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Processos de Fabricação

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Processo de Fabricação II
Temperatura de Corte
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Carlos, Cecília, Letícia, Natália, Nathally
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO II - TEMPERATURA DE CORTE
Temperatura de Corte
A temperatura de corte;
 Fator preocupante;
As temperaturas máximas situam-se em regiões específicas.
Principais causas do aumento de temperatura no corte:
Deformação na Raiz do cavaco;
Atrito entre a peça e a ferramenta;
Atrito entre o cavaco e a ferramenta.
Refrigeração
A refrigeração é uma das principais funções e mais importante do fluido de corte.
Os valores das temperaturas variam com:
O tipo de usinagem: torneamento, fresamento, brochamento, etc.;
O material da ferramenta e da peça;
A forma da ferramenta;
As condições de usinagem.
A quantidade de calor gerado aumenta com a velocidade e com a força de corte;
O meio mais barato para a diminuição da temperatura de corte é o emprego de fluidos de corte.
Os valores das temperaturas variam com:
Medida da temperatura pelo método calorimétrico;
Medição da temperatura do gume cortante através de termopares colocados na ferramenta;
Determinação da temperatura de corte através vernizes termossensíveis.
Medição de Temperatura de Corte
A temperatura média do cavaco pode ser determinada aproximadamente pelo calorímetro de agua. para tanto, mede-se a temperatura inicial da água; usina-se a peça com rasgos axiais; mede-se a temperatura final da água após um tempo previamente determinado; pesa-se o cavaco após a sua secagem. A temperatura do cavaco e determinada pela equação do calorímetro:
Medida da temperatura pelo método calorimétrico
Onde:
: massa de cavaco, em gr;
C: calor especifico
: temperatura do cavaco, em ºC
:temperatura final da agua e do calorímetro, em ºC
: massa da água no calorímetro, em gr
:massa equivalente do calorímetro, em gr
: calor especifico do calorímetro
:temperatura inicial da água e do calorímetro
Medida da temperatura pelo método calorimétrico
Este método permite registrar a variação da temperatura com o tempo, em diferentes pontos da ferramenta. São executados na ferramenta furos de diâmetros pequeníssimos, onde são colocados os termo-pares.
Medição da temperatura do gume cortante através de termopares colocados na ferramenta
Determinação da temperatura de corte através vernizes termosensíveis
Segundo este método, a ponta da ferramenta é revestida com um material especial que apresenta a propriedade de mudar de cor com a temperatura. Este revestimento pode ser realizado com lápis indicador de temperatura. Com auxilio desse método, pode-se controlar a vida das ferramentas, que se baseia no principio seguinte:
Cargas iguais nas arestas das ferramentas originam iguais temperaturas; arestas mais carregadas aquecem-se mais, a menos carregada aquece-se menos.
O corte a arco plasma é um processo que corta metal fundindo uma área localizada com o calor de um arco de constrito e a remoção deste material fundido com um jato quente de gás ionizado com alta velocidade, que é emitido pelo do orifício.
Corte plasma
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Carlos, Cecília, Letícia, Natália, Nathally
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO II - TEMPERATURA DE CORTE
Corte plasma
O corte a plasma foi desenvolvido para aqueles materiais que não podiam ser oxi-cortados: aço inoxidável, alumínio e o cobre.
O corte a plasma é usado, principalmente, para espessuras de 2 a 15 mm. 
 O método plasma pode ser usado tanto para o corte manual como para o mecanizado.
O corte a plasma pode ser feito em todas as posições.
Corte plasma
Vantagens e desvantagens do processo de corte a plasma
Vantagens
Velocidade de corte mais alta do que em oxi-corte para espessuras médias e finas;
 Menor aporte de calor do que no oxi-corte. Significando menor zona afetada pelo calor e menor distorção da peça;
  Todos os metais podem ser cortados a plasma. Exemplos são aços carbono ligados, cobre e alumínio;
   Automação fácil;
    Não exige condições referentes à superfície da chapa: carepa ou primer podem ser cortados (embora não seja aconselhável sob ponto de vista ambiental).
Desvantagens
    O desvio angular da superfície cortada é maior do que no oxi-corte;
     A borda superior do corte é mais arredondada do que no oxi-corte;
     Grande quantidade de gases e fumos;
     Alto nível de ruídos;
     Intensa radiação ultra-violeta;
     Alto custo de investimento, embora a tendência, cada vez mais, seja para equipamentos mais econômicos;
     Alto custo de energia;
     Dificuldades na perfuração de materiais com mais de 15 mm;
     Custo de peças de reposição.
Vantagens e desvantagens do processo de corte a plasma
Corte combinado envolvendo os seguintes mecanismos: aquecimento através de chama e reações exotérmicas, seguido de oxidação do metal e posterior expulsão através de jato de O2. Exemplo: corte oxi-combustível, o oxicorte.
Oxicorte
 O processo baseia-se no aquecimento localizado feito com um maçarico especial de corte. Ao atingir a temperatura de oxidação viva segue-se a injeção de O2 através do orifício central do bico de corte fixado no maçarico.
Oxicorte: Princípio de operação
As condições básicas para a ocorrência do oxicorte são as seguintes:
A temperatura de início de oxidação viva deve ser inferior à temperatura de fusão do metal.
A reação deve ser suficientemente exotérmica para manter a peça na temperatura de início de oxidação viva.
Os óxidos formados devem ser líquidos na temperatura de oxicorte facilitando seu escoamento para possibilitar a continuidade do processo.
O material a ser cortado deve ter baixa condutividade térmica.
Os óxidos formados devem ter alta fluidez.
Oxicorte
Conhecer as temperaturas de corte é importante, porque altas temperaturas reduzem a vida da ferramenta. Produzem cavacos quentes que colocam em risco a segurança do operário da máquina e pode causar imprecisões nas dimensões da peça, devido a expansão térmica do material.
Considerações Finais
Boa Noite
Obrigado pela atenção!

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