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Sumário 7 - Larissa Jonaly Rodrigues

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS 
Materiais para a Indústria Química 
Professor Dr. Dereck Nills Ferreira Muche 
Aluna: Larissa Jonaly Rodrigues 
 RA: 754239 
 
 
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Sumário Aula 7 
 
1. CORROSÃO E DEGRADAÇÃO DOS MATERIAIS 
 A corrosão é a destruição de um material por ataque eletroquímica e que se começa 
na superfície de um metal. É uma reação eletroquímica pois é necessário a transferência 
de elétrons de um material para o outro. Um material irá oxidar e outro material irá 
reduzir. No ânodo ocorre a oxidação e no cátodo ocorre a redução. Uma reação 
eletroquímica global deve ser composta por uma reação de oxidação e outra de redução 
(separadas são conhecidas por semi-reações). Os materiais possuem diferentes estados 
de oxidação, ou seja, a capacidade de oxidar. A junção do cobre e do ferro resulta no 
que chamamos de pilha eletroquímica. A força motriz para a reação é a diferença de 
voltagem ou a diferença de potencial elétrico. Por meio de um experimento com base 
no hidrogênio, é possível determinar o potencial padrão de cada elemento. Se o deltaV 
for maior que zero a reação ocorre espontaneamente. Na tabela, os mais acima 
geralmente reduzem e os abaixo oxidam. Existe uma equação para arrumar a 
temperatura de acordo com as concentrações. 
 Em sistemas reais, a corrosão não está em equilíbrio. O que importa na engenharia 
é a taxa em que a corrosão ocorre. Podemos expressá-las pela taxa de penetração de 
corrosão (TPC= KW/ pAt), pela densidade de corrente (R= i/nF). Quando a reação está 
em equilíbrio, quando uns dos lados sai do equilíbrio diz-se que ocorreu a polarização 
(isso pode ser representado/observado em um gráfico). Corrente de corrosão = corrente 
anódica = |corrente catódica|. A corrente de corrosão pode ser calculada utilizando uma 
célula eletroquímica, um eletrólito, um eletrodo de referência e um contra-eletrodo e 
realizando o levantamento de diferentes potenciais, também podem ser utilizadas 
correlações.É possível inibir a corrosão com a utilização de umas ligas/materiais 
tornando inerte no ambiente, esse processo é chamado de passibilidade e pode ocorre 
em cromo, níquel titânio, etc. Esse fenômeno é possível devido a formação de uma 
película de óxido do material (manométrica). 
 A corrosão pode ser classificada como corrosão uniforme (é uma forma de corrosão 
eletroquímica com intensidade igual ao longo da superfície, comum em estruturas de 
aço), corrosão galvânica (dois metais com composição química diferente se juntam em 
junção com água de mar, por exemplo), corrosão em frestas (ocorre devido a diferença 
de concentração dos íons ou dos gases dissolvidos no eletrolítico, por exemplo, ocorre 
em fendas), corrosão por pites (uma forma localizada de corrosão como a anterior, em 
que são formadas buracos e fendas no material, é um corrosão difícil de ser detectada, 
pode começar por um defeito, um arranhão, variação de concentração, etc), corrosão 
intergranular (ocorre nos contornos de grãos para algumas ligas em ambientes 
específicos), corrosão por lixivia seletiva (comum em ligas metálicas em que um 
constituinte da liga é removidos por lixiviação, exemplo zinco lixiviado do latão(cobre 
e zinco), erosão – corrosão (surge do ataque químico e mecânico das peças, por 
exemplo, é comum em curvas de tubulações, rotores, palhetas, turbinas, bombas, etc) e 
corrosão sob tensão (resultado da tensão de tração e de um ambiente corrosivo, os aços 
inoxidáveis sofrem esse tipo de corrosão em junção com a amônia).A corrosão pode 
ocorrer em ambientes: atmosfera, água, corpo humano, ácidos, bases, etc. A atmosfera 
é responsável pelas maiores perdas por corrosão. A prevenção da corrosão pode ocorrer 
com a utilização de inibidores, por meio de um processo de proteção catódica ou por 
meio da galvanização 
 
 Referências Bibliográficas: CALLISTER JR, William D, RETHWISCH, David G. 
Ciência e engenharia de materiais – uma introdução. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

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