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1 COLÉGIO ESTADUAL TÚLIO DE FRANÇA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES SUBSEQUENTE LUÍS ROBERTO GONÇALVES RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: REVESTIMENTO DE PAREDES EMBOÇO UNIÃO DA VITÓRIA – PR 2019 2 LUÍS ROBERTO GONÇALVES RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: REVESTIMENTO DE PAREDES EMBOÇO Relatório de Estágio Profissional apresentado como requisito final para a obtenção do Título de Técnico em Edificações pelo Colégio Estadual Túlio de França. Orientador: Prof°. Eng°. William Douglas Bughay UNIÃO DA VITÓRIA – PR 2019 3 LUÍS ROBERTO GONÇALVES RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: REVESTIMENTO DE PAREDES EMBOÇO Relatório de Estágio Profissional apresentado como requisito final para a obtenção do Título de Técnico em Edificações pelo Colégio Estadual Túlio de França. Orientador: Profº. Engº. William Douglas Bughay EXAMINADORES: William Douglas Bughay Engenheiro Civil, Professor da Disciplina de Estágio Supervisionado do Colégio Estadual Túlio de França Marjorie dos Santos Pogogelski Engenheira Civil, professora, Colégio Estadual Túlio de França Suelen Fernanda Heimoviski Especialista, engenheira civil, professora, Colégio Estadual Túlio de França UNIÃO DA VITÓRIA – PR 2019 4 Dedico o presente trabalho a todos que de alguma maneira fizeram parte desta jornada. 5 Agradeço a todos que neste último biênio, através deste curso, passaram a fazer parte de minha vida. 6 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 01 - Vista frontal da obra................................................................................21 Figura 02 – Vista frontal B.........................................................................................22 Figura 03 – Mestras...................................................................................................22 Figura 04 – Detalhe emboço aplicado.......................................................................23 Figura 05 – Emboço aplicado com recortes para tubos............................................23 Figura 06 – Massa para emboço chapada na viga...................................................24 Figura 07 – Madeiramento do telhado......................................................................24 Figura 08 – Detalhe madeiramento..........................................................................25 Figura 09 – Distribuição hidráulica chuveiro.............................................................25 Figura 10 – Distribuição dos tubos de água quente, fria e esgoto...........................26 Figura 11 – Distribuição de tubulação......................................................................26 Figura 12 – Tubulação do sistema de gás...............................................................27 Figura 13 – Organização do pátio de obras.............................................................27 Figura 14 – Armazenamento de materiais...............................................................28 Figura 15 – Vigas em balanço frente e garagem.....................................................28 Figura 16 – Vigas em balanço lateral sobre a garagem..........................................29 Figura 17 – Planta de cobertura..............................................................................29 Figura 18 – Forma pavimento de cobertura............................................................30 Figura 19 - Detalhe escoramento da viga...............................................................30 Figura 20 - Medidas das vigas................................................................................31 Figura 21 – Viga em balanço de sustentação do pergolado..................................31 Figura 22 – Pergolado............................................................................................32 Figura 23 – Medidas das vigas em balanço...........................................................32 Figura 24 – Analisando medidas............................................................................33 Figura 25 – Instalações elétricas............................................................................33 Figura 26 – Cobertura semiacabada......................................................................34 Figura 27 - Cobertura.............................................................................................34 Figura 28 - Emboço acabado, acabamentos em granito.......................................35 Figura 29 – Revestimentos....................................................................................35 Figura 30 - Qualidade dos materiais......................................................................36 Figura 31 – Pergolados e vigas em balanço..........................................................36 Figura 32 – Estética da obra..................................................................................37 7 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CEP - Código de Endereçamento Postal Cm – centímetro CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas Engº. – Engenheiro et al. – entre outros LTDA – Limitada Mm – milímetro NBR – Norma Técnica nº - número p. – página PR – Paraná Profº. - Professor PVC – Policloreto de vinila RCC – Resíduos de Construção Civil s/n – Sem número SEED – Secretaria de Estado da Educação 8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................................10 2 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO.................................................11 2.1 Nome do Estabelecimento................................................................................11 2.2 Entidade Mantenedora......................................................................................11 2.3 Endereço...........................................................................................................11 2.4 Município...........................................................................................................11 2.5 Núcleo Regional de Educação..........................................................................11 2.6 Identificação do Curso.......................................................................................11 2.6.1 Habilitação................................................................................................11 2.7 Eixo Tecnológico...............................................................................................11 2.8 Carga Horária Total...........................................................................................11 2.8.1 Do Curso: 1250 horas..............................................................................11 2.8.2 Do Estágio: 100 horas..............................................................................11 3 JUSTIFICATIVA...................................................................................................12 4 OBJETIVOS.........................................................................................................13 4.1 Objetivo Geral.................................................................................................13 4.2 Objetivos Específicos.....................................................................................13 5 LOCAL DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO...........................................................145.1 Dados Gerais da Empresa.............................................................................14 5.1.1 Razão Social........................................................................................14 5.1.2 Nome Fantasia.....................................................................................14 5.1.3 CNPJ....................................................................................................14 5.1.4 Endereço..............................................................................................14 5.1.5 Cidade/Estado......................................................................................14 5.1.6 CEP......................................................................................................14 5.1.7 Telefone...............................................................................................14 9 5.1.8 Email.......................................................................................................14 5.2 Informações Da Empresa................................................................................14 6 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA................................................................15 7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO....16 7.1 Fundamentação Teórica....................................................................................16 7.1.1 Revestimentos em argamassa.................................................................16 7.2 Atividades Desenvolvidas..................................................................................21 7.3 Aspectos Positivos.............................................................................................38 7.4 Aspectos Limitantes...........................................................................................38 7.5 Sugestões..........................................................................................................38 8 CONCLUSÃO..........................................................................................................39 9 REFERÊNCIAS.......................................................................................................40 10 1 INTRODUÇÃO O presente relatório contém a explanação do que foi observado durante o estágio supervisionado realizado entre 15/10/2018 e 15/12/2018, onde foram acompanhadas diversas atividades executadas na construção da edificação que foi objeto do estágio, sendo execução da cobertura da edificação, colocação da tubulação hidráulica, organização do canteiro de obra, andamento da finalização da confecção das vigas em balanço da edificação, execução do pergolado em concreto armado, parte elétrica da edificação, assentamento revestimento cerâmico, sendo o revestimento das paredes, aplicação do emboço, tema central do trabalho. A aplicação do emboço é de vital importância no acabamento final de uma obra, e neste trabalho será descrito o acompanhamento realizado nesta fase. 11 2 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 2.1 NOME DO ESTABELECIMENTO Colégio Estadual Túlio de França Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 2.2 ENTIDADE MANTENEDORA Secretaria de Estado da Educação (SEED) 2.3 ENDEREÇO Rua: Interventor Manoel Ribas, s/n 2.4 MUNICÍPIO União da Vitória - PR 2.5 NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO Núcleo Regional de Educação de União da Vitória - PR 2.6 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 2.6.1 Habilitação Técnico em Edificações 2.7 EIXO TECNOLÓGICO Infraestrutura 2.8 CARGA HORÁRIA TOTAL 2.8.1 Do curso: 1720 horas 2.8.2 Do estágio: 100 horas 12 3 JUSTIFICATIVA Proporcionar ao aluno do Curso de Formação de Técnico em Edificações a oportunidade de obter conhecimento dentro da área e também testar o conhecimento que recebeu em sala, através de contato direto com o dia a dia de uma construção de um projeto se tornando realidade, é apenas um dos motivos que ressaltam a importância de um estágio supervisionado, bem como a elaboração do relatório técnico. A área da Construção Civil nos dias atuais alcançou grande importância na economia e também na vida de todas as pessoas, e concomitante, exige profissionalização na execução para que alcance o grau de perfeição, rapidez e sustentabilidade que cada vez é mais esperada em um projeto. O Técnico em Edificações bem formado é um elemento chave dentro deste universo “o Estágio Supervisionado é uma experiência em que o aluno mostra sua criatividade, independência e caráter. Essa etapa lhe proporciona uma oportunidade para perceber se sua escolha profissional corresponde com sua aptidão técnica”. (BIANCHI et al., 2005, p. 23) Contudo destaca-se a elevada importância do Estágio Supervisionado na formação de um Técnico em Edificações, já que esta atividade proporciona a oportunidade de o formando ter contato com a parte pratica onde aplicará tudo o que estudou nas diversas disciplinas durante o curso. 13 4 OBJETIVOS 4.1 Objetivo Geral Acompanhar e analisar a execução da aplicação de revestimento em parede, emboço. 4.2 Objetivos Específicos a) Acompanhar a aplicação do emboço nas paredes, vigas e pilares da edificação; b) Analisar o atendimento às normas técnicas; c) Verificar os modos de execução. 14 5 LOCAL DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO 5.1 DADOS GERAIS DA EMPRESA 5.1.1 RAZAO SOCIAL STANZA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA 5.1.2 NOME FANTASIA STANZA ENGENHARIA, ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO 5.1.3 CNPJ 27537276/0001-60 5.1.4 ENDEREÇO RUA SALGADO FILHO, 1259 CENTRO 5.1.5 CIDADE/ ESTADO UNIÃO DA VITORIA – PR 5.1.6 CEP 84.600-368 5.1.7 TELEFONE (42) 3522-0628 (42) 99875 6915 5.1.8 EMAIL: contato@stanzaea.com.br 5.2 INFORMAÇÕES DA EMPRESA Empresa atuando no ramo de construção civil através de elaborações de projetos e execução desde 2015. “A Stanza Engenharia e Arquitetura é a marca da realização de um sonho, que nasceu do conceito de desenvolver projetos de alta qualidade e confiabilidade, através de serviços de Engenharia e Arquitetura para todas as etapas desde o planejamento até a execução de uma obra.” (Stanza Engenharia; 2016) Entendendo que o principal objetivo da empresa é concretizar sonhos, procura primar pelo profissionalismo contando em seu quadro com vários colaboradores, próprios, terceirizados e parceiros, e em sua administração com: Bruno Sucharski – Engenheiro Civil Juliana Sucharski – Arquiteta Rodrigo Keller dos Santos – Engenheiro Civil mailto:contato@stanzaea.com.br 15 6 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA Anexo A – Diário de Obras, 80 horas; Anexo B – Jornada Tuliana, 20 horas. 16 7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO 7.1 Fundamentação Teórica 7.1.1 Revestimentos em argamassa A Construção Civil é para a humanidade, um divisor entre o homem das cavernas o homem moderno. A necessidade de abrigar a si, seus familiares e bens é o principal motivo do homem ter evoluído no setor da construção. Couro, madeira, pedra, bambu, folhas, aço plástico, todo tipo de materialfoi ou será ainda utilizado pelo homem na elaboração de uma construção que alcance seus objetivos. De acordo com Grimshaw (1998) o modelo de construção mais antigo já encontrado trata-se de uma vila composta com várias cabanas que foi descoberto em Nice, na França e datada em cerca de 400 mil anos, o que nos dá a ideia de quando o homem deixou de se utilizar de abrigos prontos e passou a projetar e construir sua edificação. Edificações obsoletas do início das tentativas de o homem construir para resolver suas necessidades até o que encontramos nos dias atuais ao acompanhar uma obra em execução deixa claro a enorme evolução que o ser humano é capaz. O uso de materiais como aço, concreto, de tecnologias que facilitam sobremaneira os cálculos estruturais, e ferramentas que quando bem utilizadas propiciam grande facilidade na mão de obra, nos deixam em um patamar confortável na execução de uma obra. Na execução de uma obra de uma obra uma das partes que necessitam de elevada atenção é a aplicação do revestimento. Como o próprio nome sugere, todas as construções, sejam estruturais (estruturas de modo geral, como pilares, vigas, lajes etc.), ou de vedação (alvenaria, por exemplo), necessitam de algum elemento que as proteja das intempéries, como vento, chuva, sol, variações de umidade, entre outras, que ao longo do tempo causam danos à obra.(Salgado, 2014, p. 262) 17 O revestimento é o responsável pela proteção da edificação não permitindo a infiltração de água, ar, e outras partículas no elemento que recobre. (Salgado, 2014, p.262) Segundo Salgado (2014, p.262), os revestimentos mais aplicados na construção são os compostos por argamassa, cerâmicos e os de pedra, além da pintura. Obviamente devemos sempre estar antenados com novos materiais e métodos de revestir uma obra. As argamassas são os revestimentos, mais utilizado na construção civil, sendo a opção mais apropriada na proteção das alvenarias e estruturas. (Salgado, 2014, p. 262) A norma 13749 que regula o revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas. 4 Constituições dos revestimentos Os revestimentos de paredes e tetos classificados conforme NBR 13530 podem ser constituídos por chapisco e emboço, como revestimento de camada única, ou por chapisco, emboço e reboco. (NBR 13749, 1996, p. 02) De acordo com Salgado (2014, p. 262) o emboço é aplicado com a finalidade de regularizar a alvenaria, depois de aplicar o chapisco (24 horas) para que tenha uma boa aderência. É uma argamassa aplicada geralmente em torno de 2 a 2,5 cm de espessura e seu traço é bastante variável, dependendo dos componentes utilizados em sua composição; o cimento e a areia são praticamente constantes, porem são adicionados, para dar plasticidade à argamassa, outros elementos como cal, saibro ou outros plastificantes. (Salgado, 2014, p. 263) A argamassa composta com cal exige alguns cuidados. No preparo das argamassas que utilizam cal podemos ainda recomendar que a adição do cimento deva ocorrer somente 24 horas depois de misturada a areia com a cal, ou seja, executar uma pré- mistura de areia, cal e água e deixa-la “descansar” para depois adicionar o cimento. Esse procedimento melhora a hidratação da cal e proporciona maior plasticidade e aderência da argamassa. (Salgado, 2014, pag.264) 18 A aplicação do emboço exige a execução das taliscas para alcançar alinhamento e prumo perfeitos, seguido do chapeamento e sarrafeamento da argamassa. (Salgado, 2014, p.263) Os emboços podem ser executados com os seguintes tipos de acabamento da superfície: - sarrafeado, no caso de aplicação posterior de reboco; - desempenado ou sarrafeado no caso de revestimento posterior com placas cerâmicas; - desempenado, camurçado ou chapiscado , no caso do emboço constituir-se em única camada de revestimento. (NBR 13749, 1996, p. 02) Segundo Salgado (2014, p.263), os traços mais utilizados na argamassa para emboço são: Para revestimento externo: 1:2:6 (cimento, cal hidratada e areia média) Para revestimento interno: 1:2:8 (cimento, cal hidratada e areia média) De acordo com a NBR 13749 (1996, p. 02) os revestimentos de argamassa devem se apresentar dentro das seguintes condições para serem considerados apropriados: Ser compatível com o acabamento final; Apresentar resistência mecânica compatível; Ter a propriedade hidrofugante, no caso de aplicação de revestimento em área externa aparente; Impermeabilidade; Resistência às variações normais de temperatura e umidade do meio; Apresentar textura uniforme e sem imperfeições (cavidades, fissuras, eflorescência); Manter espessura entre 5 e 20 mm no caso de revestimentos em parede interna; Manter espessura entre 20 e 30 mm em revestimento de parede externa; Manter espessura maior que 20 mm em aplicações em tetos interno e externo; O desvio de prumo em paredes internas não ultrapasse a formula H/900, sendo H a altura da parede em metros; 19 O desvio de nivelamento na aplicação de revestimentos em argamassa em tetos não ultrapasse L/900, onde L é o comprimento do maior vão do teto em metros; A ondulações não devem ultrapassar 3 mm em uma régua de 2 metros de comprimento; A aderência deve ser avaliada com teste de percussão, evitando patologias futuras devido a descolamento; Cita o autor Salgado (2014, p.267) alguns cuidados na execução ao aplicar o emboço: Em casos que necessitem camadas maiores que 2,5mm de argamassa, fazer uma primeira camada e após a cura fazer outras aplicações de camadas; Manter o chapisco umedecido; Verificar o prumo levando em conta os caixilhos de porta, portais, e locais onde será aplicado cerâmica Chanfrar ou arredondar cantos vivos; Manter a aplicação umedecida até sua cura, em cada etapa; Fazer a etapa posterior somente quando a anterior estiver curada e seca; Verificar o correto posicionamento dos elementos embutidos, cuidando para que as tubulações estejam na profundidade correta. Quanto a fenômenos patológicos que apresentam em período breve após a aplicação e suas causas: Fissuras mapeadas: aparecem devido a retração da massa, podendo ser causada por aglomerante, agregado miúdo fino ou excesso de desempenamento. Fissuras geométricas: podem ser causadas por retração na argamassa de assentamento, falta de juntas de dilatação ou retração higrotérmica do componente (materiais de diferente composição); Vesículas: - com interior da vesícula na cor branca: hidratação retardada do óxido de cálcio não hidratado; 20 - com interior na cor vermelha: presença de concreções ferruginosas na areia; - com interior na cor preta: matéria orgânica ou pirita na areia; Pulverulência: pode ser causada por excesso de finos no agregado, traço pobre em aglomerante, carbonatação insuficiente da cal podendo ser provocada por clima seco, temperatura elevada ou vento; Empolas pequenas: oxidação da pirita como impureza presente no agregado; Expansão e descolamento do revestimento: por preenchimento de fissuras com gesso, a gipsita presente neste reage com o cimento formando a etringita acompanhada de expansão. (NBR 13749, 1996, p. 5) 21 7.2 Atividades Desenvolvidas O estágio supervisionado relativo ao Curso Técnico em Edificações deu-se inicio com uma reunião com o Engº Civil Bruno Sucharski, nas dependências da Empresa Stanza Engenharia e Construções, onde foi tratado sobre como será o andamento do estágio, apresentado documentação referente ao mesmo e conhecido as normas da Empresa e como devo proceder no local do estágio. Após foi realizado o deslocamento até o local ondea obra está sendo realizada, na Rua Mario de Pohl, n ° 1290, no Bairro São Joaquim, cidade de União da Vitoria, PR. (Figura 01) Figura 01-Vista Frontal da Obra Fonte: O Autor, 2018. No local encontra-se uma edificação em pleno andamento, na fase de emboço e confecção do telhado. Empreendido contato e apresentações com os trabalhadores no local e após procurado conhecer a obra como um todo acompanhando o andamento dos trabalhos. (Figura 02). Trata se de uma edificação baixa, térrea, residencial, com vários cômodos, estruturada com vigas e colunas em concreto armado, laje em toda sua área, estrutura de fechamento feita com blocos cerâmicos seis furos, aberturas com vergas e contravergas, piso bruto em concreto em toda área da edificação. 22 Figura 02 – Vista frontal B Fonte: O Autor, 2018. No início do estágio foi realizado o acompanhamento da aplicação do emboço nas paredes da edificação (figura 03), o qual está sendo aplicado com argamassa preparada in loco com traço 1:2:6, sendo utilizado a cal virgem com utilização da betoneira. O preparo da cal virgem segue o que preconiza a norma, sendo preparada no dia anterior e aguardado o período de descanso. Figura 03 - Detalhe emboço aplicado Fonte: O Autor, 2018 23 O emboço está sendo aplicado após o chapisco, o qual foi aplicado anteriormente, preparado no traço 1:3, com areia média e cimento, chapando-se a massa entre mestras também preparadas anteriormente (figura 04), as quais foram prumadas através de taliscas. Verificado os recortes feitos no emboço para tubulação de água e esgoto (Figura 05) e também o chapeamento de argamassa em etapas (Figura 06) onde irá exigir espessura maior que a recomendada (2,5cm). Figura 04 - Mestras Fonte: O Autor 2018. Figura 05 - Emboço aplicado com recortes para tubos Fonte: O Autor, 2018. 24 Figura 06: Massa para emboço chapada na viga Fonte: O Autor, 2018. Nesta etapa do estágio a cobertura da edificação estava sendo executada na fase do madeiramento (Figura 07), sendo utilizado o pinheiro para a estrutura. Observado que a cobertura ficara oculta pela platibanda, o que possibilita a utilização de telha de fibrocimento sem prejudicar a estética da edificação. Outro ponto interessante é a praticidade de executar uma cobertura sobre a laje (Figura 08). Figura 07- Madeiramento do telhado Fonte: O Autor, 2018. 25 Figura 08 - Detalhe madeiramento Fonte: O Autor, 2018. A tubulação de água quente e fria (Figura09 e 11), tubulação de esgoto (Figura 10), e também a tubulação de gás (Figura 12), foram distribuídas nesta etapa. Figura 09 - Distribuição hidráulica chuveiro Fonte: O Autor, 2018. 26 Figura 10 - Distribuição dos tubos de água quente, fria e esgoto Fonte: O Autor, 2018. Figura11- Distribuição de tubulação Fonte: O Autor, 2018. 27 Figura 12 - Tubulação de sistema de gás Fonte: O Autor, 2018. No andamento da obra foi examinado a organização do canteiro da obra. Madeiramento utilizado armazenado em pilhas separadas por tamanho, sem pregos (Figura 13). Os poucos materiais de estoque encontravam-se armazenados protegidos, sobre paletes e organizados conforme a utilização (Figura 14), e o estoque mínimo indica planejamento na compra dos materiais conforme a necessidade. Figura 13 - Organização do pátio de obras Fonte: O Autor, 2018. 28 Figura 14 - Armazenamento de materiais Fonte: O Autor, 2018. Observado também na edificação a execução de vigas em balanço (Figura 15) em vários pontos do projeto, que visam aumentar a qualidade estética da obra finalizada e aumentar o espaço útil nos locais como a garagem. As vigas em balanço possibilitam uma análise da importância do projeto das armaduras para adequar e garantir a durabilidade e segurança da edificação (Figura 16). Figura 15 - Vigas em balanço frente e garagem Fonte: O Autor, 2018. 29 Figura 16 - Vigas em balanço lateral sobre a garagem Fonte: O Autor, 2018. No decorrer do estágio, foi acessado alguns projetos como os da cobertura, os quais puderam ser observados e analisados. (Figuras 17 e 18). Figura 17 - Planta de cobertura Fonte: O Autor, 2018. 30 Figura 18 - Forma pavimento de cobertura Fonte: O Autor, 2018. Acompanhado o andamento diário da execução e observado o sistema de escoramento das vigas em balanço. (Figura 19) Figura 19 - Detalhe escoramento da viga Fonte: O Autor, 2018. 31 Acompanhado o andamento diário da execução da obra. Continuado acompanhamento das vigas em balanço da edificação e do pergolado. (Figuras 20,21). O pergolado feito em concreto armado, conta com as medidas de 15 cm de largura, 30 cm de altura e é sustentado pela viga em balanço (Figura 22). Figura 20 - Medidas das vigas Fonte: O Autor, 2018. Figura 21 - Viga em balanço de sustentação do pergolado Fonte: O Autor, 2018. 32 Figura 22 - Pergolado Fonte: O Autor, 2018. Acompanhado o andamento diário da execução da obra. Acompanhado execução da parte elétrica da edificação, ressaltando o detalhe da distribuição do cabeamento ser executado sob a laje, e não internamente, o que facilita a aplicação e futura manutenção (Figura 25). Analisado medidas (Figura 23) e execução vigas em balanço e sustentação do pergolado (Figura 24). Figura 23 - Medidas das vigas em balanço Fonte: o Autor, 2018. 33 Figura 24 - Analisando medidas Fonte: O Autor, 2018. Figura 25 - Instalações elétricas Fonte: O Autor, 2018. Acompanhado o andamento da execução e coletado imagens da cobertura semiacabada. Analisado a execução de cobertura oculta pelas platibandas, o que resulta na possibilidade de utilizar uma telha de menor valor (neste caso fibrocimento 6 mm) sem que isso prejudique a estética (Figuras 26 e 27) 34 . Figura 26 - Cobertura Semiacabada Fonte: O Autor, 2018. Figura 27 - Cobertura Fonte: O Autor,2018. 35 Acompanhado o andamento da execução da obra. Emboço acabado. Iniciado a colocação das soleiras de pedras nas portas e janelas (Figura 28). Figura 28 - Emboço acabado, acabamentos em granito Fonte: O Autor, 2018. Acompanhado o andamento diário da obra. Acompanhado inicio do assentamento do piso porcelanato. Acompanhado o assentamento dos vários tipos de revestimentos nas áreas molhadas (Figura 29). Verificado a qualidade no assentamento dos revestimentos bem como a qualidade do material escolhido (Figura 30). Figura 29 - Revestimentos Fonte: O Autor, 2018. 36 Figura 30 - Qualidade dos materiais Fonte: O Autor, 2018. Acompanhado o andamento diário da obra. Emboço pergolado e vigas em balanço com acabamento emboço prontos ressaltando a qualidade estética da edificação (Figuras 31 e 32). Figura 31 - Pergolado e vigas em balanço Fonte: O autor, 2018. 37 Figura 32 - Estética da obra Fonte: O Autor, 2018. 38 7.3 ASPECTOS POSITIVOS a) Percepção de vários pontos que tivemos em aula vivenciados na prática durante a atividade; b) Propiciou o entendimento de como funciona no dia a dia a execução de um projeto; c) Possibilitou o contato com profissionais que vivenciam os problemas e soluções que podem aparecer em uma obra; d) Permitiu o contato com ferramentas e materiais utilizados na execução de um projeto; 7.4 ASPECTOS LIMITANTES a) Falta de utilização de equipamentos de proteção individual em algumas atividades; b) Carência de colaborador com Curso Técnico em Edificações na obra;c) Resíduo de Construção armazenado de maneira inadequada; 7.5 SUGESTÕES a) Oferecer aos funcionários da obra palestras ou cursos sobre importância da utilização de EPIs; b) Contratação de um Técnico em Edificações c) Dar tratamento adequado ao RCC. 39 8 CONCLUSÃO Concluído este relatório com a convicção de que o objetivo didático foi plenamente alcançado, comprovando que tudo que nos foi apresentado pelos nossos mestres durante o curso pode ser reconhecido, entendido e aplicado durante o estágio supervisionado, bem como na elaboração do presente relatório. A oportunidade de participar de um estágio supervisionado é de suma importância na formação de um Técnico em Edificações, e essa afirmação foi comprovada na conclusão do presente relatório. 40 9 REFERÊNCIAS ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13749, Revestimento de Paredes e Tetos de Argamassas Inorgânicas – Especificação. Rio de Janeiro, 1996. <disponível em https://www.passeidireto.com/arquivo/20938995/nbr-13749- revestimentos-de-paredes-e-tetos-de-argamassa> acesso em 17 jun. 2019. BIANCHI, A.C.M., et al. Orientações para o Estágio em Licenciatura. São Paulo, SP, Brasil: Pioneira Thonson Learning, 2005. GRIMSHAW, C., Construções: Conexões. São Paulo, SP, Brasil: Camera Brasileira do Livro, 1998. SALGADO, J.C.P., Técnicas e Práticas Construtivas para Edificação. 3ª edição revisada. São Paulo, SP, Brasil: Érica, 2014. STANZA, E.A., Site da Empresa/ apresentação. União da Vitória, PR, Brasil, 2016. <disponível em https://www.stanzaea.com.br/empresa> acesso em 17 jun. 2019 às 23:47 horas. https://www.passeidireto.com/arquivo/20938995/nbr-13749-revestimentos-de-paredes-e-tetos-de-argamassa https://www.passeidireto.com/arquivo/20938995/nbr-13749-revestimentos-de-paredes-e-tetos-de-argamassa https://www.stanzaea.com.br/empresa
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