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Curso: Direito; Disciplina: Organização Estatal; Período: Turma: Professor: Higor Fernandes; Nota: Visto do Professor (a): Nome: LAYANE KARINE BARBOSA PESSOA. 1) Sistema de repartição de competências, com suas técnicas e seus princípios definidores. - Atividade relacionada à semana 2: Pesquisar em jornais, revistas ou sites, que componham os meios de comunicação social de grande circulação, uma reportagem atual, publicada no máximo há 3 meses, contados da aula correspondente à semana 2, que evidencie as características da Federação brasileira. Após, elaborar uma resenha crítica da reportagem abordando o tópico estudado na semana 2. (valor: até 1,5 ponto). “A pandemia e a redescoberta da Federação brasileira - Aldemario Araujo Castro” (06/03/2021 às 13:55 disponível em https://diariodopoder.com.br/opiniao/a-pandemia-e- a-redescoberta-da-federacao-brasileira) O autor trata da atual realidade vivenciada pela população mundial, de qual devastadora, rápida e violenta foi na vida humana, trazendo tanta dor para os que perderam alguém para o Coronavírus e suas variantes, além do impacto social e econômico decorrente da pandemia desde o seu início no ano de 2020. E passando pela explanação inicial traz a postura do Governo Federal diante do cenário instaurado, a grave situação e com perspectivas ainda muito ruins, o País se vê sem uma atuação Federal que foge de suas responsabilidades e busca em outras esferas encontrar culpados, ao invés de agir em prol do povo. No que concerne à repartição por competências, constata-se que competências Privativas à União como legislar podem ser delegadas, bem como competência concorrente em virtude da omissão da União, apartadas. Neste assunto foi editada a Lei (nacional) n. 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, para o combate à pandemia da covid-19 dispondo sobre “as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019”. Estabeleceu, ainda, que boa parte das ações a serem adotadas pelos Estados, Distrito Federal e Municípios reclamavam intervenção autorizativa de órgãos da União, em especial o Ministério da Saúde. Diante disso, o STF foi chamado a avaliar a constitucionalidade da lei e no julgamento das cautelares nas ADINs 6341 e 6343, concluiu que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não precisam de autorização ou atuação prévia da União para adotarem medidas voltadas para “cuidar da saúde” (art. 23, inciso II da Constituição), trata-se de uma competência comum. Destaca o autor: “As competências administrativas comuns e as legislativas concorrentes marcam a presença de um “federalismo cooperativo” no Brasil. Admite-se que só uma ação planejada, coordenada e uniforme pode efetivar da forma mais eficiente as políticas públicas realizadoras dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, notadamente: a) construir uma sociedade justa e solidária; b) garantir o desenvolvimento nacional; c) erradicar a pobreza e a marginalização; d) reduzir as desigualdades sociais e regionais e e) promover o bem de todos (art. 3o. da Constituição).” Conclui-se que cabe a união por suas competências bem estabelecidas planeja, sistematizando as ações direcionadas a guardar a saúde da população devendo os entes estatais cumprir suas competências no sentido de executar o planejamento, sem prejuízo de medidas tomadas por iniciativa própria, em razão das peculiaridades de sua população local. 2) Federalismo com suas espécies, características e sua relação com o Estado Federal. -Atividade relacionada à semana 3: Pesquisar no site do Supremo Tribunal Federal (http://www.stf.jus.br/portal/principal/principal.asp), uma decisão sobre repartição constitucional de competência, proferida pela Corte e publicada no máximo há 3 meses, contados da aula correspondente à semana 3. Após, elaborar resumo do acórdão escolhido, dando ênfase ao tópico estudado na semana 3. (valor: até 1,5 ponto). Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6482 Relator: ministro Gilmar Mendes Procuradoria-Geral da República X presidente da República e Congresso Nacional A PGR questiona o artigo 12 da Lei 13.116/2015 (Lei Geral da Antenas), que estabelece normas gerais para implantação e compartilhamento da infraestrutura de Telecomunicações. O dispositivo impede estados, Distrito Federal e municípios de exigirem contraprestação das concessionárias ao direito de passagem em vias públicas para a instalação dessa infraestrutura, como a colocação de antenas. Para a PGR, a norma viola a autonomia dos entes federados, sacrifica receitas e retira deles a prerrogativa de dispor dos bens integrantes de seu patrimônio jurídico. O Julgamento ocorreu em 18/02/2021, a Corte, por decisão majoritária, julgou improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6482, em que a Procuradoria-Geral da República (PGR) questionava o artigo 12 da Lei 13.116/2015 (Lei Geral da Antenas), que proíbe aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios de cobrar das empresas de telecomunicações pelo direito de passagem em vias públicas, faixas de domínio e outros bens públicos de uso comum. O único a divergir, o ministro Edson Fachin considera que a competência privativa da União em matéria de serviços de telecomunicações não pode impedir que os estados, os municípios e o Distrito Federal de obter remuneração pelo uso de infraestrutura pública para a instalação e expansão dos serviços. A seu ver, retirar dos demais entes federados as prerrogativas de utilização econômica de seus bens é inconstitucional.
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