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ALUNO MATEUS SARGES LIMA
SALA 803 - VESPERTINO
PAINEL SOBRE OS PENSADORES ILUMINISTAS
DESCARTES
René Descartes (1596-1650) foi um filósofo e matemático francês, criador do pensamento cartesiano, sistema filosófico que deu origem à Filosofia Moderna. Ele é autor da obra “O Discurso sobre o Método”, um tratado filosófico e matemático publicado na França em 1637. Uma das mais famosas frases do seu Discurso é “Penso, logo existo”.
O Discurso sobre o Método, obra de 1637 de Descartes, é um tratado filosófico e matemático que lançou as bases do racionalismo como a única fonte de conhecimento. Acreditava na existência de uma verdade absoluta, incontestável. Para atingi-la desenvolveu o método da dúvida, que consistia em questionar todas as ideias e teorias preexistentes.
· Expõe 4 regras para se chegar ao conhecimento:
1. Nada é verdadeiro até ser reconhecido como tal;
2. Os problemas precisam ser analisados e resolvidos sistematicamente;
3. As considerações devem partir do mais simples para o mais complexo;
4. O processo deve ser revisto do começo ao fim para que nada importante seja omitido.
Para isso, Descartes criou o método da dúvida. Ao duvidar de tudo o quanto for possível, alcançaria o conhecimento verdadeiro, algo seguro que não pode ser duvidado (indubitável).
Inicialmente, o filósofo duvida dos sentidos, pois o sentidos podem ser fontes de engano.
A seguir, chama a atenção para a impossibilidade de reconhecer um sonho. Deste modo, tudo o que chamamos de realidade pode ser apenas elementos integrantes de um sonho.
Mas, percebe que mesmo nos sonhos as regras matemáticas não são alteradas. Descartes afirma que a matemática é um conhecimento um pouco mais puro. Entretanto, podemos estar sob a influência de um gênio maligno, um deus enganador, que nos faz acreditar em certas coisas (por exemplo, 2 + 2 = 4 ou que um triângulo possui três lados).
Descartes convenceu-se de que a única verdade possível era sua capacidade de duvidar, reflexo de sua capacidade de pensar.
Assim, a verdade absoluta estaria sintetizada na fórmula “eu penso”, a partir da qual concluiu sua própria existência. Sua teoria passou a ser resumida na frase “Penso, logo existo” (em latim, Cogito, ergo sum).
VOLTAIRE
Voltaire foi um destacado filósofo, historiador e pensador do Iluminismo francês, além de ter desenvolvido trabalhos como dramaturgo, poeta e ensaísta.
François Marie Arouet, mais conhecido pelo pseudônimo Voltaire, nasceu em Paris, no dia 21 de novembro de 1694. Descendente de família aristocrática, Voltaire recebeu uma boa educação, sendo um aluno muito aplicado. Estudou línguas (latim e grego), dialética e teologia, no colégio jesuíta "Collège Louis-le-Grand", em Paris.
Junto à Rousseau (1712-1778) e Montesquieu (1689-1755), Voltaire foi um dos mais importantes pensadores do Iluminismo Francês, movimento cultural e intelectual da elite europeia do século XVIII que se pautava na razão.
Voltaire era defensor da ciência, do progresso, ao mesmo tempo que tolerava a diferença e defendia, sobretudo, a liberdade de expressão.
Chegou a combater o absolutismo e criticar a aristocracia e o poder da Igreja Católica. Segundo ele “A primeira lei da natureza é a tolerância; já que temos todos uma porção de erros e fraquezas.”
Diante disso, o filósofo foi um agitador cultural e divulgador de suas ideias e, ao publicar versos gozadores sobre os governantes, foi preso na Bastilha (1717-1718). É nesse momento que adota o pseudônimo Voltaire.
Sempre com um espírito polêmico, foi novamente preso e mais tarde teve que se exilar durante os anos 1726-1728, na Inglaterra.
Teve muitos romances, dentre os quais se destacam: Olympe Runoyer, Susanne de Livry Emile de Bretiul (marquesa de Chatelet). Falece na sua cidade Natal, dia 30 de maio de 1778, mesmo ano que foi iniciado maçom.
LOCKE 
John Locke (1632-1704) foi filósofo inglês, um dos mais importantes filósofos do empirismo. Exerceu grande influência sobre vários filósofos de sua época, entre eles, George Berkeley e David Hume. Como representante do individualismo liberal, defendeu a monarquia constitucional e representativa, que foi a forma de governo estabelecida na Inglaterra, depois da Revolução de 1688.
Um dos maiores empiristas britânicos, Locke afirmava que o conhecimento era proveniente da experiência, tanto de origem externa, nas sensações, quanto nas internas, através das reflexões. Explicava que antes de percebermos qualquer coisa, a mente é como uma folha de papel em branco mas, depois que começamos a perceber tudo em volta, surgem as "ideias sensoriais simples". Essas sensações são trabalhadas pelo pensamento, pelo conhecimento, pela crença e pela dúvida, resultando no que Locke chamou de "reflexão". A mente não é um mero receptor passivo. Ela classifica e processa todas as sensações à medida que vai formando nossos conhecimentos e nossa personalidade.
Locke defendia a liberdade intelectual e a tolerância. Foi precursor de muitas ideias liberais, que só floresceram durante o iluminismo francês no século XVII. Locke criticou a teoria de direito divino dos reis, formulada pelo filósofo Thomas Hobbes. Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população. Afirmava que, para assegurar um Estado de direito, os representantes do povo deviam promulgar as leis e o rei ou o governo executá-las.
Foi o primeiro a apresentar o princípio da divisão dos três poderes, segundo o qual o poder do estado se divide entre instituições distintas.
O Poder Legislativo, ou Parlamento, o Poder Judiciário, ou o Tribunal, e o Poder Executivo, ou o Governo.
 MONTESQUIEU 
Charles de Montesquieu, foi um dos mais importantes filósofos e pensadores do iluminismo francês, ao lado de Voltaire e Rousseau. Considerado um dos criadores da “Filosofia da História”, sendo sua maior contribuição teórica, a separação dos poderes estatais, sistematizados em três tipos: executivo, legislativo e judiciário. 
Foi um crítico do absolutismo e do catolicismo, defensor da democracia, sendo sua obra mais destacada “O Espirito das Leis”, publicada em publicação em 1748, um tratado de teoria política, no qual aponta para a divisão dos três poderes (executivo, legislativo e judiciário).
Filho de Marie Françoise de Pesnel, de origem inglesa e Jacques Secondat, de descendência francesa, Charles-Louis de Secondat, nasceu em Bordeaux, França, no dia 18 de Janeiro de 1689. Pertencente à uma família aristocrática, Charles ficou conhecido como Barão de La Brède e principalmente, por Montesquieu. Teve uma boa educação e com apenas 16 anos ingressou na Universidade de Bordeaux, no curso de Direito.
Em 1714, com a morte do pai, tornou-se Conselheiro do Parlamento da cidade de Bordeaux, sob responsabilidade de seu tio, o Barão de Montesquieu. Entretanto, com a morte de seu tio, herdou uma boa herança, sendo nomeado Barão de Montesquieu, no qual, passa da posição de conselheiro, para assumir a presidência do Parlamento de Bordeaux. Em 1715, casou-se com a abastada protestante Jeanne de Lartigue, com quem teve dois filhos.
Em Paris, estudou na Academia Francesa donde fazia parte dos grandes círculos intelectuais da cidade. Viajou pela Europa expandindo seus conhecimentos e acrescentando à sua formação intelectual, segundo ele: “Quando vou a um país, não examino se há boas leis, mas se as que lá existem são executadas, pois boas leis há por toda a parte”. Em Londres, iniciou-se na maçonaria e, em 1729, foi eleito membro da "Royal Society". Por fim, aos 66 anos, faleceu em Paris, dia 10 de Fevereiro de 1755, vítima de uma febre.
JEAN-JACQUES ROUSSEAU
Jean Jacques Rousseau (1712-1778) foi um destacado filósofo social e escritor suíço. O mais radical e popular dos filósofos que participaram do movimento intelectual do século XVIII – o Iluminismo.
Sua obra principal, "O Contrato Social", serviu de verdadeiro catecismo para a Revolução Francesa e exerceu grande influência no chamado liberalismo político.
Defensor ardoroso dos princípios de “liberdade, igualdadee fraternidade”, o lema da revolução, é visto como o “profeta” do movimento.
Jean-Jacques Rousseau viveu em uma época em que o absolutismo dominava toda a Europa e diversos movimentos buscavam uma renovação cultural. O Iluminismo – nome dado ao movimento composto por intelectuais que condenavam as estruturas de privilégios, absolutistas e colonialistas e defendiam a reorganização da sociedade.
O Iluminismo teve início na Inglaterra, mas difundiu-se rapidamente na França, onde Montesquieu (1689-1755) e Voltaire (1694-1778) desenvolviam uma série de críticas à ordem estabelecida.
Em 1745, Jean-Jacques Rousseau estava de volta a Paris, onde descobre o “Iluminismo” e passa a colaborar com o movimento. Em 1750, participa do concurso da Academia de Dijon: “As artes e as ciências proporcionam benefícios à humanidade?”, que oferece um prêmio ao melhor ensaio sobre o assunto.
Rousseau, incentivado por seu amigo Diderot, participa com o “Discurso Sobre as Ciências e as Artes”, recebendo o primeiro prêmio, além de uma fama polêmica por afirmar em seu ensaio que as ciências, as letras e as artes são os piores inimigos da moral. Como criadoras de novas necessidades, tornam-se fonte de escravidão.

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