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Química Farmacêutica Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Dr.ª Carina Rodrigues Amorim Revisão Textual: Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin Modifi cação Molecular e Relação Estrutura Atividade Modificação Molecular e Relação Estrutura Atividade • Estudar a importância do mecanismo molecular e de fatores moleculares e suas modifica- ções no desenvolvimento de novos fármacos, com foco na relação estrutura atividade das principais classes farmacológicas. OBJETIVO DE APRENDIZADO • Introdução; • Métodos de Modificações Moleculares. UNIDADE Modificação Molecular e Relação Estrutura Atividade Introdução Diferentes métodos de modificações moleculares são efetuados em fármacos protó- tipos, ou seja, nos primeiros que foram desenvolvidos, essas modificações moleculares são realizadas por meio de síntese. Tais objetivos podem ser a melhora da ação biológica, facilidade e/ou alterações na farmacocinética ou, ainda, diminuir efeitos colaterais indesejados que estão presentes no fármaco protótipo. Estudos direcionados à alteração da molécula e sua ação farmacodinâmica e aos efeitos colaterais de um fármaco protótipo e seus derivados são chamados de Relação Estrutura Atividade (REA). A identificação do grupo farmacofórico é a primeira etapa a ser estudada antes das supostas modificações moleculares. Lembrando-se de que o grupo farmacofórico é par- te da molécula essencial para a interação com o receptor e, consequentemente, gerar uma resposta biológica. Essa identificação normalmente é efetuada com procedimentos de síntese, dados espectrométricos e computacionais acompanhados de ensaios biológicos. Após a iden- tificação do grupo farmacofórico, ele é preservado e somente grupos substituintes são modificados na busca da melhoria farmacodinâmica, farmacocinética ou diminuição dos efeitos colaterais. Nesta Unidade, vamos estudar os principais métodos de modificações moleculares e a relação estrutura atividade de algumas classes farmacológicas (MONTANARI, 2011). Métodos de Modificações Moleculares As modificações moleculares podem alterar a estereoquímica, as dimensões, a flexi- bilidade, o número e o tipo de substituintes do fármaco protótipo, assim como as pro- priedades físico-químicas: basicidade, lipofilicidade, distribuição eletrônica e tamanho molecular, entre outras. Estereoquímica : É a disposição espacial relativa dos átomos que formam a estrutura das moléculas. Entre os principais métodos de modificações moleculares, estão: introdução ou retira- da de grupos metilênicos, introdução ou retirada de insaturações, introdução ou retirada de anel, introdução de grupos substituintes e bioisosterismo. Introdução ou retirada de grupos metilênicos Normalmente, espera-se que os grupos metilênicos aumentem a lipossolubilidade das moléculas. A alteração da solubilidade de um fármaco pode alterar sua ação farmacodi- nâmica e/ou farmacocinética. 8 9 Como exemplo, temos a morfina, um potente analgésico. A substituição do grupo metilênico ligado ao átomo de nitrogênio por um átomo de hidrogênio (Figura 1) reduz sua potência por causa da diminuição da lipossolubilidade e, consequentemente, da me- nor passagem pela barreira hematoencefálica. Essa barreira é altamente lipídica, sendo necessários compostos com maior lipossolubilidade para conseguir atravessá-la. Nesse caso, a presença do grupo metilênico é essencial para o aumento da potência analgésica da morfina (WERMUTH, 2015). HO O HO H N CH3 Substituição do grupo metilênico reduz potência da mor�na Figura 1 – Estrutura química da morfi na Além de favorecer a passagem pelas membranas devido ao aumento da lipossolubilidade, a introdução de grupos metilênicos também pode alterar as propriedades farmacológicas. Por exemplo, a substituição do átomo de enxofre no fármaco antipsicótico clorpra- mazina pelo grupo –CH2–CH2– produz ação antidepressiva gerando a clomipramina. Essa modificação é apresentada na Figura 2 (MONTANARI, 2011). Cl N Me Me Cl N S N CH3 CH3 N Clorpromazina (antipsicótico) Clomipramina (antidepressivo) Figura 2 – Estruturas químicas da clorpramazina e clomipramina Introdução ou retirada de insaturações A introdução de duplas ligações (instauração) aumenta a flexibilidade da molécula, enquanto a retirada das duplas ligações diminui a flexibilidade da molécula. Essas alte- rações na flexibilidade podem favorecer um melhor ajuste do fármaco com o receptor. Como exemplo, temos o corticoide prednisolona (Figura 3), no qual a introdução de uma dupla ligação aumentou trinta vezes a sua potência anti-inflamatória em relação à hidrocortisona (MONTANARI, 2011). 9 UNIDADE Modificação Molecular e Relação Estrutura Atividade O O O O OH OH HO OH OHHO HH H H H H Hidrocortisona Prednisolona Figura 3 – Estruturas químicas da hidrocortisona e da prednisolona A introdução ou retirada de uma dupla ligação também pode promover uma diferença no perfil de atividade, como no caso dos benzodiazepínicos tetrazepam e diazepam (Figura 4). Tetrazepam é menos sedativo, hipnótico e anticonvulsivante do que o diazepam. Por outro lado, apresenta efeitos mais relaxantes musculares e analgésicos, daí sua indicação em dores viscerais e particulares (WERMUTH, 2015). Cl Cl N N OO N N H3C Tetrazepam Diazepam Figura 4 – Estruturas químicas do tetrazepam e diazepam Introdução ou retirada de anel A introdução de um anel em uma estrutura química eleva o seu volume e pode alterar as propriedades bioativas dos fármacos. O aumento do volume pela introdução de um anel pode ser muito interessante quan- do o sítio do receptor apresenta um bolso hidrofóbico, ou seja, um espaço capaz de com- portar esse anel, realizando interações hidrofóbicas, como é o caso dos anti-inflamató- rios seletivos da enzima ciclooxigenase 2 (COX 2). Como exemplo, temos o celecoxibe. Na Figura 5, observe o esquema representativo das enzimas COX 1 e COX 2. Esta última caracteriza-se por um bolso lateral que pode acomodar grupos relativamente vo- lumosos, como os adicionados no anti-inflamatório celecoxibe, o que impede a interação com a enzima COX 1, que não apresenta esse bolso. Dessa forma, não ocorrem os efeitos de irritação gástrica que são presentes nos anti- -inflamatórios não seletivos (inibidores das enzimas COX 1 e COX 2) como o caso do flurbiprofeno. A enzima COX 1 apresenta como ação fisiológica a produção da mucosa protetora gástrica (RANG, 2016). 10 11 Figura 5 – Esquema representativo das enzimas COX 1 e COX 2 Fonte: RANG, 2016 Para conhecimentos adicionais, leia o Artigo Síntese e modelagem molecular do novo derivado indolinônico como candidato a anti-inflamatório COX-2 seletivo. Disponível em: https://bit.ly/3gPnhDI A seletividade dos fármacos β-bloqueadores para o receptor β também se deve à introdução de um anel, que foi adicionado no local das hidroxilas presentes na estrutura química da adrenalina, como pode ser visto no fármaco pronetalol, na Figura 6. Sugere-se que esta atividade seletiva ocorre pelo fato de os receptores β apresenta- rem um bolso hidrofóbico que não está presente nos receptores α, portanto, o aumento do volume proporcionado pela presença do anel impede a interação desse fármaco com os receptores α que têm menor cavidade (MONTANARI, 2011). OH OH N H O OH HO N H CH3 CH3 Adrenalina (Atua em receptores α e β) (Seletivo para receptores β) Pronetatol Figura 6 – Estruturas químicas da adrenalina e pronetalol Fonte: Adaptada de MONTANARI, 2011 11 UNIDADE Modificação Molecular e Relação Estrutura Atividade Introdução de substituintes Introdução de halogênios Atualmente, um em cada três medicamentos é um derivado halogenado, e os halo- gênios são encontrados em medicamentos pertencentes a praticamente todas as classes terapêuticas sintéticas. Importante! Os átomos de halogênios mais encontrados nas estruturas químicas dos átomos são: flúor (F), cloro (Cl) e bromo (Br). A adição de átomos de halogênios nas estruturas químicasdos fármacos resulta em aumento do caráter lipofílico e diminuição da solubilidade em água maior que a contri- buição de um grupo metil. O aumento da lipossolubilidade promovida pelos halogênios favorece a passagem das biomembranas e o acesso ao Sistema Nervoso Central. Devido a isso, é frequente a pre- sença dos átomos de halogênios nos fármacos que atuam no Sistema Nervoso Central. Os halogênios também apresentam efeitos eletrônicos indutivos de atração de elé- trons. Esses efeitos são maiores para o flúor, seguido do cloro e do bromo. A influência da atração de elétrons dos halogênios resulta no aumento da potência na inibição da enzima MAO (Mono Amino Oxidase) e do bloqueio da captação de dopa- mina. Essas ações estão relacionadas a fármacos antidepressivos (WERMUTH, 2015). Introdução de hidroxilas Os grupos hidroxilas (–OH), quando introduzidos nas estruturas de fármacos, ao contrário do que ocorre com grupamentos metila e com os halogênios, geralmente, diminuem a lipossolubilidade e aumentam a solubilidade em água. Como regra, a hidroxilação metabólica de um composto ativo na fase I de metabolis- mo representa um mecanismo de desintoxicação, pois isso, geralmente, resulta de um efeito de primeira passagem e pode ser seguido ou não por uma reação de conjugação da fase II, facilitando a eliminação do fármaco. Exemplos clássicos de fármacos com menor toxicidade pela presença da hidroxila são paracetamol, oxifenbutazona e hidroxicloroquina. Para alguns fármacos hidroxilados como morfina, dopamina, haloperidol, serotonina ou a maioria dos esteroides como os corticoides, o grupo hidroxila é um elemento es- sencial para a ligação de hidrogênio com o receptor. Para outros, a ligação de um grupo hidroxila pode resultar em alterações de potência (WERMUTH, 2015). Introdução de grupos ácidos e básicos A introdução de grupos ácidos e básicos na estrutura dos fármacos é capaz de formar sais e aumentar a solubilidade em água. 12 13 Os grupos básicos, usualmente encontrados em fármacos, são aminas, inclusive algu- mas cíclicas, amidinas e guanidinas. Os grupos ácidos mais utilizados são o ácido carboxílico e o ácido sulfônico (Figura 7). H H H H N O O O C C OH OHS NH NH2 NH H2N NH2H3C Amina Amidinas Guanidina Ácido carboxílico Ácido sulfônico Figura 7 – Grupos básicos e ácidos presentes nas estruturas dos fármacos Os ácidos sulfônicos são, geralmente, ácidos fortes, como regra, ácidos fortes são altamente ionizados, fato que dificulta a passagem pelas membranas celulares e, desse modo, normalmente, não apresentam ação biológica. Normalmente, a adição do ácido carboxílico aumenta a solubilidade em água e favo- rece a velocidade de eliminação renal. Um efeito visível das modificações de solubilidade que acontecem após a introdução de um grupo carboxílico é encontrado nos compostos anti-histamínicos. A primeira geração de medicamentos anti-histamínicos, como hidroxizina, eram compostos lipofílicos. Eles foram capazes de cruzar a barreira hematoencefálica e tive- ram ação sedativa. Hoje em dia, a hidroxizina ainda é usada como ansiolítico. Na segunda geração de compostos anti-histamínicos, eles são menos lipofílicos, gra- ças à substituição do grupo hidroxilo por um ácido carboxílico, o que limita a exposição do SNC e não provoca sono, como, por exemplo, a citirizina apresentada na Figura 8 (WERMUTH, 2015). Cl N N O OH Cl H N N O O OH Hidroxizina Citirizina Figura 8 – Estruturas da hidroxizina e citirizina As aminas primárias, frequentemente, demonstram efeitos menos específicos do que as aminas secundárias ou terciárias. A reação de metabolismo acilação desativa as ami- nas fortemente. 13 UNIDADE Modificação Molecular e Relação Estrutura Atividade Diaminas e poliaminas são, geralmente, mais ativas do que monoaminas. Já a adição das aminas aromáticas é evitada devido aos potenciais de toxicidade e de carcinoge- nicidade, assim como os grupos contendo enxofre, como tiois e sulfetos, pela rápida oxidação nos sistemas biológicos. Bioisosterismo O conceito de bioisosterismo refere-se a átomos ou compostos estruturais de fármacos que apresentam volumes moleculares, formas, distribuições eletrônicas e propriedades físico-químicas semelhantes, capazes de apresentar propriedades bio- lógicas similares. É uma estratégia de modificação molecular de um fármaco, baseada na troca de determinado(s) fragmento(s) molecular(es), por exemplo, um grupamento funcional por outro(s) que apresente(m) propriedades físico-químicas similares. O método de bioisosterismo é classificado em duas categorias: • Bioisosterismo clássico: são átomos ou grupos monovalentes, divalentes, triva- lentes e tetravalentes (Tabela 1), ou seja, apresentam o mesmo número total de elétrons de valência. Importante! Lembrando-se de que a camada de valência de um átomo é a última camada. Os núme- ros das famílias da Tabela Periódica são equivalentes ao número de elétrons da camada de valência. Por exemplo, todos os átomos da família 4ª apresentam 4 elétrons na ca- mada de valência. Tabela 1 – Isósteros clássicos Monovalentes Divalentes Trivalentes Tetravalentes F, OH, NH2, CH3, OR –CH2 – =CH– =C= CI, SH, PH2, SiH3, SR –O– =N – =Si= Br –S – =P – =N+= I –Se – =As – =P+= –Te – =Sb – =As+= =Sb+= Fonte: Adaptada de BARREIRO, 2015 • Bioisosterismo não clássico: grupos que não obedecem às definições de dis- tribuição eletrônica, forma e volume dos bioisósteros clássicos. Não possuem, necessariamente o mesmo número de átomos do substituinte original. São, em geral, estruturalmente distintos. Esses átomos e grupos são demonstrados na Tabela 2. 14 15 Tabela 2 – Isósteros não clássicos –CO – –COOH –SO2NH2 –H –CONH– –COOR– –CONH2 –CO2 – –SO3H –PO(OH)NH2 –F –NHCO– –ROCO– –CSNH2 –SO – Tetrazola –SO2NR – –SO2NHR –OH –catecol –CON – –3–hidroxi –isoxazola –CH2OH –benzimidazol –CH(CN) – –2–hidroxicromano –NHCONH2 –C5H4N R –S –R´ =N– –NH –CS –NH2 (R –O –R´) –C6H5 R –N(CN)–R´ –C(CN)= –NH –C(=CHNO2)–NH2 –C4H4N R–C(CN)(CN)–R´ C4H4S –halogênio –CF3 –CN –N(CN)2 –C(CN)3 Fonte: Adaptada de BARREIRO, 2015 Um fármaco de bioisosterismo de muito sucesso foi a ranitidina derivada da cimetidina. Ambas são anti-histamínicos H2 utilizados no tratamento de úlceras e gastrite. Na Figura 9, podemos verificar as estruturas químicas desses dois fármacos e o bioisoterismo que foi realizado. Na cimetidina, podemos identificar três fragmentos estruturais principais, a saber: • O anel imidazólico orto-dissubstituído como a subunidade aromática; • Uma unidade espaçadora correspondendo ao grupo metil-tio-etila; • Um término polar, representado pela subunidade ciano-guanidina. Observem que o anel imidazólico da cimetidina também está presente na histamina, agonista dos receptores H1 e H2, eleitos como alvo terapêutico. A cadeia etilamina da histamina como espaçadora, equivalente à unidade b da cimetidina e da ranitidina, e o término polar c correspondendo ao grupo amina pri- mária, ionizável. Analisando a estrutura da ranitidina, é possível identificar nos fragmentos: • A presença de anel aromático furânico dissubstituído, isóstero clássico do sistema imidazólico da cimetidina; • A mesma subunidade espaçadora; • Um grupo nitro-vinila, isostérico à subunidade C da cimetidina (BARREIRO, 2015). 15 UNIDADE Modificação Molecular e Relação Estrutura Atividade NH2 N HN N HN CH3 S ba H N H N CH3 CN N H3C N CH2 S H N H N a O CH3 NO2 b a c c Histamina Cimetidina espaçador metil-tio-etila anel aromático término polar bioisosterismo Ranitidina bioisosterismo de anéis Figura 9 – Bioisosterismo realizado na cimetidina para a obtenção da ranitidina Fonte: Adaptada de BARREIRO, 2015 Essas alterações proporcionaram maior potência para a ranitidina em relação à ci- metidina, diminuição dos efeitos colaterais e inibição das interações medicamentosas ocasionadas pela cimetidina (RANG, 2016). Fármacos com propriedades antidiabéticas comoos derivados tiazolidinedionas (TZD): troglitazona e rosiglitazona atuam como sensibilizadores de insulina por meio da modu- lação dos receptores PPARγ. A rosiglitazona é derivada da troglitazona, em que foi realizada mudança do grupo metila para a posição vizinha e substituição isostérica da função éter cíclico para amina terciária (Figura 10 A), além da substituição do anel benzênico de troglitazona por um anel piridínico isostérico na rosiglitazona (Figura 10 B). A troglitazona foi retirada do Mercado devido à hepatotoxicidade e à rosiglitazona tem uso restrito também por apresentar toxicidade relacionada ao fígado e ao Sistema Cardiovascular, além de apresentar problemas hematológicos. B H3C CH3 O CH3 A farmacóforo S O NH OO HO CH3 troglitazona CH3 O OO NH S N N B A farmacóforo rosiglitazona Figura 10 – Substituições isóstericas da troglitazona obtendo a rosiglitazona Fonte: Adaptada de BARREIRO, 2015 16 17 Devido à toxicidade dos fármacos derivados TZD, novos fármacos com ação agonista nos receptores PPARγ estão sendo pesquisados, utilizando-se o método de bioisosterismo. Como exemplo, temos o derivado isoxazolidinodiona com anel isóstero ao Sistema TDZ (Figura 11), que foi desenvolvido a partir da pioglitazona. Identificou-se que a ação biológica da isoxazolidinodiona corresponde ao seu meta- bólito ativo (1,2-oxazolidino-3,5-diona). Com essas alterações, novos fármacos agonistas do receptor PPARγ estão sendo introduzidos no Mercado (BARREIRO, 2015). O N O CH3 H3C O O NH O S in vitro O N O metabólito ativo O O NH O isoxazolidinodiona CO2H CONH2CH3 pioglitazona 1,2-oxazolidino-3,5-diona N Figura 11 – Isoxazolidinodiona derivado isóstero da pioglitazona Fonte: Adaptada de BARREIRO, 2015 Nesta Unidade, pudemos conhecer diversos métodos de modificações moleculares utilizados pelas indústrias farmacêuticas para a obtenção de novos fármacos. Os métodos de modificações moleculares são os mais aplicados na tentativa de de- senvolvimento de fármacos, pois, por partirem de moléculas que já estão no Mercado, há maior chance de conseguir um novo fármaco com melhor farmacodinâmica, farma- cocinética e com poucos efeitos colaterais em menor tempo e com baixo custo. 17 UNIDADE Modificação Molecular e Relação Estrutura Atividade Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Vídeos Química Medicinal na área de planejamento de fármacos https://youtu.be/yOeQfGHHHHo Planejamento De Ligantes Em Química Medicinal Inorgânica https://youtu.be/Uosw1ldNZEA Relação Estrutura-Atividade Quantitativa (QSAR) Parte 1 https://youtu.be/K5lLxFM6heU. Relação Estrutura-Atividade Quantitativa (QSAR) Parte 2 https://youtu.be/R3a4vjgssig Relação Estrutura-Atividade Quantitativa (QSAR) Parte 3 https://youtu.be/BQGi-cHKZB8 Relação Estrutura-Atividade Quantitativa (QSAR) Parte 4 https://youtu.be/D-h7knyhxgM Leitura Estratégia de simplificação molecular no planejamento racional de fármacos: a descoberta de novo agente cardioativo https://bit.ly/3vmFqwL 18 19 Referências BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: bases moleculares da ação dos fármacos. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. MONTANARI, C. A. Química medicinal: Métodos e Fundamentos em Planejamento de Fármacos. São Paulo: Edusp, 2011. RANG, H.P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. WERMUTH, C. G.; et al. The Practice of Medicinal Chemistry 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 19
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