Modelos Epistemológicos e Avaliação

Prévia do material em texto

1- A avaliação ao longo da história foi se desenvolvendo de forma articulada com o contexto de cada momento e sendo moldada pelos modelos epistemológicos predominantes em cada época. Com relação aos modelos epistemológicos e a avaliação marque (V) verdadeiro e (F) falso.
( ) O currículo no modelo subjetivista é elaborado considerando os interesses dos alunos e a avaliação incorpora instrumentos como a autoavaliação.
( ) No modelo objetivista a aprendizagem é entendida como o desenvolvimento do aluno, o professor atua de forma interativa e a avaliação se baseia na aplicação de provas e testes.
( ) No modelo sócio-construtivista o aluno trabalha individualmente, é entendido como receptáculo do conhecimento, é o responsável pela sua aprendizagem e a avaliação apresenta um caráter diagnóstico e formativo.
( ) No modelo objetivista os conteúdos são transmitidos pelo professor aos alunos e a avaliação se baseia na aplicação de provas e testes.
( ) No modelo sócio-construtivista o aluno é o construtor ativo do seu conhecimento e a avaliação tem um objetivo formativo, devendo garantir a aprendizagem dos alunos.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta de verdadeiro ou falso:
Alternativas:
· a) V; F; V; V; F.
· b) V; V; V; F; V.
· c) V; F; F; V; V. Alternativa assinalada
· d) F; V; V; F; F.
· e) F; F; V; V; F.
2) Os estudiosos da avaliação, principalmente Luckesi e Hoffmann, utilizam exemplos das práticas dos professores para discutir as concepções de avaliação presentes nas escolas. O tema da avaliação tem sido objeto de vários cursos, formações e debates com os professores, porém inúmeras pesquisas assinalam a dificuldade de promover uma mudança efetiva na avaliação. Alguns dos aspectos que dificultam essas mudanças são:
I - O desinteresse crescente dos alunos pelos estudos, pois as crianças e jovens não estão interessados em estudar, principalmente por não temer a avaliação nem a reprovação.
II - As concepções e práticas da avaliação vão sendo incutidas e aprendidas pelos professores desde a educação básica e, além disso, muitos cursos de formação inicial não tratam a temática da avaliação com o aprofundamento necessário.
III - Muitos professores não se dão conta da necessidade de mudança por não compreenderem como a ideologia da classe dominante está impregnada nos sistemas de ensino, fazendo com que estes reproduzam a desigualdade de classes.
IV - A resistência vem dos próprios professores que não querem mudar a avaliação simplesmente para não perderem o instrumento de controle, dominação e disciplinamento dos alunos.
V - A sociedade ainda valoriza a escola meritocrática, na qual o esforço e a capacidade de cada um são tomados como requisitos para a aprendizagem, fazendo com que os professores encontrem dificuldades para promover mudanças nas práticas avaliativas.
Considerando as proposições apresentadas, é correto o que se afirma em:
Alternativas:
· a) Apenas I, III, V.
· b) Apenas II, III, V. Alternativa assinalada
· c) Apenas I, II, IV.
· d) Apenas II, III, IV.
· e) Apenas I, IV, V.
3) Segundo Freitas e Sordi a avaliação educacional não se restringe ou limita a avaliar a aprendizagem dos estudantes pelos professores. Atualmente a avaliação é um importante instrumento tanto para os professores, como para as escolas, os sistemas de ensino, gestores e políticos que estão à frente dos órgãos de gestão da educação, ou seja, ministério e secretarias.
Para estes autores, devemos considerar ao menos os seguintes níveis de avaliação educacional:
Alternativas:
· a) Avaliação da aprendizagem, avaliação informal e avaliação externa.
· b) Avaliação formal, avaliação informal e avaliação de redes e escolas.
· c) Avaliação institucional, avaliação externa e avaliação informal.
· d) Avaliação diagnóstica, avaliação formativa, avaliação informal.
· e) Avaliação da aprendizagem, avaliação institucional e avaliação dos sistemas ou redes de ensino. Alternativa assinalada
4) Em seus estudos e análises Bourdieu busca explicar como a cultura, em uma sociedade dividida em classes, se transforma em uma espécie de moeda que as classes dominantes utilizam para acentuar as diferenças. A cultura se transforma em um instrumento de dominação.
A partir da ideia dessa metáfora apresentada no texto base, o sociólogo francês Pierre Bourdieu elabora o conceito de:
Alternativas:
· a) Aparelhos Ideológicos de Estado.
· b) Disciplinarização.
· c) Ideologia.
· d) Capital cultural. Alternativa assinalada
· e) Aparelhos repressivos de Estado.
5) O professor chega à sala de aula, os estudantes já estão organizados em filas, com seus materiais guardados e em cima da mesa somente lápis, borracha e caneta. O silêncio impera, porém, há um clima de apreensão. Após entregar a cada aluno sua folha, o professor autoriza o início da prova. Enquanto os alunos respondem a prova, o professor passeia pela sala observando a conduta de cada estudante.
A situação descrita no texto é muito comum nas escolas em vários países do mundo. Segundo Foucault, essa situação indica:
Alternativas:
· a) A combinação entre a sanção normalizadora e a vigilância, que encontram no momento do exame o ponto máximo de ritualização do controle, da dominação e do disciplinamento. Alternativa assinalada
· b) A realização de um momento necessário na escola, pois o exame permite ao professor tomar as decisões necessárias com relação ao desenvolvimento do aluno e seu avanço no processo de escolarização.
· c) A importância da organização do espaço na garantia de que os alunos realizem efetivamente as provas de forma isolada e autônoma, evitando fraudes e diagnosticando corretamente a aprendizagem.
· d) Um momento em que os estudantes valorizam o processo de ensino-aprendizagem, comportando-se adequadamente durante a aplicação de um exame.
· e) Um ritual importante na escola, pois permite identificar o que realmente os alunos aprenderam para poder atribuir as notas de forma justa.