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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI Gestão Escolar

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
ALUNO: MATHEUS RODRIGUES MAGALHÃES
DISCIPLINA: GESTÃO ESCOLAR
POLO ARAXÁ-2021
ATIVIDADE 01
Ao longo da unidade, você teve a oportunidade de perceber a evolução paradigmática do conceito de administração. Para tanto, você fez um percurso histórico sobre essa construção conceitual e suas contribuições para as novas perspectivas de gestão escolar. A gestão educacional é uma expressão que ganhou evidência na literatura e aceitação no contexto educacional, sobretudo a partir de 1990, e vem-se constituindo em um conceito comum no discurso de orientação de ações de sistemas de ensino e de escolas. A gestão escolar crítica é baseada na organização do trabalho pelo Projeto Político Pedagógico, por meio da gestão democrática e compartilhada na base do diálogo. Nessa perspectiva, concebe-se o homem em sua totalidade, enquanto ser constituído pelo biológico, material, afetivo, estético e lúdico. Nesse sentido, faz-se necessário que os homens, no desenvolvimento das práticas educacionais, em suas múltiplas e históricas necessidades, sejam considerados como sujeitos dos processos educativos.
A partir dos aspectos históricos apresentados até agora, caracterize o pensamento de cada uma das escolas administrativas que influenciaram a elaboração de modelos administrativos e quais foram os seus reflexos na concepção e organização da gestão escolar.
Como estudamos e pesquisei, a gestão escolar, anteriormente conhecida como administração escolas é um termo recente, onde muitas de suas atividades que hoje lhe são atribuídas já existiam a tempos.Esta mudança de denominação não foi apenas nas escritas, mais também nas concepções teóricas.Para podermos falar sobre as escolas administrativas e seus pensamentos devemos buscar mais sobre a historia da educação.
A história da educação brasileira foi marcada e dominada pelos Jesuítas que durante década recebiam ajuda financeira do estado português, que com isso o estado tinha compromisso de oferecer e formar a população.Seu ensino era de acordo com a capacidade e diversidade de interesses.A finalidade do estado era catequizar os índios,em que o aprendizado profissional e agrícola era o suficiente para elitizar os colonos.Apos a expulsão dos Jesuítas surge o ensino público pelo Estado e para o Estado, que visava a formação de cidadões negociantes para atender o interesse do próprio governo.Com a chegada da família real houve mudanças na gestão escolar para um nova estrutura educacional. Com o crescimento da população houve a criação do modelo imperial , onde atendia várias áreas e demandas.E com esse crescimento houve uma divisão de responsabilidade da educação entre os Estados.
Em meio a oscilações na educação brasileira a economia do país cresceu e em conseqüência disso novas mudanças na estrutura e organização da escola. Nesta época as escolas eram insuficientes e os professores sem qualificação tinham baixos salários, o que gerava falta de assuidade e má formação dos alunos. 
A partir do século XIX a educação pública brasileira foi influenciada pela cultura norte-americana, beneficiando a mulher e a criança, organizada e influenciada pelos positivistas que passaram a difundir suas idéias por meio da educação, mas sem muitos progressos. A organização escolar brasileira se deu com avanços e recuos, mas a partir da década de 40 com a volta de Getúlio Vargas no poder, houve um aumento significativo quanto aos recursos para educação e cultura, o que posteriormente pode-se verificar que eram insuficientes.
· Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro norte-americano Frederick Taylor (1856-1915), considerado o pai da administração científica e um dos primeiros sistematizadores da disciplina científica da administração de empresas. 
O surgimento da Administração Científica está diretamente ligado ao contexto norte-americano da virada do século XX. Com o fim da Guerra da Secessão, a indústria expandiu-se aceleradamente, o que gerou preocupações também com o aumento da eficiência nos processos de produção. Este aumento na eficiência seria conseguido, de acordo com os proponentes da Administração Científica, com a racionalização do trabalho
O taylorismo caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional. É considerado uma das vertentes na perspectiva administrativa clássica. Suas ideias começaram a ser divulgadas no século XX. Além de Taylor, a administração científica também tem entre seus fundadores Carl Barth, o casal Frank e Lillian Gilbreth, Harrington Emerson, Henry Gantt e Hugo Münsterberg; por analogia, Henry Ford costuma ser tido como um dos criadores deste modelo de administração, pelas medidas práticas ligadas a concepção teórica semelhante à de Taylor, que ele adotou em suas fábricas.
· Teoria Clássica da Administração (ou Fayolismo) é uma escultura de pensamento administrativo idealizada pelo engenheiro francês Henri Fayol "Administração Industrial e Geral", editado em 1916, umas das principais caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional da visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência organizacional. Também é caracterizada pelo olhar sobre todas as esferas (Operacionais e Gerenciais), bem como na direção de aplicação do topo para baixo (da gerência para a produção). O modo como Fayol encarava a organização da empresa à Teoria Clássica a impostação de abordagem anatômica e estrutural.
· O behaviorismo (do inglês behavior = comportamento) é o conjunto de abordagens, nascidas nos séculos XIX e XX, que propõe o comportamento publicamente observável como objeto de estudo da psicologia. Alguns consideram John B. Watson (1878-1958) o fundador do Behaviorismo Metodológico por conta de seu manifesto, de 1913, no qual afirma: "A psicologia, como um behaviorista a vê, é um ramo puramente objetivo da Ciência Natural. Seu objetivo teórico é a previsão e o controle do comportamento. A introspecção não é parte essencial de seu métodos [...] o behaviorista, em seus esforços para conseguir um esquema unitário das respostas animais, não reconhece uma linha divisória entre homem e besta." (1913, p. 1, colchetes adicionados). Watson defendia o abandono da terminologia mentalista da "psicologia da consciência" de seu tempo. A rejeição da introspecção como método essencial e a rejeição da "psicologia da consciência" de seu tempo não significou uma rejeição ao estudo comportamental de pensamentos, sentimentos e emoções, como demonstra, por exemplo, o interesse de Watson sobre o tratamento de medo por meio do condicionamento clássico.
· A "Teoria de Burocracia na Administração" (mais tarde denominada "Staff", do Inglês), é uma teoria sociológica de MAX WEBER. Sociólogo alemão Max Weber integrou o estudo das organizações ao desenvolvimento histórico-social. Na relação Hierarquia Social e Autoridade. Segundo ele, cada época social caracterizou-se por um determinado sistema político e por uma elite dentro de determinada Cultura que, para manter essa Cultura e consequentemente o poder dessa Cultura "Estatal", e a sua também consequente legitimidade, desenvolveu um determinado aparelho ou estabelecimento - administrativo *Staff "(do inglês) para servir de suporte à sua autoridade e manter a sociedade nessa Educação, Administração e Cultura que é Dinâmica em toda Sociedade, ela não para o tempo e espaço devendo ser e estando a modernizar-se para sua sobrevivência e legitimidade evolutiva, segundo Max Weber. De acordo com Chiavenato (2003, p. 254-255), na teoria da administração, a abordagem estruturalista surgiu com o crescimento das burocracias, em uma perspectiva de análise que vai além dos fenômenos internos da organização, visão pela qual as escolas de até então se restringiam. Para Motta, essa abordagem sintetiza as teorias clássicas e as de relações humanas, porém ganhando novas dimensões que envolvem todas as variáveis da organização.
· A Teoria da contingência ou Teoria contingencial enfatiza que não há nada de absoluto nas organizaçõesou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização. As variáveis ambientais são variáveis independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro de uma relação funcional. Na realidade, não existe uma causalidade direta entre essas variáveis independentes e dependentes, pois o ambiente não causa a ocorrência de técnicas administrativas. Em vez de relação de causa e efeito entre as variáveis do ambiente (independentes) e as variáveis administrativas (dependentes), existe uma relação funcional entre elas. Essa relação funcional é do tipo "se então" e pode levar a um alcance eficaz dos objetivos da organização.
A relação funcional entre as variáveis independentes e dependentes não implica que haja uma relação de causa e efeito, pois a gestão é ativa e não passivamente dependente na prática da gestão contingencial. O reconhecimento, diagnóstico e adaptação à situação são certamente importantes, porém, eles não são suficientes. As relações funcionais entre as condições ambientais e as práticas administrativas devem ser constantemente identificadas e especificadas.
· A Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Com a "Grande Crise" todas as verdades até então aceitas são contestadas na busca da causa da crise. As novas ideias trazidas pela Escola de Relações Humanas trazem uma nova perspectiva para a recuperação das empresas de acordo com as preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa os seres humanos.
Essas teorias criaram novas perspectivas para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e de uma forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do Homo economicus o trabalhador passou a ser visto como "homo social". As três principais características desses modelos são:
· O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo comportamento é simples e mecânico.
· O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica.
· Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social e prestígio.
Segundo French e Bell, o Desenvolvimento Organizacional pode ser definido como um "esforço de longo prazo, apoiado pela alta direção, no sentido de melhorar os processos de resolução de problemas de renovação organizacional, particularmente por meio de um eficaz e colaborativo diagnóstico e administração da cultura organizacional - com ênfase especial nas equipes formais de trabalho, equipes temporárias e cultura intergrupal - com a assistência de um consultor-facilitador e a utilização da teoria e da tecnologia das ciências comportamentais, incluindo ação e pesquisa"
Tem como Características:
· Focaliza a organização como um todo;
· Processos grupais;
· Orientação sistêmica e abrangente;
· Orientação contingencial;
· Agentes de mudança;
· Retroação dos dados;
· Ênfase na solução de problemas;
· Aprendizagem através de experiências;
· Desenvolvimentos de equipes;
· Enfoque interativo;
· Dinamismo na interação;
· Qualificação interpessoal;
· Organização das tarefas;
· Facilitação da comunicação;
· Efetivação da proatividade como um todo.
· A teoria geral de sistemas (também conhecida pela sigla, T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo austríaco Ludwig von Bertalanffy, publicados entre 1950 e 1968.
A teoria geral de sistemas não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicação na realidade empírica. Os pressupostos básicos da teoria geral de sistemas são:
· Existe uma nítida tendência para a integração entre as ciências naturais e sociais;
· Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos sistemas;
· Essa teoria de sistemas pode ser uma maneira mais abrangente de estudar os campos não físicos do conhecimento científico, especialmente as ciências sociais;
· Essa teoria de sistemas, ao desenvolver princípios unificadores que atravessam verticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas, aproxima-nos do objetivo da unidade da ciência;
· Isso pode levar a uma integração muito necessária da educação científica.
A teoria neoclássica da administração é o tema dado a um conjunto de teorias que surgiram na década de 1950 e que propõem uma retomada das abordagens clássica e científica da administração. A teoria têm como principal referência Peter Drucker, mas também inclui um grupo amplo de autores como William Newman, Ernest Dale, Ralph Davis, Louis Allen e George Terry.[1].
Dentre os principais conceitos abordados por essa teoria, destacam-se:
· ênfase na prática da administração;
· reafirmação relativa das proposições clássicas;
· ênfase nos princípios gerais de gestão;
· ênfase nos objetivos e resultados.
· A  Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento de autores voltados a Teoria da Burocracia que tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. Os autores estruturalistas procuram inter-relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações.
A Teoria Estruturalista, assim como a Teoria da Burocracia, faz parte também da abordagem estruturalista. O enfoque da teoria estruturalista é na estrutura e ambiente, assim, de acordo com Chiavenato (2003), essa teoria trouxe uma importante ruptura com relação as anteriores. Ela mostra a organização como sendo um sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras organizações. A Teoria Estruturalista baseia-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam. Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes. O que significa que os sistemas organizacionais não são a mera justaposição das partes.

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