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D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS DEFEITOS NO METAL DE SOLDA Prof. Alexandre Queiroz Bracarense Universidade Federal de Minas Gerais Departamento de Engenharia Mecânica D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Artigos Trevisan, R.E., Schwemmer, D.D. and Olson, D.L. “The Fundamentals of Weld Metal Pore Formation”, Welding: Theory and Practice, Edited by D.L. Olson, R. Dixon and A.L. Liby – Elsevier Science publishers, B.V., 1990, 79-115. Coe, F. “Hydrogen Measurements – Current Trends Versus Forgotten Facts”, Metal Construction, January 1986, 20-25. IIW, “The Measurement of Weld Hydrogen Levels”, Doc. Iis/IIW– 805-85, 49-63. Gordon, J.R., “Fitness-for-Service Assessment of Welded Structures”, ASM Handbook, Vol. 6, 1108-1116. “Overview of Weld Discontinuities”, ASM Handbook, Vol. 6, 1073-1080. Raymond R. Unocic, “The Effect of Arc Welding Parameters on Diffusible Hydrogen Content in Steel Weldments“, Welding Engineering 600, Literature Review, Department of Materials Science & Engineering The Ohio State University February 25, 2000 D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS SEM COMENTÁRIOS!!!! D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Qual a diferença entre DEFEITO e DESCONTINUIDADE???? DEFEITO é uma fratura consumada DESCONTINUIDADE é uma fratura não consumada. É uma falha que não virou defeito…..ainda! D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS INTRODUÇÃO Por causa disto os procedimentos de qualificação para o serviço são realizados. Eles objetivam: • Avaliar a integridade; • Continuação da vida útil dos componentes em serviço; • Criar justificativas para estender a vida útil. D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS INTRODUÇÃO •Fratura frágil •Fratura dútil •Colapso plástico•Fadiga •Corrosão •Empeno A estrutura pode falhar por diversos modos: D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS • Fratura frágil é a mais espetacular e perigosa com conseqüências devastadoras. • Ensaio de Charpy é o teste mais usado para avaliar a susceptibilidade. Curva típica da energia transição ensaio de impacto Charpy Temperatura E n e rg ia a b s o rv id a Frágil DútilTransição FRATURA O Ensaio Charpy não distingue as fases - apenas indica a energia necessária para iniciar e propagar a trinca em determinada temperatura. Pode indicar a “QUALIDADE” do material. D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Fratura compreende duas fases: Iniciação: 1ª extensão de uma descontinuidade pré-existente Propagação: continuação do defeito existente anteriormente O processo envolve 3 parâmetros: O tamanho da descontinuidade A resistência do material A tensão aplicada Tensão Aplicada Resistência do material Tamanho da descontinuidade O processo de fratura FRATURA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Aplicação dos procedimentos de avaliação de descontinuidades O objetivo é desenvolver critérios de aceitação: pode gerar economias significativas (acelerar padrões de construções através de redução no número de reparos.) usado para definir níveis de espessuras mínimas para qualificação de procedimentos de soldagem usado para desenvolver critérios de inspeção - descontinuidades podem não afetar a integridade da estrutura. DESCONTINUIDADES D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Considerações O tipo da descontinuidade, trinca ou degradação depende do material, composição química, microestrutura, metal de solda e ZTA, geometria da solda, nível da tensão residual da solda, condições operacionais e ambiente. Quando a descontinuidade aparece o usuário precisa: Primeiro identificar a causa; Depois avaliar a possibilidade de bloquear o crescimento; Se a possibilidade de virar defeito existe, estimar a vida restante, determinando intervalos de inspeção apropriadas; Numa etapa posterior, desenvolver um esquema de monitoramento para detectar e acompanhar o crescimento. DESCONTINUIDADES D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS • Problemas de projeto ou detalhes estruturais; • Escolha errada do tipo da junta a ser aplicada; • Mudança indesejável na seção transversal da solda Classificação das descontinuidades de soldagem - PROJETO Desalinhamento •montagem incorreta da junta. •distorções durante a fabricação. Distorções •projeto inadequado da junta. •seqüência inadequada dos passes de solda CONSEQUÊNCIA: Concentração de tensão em locais nos quais durante o trabalho poderão produzir falha por fadiga prematura na junta. VISÃO DAS DESCONTINUIDADES DE SOLDAGEM D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Trincas Cracks Fissuras Fissures Segregação Segregation Decoesão lamelar Lamellar tearing Classificação de descontinuidades de soldagem - METALURGIA VISÃO DAS DESCONTINUIDADES DE SOLDAGEM D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS •Metal base com alto teor de impurezas •Incorretos procedimentos e técnicas de soldagem •Pouco reforço na cratera •Junta com alto grau de restrição (solda pequena em relação as partes soldadas •Eletrodo molhado ou umido •Presença de hidrogênio no metal de solda, aço com alto teor de carbono equivalente. (fissuração) TRINCAS D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS TRINCAS LONGITUDINAIS TRINCAS DE CRATERA Trinca de solidificação TRINCAS D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS • Inclusões no metal base no sentido da laminação. • Junta com alto grau de restrição. DECOESÃO LAMELAR - Lamellar tearing D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS MORDEDURA Undercut INCLUSÃO ESCÓRIA Slag Inclusion REFORÇO EXCESSO Overlap INCLUSÃO TUNGSTÊNIO ungsten inclusions CONTRAÇÃO Shrinkage INCLUSÕES de ÓXIDOS Oxide inclusions FALTA de FUSÃO Lack of fusion FALTA de PENETRAÇÃO Lack of penetration CRATERAS Craters EXCESSO PENETRAÇÃO Melt-through RESPINGOS patter FALTA de REFORÇO underfill POSIDADE Porosity VISÃO DAS DESCONTINUIDADES DE SOLDAGEM Classificação das descontinuidades de soldagem - PROCESSO D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS • Alta velocidade de soldagem. • Alta voltagem- comprimento do arco. • Manuseio inadequado da tocha. • Amperagem excessiva. RESULTADO: Local de concentração de tensão > potencial ponto de fadiga e iniciação de trinca. MORDEDURA - Undercut Mordedura Externa Mordedura Interna D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS • Cordão muito convexo - soldagem multipasse. • Baixa energia de soldagem. • Junta inadequada. • Manuseio inadequado da tocha. • Superfície com sujeira (graxa, poeira, carepa) FALTA DE FUSÃO - Lack of fusion RESULTADO: Enfraquecimento da junta soldada, ocasionando um ponto potencial para início de fadiga D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS • Corrente/energia muita baixa. • Eletrodo grande diâmetro • Abertura de raiz Insuficiente • Junta inadequada • Velocidade alta FALTA DE PENETRAÇÃO - Lack of penetracion RESULTADO: Enfraquecimento da junta soldada, ocasionando um ponto potencial para início de fadiga D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS • Superfície com carepa ou oxidação excessiva. • Escória nos cantos de cordões de solda muito convexos. • Falta de limpeza entre passes • Escória ancoradas em mordeduras. • Ângulo ou tamanho do eletrodo incorreto • Amperagem insuficiente INCLUSÃO DE ESCÓRIA - Slag inclusions RESULTADO: Reduz a resistência da área da seção transversal da solda. Local potencial para trinca. RESULTADO: Reduz a resistência da área da seção transversal da solda. Local potencial para trinca. D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS • Amperagem muito alta. • Grande abertura da raiz. • Não utilização de mata-junta (cobre ou cerâmico). • Baixa velocidadede avanço. • Pouco movimento oscilante da tocha. • Stick out curto. EXCESSO DE PENETRAÇÃO - Melt-Through D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS FALTA DE REFORÇO -Inadequate Reinforcement-Underfill EXCESSO DE REFORÇO - Excess Reinforcement-Overlap Cordão Concâvo Cordão Convexo REFORÇO D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS INCLUSÃO de TUNGSTÊNIO - Tungsten Inclusion D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS • Vazão inadequada de gás: alta ou baixa; • Superfície e arame de solda c/ impurezas (tinta, óleo, graxa, umidade e carepa); • Voltagem de soldagem alta; • Stick out muito longo. POROSIDADE - Porosity D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS • O sistema de alimentação do gás está defeituoso: o bocal pode estar entupido pelos respingos, uma mangueira pode estar dobrada, conexões podem vazar, o regulador pode estar congelado (CO2), etc. • Umidade no gás de proteção. RESULTADO: Enfraquecimento severo da junta soldada. Corrosão atmosférica ataca o metal soldado podendo causar falhas. Porosidade Aglomerada POROSIDADE - Porosity D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS A formação do poro no metal de solda Poro é o defeito mais importante em soldagem D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA PORO = afinidade, supersaturação e reações químicas dos gases. Natureza e quantidade de poros envolvem: 1- Nucleação de poros; 2- Crescimento de poros; e 3- O transporte de poros no metal de solda. A cinética destes processos e os parâmetros de solda são essenciais na formação e quantidade de poros. D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS • Condição inicial: onde: Pg = Pressão parcial dos gases solúveis; Pa = Pressão da atmosfera igual a 1 atm; Ph = Pressão hidrostática e pode ser desconsiderada (*); Pb = Pressão da capilaridade devido à curvatura do poro sendo expressa: , substituindo Onde: g é a tensão superficial entre o metal fundido e o gás no poro r é o raio de curvatura do poro. * Ph na soldagem subaquática é significativo. NUCLEAÇÃO DO PORO - Termodinâmica Pg = 1 + 2g / rPb = 2g /r Pg > Pa + Ph + Pb Pg = 1 + Ph + 2g / r FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS • A tendência de formação do poro X Real formação do poro • Encontrar e superar a energia cinética limite de ativação = nucleação. Raio crítico - Gás único rc ≥ 2gVf / kTln(Pg/Po) FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA Onde: V = volume atômico do gás Pg / Po = grau de supersaturação metaestática f = fator correção para uma média heterogênea Po = Pressão de equilíbrio do gás K = constante de Boltzmann T = temperatura em °K Isto implica que a Formação do poro só é possível com Pg / Po > 1 D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Raio crítico - Gás múltiplo rc ≥ 2gf ∑i {Vi / kT ln(Pgi/Poi)} Onde: Vi = volume molecular Pgi = pressão parcial dos tipos de gases Poi = pressão de equilíbrio } FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS EXPONENCIAL que descreve a probabilidade da nucleação superar a energia de ativação limite da interface. I = A exp {-(4/3)p (rc 2g/kT)} Onde: A = constante aproximação do número de avogrado. TAXA DE NUCLEAÇÃO de PORO FASE GÁS ÚNICO Substituindo o rc tem-se a taxa de nucleação: I = A exp {- (16pg3 V2)/ (3kTX2)} Onde: X = kTln(Pg/Po) • Nucleação homogênea é muito pequena, se não desprezível • Nucleação heterogênea: alcança-se com menor volume de gás > mais provável onde sólido/líquido encontra a condição ideal Taxa de nucleação (I) FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS SAPIRO: Propõe uma modificação primeira equação apresentada: Melhor resultado Pg = Pa + hr + bg (1+cosq) onde: h = peso coluna de metal líquido r = densidade de metal líquido q = ângulo de contato entre metal líquido e substrato b = coeficiente empírico, relaciona a adesão líquido ao substrato O raio de curvatura é representado pelo cosq Nucleação heterogênea FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Função da molhabilidade do líquido no substrato hr na equação equivale a Ph que é zero Pg = Pa + hr + bg(1+cosq) se q= zero Tem-se nucleação homogênea e poro esférico, então: Pg ≥ Pa + 2bg Superfícies dendríticas e cristais precipitados têm alta molhabilidade pelo metal líquido e formam ângulos ~ zero: Alta resistência capilar - INIBE nucleação. FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Molhabilidade do líquido no substrato - relação raio crítico. Núcleos hetero x homo rc(het) = rc 1/f(q) f(q)= (2+2cosq+sen2qcosq) 4 • Molhabilidade completa q =0 e f (q) =1. Assume a forma da equação para nucleação homogênea • Menor molhabilidade nas superfícies de inclusões não-metálicas no metal de solda > facilitarão formação de núcleos de gás e porosidade. • Neste caso o núcleo terá uma forma de lente (q = 180°), f (q) é zero. A probabilidade de nucleação do gás é ALTA. (Note o raio de curvatura largo com volume mínimo de gás). FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA [ ] 1/3 D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS E1 = gsgAsg + glgAlg - glsAls • O grau de supersaturação é sempre maior na interface sólido/líquido que a maior parte do metal > formação do poro mais fácil na interface. • A presença de várias projeções e depressões nas superfícies de cristais facilitarão a formação de núcleos de poro. Energia de formação do poro sistema heterogêneo - equação de Gibbs onde: g = tensão superficial das interfaces A = Área de contato - interfaces sg = sólido - gás lg = líquido - gás ls = líquido - sólido FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Tem menos efeito no poro que uma interface plana - os mesmos ângulos de molhabilidade pelo líquido. A formação de poro cresce com um aumento no ângulo de molhabilidade q e com uma redução no ângulo entre as paredes (f). Defeitos de superfície com curvatura positiva e de canais paralelos Também promovem a formação de poros quando q é maior que 90° Os poros acontecem também como resultado dos poros desenvolvidos na divisa entre o metal fundido e a atm., seguidos por uma migração dentro do metal. FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Comentários A poça tem um fluxo de fluído complexo e sofre influência de várias forças: •Força de Lorentz •Tensão de superfície •Gradientes de tensão superficial •Gradientes de densidade - resultado dos gradientes térmicos. •Gradientes de velocidade (grandes) - promovem cavitação ao longo da frente de solidificação. FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS PAPEL DA SOLIDIFICAÇÃO - Concentração de gases no líquido à frente solidificação 1o CASO = CO ≤ SS NÃO FORMA PORO Ausência de volume ou local de supersaturação de metal líquido CO = Concentração de gás dissolvido SS = Solubilidade no metal sólido Sl = Solubildade no metal líquido FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS 2o CASO = SS < CO ≤ Sl PORO DEPENDE > Grande extensão de redistribuição do CO no ML C(x) = CO[1+(1-k’)/k’ exp(-Rx/D] (Distância da frente de solidificação) FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS 3o CASO = CO > Sl PORO CRESCERÁ - Separando para a frente solidificação e para flutuar Raio Crítico em função variação da concentração de gás e da taxa de solidificação •Se X = rcr • C(x) = Sl C(x) = CO[1+(1-k’)/k’ exp(-Rx/D] FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it os n o m e ta l d e S o ld a LRSS PAPEL DA SOLIDIFICAÇÃO - Classificação da porosidade De acordo com a taxa solidificação: Dendrita colunar, Dendrita, Dendrita equiaxial, etc. a subestrutura e a taxa de crescimento INFLUÊNCIAM a forma e tamanho do poro. • Região interdentrítica pequena - poro esférico pequeno • Menos confinada - poro mais largo - escaparão quando taxa resfriamento for lenta. Porosidade Fina, Porosidade Interdentrítica e Poros esféricos FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Porosidade Vermicular: Taxa resfriamento intermediaria - crescimento do poro igual ao grão: poro não destaca da região intragranular e cresce em comprimento na direção do crescimento grão FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS MECANISMOS DE CRESCIMENTO - Cinética crescimento do poro 1- Inércia de metal líquido 2- Tensão superficial e pressão isobárica de gás; 3- Conteúdo de gás do metal líquido e 4- Pressão do arco de soldagem. O Raio ou tamanho do poro depende do tempo que o metal fica fundido - controlado pelo calor de entrada (heat input) FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS FONTES DE GASES Os diversos metais são divididos em DOIS grupos: 1- Metais cuja a solubilidade pelo hidrogênio aumenta com o incremento da temperatura (Fe, Ni, Cu, Al, etc.) = ENDOTÉRMICO. H2 é formado pela interação da umidade superficial com o metal líquido e resulta na EVOLUÇÃO de poros durante o resfriamento. 2- Metais cuja a solubilidade Hidrogênio decresce com a temperatura (Ti, Zr, V, Nb, Pd, etc.). EXOTÉRMICO A solução H2 na poça de fusão é improvável, mas o hidrogênio está presente na forma de HIDRETOS FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Ligas de Alumínio • A sensibilidade do alumínio (e suas ligas) ao hidrogênio esta associada a alta T que existe embaixo arco na poça de solda e a rápida agitação da poça causadas por forças eletromagnéticas. • As ligas de alumínio-magnésio são menos suscetível a porosidade que ligas alumínio-silício. • A umidade no gás de proteção promove a rápida formação de poro • A fonte principal de contaminação de H são óleo, componentes da traçagem e graxa. Não está relacionado com diferença de solubilidade FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Ligas de Alumínio FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Poros observados na poça de fusão na solda feixe laser liga Aluminio magnésio AM60B - chapa 6mm, Laser 1.5W , velocidade 106 mm/s, vazão hélio 5,7 m3/h • Resfriamento: Cristalizações começam a iniciar e alguns poros de gás irão aderir a outros poros e crescerem. • Então os poros de gás no arco não fundido o sistema Al-H não são formados na interface sólido-líquido, mas formados no alumínio líquido em condições de resfriamento rápido. • Estes poros são muito maiores que os poros pre-existentes no metal base. Ligas de Alumínio FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Formação de poros largos na zona fundida (preta) ocorrido na expansão e coalescência de poros preexistentes no metal base (cinza)- Liga AM60B Ligas de Alumínio FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Principalmente relacionado com o hidrogênio de vapor de água ou elementos orgânicos. O teor de hidrogênio na poça de solda aumenta com um aumento no comprimento do arco. A contaminação superficial: suscetibilidade para formação de poro. GMAW: % de N2 no gás de proteção de CO2 implica em poro: Transferência curto circuito: acima de 3% spray: acima de 15% Aços e ferros fundidos FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Eletrodos revestidos: Alto Ferrotitânio - reduz poros - aços estruturais e média liga - maior grau de desoxidação do metal de solda Rakhmanov Oxigênio no metal de solda (wt.%} N it ro g ê n io n o m e ta l d e s o ld a ( w t. % ) Poros Sem poros 0,01 0,06 0,02 Susceptibilidade de formação de poro 0,04 0,06 1,0 FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA Aços e ferros fundidos D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA Aços e ferros fundidos D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Hidrogênio causa o maior número de poros em juntas soldadas. Pode estar presente na fase de gás no estado atômico ou molecular, na forma OH , e como vapor de água, na superfície da solda Com o aumento da temperatura ocorre a decomposição de hidretos de titânio e o hidrogênio é liberado. Vapor de água no gás de proteção primário Contaminações na superfície dos arames de adição. Titânio FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS PARÂMETROS DE SOLDAGEM - Velocidade soldagem Influência da velocidade de soldagem na formação do poro (ligas de titânio) FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS PARÂMETROS DE SOLDAGEM - Corrente de soldagem FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS PARÂMETROS DE SOLDAGEM - Comprimento do arco FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS Influência da Porosidade - Propriedades Mecânicas A combinação tamanho do poro e distribuição de poro é crítica para reduzir a resistência à tração e ductilidade. A resistência à tração é considerada muito tolerante para algumas porosidades (tamanho e distribuição). A dutilidade da solda reduz até 50% com porosidade de cerca de 4% em vol. A porosidade reduz a dutilidade e vida da fadiga, mas não afetam significativamente a resistência a tração. Soldas de alumínio tem a tensão de escoamento reduzida imediatamente com o aumento do nível de porosidade . Em solda subaquática a norma admite até um certo valor de porosidade. FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS SOLUÇÕES POTENCIAIS - técnicas para reduzir a porosidade de solda Seleção de gás de proteção, Preparação de extremidade / Limpeza das bordas, Seleção da velocidade de soldagem, Excitação eletromagnética e Aplicação de pressão. FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS SOLUÇÕES POTENCIAIS - Composição Na soldagem da liga Al-Mg, CLORO com o gás inerte reduz a porosidade pelo Hidrogênio, propano, vapor d’água e oxigênio. ( Cloro reduz a escória e melhora a fuga de gás). Na soldagem de titânio o uso de fluxos ajuda a remoção da umidade e degasagem da poça. O Fluxo deve possuir pressão de vapor alta, reatividade com umidade e não impedir a estabilidade do arco / formação da solda. Na soldagem de Aço deve-se previnir poros com o uso de formadores de Nitretos. Aluminio forma Nitreto de Alumínio que é mais estável em ferro sólido que em ferro líquido. Excesso de nitreto de alumínio é fonte de fragilidade da solda. FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS SOLUÇÕES POTENCIAIS - Excitação eletromagnética A excitação electromagnética resulta da convecção forçada produzida pela interação entre a corrente que flui na poça de solda e a aplicação externamente do campo magnético. A grande agitação eletromagnética reduz porosidade em solda e melhora as propriedades mecânicas de juntas soldadas. Melhora a estabilidade da solidificação plana (celular/granular) que é favorecida para o escape dos poros gasosos. FORMAÇÃO DO PORONO METAL DE SOLDA D e fe it o s n o m e ta l d e S o ld a LRSS SOLUÇÕES POTENCIAIS -Limpeza da superfície A pureza (limpeza) da superfície da região da solda Solda titânio: limpeza das bordas preparadas e do arame de adição em um solução ácida (3-5% HF. 30-35% HNO3, restante água), seguido pela lavagem na água quente (80°C ) e secagem. Arranhões, corrugados, covas e outros defeitos na face da junta são fatores importantes na formação de poro. FORMAÇÃO DO PORO NO METAL DE SOLDA
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