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Os principais objetivos das políticas macroeconômicas

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Os principais objetivos das políticas macroeconômicas são: crescimento econômico e alto nível de emprego; estabilidade de preços; distribuição de renda equitativa e equilíbrio nas contas externas. Sendo suas contradições decorrentes de suas interdependências, portanto à existência de conflitos e benefícios estão atrelados à própria natureza e a forma de realização destes objetivos. Ou seja, politicas realizadas no intuito de atingir uma destas finalidades pode ajudar ou atrapalhar o alcance dos demais. Ao exemplo do crescimento econômico e alto nível de emprego influenciarem negativamente a estabilidade de preços uma vez que este está atrelado a atividades geradoras de recessão (aumento da taxa de juros, aumento da carga tributária, redução dos gastos públicos, entre outras).
Com isso, as políticas macroeconômicas (fiscal, monetária, creditícia e de estabilidade cambial) encontram em seu próprio eixo de desenvolvimento ações prejudiciais as demais, tornando seus interesses inconciliáveis uma vez que o crescimento econômico decorre da expansão da produção que pode ocorrer de duas formas, por meio de políticas macroeconômicas expansivas atreladas ao aumento dos gastos, redução de impostos e aumento do crédito que afetam os objetivos da estabilidade dos preços (atrelado ao aumento do consumo), do equilíbrio das contas externas (atrelado ao aumento das despesas) e da distribuição da renda equitativa (atrelado a redução de impostos permitindo a beneficie de determinados grupos) e através de expansão da capacidade produtiva e/ou de avanço tecnológico uma vez que a capacidade ociosa não exista mais. Sendo o desenvolvimento da estabilidade de preços atrelado ao aumento da taxa de juros, aumento da carga tributária, redução dos gastos públicos, entre outros, este afeta negativamente o crescimento econômico e o alto nível de emprego uma vez que agem em contraponto com as políticas macroeconômicas expansivas. No caso da distribuição de renda equitativa tem-se o aumento do consumo acarretando em instabilidade de preços e um efeito positivo em relação ao crescimento e econômico e o alto nível de emprego. Em relação ao equilíbrio nas contas externas tem-se em casos de superávit o aumento do crescimento econômico e por conseguinte a instabilidade dos preços, no caso de déficit tem-se um redução do crescimento econômico e um processo deflacionário.

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