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Oxyuris

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@veterinariando_ 
 
REINO Animalia 
FILO Nematoda 
CLASSE Secernentea 
ORDEM Oxyurida 
SUPERFAMÍLIA Oxyuroidea 
FAMÍLIA Oxyuridae 
GÊNERO Oxyuris 
ESPÉCIE  Oxyuris equi 
 
 São vermes denominados “pinworms” (oxiúros), devido a longa cauda 
pontuda da fêmea do parasita – vermes em formato de alfinete 
 As fêmeas adultas podem medir de 10 a 15cm de comprimento e são 
encontradas no intestino grosso 
 Os machos são difíceis de notar, pois são muito menores, medindo cerca de 
1,2cm de comprimento 
 Há presença de um bulbo esofágico duplo e boca trilabiada em ambos os 
sexos 
 O comprimento dos machos é inferior a 12mm 
 Possuem um par de asas caudais expandidas 
 Cauda romba 
 Única espícula em forma de alfinete 
 As fêmeas maduras são grandes 
 Possuem coloração branco-acinzentadas e opacas 
 Possuem cauda estreita afilada e muito longa 
(comprimento da cauda pode ser o triplo do 
tamanho do resto do corpo) 
 A vulva se localiza na parte anterior 
 
 As L4 possuem de 5 a 10mm de comprimento 
 Caudas afiladas, fixadas na mucosa intestinal 
 
 Possuem formato ovoide 
 Coloração amarelada, com casca espessa, lisa e 
ligeiramente achatadas em um dos lados 
 Cobertura do opérculo transparente mucoide na 
extremidade 
 Medem cerca de 80-95 x 40-45 µm e contêm mórula 
em estágio avançado ou larva de primeiro estágio 
quando eliminados nas fezes 
 
→ Ciclo monoxênico (direto) 
→ Hospedeiros definitivos: equinos e asininos 
→ Localização no hospedeiro: intestino grosso (ceco, cólon e reto) 
→ Fêmeas migram do intestino até a região perianal 
→ Fêmeas fecundadas seguem até o reto, onde se projetam para fora do 
esfíncter anal – deposição de ovos que ficam unidos por substância 
gelatinosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. O ovo com L3 é ingerido pelo hospedeiro 
2. A larva L3 é liberada no intestino delgado 
3. A L3 sofre muda para L4 e L5 e adulto no intestino grosso, onde se alimenta 
da mucosa intestinal 
4. A fêmea migra até o ânus, onde deposita os ovos na região perianal com 
uma substância cimentante acinzentada 
5. Os ovos no ambiente embrionam em 3 a 5 dias até o estágio infectante L3 
6. As larvas podem eclodir e voltar ao intestino grosso (retroinfecção) 
 
→ Possui distribuição cosmopolita 
→ Não é considerado um verme zoonótico 
→ A prevalência desse verme é mais acentuada em animais recém-
desmamados, potros de até um ano e jovens adultos 
→ A ocorrência é maior nos cavalos de trabalho, devido a maior exposição ao 
estresse, possibilidade da diminuição da imunidade, condições de manejo e 
habitat 
→ Esse verme sofre influência de fatores climáticos 
→ A disseminação do parasito ocorre por meio da alimentação, pastagens 
contaminadas e ovos dispersos no ambiente devido a coceira nas instalações 
→ Estágio infectante pode ser alcançado na pele do animal 
→ Há indícios de pouca imunidade à reinfecção 
 
• As formas jovens são mais patogênicas, pois se fixam na mucosa ocasionando 
inflamação intestinal (enterite), seguida de diarreia 
• A migração das fêmeas e a substância colocada com o ovo na região perianal 
são irritantes e provocam prurido (coceira) intenso 
• O animal ao se coçar, pode se machucar e perder o pelo da região posterior 
• Cavalos acometidos por essa parasitose costumam ter os pelos da cauda 
ralos e arrepiados 
 
 Infecções bacterianas secundárias devido ao prurido intenso 
 Enterite (inflamação no intestino) 
 Diarreia 
 
 Edema das paredes ventrais do cólon e ceco 
 Eritema 
 Linfocitose em resposta ao processo inflamatório 
 Cólicas de origem traumática ou por obstrução (associados ao 
multiparasitismo de L3 e L4) 
 
 
 
→ Inquietação por conta do prurido na região anal 
→ Pequenas erosões na mucosa com intenso processo inflamatório 
→ Escamação e queda de pelos da cauda - “cauda de rato” 
→ Equinos mordem a cauda para aliviar a coceira e acabam ingerindo os ovos 
→ Se esfregam nas baias, troncos e cerca contaminando as instalações 
→ Falta de apetite 
→ Perda da condição corpórea 
 
 Sinais clínicos 
 Exame coproparasitológico com coleta feita com fita durex – técnica de 
Graham 
 
 Ivermectina 
 Benzimidazóis (fembendazol, oxfendazol, oxibendazol) 
 Pirantel 
 Moxidectina 
 Limpeza da região perianal do cavalo 
 Normalmente os anti-helmínticos são administrados em seringas por via 
oral 
 
• Alto padrão de higiene do estábulo – limpeza diária das instalações e objetos 
• Coberturas de comedouros e bebedouros para evitar contato com fezes 
• Exames coproparasitológicos

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