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Parasitas em Equinos: Strongylus

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Reino Animalia 
Filo Nematoda 
Classe Secernentea 
Ordem Strongylida 
Superfamília Strongyloidea 
Família Strongylidae 
Gênero Strongylus 
Espécies S. vulgaris 
 S. equinus 
 S. edentatus 
 
 São vermes que possuem distribuição cosmopolita 
 São conhecidos como grandes estrongilídeos 
 
→ A infecção ocorre por meio da ingestão da larva L3 infectante em águas e 
pastos contaminados 
→ Os ciatostomíneos são os parasitas mais prevalentes e com maior 
intensidade parasitaria em equinos no Brasil 
→ Nos meses mais quentes do ano se observa maior número de larvas 
infectantes 
 
@veterinariando_ 
 
• Ciclo é monoxênico (direto) 
• Os hospedeiros definitivos ingerem as L3 nas pastagens ou na água 
contaminada 
• São vermes que parasitam o intestino grosso de equinos e asininos 
 
 
1. Os ovos são eliminados nas fezes e há desenvolvimento para L3 em 
aproximadamente 2 semanas 
2. O hospedeiro definitivo ingere as L3 nas pastagens ou na água contaminada 
3. No intestino delgado, as larvas perdem a bainha de proteção e seguem para 
o intestino grosso para penetrar na mucosa (também podem penetrar no 
intestino delgado) 
4. Após 7 dias da ingestão, realizam a muda para L4 na submucosa 
5. As L4 penetram em pequenas artérias e vão, pelo endotélio, até seu local de 
predileção, na artéria mesentérica anterior (cranial), onde ocorre a muda 
para L5, após vários meses, e retornam à parede intestinal por meio do 
lúmen das artérias 
6. São formados nódulos e lesões (arterites) ao redor das larvas, 
principalmente na parede do ceco e do cólon. Há ruptura desses nódulos à 
medida que as larvas aumentam de tamanho, com a libração de adultos 
jovens na luz intestinal 
7. Nesse local, ocorre a diferenciação sexual. Após a copula as fêmeas colocam 
os ovos, que são expelidos com as fezes e se desenvolvem no meio ambiente 
8. Período pré-patente é de 6 a 7 meses 
 
1. Os ovos são eliminados nas fezes e há desenvolvimento para L3 em 
aproximadamente 2 semana 
2. O hospedeiro definitivo ingere a L3 nas pastagens ou na água contaminada 
3. Pouco se conhece sobre a migração das L3 – acredita-se que elas perdem a 
bainha de proteção no intestino delgado e penetram no ceco e no cólon 
ventral (podem penetrar no delgado), onde formam nódulos nas camadas 
muscular e subserosa dentro de 1 semana 
4. A muda para L4 ocorre no interior desses nódulos e as larvas se deslocam 
para fígado, por meio da cavidade peritoneal, onde migram no parênquima 
durante 6 semanas ou mais 
5. Depois, L4 e L5 podem ser encontradas no pâncreas e ao seu redor, antes de 
migrarem para a luz do intestino grosso 
6. Período pré-patente é de 8 a 9 meses 
 
1. Os ovos são eliminados nas fezes e há desenvolvimento para L3 em 
aproximadamente 2 semanas quando em condições favoráveis em regiões de 
clima temperado 
2. O hospedeiro definitivo ingere a L3 nas pastagens ou na água contaminada 
3. Após penetrarem na mucosa intestinal, as L3 atingem o fígado, por meio da 
circulação porta, em poucos dias 
4. Após 2 semanas, ocorre a muda para L4 e migração no parênquima hepático 
5. Seis a 8 semanas pós-infecção, as larvas podem ser encontradas sob o 
peritônio que circunda o ligamento hepatorrenal, de onde seguem para 
diversos locais, preferencialmente flancos e ligamentos hepáticos 
6. Após 4 meses, há muda para L5, que migra para a parede do intestino 
grosso, onde produz um grande nódulo purulento que libera o parasito 
adulto jovem no lúmen em consequência de seu rompimento 
7. Período pré-patente é de 10 a 12 meses 
 
 Os vermes dessa espécie são robustos 
 As fêmeas medem cerca de 20 a 24mm de comprimento 
 Os machos medem cerca de 14 a 16mm de comprimento 
 Possuem coloração vermelho-escura e são encontradas facilmente na 
mucosa intestinal 
 Os adultos são hematófagos 
 Possui cápsula bucal bem desenvolvida e oval, com coroa franjada 
 Há presença de dentes arredondados em formato de orelha em sua base e 
um ducto dorsal da glândula esofágica 
 
 Os machos medem cerca de 2,3 a 2,8cm de comprimento 
 As fêmeas medem cerca de 3,3 a 4,4cm de comprimento 
 Possuem coloração vermelho-escura 
 A extremidade cefálica truncada é mais larga do que o restante do corpo 
 A cápsula bucal é mais larga na parte anterior, comparativamente ao seu 
meio, e não há presença de dente 
 
 São vermes robustos 
 As fêmeas medem cerca de 3,8 a 4,7cm de comprimento 
 Os machos medem cerca de 2,6 a 3,5cm de comprimento 
 Possuem coloração vermelho-escuro 
 Possuem capsula bucal bem desenvolvida e oval, com cora franjada, três 
dentes pontiagudos (sendo um deles maior e bífido) e um ducto dorsal da 
glândula esofágica 
 Esôfago claviforme 
 Machos possuem bolsa copuladora bem desenvolvida e dois espículos finos de 
tamanho médio 
 Fêmeas com vulva posicionada a 12 a 14mm da extremidade posterior 
 
→ Os sinais clínicos mais comuns incluem: anemia, apatia, perda da condição 
física, vários graus de cólica, debilidade progressiva e estase intestinal 
→ Raramente ocorre ruptura intestinal e morte 
→ Não é transmitido aos seres humanos 
 
• Strongylus edentatus – há alterações macroscópicas no fígado associadas 
ao início da migração larval, além disso há hemorragia e liberação de 
líquidos dos nódulos ocasionados pelos parasitos. Alterações hepáticas 
podem ser associadas com recente migração larval, mas raramente há 
manifestação de sinais clínicas – dependendo da quantidade de L3 ingerida, o 
animal pode apresentar diarreia, febre, edema, emagrecimento, depressão, 
dor e cólica 
• Strongylus equinus – poucos são os efeitos patogênicos atribuídos a essa 
espécie. Dependendo da quantidade de L3 ingerida, o animal pode apresentar 
diarreia, febre, edema, anorexia, depressão, dor e cólica, em decorrência da 
função hepática ou pancreática se encontrar anormal 
• Strongylus vulgaris – é considerada a espécie mais patogênica para equinos. 
As lesões causadas por essas larvas ocorrem frequentemente na artéria 
mesentérica cranial e em seus ramos e consistem em tromboembolias e 
endoarterites, que resultam em cólicas e infartos do intestino grosso, ao 
passo que as formas adultas causam anemia e apatia. Os animais podem 
apresentar febre, inapetência, apatia e cólica. Na necropsia, podem ser 
observadas arterites e tromboses das veias intestinais, além de infarto e 
necrose em algumas áreas intestinais – os vermes adultos se alimentam por 
ingestão de tampões da mucosa intestinal, causando lesões, isso pode causar 
hemorragia e ruptura dos nódulos na parede intestinal, deixando úlceras e 
cicatrizes circulares 
 
 As larvas podem sobreviver mais de 1 ano no pasto 
 A temperatura ideal para o desenvolvimento da larva é em média 28ºC – 
temperaturas acima de 38ºC causa morte rápida dos ovos e abaixo de 4ºC o 
desenvolvimento é interrompido 
 As condições mais favoráveis nos países com clima temperado, ocorrem na 
primavera e outono, enquanto nos países de clima subtropical essas 
condições ocorrem durante o inverno 
 
 Avaliação clínica 
 Presença de parasitos nas fezes – contagem de OPG (não é possível a 
diferenciação das espécies de estrôngilos pela análise morfológica dos ovos) 
 Resultados parasitológicos 
 
• Benzimidazois – febendazole e oxibendazol 
• Tetrahidropiramidina – pamoato de pirantel 
• Lactonas macrocíclicas – ivermectina, abamectina, moxidectina 
• Os antiparasitários podem ser utilizados de 3 formas: 
1. Supressivos – são conduzidos em intervalos curtos (4 a 8 semanas), 
especialmente em potros de até 1 anos e 6 meses 
2. Estratégicas – está de acordo com as condições climáticas da região e o 
possível aumento do número de parasitas no animal 
3. Curativo – é aplicado quando o animal apresenta alta contagem de ovos 
nas fezes ou sinais clínicos evidentes, sendo utilizados anti-helmínticos 
seletivos 
 
→ Uso de antiparasitários 
→ Separar animais por faixa etária 
→ Sistema sanitário e manejo zootécnico→ Construção de esterqueiras 
→ Rotação de pastagem 
→ Evitar a superlotação das pastagens 
→ Não introduzir no rebanho animais provenientes de outras propriedades 
antes de serem vermifugados 
→ Evitar soltar os animais nas primeiras horas do dia e manter os animais no 
aprisco, no mínimo até 12h até a vermifugação 
→ Uma alternativa é a utilização de fungos nematófagos

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