estar, euforia 
e outros.
● Uso terapêutico: a procaína e a benzocaína, dois 
anestésicos locais pertencentes à classe dos ésteres do ácido 
para-aminobenzóicos, sintetizados a partir da estrutura da 
cocaína.
● Metabolização: ocorre no fígado pelas enzimas 
colinesterases.
Cocaína - Relação Estrutura-Atividade 
8
Sistema Nervoso Central Excitatório 
As funções ésteres podem ser 
facilmente hidrolisadas pelas 
colinesterases durante a 
metabolização.
Núcleo tropânico
A desmetilação ou 
substituição diminui um 
pouco sua atividade.
Anel aromático 
confere lipofilia à 
molécula.
Metilxantinas 
9
Sistema Nervoso Central Excitatório 
● As metilxantinas incluem: teofilina, teobromina e cafeína. 
● Compreendem um heterociclo, que em teoria deriva da 
ciclização de um núcleo pirimidínico em um núcleo 
imidazólico.
● Sistema Nervoso Central (SNC): inibem o sono,
diminuem a sensação de fadiga, estimulam os centros 
respiratórios. 
● Também possuem ação no sistema cardiovascular, 
digestivo e renal.
R1 = R2 = R3 = CH3– Cafeína 
(1,3,7-trimetilxantina)
R1 = H; R2 = R3 = CH3 – 
Teobromina (3,7-dimetilxantina)
R1 = R2 = CH3; R3 = H – 
Teofilina (1,3-dimetilxantina)
Cafeína 
10
Sistema Nervoso Central Excitatório 
Mecanismo de ação
● Em 1820: foi isolada de grãos de 
café por Ferdinand Runge.
● Origem: Produto natural.
● Uso clínico: Peyona® (Citrato de 
cafeína)
Antidepressivos Inibidores da MAO (IMAO) 
11
Sistema Nervoso Central Excitatório 
● Primeiro IMAO: Iproniazida.
● Derivado isopropílico da Isoniazida. 
Mecanismo de ação 
FBDD
Proteção estérica 
Inibidores da MAO (IMAO)
12
Sistema Nervoso Central Excitatório 
● 1º geração derivados da hidrazina:
Ex: fenelzina, análogo hidrazínico da
fenetilamina.
● 1º geração não hidrazínicos: 
Ex: tranilcipromina, que resulta da 
ciclização da cadeia lateral isopropil da 
fenelzina.
Estratégia de modificação: Restrição 
conformacional por anelação. 
 
Adição de NH²
FBDDFenetilamina
Fenelzina
Tranilcipromina
Antidepressivos Tricíclicos (ADT)
13
Sistema Nervoso Central Excitatório 
● Foram descobertos a partir da síntese de derivados 
dibenzazepínicos. 
● Os ADT resultam da modificação do núcleo 
fenotiazínico. 
● Mecanismo de ação: São inibidores da captação 
neuronal de norepinefrina e serotonina no 
terminal nervoso pré-sináptico, causando aumento 
dessas monoaminas na fenda sináptica.
● Melhoram o humor e o alerta mental, e há 
aumento da atividade física. 
Antidepressivos Tricíclicos (ADT)
14
Sistema Nervoso Central Excitatório 
● Fármaco protótipo: Imipramina.
● Tempo de meia vida de 4 a 17 horas.
● São aminas terciárias: imipramina e 
amitriptilina, e potentes inibidores da 
recaptação de serotonina (5-HT).
● Aminas secundárias (nortriptilina) são 
mais potentes bloqueadores da recaptação 
de noradrenalina (NA). 
FBDD
Bioisosterismo 
clássico 
FBDD
FBDD
Antidepressivos Tricíclicos (ADT) - SAR 
15
Sistema Nervoso Central Excitatório 
Grupo o farmacofórico. 
Confere lipossolubilidade 
à molécula.
Fornece o seu 
efeito de inibidor 
da recaptação de 
serotonina e 
norepinefrina. Imipramina
Mudança conformacional 
do “S” por “CH2-CH2” e 
adição de uma insaturação 
que melhora a interação 
com os transportadores.
Amitriptilina
Aumenta a afinidade 
do fármaco pela 
molécula alvo, além 
de reduzir os efeitos 
indesejáveis.
Nortriptilina
Antidepressivos Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS)
16
Sistema Nervoso Central Excitatório 
● Em 1988, surgiu uma nova classe de antidepressivos.
● No qual se mostrou altamente seletivo na recaptação 
de 5-HT.
● Mecanismo de ação: inibem a recaptação 
pré-sináptica que recolhem serotonina (5-HT) e, dessa 
forma, maximizam a duração da sua ação nos 
neurônios pós-sinápticos.
17
Sistema Nervoso Central Excitatório 
Antidepressivos Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS)
● A partir do anti-histamínico Feniramina por 
FBDD surgiu o Zimelidine (1º ISRS). Retirada 
do mercado em 1983.
● Em 1983 foi lançado o citalopram na 
Dinamarca.
● A fluoxetina foi lançada em 1987.
Feniramina
18
Sistema Nervoso Central Excitatório 
Antidepressivos Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS)
● A fluoxetina - Prozac® .
● Composta por uma mistura racêmica de dois 
enantiômeros, (S) e (R). 
● lipossolubilidade = penetração no SNC.
● Pode ser metabolizada em norfluoxetina (NFLU) 
por isoenzimas do citocromo P450 (CYP).
Fluoxetina
Roteiro 
19
Sistema Nervoso Central Inibitório 
Antipsicóticos
➢ Típicos ou Clássicos
➢ Atípicos
Ansiolíticos
➢ Benzodiazepínicos
➢ Barbitúricos
Antipsicóticos
Denominações: neurolépticos, drogas antiesquizofrenia, 
tranquilizantes maiores.
Psicose: desordem mental que resulta em distúrbio de 
personalidade e perda do contato com a realidade.
Tipos de psicose:
● Transtornos de humor: depressão, ansiedade, transtorno 
bipolar, mania;
● Psicoses orgânicas: distúrbios mentais causados por 
traumatismo encefálico, alcoolismo ou outros tipos de 
doenças orgânicas;
● Esquizofrenia.
20
Sistema Nervoso Central Inibitório 
Histórico
● O cirurgião francês Laborit tentava preparar um 
coquetel de vários medicamentos na esperança de 
proteger os pacientes dos riscos da anestesia;
● 1950 - Clorpromazina: inicialmente desenvolvido 
como anti-histamínico em potencial;
● 1951 - Delay, Deniker e Harl: administração da 
clorpromazina a pacientes agitados, ansiosos, 
maníacos hiperativos e esquizofrênicos;
● 1958 - O haloperidol, antipsicótico mais 
empregado na atualidade, foi sintetizado por 
Janssen.
21
Sistema Nervoso Central Inibitório 
A Reserpina, alcalóide da Rauwolfia serpentina, 
foi usada pelamedicina tradicional indiana 
durante séculos para tratar distúrbios mentais. 
Indicações Clínicas 
Indicações Psiquiátricas
● Esquizofrenia (Principal transtorno 
psicótico);
● Manifestações alucinatório-delirantes;
● Transtorno bipolar do humor;
● Episódios de mania;
● Distúrbios de comportamento na 
demência senil;
● Estados de excitação não maníacos. 
22
Indicações não Psiquiátricas 
● Controle de náuseas e vômitos 
(clorpromazina);
● Tratamento dos soluços 
(clorpromazina);
● Pré-medicação cirúrgica 
(benzodiazepínicos são preferidos);
● Neuroleptanalgesia (droperidol + 
fentanil);
● Coreia de Huntington.
Sistema Nervoso Central Inibitório 
Classificação dos Antipsicóticos
Típicos ou Clássicos
(receptores D2)
Fenotiazinas
Tioxantênicos
Butirofenonas
Difenilbutilaminas
Benzamidas
Atípicos
(receptores D2, D4, 5HT2, α1, 
α2, H1)
Dibenzotiazepinas
Benzioxazol
23
São denominados Atípicos aqueles que apresentam menos efeitos colaterais e 
que foram introduzidos na década de 90.
Sistema Nervoso Central Inibitório 
Fenotiazinas
24
São estruturas tricíclicas, seus derivados são obtidos a partir de substituições no 
átomo de carbono de um dos anéis benzênicos na posição 2 (R1) ou no átomo de 
nitrogênio do anel piridínico na posição 10 (R2). 
Sistema Nervoso Central Inibitório 
Estrutura geral: 
Dividem-se em três grupos de 
acordo com a substituição no N 
aromático (R2): Alifáticas, 
piperidínicas ou piperazínicas.
Fenotiazinas
25
Cl
Promazina Clorpromazina
A substituição em R1 é essencial para a atividade antipsicótica:
Sistema Nervoso Central Inibitório 
Tioxantenos
26
Sistema Nervoso Central Inibitório c
Diferem-se das fenotiazinas apenas pela substituição do nitrogênio aromático por 
um carbono na posição 10, ao qual se liga a cadeia lateral em R2.
O clorprotixeno é análogo à clorpromazina, com propriedades farmacológicas 
semelhantes, porém mais anticolinérgico.
Butirofenonas
● Diferem-se das anteriores por não possuir estrutura tricíclica. Com 
frequência produzem sintomas extrapiramidais.
27
Sistema Nervoso Central Inibitório 
Estrutura geral: 
X= F ou OCH3
Amina terciária ligada ao 
C4: essencial para a 
atividade neuroléptica
Possíveis alterações
X = F: aumento na 
potência
28
Sistema Nervoso Central Inibitório 
Fluorobutirofenonas
Diferente das fenotiazinas, 
possuem baixa ou nenhuma 
atividade anti-histamínica, 
anticolinérgica ou antiadrenérgica.
O haloperidol, primeira butirofenona a ser usada, é ainda o antipsicótico mais 
prescrito no mundo, embora em alguns países já comece a ceder lugar aos atípicos.
Mecanismo de ação Receptores D2 
29
Antagonista D2
(alivia psicose)
 Sistema Límbico
Superestimulação 
causa psicose
DA
 
DA
 Estriado 
 DA
DA
Antagonista D2
(Causa EPS)
-
+ +
-
Sistema Nervoso Central Inibitório 
DA produz efeito 
inibitório em D2 
reduzindo a liberação 
de acetilcolina 
(controle motor)
- DA (D2) Inibem atividade neuronal 
gabaérgica (Produção de GABA);
-GABA Inibe ação do tálamo 
(Atividade sensorial);
- Excesso de DA → Reduz ação do 
tálamo → excesso de atividade 
neuronal
Dibenzodiazepinas
30
Estrutura tricíclica que difere-se das fenotiazinas e dos tioxantenos, principal 
representante é a clozapina (Dibenzodiazepina).
Sistema Nervoso Central Inibitório 
● Fortemente sedativo;
● Tanto as estruturas das Dibenzodiazepinas 
quanto da dopamina são sobreponíveis, o que 
pode justificar a ligação nos receptores 
dopaminérgicos.
Benzioxazol
● Principal representante: Risperidona, que caracteriza-se por potente ação 
bloqueadora nos receptores dopaminérgicos D2 combinada aos serotoninérgicos 
5HT2;
● Antipsicótico atípico, que trata os sintomas negativos da Esquizofrenia.
31
Sistema Nervoso Central Inibitório 
Risperidona
32
Antagonista D2
(alivia psicose)
 Sistema Límbico
DA
 
DA
 Estriado 
 DA
DA
-
+ +
-
-
 5-HT
Sistema Nervoso Central Inibitório 
Mecanismo de ação dos Antipsicóticos Atípicos 
5-HT2-
Bloqueio 5-HT 
Ausência de efeitos
extrapiramidais
5-HT
Ansioliticos 
33
Fármacos utilizados no combate aos sintomas causados pela ansiedade.
Tensão
Apreensão
Desconforto
Estresse
Estimulo ambiental
Ansiedade
Associa-se a outras patologias: hipertensão, asma, hipertireoidismo ou câncer,
Prevalência
Doenças
Cardiovasculares
Sistema Nervoso Central Inibitório 
34
Ansioliticos 
Problema mais frequente encontrado em atendimento médico primário e na 
população de modo geral.
Torna-se cada vez mais comum casos de ansiedade em pediatria associadas ao ritmo 
de vida a elas imposto, bem como a problemas de ordem familiar.
Sistema Nervoso Central Inibitório 
35
Ansioliticos 
Quadro clínico
Transtorno de pânico
Fobia social
Transtorno de ansiedade generalizada
Transtorno de estresse pós-traumático
Sistema Nervoso Central Inibitório 
36
Ansioliticos 
Agente etiológico
Desequilíbrio entre mediadores estimulantes e depressores centrais.
Mecanismo de ação dos receptores envolvidos
Fatores envolvidos Desconhecidos
Fármacos paliativos
Sistema Nervoso Central Inibitório 
 Classificação dos Fármacos 
37
Fármacos disponíveis no arsenal terapêutico contra a ansiedade
Sistema Nervoso Central Inibitório 
Benzodiazepínicos Barbitúricos
Benzodiazepínicos 
38
Fármaco prototipo: Clordiazepóxido
Foi produto inesperado de síntese planejada.
Foram feitos testes preliminares em animais;
Doses baixas: miorrelaxantes e calmantes em animais 
 Estudos clínicos comprovando 
efeitos tranquilizantes em humanos
Sistema Nervoso Central Inibitório 
39
Derivados Benzodiazepínicos
Exemplares comercializados sem associação 
Adição do Cl
Adição do H
Adição =O
 
 Adição CH3
Sistema Nervoso Central Inibitório 
 
 Adição de 
uma dupla
40
Relação estrutura-atividade
O substituinte 5-aril 
(anel C) aumenta
muito a potência
O anel A pode ser 
substituído por sistema 
heteroaromático, como um 
tiocomposto
Grupos aceptores de elétrons 
na posição 7 realçam a 
atividade.
Grupos aceptores de elétrons nas posições 2' ou 4' 
do anel C aumentam a atividade e, em outras 
posições, a diminuem.
Grupos doadores de elétrons, grupos substituintes 
volumosos nessa posição e substituições variadas 
nas demais posições do anel A reduzem a 
atividade
A substituição na posição 5 do anel B por 
carbonila e na posição 4 por grupo metílico 
dá origem a fármaco antagonista, o 
flumazenil.
Sistema Nervoso Central Inibitório 
Benzodiazepínicos
41
Efeitos principais 
Ações sobre o SNC
Diminuição 
Ansiedade
Outros efeitos 
Sedação
Hipnose
Relaxamento muscular
Propriedades anticonvulsivantes
Efeitos produzidos de ações periféricas
Vasodilatação 
coronariana
Bloqueio 
Neuromuscular
Sistema Nervoso Central Inibitório 
Farmacocinética dos Benzodiazepínicos
42
● São fármacos lipofílicos;
● Em sua maioria, os benzodiazepínicos são completamente 
absorvidos sem antes sofrer biotransformação;
● Os benzodiazepínicos, em sua maioria, bem como os seus 
metabólitos, possuem alta afinidade de ligação a proteínas 
(85-90%).
Sistema Nervoso Central Inibitório 
43
Biotransformação
● Ocorre no fígado, através de enzimas microssômicas. 
● O conhecimento da biotransformação e da natureza dos 
metabólitos gerados é de fundamental importância em seu uso.
Glicuro
nidizaçã
o
Biotransformação dos benzodiazepínicos protótipos
Sistema Nervoso Central Inibitório 
N-desalquilação 3-hid
roxila
ção
des
me
tila
ção
N-desalquilação
N-desalq
uilação
Mecanismo de ação dos Benzodiazepínicos
44
● Os benzodiazepínicos intensificam a ação 
inibitória do GABA e quase são inativos na 
depleção do mediador
● Acredita-se que o mecanismo pelo qual os 
benzodiazepínicos atuam está aliado ao 
aumento da afinidade do GABA por seu 
receptor.
● Resulta da sua capacidade de potencializar a 
ação inibidora neuronal que é mediada pelo 
ácido gama-aminobutírico (GABA).
● O efeito dos benzodiazepínicos quase 
desaparece quando há a administraçãoprévia 
de um antagonista (como a bicuculina ou 
Flumazenil) ou de um inibidor da biossíntese 
do GABA
Interação entre o GABA, agentes ativos e o receptor.
Sistema Nervoso Central Inibitório 
Barbitúricos
● Os barbitúricos foram sintetizados a partir do ácido 
barbitúrico. 
● Barbitúrico de ação prolongada.
● LogP: 1,46
● Início da ação: 30–60 minutos.
45Fenobarbital 
Obrigado!
“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”
Paulo Freire

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