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Biologia Celular
Profa. Dra. Marcia Cristina de 
Souza Lara Kamei
Membrana plasmática e envoltórios celulares
Profa. Dra. Marcia Kamei
Objetivos da aula:
Compreender as características das membranas celulares.
Compreender a organização molecular das membranas celulares
Conhecer os demais envoltórios das células eucariontes, além da 
membrana plasmática
Conhecer os princípios dos vários tipos de sinalização entre as 
células.
Biologia Celular – Unidade 2
Membranas celulares
Definição – camada lipoproteica que delimita as células e os 
compartimentos celulares.
Biologia Celular – Unidade 2 
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FUNÇÃO DAS MEMBRANAS CELULARES
Compartimentalização celular.
Transporte de substâncias.
Reconhecimento e processamento de informações.
Suporte para atividades bioquímicas.
Integração entre células e substratos não celulares.
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COMPOSIÇÃO
LIPÍDIOS, PROTEÍNAS E CARBOIDRATOS
Biologia Celular – Unidade 2 
Proporção destes constituintes é variável de acordo com o 
tipo de membrana e com as funções realizadas pela mesma!!! 
1. LIPÍDIOS
Lipídios anfipáticos genericamente chamados de fosfolipídios; 
Organizados em camada dupla – bicamada lipídica;
Membrana de célula animal também tem colesterol entre os lipídios 
que formam a bicamada.
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Esquema da estrutura bioquímica dos lipídios
formadores de membrana e seu arranjo em
bicamada
Fonte: Marzzoco e Torres (2015, p. 100).
Unidade II
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Estrutura química de moléculas anfipáticas e sua
representação esquemática
Fonte: Junqueira et al. (2012, p. 62).
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2. PROTEÍNAS
Classificadas de acordo com tipo de interação realizada com os lipídios 
de membrana:
Proteínas periféricas
Proteínas integrais 
Proteínas integrais transmembrana
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Esquema mostrando as diversas interações de proteínas com a bicamada de 
lipídios para a formação das membranas celulares
Fonte: Alberts et. al. (2011, p. 373).
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3. CARBOIDRATOS
Carboidratos – Associados a determinadas proteínas 
(glicoproteínas) e a determinados lipídios (glicolipídios).
Na membrana plasmática está voltado apenas para a face 
extracelular.
Formará o glicocálix (adesão e reconhecimento)
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Estrutura das membranas celulares
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Esquema de mosaico fluído para explicar a estrutura das membranas celulares 
Fonte: Marzzoco e Torres (2015, p. 103).
Glicocalix
Também chamado de glicocálice - envoltório externo à membrana 
plasmática,
presente nas células animais. Geralmente, é uma extensão da própria 
membrana
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Funções do glicocálice
- Identificação e reconhecimento celular - tanto para reconhecer células 
compatíveis quanto para rejeitar células diferentes. 
- Adesão celular para formação de tecidos
- Proteção contra agentes químicos e físicos. 
- Barreira de difusão, funciona como um “filtro” para moléculas grandes. 
- Enzimática - existem enzimas aderidas ao glicocálix que facilitam a ação 
metabólica das células. 
- Movimentação celular. 
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TRANSMISSÃO INTERCELULAR DE SINAIS QUÍMICOS 
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COMUNICAÇÃO CELULAR
pode ser dividida em quatro etapas básicas:
Síntese e liberação da molécula sinalizadora ou ligante pela 
célula sinalizadora, secretora ou indutora;
Transporte da molécula sinalizadora ou ligante até a célula-
alvo;
Célula-alvo reconhece a molécula por meio de receptores;
Modificações no metabolismo celular geram uma resposta 
celular.
Biologia Celular – Unidade 2
Etapas da sinalização celular
1) Comunicação
Célula indutora – indutor
Célula alvo – receptora
2) Sinais químicos – Produzidos pelas células indutora 
3) Receptores – Apresentam afinidade química com o sinalizador. Podem ser 
encontrados na membrana plasmática, no citosol e no interior do núcleo da 
célula alvo 
4) Respostas:
Diferenciação/multiplicação/degradação e síntese de substâncias/
contração/condução de impulso elétrico/ morte celular
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Mecanismos gerais da comunicação celular
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Endócrina ou hormonal
Parácrina
Autocrina
Dependente de contato ou justacrina
Nervosa ou neuronal ou sináptica 
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Mecanismos de sinalização celular
- Célula Secretora (indutora) – Na maioria da vezes se localizam 
nas glândulas endócrinas pluricelulares: Tireoide, pâncreas, 
suprarrenais 
- Ou na parede de órgãos – testículos, coração, intestino, 
pulmão)
- Sinalizador – hormônios – A maioria de constituição 
proteicas, mas alguns são formados por lipídios (hormônios 
esteroides)
- Conduzido pela corrente sanguínea – Sinalização lenta e 
duradoura. 
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Sinalização hormonal 
Órgãos endócrinos Biologia Celular – Unidade 2
Biologia Celular – Unidade 2
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Localização dos receptores para hormônios / natureza
química dos hormônios 
Para hormônios esteroides – receptores no citosol ou no núcleo célula 
Para hormônios protéicos – receptores na membrana plasmática 
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Localização dos receptores para hormônios / 
natureza química dos hormônios 
Hormônios esteroides
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Localização dos receptores para hormônios / natureza
química dos hormônios 
Hormônios Proteico
- Realizada por meio de mediadores químicos de ação local. 
- Os mediadores atuam em células adjacentes.
- após a atuação, as moléculas podem ficar retidas na matriz 
extracelular do local de produção ou podem ser inativadas. 
- Sinalização rápida e pouco duradoura. 
- Algumas vezes, a produção e a atuação das moléculas 
sinalizadoras são feitas pelo mesmo tipo celular, então a 
secreção é autocrina. 
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Sinalização Parácrina
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Sinalização dependente de contato
- A produção e secreção do sinal ocorre por célula 
especializada chamada de neurônio.
- O sinal químico se chama neurotransmissor e chega na 
superfície da célula alvo através de prolongamentos 
denominado axônio. 
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Sinalização Neuronal – Nervosa ou sináptica
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Estrutura do neurônio
- A interação entre as células nesse tipo de sinalização chama-se 
sinapse.
- Na sinapse, a membrana das duas células que se comunicam é 
separada por uma fenda (intervalo sináptico). 
- A membrana do terminal axônico é chamada de pré-sináptica e é o 
local de onde saem as vesículas com neurotransmissores. 
- A membrana da célula que tem os receptores para os 
neurotransmissores é chamada de terminal pós-sináptico. 
- A comunicação por neurotransmissores é rápida e de breve duração.
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Sinalização Neuronal – Nervosa ou sináptica
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Bibliografia:
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J.; JORDÃO, B. Q.; ANDRADE, C. G. T. J.; YAN, C. Y. I.
Biologia celular e molecular. 09. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017, 364 p.
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