Buscar

Primeira e Segunda Semanas do Desenvolvimento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

1. Clivagens: 
As clivagens são sucessivas divisões mitóticas que 
ocorrem após a fertilização, no zigoto. As clivagens são 
divisões mitóticas que acontecem de maneiras 
diferentes do habitual, pois ocorrem sem o crescimento 
celular. As células geradas a partir das clivagens são 
denominadas blastômeros. 
A ausência das fases G1 e G2 permite a rapidez das 
clivagens durante a primeira semana do 
desenvolvimento. 
As clivagens em mamíferos são denominadas 
holoblásticas ou completas, pois o local onde irão 
ocorrer as divisões (sulcos de clivagens) percorre toda a 
extensão do embrião em formação. As clivagens das 
espécies onde os sulcos de clivagem não percorrem todo 
o embrião são denominadas meroblásticas ou 
incompletas. 
As clivagens ocorrem durante a primeira semana do 
desenvolvimento no trajeto do zigoto entre a tuba 
uterina e o útero. Quando o zigoto alcança de 12 a 16 
blastômeros ele passa a ser denominado mórula. Com 
o aparecimento da cavidade blastocística na mórula, 
ela passa a ser conhecida como blastocisto que, 
posteriormente, se implantará na parede uterina. 
Durante as clivagens, enquanto a zona pelúcida 
envolver o embrião, ele será impedido de crescer e seu 
tamanho permanecerá constante. 
 
 
Com a formação da cavidade blastocística (blastocele), 
a mórula passará a ser denominada blastocisto inicial e, 
com a perda da zona pelúcida, esse blastocisto inicial se 
tornará blastocisto tardio, tornando possível não só o 
aumento do tamanho desse embrião, mas também a 
implantação no útero. 
No blastocisto tardio observamos, além da blastocele, 
uma massa celular interna denominada embrioblasto 
(embrião) e, ao redor do embrião, o trofoblasto 
(placenta). 
 
2. Compactação: 
A partir da quarta clivagem (estágio de oito células), as 
células aumentam a área de contato entre elas em um 
fenômeno conhecido como compactação. A 
compactação permite a união dos blastômeros, 
tornando impossível a identificação de cada um deles. 
 Mecanismos Envolvidos na Compactação: 
 
→ E-caderina (glicoproteínas de adesão); 
→ Junções oclusivas entre as células externas; 
→ Junções comunicantes entre as células internas; 
→ Reorganização do citoesqueleto. 
 
 
Embriologia 
Primeira e Segunda Semanas 
do Desenvolvimento 
Beatriz Fernandes 
DIFERENÇAS ENTRE AS CLIVAGENS EM 
MAMÍFEROS E OUTRAS ESPÉCIES 
 As clivagens em mamíferos estão entre as 
mais lentas do reino animal (entre 12h e 24h); 
 As clivagens são rotacionais, ou seja, elas 
acontecem em diferentes planos de clivagem 
(meridional e equatorial); 
 Falta de sincronização das divisões 
precoces, pois cada blastômero não passa 
de um estágio para outro em sincronia; 
 Controladas por fatores do embrião; 
 Fenômeno da compactação. 
 Resultado: 
 
→ Diferenciação entre as células externas da mórula 
(trofoblasto) e as células internas (embrioblasto). 
 
3. Cavitação: 
Durante o processo de cavitação, as células 
trofoblásticas secretam fluidos para o interior da mórula 
para a formação da blastocele. A blastocele permite que 
as células internas sejam empurradas para um dos 
polos do embrião, formando o blastocisto. 
 Trofoblasto: Forma a parte embrionária da 
placenta; 
 Embrioblasto: Dá origem ao embrião. 
 
Dois dias após a chegada do blastocisto ao útero 
ocorrerá a sua eclosão, ou seja, a sua saída do interior 
da zona pelúcida. Após a eclosão, ele irá interagir com o 
epitélio uterino até a sua implantação. 
4. Assimetria do Óvulo: 
O embrião não é um círculo uniforme, pois possui pontos 
de assimetria como, por exemplo, a região onde 
encontra-se o segundo corpo polar (polo animal) e a 
região de entrada do espermatozoide (cone de 
fertilização). 
A primeira clivagem ocorre adjacente ao polo animal e 
ao cone de fertilização. Portanto, os pontos assimétricos 
indicam ao embrião onde deverá ocorrer a primeira 
clivagem. 
5. Transição Materno-Zigótica: 
Após a fertilização há a fusão do material genético dos 
pais, porém ainda não ocorreu a transcrição daquele 
novo genoma. Portanto, a primeira clivagem irá 
depender das proteínas e mRNA derivados da mãe. 
Após o estágio de dois blastômeros, o DNA do embrião 
inicia a produção dos seus próprios mRNA, o que 
permite a independência das proteínas e mRNA 
derivados da mãe para a continuidade das clivagens. 
Durante a ovogênese ocorre o acúmulo de proteínas e 
mRNA maternos no ovócito, porém logo após a 
fertilização esses materiais começam a se degradar até 
o cessamento no estágio de mórula. No estágio de duas 
células, o genoma embrionário é ativado e se torna 
completamente independente no estágio blastocístico. 
A expressão do fator de transcrição Cdx2 é um dos 
responsáveis pelo primeiro evento de diferenciação 
celular, a formação do trofoblasto. 
No início do desenvolvimento os blastômeros são 
bastantes semelhantes, porém o potencial deles 
formarem diferentes tipos celulares se reduz à medida 
que eles se especializam. 
Os fatores de transcrição que permitem essa 
especificação são o Oct4, o Sox2 e o Nanog. O Cdx2 inibe 
a expressão desses fatores para que haja a 
especificação do trofoblasto. A massa celular interna 
massa celular interna continuará expressando o Oct4, o 
Sox2 e o Nanog para que ela possa formar outros tipos 
celulares e é por isso que, a partir dessa massa, será 
formado todo o embrião. 
Até o estágio de dezesseis blastômeros, as células ainda 
não estão comprometidas com um tipo celular 
específico, pois, caso haja uma mudança na sua 
localização, ela poderá mudar o seu destino final. A 
partir do estágio de trinta e duas células não será mais 
possível transformar, por exemplo, uma célula de 
trofoblasto em uma célula de embrioblasto. 
Durante todo o desenvolvimento embrionário, as células 
vão se especializando cada vez mais e, com isso, vão 
perdendo o seu potencial de diferenciação. 
As células também são classificadas de acordo com a 
sua potencialidade: 
 Totipotente: Zigoto – Pode formar tanto o 
embrião quanto o trofoblasto; 
 Pluripotente: Massa Celular Interna – Não é 
mais capaz de formar as células do trofoblasto, 
apenas as do próprio embrião; 
 Multipotente: Células tronco de algum tecido 
específico – Só formarão células daquele tecido; 
 Oligopotente; 
 Unipotente: São capazes de gerar apenas um 
tipo celular. 
King e Briggs em 1956 tentam reverter essa restrição da 
potencialidade. Eles recolhem os núcleos de células 
diferenciadas de anfíbios em diferentes estágios do 
desenvolvimento e, ao pôr esses núcleos dentro de um 
ovócito, ativa o ovócito para iniciar o desenvolvimento 
embrionário. Ele percebeu que se recolhesse núcleos do 
início do desenvolvimento embrionário, ele conseguiria 
dar origem a girinos normais e funcionais, porém, caso 
recolhesse núcleos de células mais diferenciadas, ele 
não conseguiria mais formar girinos funcionais, pois o 
ovócito não conseguia ultrapassar as restrições dessas 
células. 
Posteriormente, John Gurdon altera a metodologia 
utilizada por King e Briggs e consegue clonar de maneira 
eficiente um anfíbio a partir do núcleo de uma de suas 
células diferenciadas. Ele recolhe o núcleo de uma célula 
epitelial do girino e põe dentro do ovócito. Com a 
ativação para início do desenvolvimento embrionário, 
ele observou a formação de um novo girino totalmente 
normal e funcional. Portanto, ele clonou o girino que 
doou o seu núcleo a partir da sua célula diferenciada e 
conseguiu com que esse núcleo se reprogramasse para 
se tornar um núcleo pluripotente ou totipotente. 
Recentemente, o cientista japonês Yamanaka tentou 
retornar as células diferenciadas ao estágio de células 
pluripotentes. Para isso, ele pôs diversos fatores de 
transcrição em fatores virais e os colocou em células 
diferenciadas da pele. Com isso, ele percebeu que 
conseguia originar células pluripotentes a partir damanipulação dos fatores de transcrição. Ele retirou um 
por um dos fatores postos na pele para descobrir quais 
fatores de transcrição eram necessários para esse 
retorno, e chegou à conclusão da necessidade apenas 
dos quatro fatores de Yamanaka (Oct4, Sox2, Klf4 e c-
Myc). Esses quatro fatores, incorporados aos fatores 
virais, são colocados em meios de cultura com células 
diferenciadas e dão origem às células de pluripotência 
induzida (IPS). As IPS, por serem similares às células da 
massa celular interna do embrião, podem ser induzidas 
a gerar qualquer tipo de células do embrião, com 
exceção às células do trofoblasto. 
Atualmente, essa técnica foi aprimorada e já é possível 
utilizarmos diferentes tipos de vetores e de células 
diferenciadas para conseguir fazer a reprogramação 
dessas células. Nós podemos, por exemplo, recolher o 
sangue de um paciente específico e reprogramar as 
suas células em laboratório para que possamos estudar 
algumas doenças como, por exemplo, a esquizofrenia. 
Após a reprogramação para células pluripotentes, nós 
iremos gerar o tipo celular de interesse e, 
posteriormente, observaremos se há alguma mudança 
nessas células geradas. Caso alguma mudança 
significativa seja observada, terapias serão testadas 
para tentar reverter essa mutação e, em casos positivos, 
essas terapias ou drogas poderão ser testadas, 
diretamente, em grupos de pacientes portadores dessa 
doença específica. 
Quando o embrião chega ao útero, ele ainda se encontra 
dentro da zona pelúcida, porém, para conseguir se 
implantar na parede uterina, ele precisa se desfazer 
dessa estrutura. Portanto, a primeira etapa da 
implantação é a perda da zona pelúcida. 
A implantação ocorrerá na segunda semana após a 
fertilização, na região superior do útero (sítio normal 
para implantação). O embrião irá se implantar a partir 
do seu polo embrionário, ou seja, a partir da região onde 
há a massa celular interna (embrioblasto). A 
diferenciação do blastocisto acontece ao mesmo tempo 
que a implantação. 
 
 
 Aposição do blastocisto; 
 Adesão; 
 Penetração no epitélio e lâmina basal; 
 Invasão do estroma uterino. 
 
1. Janela de Implantação: 
Estágio onde o útero é capaz de dar apoio ao 
crescimento e à adesão do blastocisto e aos eventos 
subsequentes da implantação. O estado de 
receptividade uterina tem duração limitada. 
A progesterona e o estrogênio definem a janela de 
implantação. Durante todo o ciclo menstrual, esses 
hormônios estão atuando sobre o endométrio para 
torná-lo receptivo ao blastocisto. Entre o 20o e o 24o 
dias ocorrerá a janela de implantação com o pico 
desses hormônios. 
GRAVIDEZ ECTÓPICA: 
Os blastocistos podem se implantar fora do útero. 
Essas implantações resultam em gestações ectópica. 
Entre 95% e 98% das implantações ectópicas ocorrem 
na tuba uterina. 
GRAVIDEZ DESPERDIÇADA: 
Acredita-se que a taxa de abortamento espontâneo 
precoce seja em torno de 45%. Os abortamentos 
espontâneos ocorrem por várias razões, uma delas é 
a presença de anormalidades cromossômicas. 
Após a saída do blastocisto da zona pelúcida, as 
moléculas (LIF) liberadas pelo endométrio estimularão a 
expressão de seus receptores. Posteriormente, o próprio 
blastocisto irá secretar suas LIF para estimular a 
expressão dos receptores endometriais. 
O endométrio, normalmente, possui algumas 
microvilosidades, porém, no momento da implantação, 
ocorre a diminuição dessas estruturas e o aparecimento 
dos pinopódios. Os pinopódios irão interagir com o 
blastocisto para auxiliar o seu posicionamento e a sua 
adesão. 
Quando ocorre a adesão, o trofoblasto se diferencia em 
sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto. O sinciciotrofoblasto 
irá liberar proteases que irão permitir a invasão do 
blastocisto no endométrio. 
2. Reação Decidual: 
Proliferação e diferenciação das células do estroma 
uterino em resposta à adesão e implantação do 
blastocisto. O resultado é a formação de um tecido 
morfologicamente e funcionalmente: 
 É uma fonte de fatores de crescimento e 
metabólitos; 
 Nutre o embrião em implantação; 
 Impede a rejeição do embrião; 
 Regula o processo de placentação. 
Durante a implantação, as células do trofoblasto que 
perdem suas membranas celulares e se fundem para 
formar um sincício são denominadas sinciciotrofoblasto. 
Já as células que revestem a parede do blastocisto e que 
mantém suas membranas celulares são denominadas 
citotrofoblasto. 
O embrioblasto, durante a implantação, também se 
diferencia em duas camadas, o epiblasto (células 
cilíndricas) e o hipoblasto (células cuboides). 
 
No oitavo dia após a fertilização, observamos que já 
ocorreu uma entrada significativa do embrião no 
endométrio. Mais células do citotrofoblasto irão perder 
suas membranas para aumentar ainda mais o 
sinciciotrofoblasto. No embrioblasto haverá a formação 
da cavidade amniótica, especialmente na região do 
epiblasto. 
 
Com a implantação completa do embrião no nono dia, 
o local da implantação será fechado por um tampão de 
coagulação. O sinciciotrofoblasto já terá envolvido todo 
o embrião e alguns vasos sanguíneos que sofreram 
erosão formarão as lacunas trofoblásticas nessa região. 
As lacunas trofoblásticas auxiliarão a nutrição do 
embrião e, posteriormente, farão parte da placenta. Elas 
contém o sangue materno e os componentes das 
glândulas uterinas. A cavidade amniótica do 
embrioblasto sofrerá um aumento e as células do 
epiblasto formarão a membrana dessa cavidade 
(âmnio). As células do hipoblasto sofrerão migração e 
irão envolver a cavidade blastocística (blastocele), 
formando a membrana exocelômica ou membrana de 
Heuser. Após a formação dessa membrana, a blastocele 
passará a ser conhecida como saco vitelínico primário. 
 
Entre o décimo e o décimo primeiro dia, a partir das 
células do hipoblasto, haverá a formação do 
mesoderma extraembrionário entre o saco vitelínico e o 
citotrofoblasto. As lacunas trofoblásticas irão evoluir 
com o aumento da irrigação pelo sangue materno. 
 
Entre o décimo segundo e o décimo terceiro dia haverá 
a formação de uma cavidade dentro do mesoderma 
extraembrionário denominada cavidade coriônica ou 
celoma extraembrionário, que irá dividi-lo em duas 
camadas. O saco vitelínico primário será deslocado (e 
em seguida degenerado) pela segunda sequência de 
migração de células do hipoblasto, as quais formarão o 
saco vitelínico definitivo. 
 
Entre o décimo quarto e o décimo quinto dia, nós 
teremos o epiblasto formando o chão da cavidade 
amniótica e o hipoblasto formando o teto do saco 
vitelínico definitivo. O embrião se encontrará entre essas 
duas regiões suspenso pelo pedículo de conexão 
(mesoderma extraembrionário) dentro da cavidade 
coriônica. 
 
No fim da segunda semana do desenvolvimento 
acontecem: 
1. Finalização do processo de implantação; 
2. Formação do disco embrionário bilaminar: 
 
 Epiblasto: 
 
→ Relaciona-se com a cavidade amniótica, 
formando o seu assoalho; 
→ Suas células dão origem ao âmnio. 
 
 Hipoblasto: 
 
→ Forma o teto do saco vitelínico definitivo; 
→ Também conhecido como endoderma primitivo; 
→ Suas células dão origem à membrana 
exocelômica; 
→ Suas células formam o mesoderma 
extraembrionário. 
 
3. Saco Vitelínico: 
 
 O saco vitelínico é revestido externamente pelo 
mesoderma extraembrionário, altamente 
vascularizado, e internamente por endoderma 
derivado do hipoblasto; 
 O saco vitelínico de mamíferos é pequeno e não 
tem vitelo; 
 Apesar de ser vestigial em termos funcionais, é 
indispensável ao embrião; 
 
→ Células germinativas primordiais: Entre a terceira e 
a quarta semana; 
→ Hematopoiese extraembrionária até a sexta 
semana; 
 
 Por volta da sexta semana, o saco vitelínico 
perde o contato com o intestino primitivo; 
 Divertículo de Meckel: A parte mais proximal 
pode persistir como um divertículodo intestino 
delgado em adultos. 
 
4. Âmnio e Cavidade Amniótica: 
 
 Inicia-se como uma cavidade no embrioblasto 
(do epiblasto em desenvolvimento) no oitavo 
dia; 
 Células amniogênicas se separam do epiblasto, 
formando o âmnio; 
 Com o dobramento, o âmnio (ou membrana 
amniótica) envolve todo o corpo do embrião; 
 O embrião fica suspenso num ambiente líquido 
pelo resto da gravidez; 
 O líquido amniótico protege o feto contra danos 
mecânicos, acomoda o crescimento, permite a 
movimentação do feto e protege o feto contra 
“adesões” que poderiam afetar o seu 
desenvolvimento; 
 A membrana amniótica consiste em uma 
camada de células de origem epiblástica e uma 
camada de mesoderma extraembrionário não 
vascularizado; 
 A cavidade amniótica se expande até a 33a ou 
34a semana de gestação (um litro de líquido 
amniótico). 
COMPOSIÇÃO DO LÍQUIDO AMNIÓTICO 
 Até a 20a semana a composição do fluido é 
semelhante à dos fluidos fetais; 
 A pele ainda não está queratinizada. A 
membrana amniótica secreta fluidos e 
componentes do soro materno passam através 
dela; 
 Após a 20a semana a sua composição irá conter 
urina fetal, filtrado do sangue materno e filtrado 
dos vasos sanguíneos do cordão umbilical e da 
placa coriônica (placenta); 
 Volume Normal: Entre 500mL e 1L 
(normohidrâmnio); 
 Volume Excessivo: Acima de 2L (polidrâmnio) – 
Associado a múltiplas gravidezes, atresia 
esofágica ou anencefalia; 
 Volume Diminuído: Abaixo de 500mL 
(oligohidrâmnio) – Associado à agenesia renal. 
 
5. Saco Coriônico: 
 
 Induzido pelo mesoderma extraembrionário; 
 Primeiro estágio no desenvolvimento das 
vilosidades coriônicas da placenta; 
 O celoma extraembrionário divide o 
mesoderma extraembrionário em: 
 
→ Mesoderma somático extraembrionário: 
Envolve o citotrofoblasto; 
→ Mesoderma esplâncnico 
extraembrionário: Envolve o saco vitelínico.

Continue navegando