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Nome: Lucas Marques da Silva Atividade 4.1 1) Quais as semelhanças entre os colóides e os nanocompósitos? Os coloides podem apresentar cores diferentes, dependendo da cor, eles apresentam tamanhos de partículas e propriedades químicas e físicas diferentes, que não se equiparam com as propriedades no ouro numa escala micrométrica, ou seja, quando estão numa escala nanométrica, essas partículas tem comportamentos diferentes do ouro comum. Esses materiais apresentam propriedades totalmente diferentes, como temperatura de fusão mais baixas, além das suas propriedades físico-químicas. Nos materiais nanocompósitos, diferente dos compósitos, a fase descontínua tem que ser menor que (100nm) com baixas concentrações. É necessário ter sinergia entre as fases e a formação da interface/interfase, elas podem estar percoladas sobre todo o material, melhorando suas propriedades, principalmente as mecânicas, térmicas e elétricas, ou seja, podem dar propriedades diferentes da matriz pura e das nanopartículas. 2) Quais são as principais diferenças entre os compósitos poliméricos tradicionais e os nanocompósitos? Disserte em relação a multifuncionalidade dos nanocompósitos. Os nanocompósitos e os compósitos tradicionais possuem uma matriz que pode ser polimérica, metálica ou cerâmica, porém a fase dispersa precisa ter uma partícula que tenha pelo menos uma das dimensões na escala nanométrica, podendo ser partículas esféricas, fibras, etc. Outra diferença entre esses dois tipos de compósitos é que se pode ter uma interface muito mais pobre ou uma interface com uma força muito elevada criando uma terceira fase chamada de interfase. Existem diversos tipos de nanocompósitos, um exemplo são as fibras de carbono, estas podem ter diversas funcionalidades, podem ser usadas somente para dar um efeito estético mais bonito ou ainda serem utilizadas para efeito estrutural, a fim de obter um reforço mecânico muito mais eficiente. 3) Qual a importância da interfase nas propriedades finais dos nanocompósitos poliméricos? A região da interfase pode ter algumas propriedades diferente das propriedades do polímero como: mobilidade das cadeias, densidade de emaranhamento, densidade de ligações cruzadas e conformação geométrica. A interfase é um volume que é criado quando na região de interface há uma adesão muito forte, e pode estar percolada por todo o material, e essa região de interfase modifica a Tg e Tm, consequentemente as propriedades físicas, mecânicas e químicas do material, podendo melhorá-las. 4) Quais as dificuldades encontradas na dimensão nanométrica para a produção de nanocompósitos poliméricos? Com o aumento da fração volumétrica, existe a tendência de formar aglomerados, devido a redução da distância interpartícula, influenciando nas propriedades finais, gerando dificuldade de dispersão das partículas na matriz polimérica. A homogeneidade do estado de dispersão e a interação interfacial da matriz com a nanopartícula são parâmetros críticos na fabricação de nanocompósitos. As dificuldades são: • Solubilidade muito baixa na maioria dos solventes orgânicos, tais como acetona, tolueno, clorofórmio, diclorometano, DMF, THF, diclorobenzeno, etc (tipicamente < 1 mg/mL). • Tipicamente SWNTs são altamente emaranhados na forma de cordas e aglomerados • Baixa dispersão em matrizes poliméricas • Interação e ligação interfacial limitada • Significativos aumentos de viscosidade Muitas aplicações requerem NTCs não “enroscados” o que é difícil de se obter em um sistema compósito. 5) Por que é inviável a adição de nanopartículas (d<100 nm) acima de 10 % em massa? O aumento da razão (A/V) com a diminuição do diâmetro da partícula, à medida que a fração volumétrica é aumentada, causa aglomerações das partículas, e há muita dificuldade em dispersar esses aglomerados pra homogeneizar o nanocompósito. Não é necessário aumentar tanto a fração das partículas, até 10% já é necessário para se alcançar valores necessários para melhorar as propriedades do material em questão.