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Linguagens - Enem 
Expressões artísticas no Enem 
Data: 
Aluno: 
 
 
 
Informações para as questões – Arte e Linguagens 
 
 
Influência afro - A Arte Africana e o Cubismo 
 
O Cubismo foi um dos principais, se não um dos mais comentados, estilos do Modernismo, das 
chamadas Vanguardas. Mas o que a “Arte Africana” tem a ver com isso? 
Pablo Picasso (1881-1973), um dos precursores do Cubismo começou a desenvolver o estilo a partir de 
visitas a uma exposição de Arte Africana, no Museu do Homem de Paris, em 1905. 
O trabalho exposto causou uma forte impressão no artista, especialmente as máscaras, o que fez com 
que ele procurasse retratá-las em suas pinturas. As máscaras, carregadas de significados sagrados, mas também 
pela simplificação das formas, tornaram-se referência para alguns artistas do Modernismo, em especial para 
Picasso, que, influenciado por elas, inaugurou uma nova fase da sua obra, o que alguns estudiosos denominam 
como protocubismo, um antecedente do cubismo, como podemos perceber nas imagens a seguir. 
Abaixo, uma máscara da cultura Fang, observamos a ideia de simplificação das formas, ou seja, quais 
elementos são necessários para a confecção de um rosto. Essa ideia foi muito importante no cubismo. Logo a 
seguir, na tela Les Demoiselle d'Avignon, de Picasso, percebemos, nas duas figuras da direita a semelhança com 
as máscaras. Também, é possível notar que nas cores do quadro há a predominância de tons terrosos, outra 
forte referência às cores das máscaras africanas. 
 
 
 
 
Guernica de Pablo Picasso 
 
Guernica é uma obra do pintor espanhol e cubista Pablo Picasso. Ela retrata o bombardeio à cidade de 
Guernica durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). 
Trata-se de uma das obras mais emblemáticas do artista e foi produzida em 1937. Atualmente, a tela 
está em exposição no “Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia”, em Madrid, na Espanha. 
A obra carrega uma forte crítica ao fascismo alemão e foi criada para a Exposição Internacional de Paris. 
Isso porque na altura do ocorrido, Pablo Picasso estava vivendo na França. 
O artista já estava trabalhando em outra obra para expor no evento. Entretanto, o ataque à Guernica 
lhe afetou tanto, que ele decidiu mudar de ideia, e assim, surgiu uma das mais icônicas obras da história da arte 
mundial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guernica e a Guerra Civil Espanhola 
A cidade de Guernica está localizada no norte da Espanha, no país Basco. Ela foi bombardeada dia 26 de 
abril de 1937, mediante um ataque aéreo feito pela Alemanha nazista. 
Com cerca de 6 mil habitantes, estima-se que 1 660 pessoas morreram e 890 ficaram feridas. 
Aliado às ideias nazi-fascistas o General espanhol Franco permitiu que os nazistas testassem armas na 
região. Isso porque a cidade abrigou algumas tropas inimigas do ditador espanhol. 
 
 
Ruínas na cidade de Guernica após o bombardeio 
 
Análise da obra Guernica 
 
 
Guernica é um óleo sobre tela de 351 x 782,5 cm. Está localizado no Museu de Reina Sofia, Madri, Espanha 
 
Guernica é um grande mural que mede 351 cm por 782,5 cm. Nele, Picasso utilizou a técnica óleo sobre tela. 
Por meio de fotos divulgadas nos jornais da época, Picasso teve a ideia de retratar o horror da cidade 
de Guernica quando esta foi bombardeada pelos alemães. 
Portanto, a obra possui um caráter político, ao mesmo tempo que atenta para o poder de destruição da 
guerra. 
Com características notadamente cubistas (perceptível pelas formas geométricas utilizadas), a 
atmosfera criada pelo artista denota os horrores da guerra e suas terríveis consequências. 
Nas figuras presentes, podemos notar o desespero e os gritos de horror. No chão, há um soldado morto 
e ao seu lado uma mulher com uma perna ferida. 
 
 
 
 
 
Na esquerda do quadro, uma mulher grita e chora a morte de seu bebê. E, do outro lado, outra mulher 
é exibida em meio às chamas. 
Além de pessoas, podemos ver construções e alguns animais (touro e cavalo), ambos símbolos da cultura 
espanhola. 
Uma outra importante característica está na escolha das cores. Picasso produziu uma obra 
monocromática ao escolher tons de cinza, preto e branco, o que faz referência ao caráter documental das 
fotografias que o inspiraram na produção do painel. 
 
 
Exposição de Anita Malfatti em 1917 
 
Em 1917, Anita reuniu 53 de suas obras com forte tendência expressionista, a fim de expor 
individualmente em São Paulo na “Exposição de Pintura Moderna Anita Malfatti”. 
Esse evento tornou-se um marco do movimento modernista no Brasil. Ele chocou muitas pessoas de 
mentalidade provinciana que, de certa maneira, não estavam preparados para compreender a inovação estética 
expressa na arte dos modernistas. 
Monteiro Lobato, depois de visitar a exposição, publicou no jornal “O Estado de São Paulo” o artigo 
intitulado “Paranoia ou mistificação?”, no qual critica as obras da artista, e tão logo, seu argumento foi rebatido 
por Oswald de Andrade. 
Mais tarde, realizou seu sonho de estudar Artes na França, pois em 1923, Anita ganhou uma bolsa para 
estudar em Paris. 
Ali, na cidade Luz, conheceu alguns importantes pintores como o cubista Fernand Léger (1881-1955) e 
o impressionista Henri Matisse (1869 - 1954). 
De volta ao Brasil, ao lado de Mario de Andrade, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Menotti del 
Picchia, formaram o “Grupo dos Cinco”. Esses artistas defendiam as ideias da Semana de Arte Moderna. 
 
 
O Homem Amarelo – 1915 A estudante russa – 1915 A Boba - 1916 
 
 
Marcel Duchamp 
 
Marcel Duchamp foi um renomado pintor e escultor francês, bem como um ícone das vanguardas 
artísticas europeias do início do século XX. 
Ele foi um dos precursores da arte conceitual, do dadaísmo, do surrealismo, do expressionismo abstrato 
e o inventor dos "ready-made". 
Seu modo de vida boêmio e paixão pelos jogos de xadrez, dos quais participou em torneios, podem ser 
vistos ao longo de sua carreira artística nas obras de inspiração romântica e expressionista, até aquelas de 
natureza cubista e futurista. Vale lembrar que Duchamp era contra a “arte retiniana”, ou seja, aquela arte que 
agrada à vista. 
 
Os "Ready-Made" De Duchamp 
Os “ready-made” foram talvez a maior criação de Duchamp. Tratam-se de objetos prontos e banais que 
foram esvaziados de sua função prática, tendo como efeito sua remoção dos contextos habituais. 
 
 
 
 
 
Assim, os ready-mades, rompem com o cartesianismo num gesto que dessacraliza a obra de arte, 
transportando fatores da vida cotidiana sem valor artístico para o âmbito das artes. Seu objetivo é vencer aquela 
“arte retiniana”, uma vez que exige a participação ativa do público. 
O ready-made mais famoso de Duchamp foi “A Fonte”, de 1917, um urinol apresentado como uma obra 
de arte assinada por “R. Mutt” e rejeitado pelo júri. A obra só foi aceita quando os avaliadores tomaram 
conhecimento do verdadeiro criador da escultura. 
 
 
 
 
Influências 
No ano de 1862, Auguste Renoir começou seus estudos na Academia de Belas Artes e, em seguida, na academia 
do pintor suíço Charles Gabriel Gleyre. Lá, conheceu Claude Monet e Alfred Sisley, além de outros artistas 
famosos da época de quem tirou inspiração para seus trabalhos. De Monet, Renoir recebeu influências no 
tratamento da luz, e o trabalho com as cores, foi influência de Delacroix. 
 
Estilo Artístico 
Com cores brilhantes e fortes, além de texturas e linhas harmônicas, o trabalho de Renoir era marcado por um 
sentimento lírico, além da representação de formas humanas individuais, em grupo ou de paisagens. 
 
 
A mulher com sombrinha (1867) As grandes banhistas (1884-1887) 
 
 
 
 
 
 
Les Demoiselles d'Avignon é um quadro do pintor 
espanhol Pablo Picasso feito em 1907. Levou nove meses para ser 
feito, vindo a se tornar uma das obras responsáveis por 
revolucionar a história da arte, formando a base para o cubismo e 
a pintura abstrata. Ela é o marco, portanto,do início dos 
experimentos com a linguagem cubista. Mas esta revolucionária 
obra foi incompreendida até mesmo pelos amigos do pintor, pois 
esses não aprovaram seu estilo, onde corpos e fundos 
transformam-se em formas geométricas. O primeiro título que o 
quadro recebeu foi Bordel Filosófico. 
Estão presentes cinco personagens na composição, todas 
nuas, com seus corpos cinzelados rudimentarmente e com seus 
rostos esquemáticos. A cena tem como inspiração o interior de um 
bordel da rua Avignon, na cidade de Barcelona, local bem 
conhecido do pintor e de seus amigos. Os corpos apresentam 
linhas irregulares e quebradas. São figuras dessemelhantes, só 
tendo em comum a nudez. Suas formas são definidas por 
contornos. 
Observando partes a composição: 
 
 No primeiro plano da pintura está um prato com frutas, também mostradas de maneira sensual, onde 
se espalham uvas, maçã, pera e melancia. 
 No centro, duas das prostitutas fitam o observador, como se o convidassem, provocativamente, a se 
deliciar com seus corpos. Elas são mais delicadas e realistas do que as demais. 
 À direita, uma prostituta, assentada de costas para o observador, também o fita, com sua cabeça cubista 
virada para trás, numa posição inverossímil. Seu rosto tem o nariz torto e os olhos, de cores diferentes, 
totalmente desalinhados. Parece usar uma máscara. 
 Acima dela, uma figura, usando máscara africana tribal, encontra-se de pé, com os braços abertos, 
abrindo as cortinas. 
 A quinta mulher está próxima à porta, como se convidasse as pessoas para entrarem, contendo uma 
cortina vermelha aberta. Ela é a mais musculosa das cinco. 
 O uso de máscaras na composição demonstra uma clara influência da arte africana sobre o pintor. As 
mulheres e o fundo da composição são feitos de planos angulosos e geométricos. Para fortalecer a 
composição geométrica, Picasso fez uso da cor azul em algumas partes da pintura. 
 
Les Demoiselles d'Avignon é uma das composições mais famosas de Picasso, principalmente por mostrar 
uma maneira diferente de retratar a realidade. É também uma das mais conhecidas obras do século XX. Ela 
incomodou os colegas de Picasso e os críticos, porque o artista fez desmoronar toda a tradição pictórica 
ocidental, reinventando a maneira de pintar. Abriu mão da luz e da atmosfera em troca da clareza da forma, 
assim como baniu tudo que era irreal, indefinido ou vago. 
 
 
Salvador Dalí 
 
Salvador Dalí foi um pintor e escritor espanhol pertencente ao grupo 
do vanguarda artística europeia, o surrealismo. 
Ficou conhecido por suas obras com influências oníricas e ele mesmo 
definiu seu processo criativo como "crítico-paranoico" 
Figura excêntrica, singular e exibicionista, Dalí possuía um estilo único 
sendo ousado, vanguardista e libertador. Como exemplo, podemos citar suas 
vestimentas as quais eram extravagantes e possuíam cores vibrantes. 
Embora seja mais conhecido por suas obras plásticas, Dalí foi um artista 
multifacetado. Teve participação em trabalhos nas áreas do cinema, da 
literatura, da escultura, da ilustração e da fotografia. 
 
 
 
Salvador Dalí e o Surrealismo 
 
 
 
 
 
Chamado muitas vezes de o “Mestre a Arte Surrealista”, Salvador Dalí chegou a afirmar que seus quadros eram 
"fotografias de sonhos pintadas à mão”. 
Assim, foi considerado um dos grandes ícones da vanguarda surrealista. Todavia, causou polêmicas sendo expulso 
pelo líder e fundador do movimento André Breton, por motivos de interesses e tendências políticas distintas. 
Chegou a dizer que: “A diferença entre os surrealistas e eu é que, na verdade, eu sou surrealista". 
 
O enigma sem fim (1928) 
 
Metamorfose de Narciso (1937) 
 
A tentação de Santo Antônio (1946) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os imigrantes – 1910 (Antônio Rocco) 
 
Antonio Rocco (Amalfi (Itália), 23 de julho de 1880 — São Paulo, 28 de novembro de 1944) foi um pintor 
e professor italiano radicado no Brasil. 
Estudou pintura no Instituto de Belas Artes de Nápoles entre 1899 e 1905. Entre seus professores 
estavam Domenico Morelli (1826-1901) e Filippo Palizzi (1818-1899). 
Em 1913 imigrou para o Brasil, estabelecendo-se na capital paulista. Em 1918, fundou a "Escola 
Novíssima", onde lecionou pintura durante três anos. Nesse mesmo ano, realizou sua primeira mostra individual 
e elaborou a capa da revista A Cigarra. 
Foi paisagista, marinhista, pintor de retratos, de nus e de naturezas-mortas. Pode ser considerado um 
realista. 
 
 
Foi pintada em óleo sobre tela, em janeiro de 1928, por Tarsila do Amaral (1886-
1973) como presente de aniversário ao escritor Oswald de Andrade, seu marido 
na época. O nome da obra foi conferido por ele e pelo poeta Raul Bopp, que 
indagou a Oswald ao ver o quadro: "Vamos fazer um movimento em torno desse 
quadro?"Os dois escritores escolheram um nome para a obra, que veio a ser 
Abaporu, que vem dos termos em tupi aba (homem), pora (gente) e ú (comer), 
significando "homem que come gente".E também é uma referência para a 
criação da Antropofagia modernista brasileira, ou Movimento Antropofágico, 
que se propunha a deglutir a cultura estrangeira e adaptá-la ao Brasil. 
 
 
A escolha das cores, formas e perspectiva da obra refletem o desejo de 
Tarsila de mostrar o Brasil de verdade. “Tarsila desembarcava do ‘Massilia’, navio de luxo vindo de Paris, trazendo 
na bagagem tintas bonitas, muitos vestidos elegantes e muita renovação”. O quadro faz parte da fase 
antropofágica de Tarsila que, assim como a fase pau-brasil, é considerada uma das mais importantes dentro da 
vida da pintora. Influenciada pelo cubismo, esse período na carreira da artista permitiu a ela fazer uma leitura 
visual das estruturas da sociedade brasileira. 
 
 
 
 
 
 
 
Rosana Paulino é artista visual, pesquisadora e educadora. Sua série 
Bastidores (1997) é constituída por retratos de mulheres negras transferidos para 
tecidos e aplicados em bastidores. A artista borda as imagens, não 
decorativamente, mas com marcas violentas, rabiscos sobre as bocas, olhos e 
gargantas. O objetivo aqui é discutir, a partir da cultura material e da pós-
fotografia, como a fotografia e os objetos constituem sujeitos, ao prescreverem 
regras e modos de agir. Paulino resgata elementos considerados de uma “cultura 
feminina” e, ao associá-los à fotografia de mulheres negras, faz um duplo movimento de evidenciar e ocultar. Ao 
reaproveitar retratos, a artista oculta a identidade de suas referentes, mas universaliza a foto como 
representação de todas as mulheres negras; ao bordar, esconde as feições, ao mesmo tempo que escancara as 
violências sofridas por elas; e, ao deslocar esses objetos de contexto, evidencia que os artefatos impõem e 
direcionam a vida das pessoas. 
 
 
 
Heitor dos Prazeres 
 
Heitor dos Prazeres foi um compositor, cantor e pintor autodidata brasileiro. Ele nasceu no Rio de 
Janeiro em 23 de setembro de 1898 e faleceu em 1966. 
 
 
Em suas pinturas gostava de retratar a vida nas favelas cariocas: Crianças brincando de soltar balão e 
pipas, pular corda e jogar argolas, homens jogando sinuca e baralho, jovens em festas juninas e rodas de samba 
eram muito comuns em seus quadros. Uma das características mais marcantes em seus trabalhos são os rostos 
das pessoas sempre pintados lateralmente e com a cabeça e o olhar para o alto. A origem de garoto pobre da 
Praça Onze fez de Heitor dos Prazeres um artista sensível à vida e à cultura das favelas cariocas. 
 
 
 
 
 
 
 
Heitor dos Prazeres, Festa de São João, óleo sobre tela. 
 
 
Heitor dos Prazeres, Roda de samba, óleo sobre tela. 
 
 
O Palácio do Alvorada é uma construção 
revestida de mármore e vedada por cortinas de vidro, 
cuja estrutura é constituída externamente de seus pilares 
brancos. Desta forma, o vidro proporciona uma certa 
integração entre espaço interior e exterior. Já as famosas 
colunas apoiam-se no terreno por um de seus vértices 
fazendo, aparentemente, desaparecer a ideia de peso - 
como que pousando o edifício no solo de Brasília. O 
cálculoestrutural do engenheiro Joaquim Cardozo 
permitiu que as bases do Alvorada — assim como em 
outros palácios e na catedral de Brasília — ficassem 
delgadas: as colunas apenas tocam o chão, dando a 
impressão de que o edifício flutua no ar. A obra de Niemeyer foi apelidada eventualmente de barroca devido ao 
trabalho com a curva neste e em outros prédios da capital federal. 
O Alvorada tornou-se um dos ícones da arquitetura moderna brasileira e de sua peculiaridade em 
relação ao movimento moderno europeu. Também foi símbolo do progresso cultural e técnico do Brasil durante 
a década de 1950, momento em que o país vivia uma profusão cultural singular, caracterizado entre outras coisas 
pela bossa nova, pela arquitetura moderna e pela arte concreta. 
 
 
 
 
 
 
 
Chamamos de arte rupestre as criações artísticas feitas em rochas durante a Pré-História. Elas podem 
ser categorizadas em pintura rupestre e gravura rupestre. 
 
 
 
Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem 
gravada sobre o papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo. 
 
História 
A xilogravura é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VI. No ocidente, ela já se 
afirma durante a Idade Média. No século XVIII duas inovações revolucionaram a xilogravura, a chegada à Europa 
das gravuras japonesas coloridas, que tiveram grande influência sobre as artes do século XIX, e a técnica da 
gravura de topo criada por Thomas Bewick. 
No final do século XVIII Thomas Bewick teve a ideia de usar uma madeira mais dura como matriz e 
marcar os desenhos com o buril, instrumento usado para gravura em metal e que dava uma maior definição ao 
traço. Dessa maneira Bewick diminuiu os custos de produção de livros ilustrados e abriu caminho para a produção 
em massa de imagens pictóricas. Mas com a invenção de processos de impressão a partir da fotografia, a 
xilogravura passou a ser considerada uma técnica 
antiquada. Atualmente ela é mais utilizada nas artes 
plásticas e no artesanato. 
 
Xilogravura popular brasileira 
A xilogravura popular é uma permanência do 
traço medieval da cultura portuguesa transplantada para 
o Brasil e que se desenvolveu na literatura de cordel. 
Quase todos os xilógrafos populares brasileiros, 
principalmente no Nordeste do país, provêm do cordel. 
Entre os mais importantes presentes no acervo da Galeria 
Brasiliana estão Gilvan Samico, José Costa Leite, J. Borges, 
Amaro Francisco e José Lourenço.

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