RESENHA CRÍTICA

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RESENHA CRÍTICA: O DISCURSO DO REI 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O filme O Discurso do Rei, conta a história do então príncipe da Inglaterra, Albert e o qual é gago desde a infância e sofre devido à dificuldade em se expressar, pois precisa fazer discursos com grande frequência. Apesar de já ter passado por diversos médicos, ele nunca conseguiu encontrar resultados eficazes. Quando o Albert conhece Lionel, sua realidade começa a mudar. Lionel é um terapeuta que trata problemas na fala e o ajuda trabalhando as suas dificuldades baseado em seus problemas psicológicos e emocionais. 
 
2. DESENVOLVIMENTO
A história começa com Albert tendo que fazer um discurso para um estádio lotado em 1925. Sua dificuldade de pronunciar as palavras parece ser dolorosa. Ele se esforça, mas é em vão. Sentada próximo a ele, está sua esposa Elizabeth. Suas feições são de pura compaixão pela situação constrangedora de seu marido. Tal fato deixa o público inquieto e o príncipe constrangido. Nesse filme podemos notar a tamanha importância da comunicação para o príncipe da Inglaterra, o qual precisava passar segurança ao se expressar e conseguir transmitir suas mensagens ao povo. O que não é diferente dos dias atuais, onde um bom profissional deve dominar a linguagem em todas as suas formas, e saber transmiti-la de uma maneira que a comunicação se torne clara e eficiente. A esposa assistiu o discurso do marido que sofreu ao não conseguir transmitir a mensagem por causa da gagueira, e por isso procura Lionel Logue, um terapeuta australiano pouco ortodoxo, acreditando que ele poderia ajudar o futuro Rei. Na primeira consulta, Lionel começa a chamar o príncipe de Bertie, apelido que só os familiares usam e alega que seria melhor para o tratamento dele que fossem tratados como iguais, o príncipe não gosta da ideia. Quando Lionel o pediu que ele lesse, logo alega que não conseguirá, fato que faz Lionel perceber insegurança em Bertie. Logo após, o terapeuta o convence a ler Shakespeare, enquanto ouve Mozart, nos fones de ouvido, grava a leitura e entrega para Bertie que vai embora desacreditado. Após várias tentativas, aos poucos, o príncipe começa a melhorar a gagueira, mas é então que um novo desafio aparece: seu irmão, feito rei após a morte do pai, resolve abdicar o trono para se casar com uma mulher divorciada. Albert é então forçado a assumir a coroa, mesmo com seus problemas para falar em público. O nome assumido por ele em homenagem a seu pai é George VI, pai da atual rainha, Elizabeth II. Por fim, chega à hora de George VI fazer o discurso mais importante da sua vida, em que ele comunica ao seu povo que irão entrar em guerra contra a Alemanha, por causa das ações e decisões de Hitler. Todos sabem da sua dificuldade e da importância do que tem a dizer. É um gago que deve falar com confiança e firmeza para tranquilizar uma nação. E mais que isso, é um homem provando que tem capacidade de ser rei e ganhando o respeito. Esse é o grande momento do filme. O Rei faz seu discurso como se estivesse fazendo-o a Logue, que o guia em todo o momento. Enquanto Logue observa, o Rei e sua família vão até a varanda do palácio saudar os milhares de pessoas que se reuniram para ouvir o discurso. Lionel recebeu o título de Comandante da Ordem Real Vitoriana em 1944, George VI e Lionel foram amigos até o final da vida. 
 
3. CONCLUSÃO 
No filme pode- se observar claramente a importância da comunicação para o rei da Inglaterra o qual em sua posição de liderança precisa ter segurança ao se expressar e conseguir transmitir suas mensagens a seu público, o povo. No ambiente empresarial o uso adequado das funções da linguagem é de imprescindível para que a comunicação seja clara e eficiente.