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1 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE FOZ DO IGUAÇU – CESUFOZ INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE FOZ DO IGUAÇU – IESFI–PR CURSO DE ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ACOMPANHAMENTO DO CANTEIRO DE OBRA FOZ DO IGUAÇU 2020 CLAUDIO ROBERTO DOS SANTOS 2 RELATÓRIO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ACOMPANHAMENTO DO CANTEIRO DE OBRA Relatório de estágio supervisionado, apresentado como requisito parcial para obtenção de título de Engenheiro Civil pelo centro de ensino superior de Foz do Iguaçu. Cesufoz Curso de Engenharia Civil. PROFESSOR: Eng. Bruno Venson Supervisor: Eng. Leandro Faquini CLAUDIO ROBERTO DOS SANTOS FOZ DO IGUAÇU 2020 3 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA Empresa KC Construção Civil Ltda localizada na Rua Mario Miguel de Melo número 170 Jardim Niterói. A empresa é gerenciada sócios/proprietários Anildo Cristóvan dos Santos e Claudio Roberto dos Santos, tendo como Engenheiro civil Leandro Faquini. Uma empresa que presta vários serviços em nossa cidade, trazendo a experiência em Fundação e Estrutura, Alvenaria e Reboco, Pintura, Segurança do Trabalho, Hidráulica, Elétrica e Climatização. Atualmente executando obra no Condomínio Residencial Country Iguacu, Foz do Iguaçu, trazendo vários desafios, uma obra de grande porte com várias etapas do alicerce ao acabamento. A obra gerenciada pelo engenheiro civil Leandro Faquini é dividida em etapas da construção, trazendo o desafio de gerenciar cada momento com responsabilidade e qualidade. Engenheiro Supervisor Nome: LEANDRO FAQUINI Cargo: Eng°Civil. CREA PR 121.850/D Período de Realização do Estágio: de 20/01/2020 até 29/05/2020 Total de Horas 542 horas 4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS • Acompanhamento de Execução de Canteiro de Obra • Acompanhamento de montagem de gabarito de obra • Acompanhamento de perfurações e montagem de sapatas • Acompanhamento de vigas baldrames. • Acompanhamento de execução do muro de arrimo com blocos grautiado. •. Acompanhamento da Execução de Alvenaria. • Acompanhamento de Execução de Lajes, vigas e Pilares • Acompanhamento da Execução de Reboco Externo • Acompanhamento de Instalações Elétricas. • Acompanhemos de Instalações Hidráulicas. • Acompanhamento do Depósito dos Materiais em Obra. • Acompanhamento da Execução de Contra Piso. • Acompanhamento de Medições. LISTA DE FIGURAS Figura 1-Esquadro do terreno para a escavação .................................................. 16 Figura 2-Processo de escavação pelo sistema estaca broca ............................... 17 Figura 3-Armadura onde vai fixar o pilar ............................................................... 18 5 Figura 4.0-Execução de muro de arrimo com bloco grautiado ............................. 19 Figura 4.1-Execução de muro de arrimo ............................................................... 21 Figura 5- Montagem de vigas baldrames.............................................................. 22 Figura 6- Processo de levantamento do sub-solo da edificação ........................... 22 Figura 7- Montagem caixaria da laje ..................................................................... 25 Figura 8- Escoramento de laje metálica................................................................ 26 Figura 9- Laje treliçada com EPS ......................................................................... 28 Figura 10-Concretagem da laje ............................... Erro! Indicador não definido. Figura 11-Levantamento de alvenaria ..................... Erro! Indicador não definido. Figura 11.1- Levantamento de alvenaria ................. Erro! Indicador não definido. Figura 11.2- Levantamento de alvenaria .............................................................. 29 Figura 12-Tubulação pluvial .................................................................................. 29 Figura 13-Projeto de execução da obra ................................................................ 29 Figura 13.1-Projeto de execução da obra com equipe de engenheiros e proprietários .......................................................................................................... 29 Figura 14-Anotações diárias de materiais no canteiro de obra ............................. 32 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS NR – Norma Regulamentadora – Segurança do trabalho EPI - Equipamento de Proteção Individual. NBR- Associação Brasileira de Normas Técnicas CM – Centímetros MM – Milímetros H 8– Altura de concreto da vigota M²– Metros quadrado M³ - Metros cubicos 6 Sumário 1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 8 2.AREA DE ATUAÇÃO .................................................................................................................. 9 3. REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................................... 9 3.1 CENÁRIO DA CONSTRUÇÃO CIVIL ........................................................................................ 10 3.2 BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO ........................................................................................ 11 3.3 PANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRA ............................................................................. 12 4.DESENVOLVIMENTO .............................................................................................................. 13 5.CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................ 28 6.ANEXO .................................................................................................................................... 29 7.BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................... 31 AGRADECIMENTO Agradeço primeiramente a Deus, que me dá sabedoria e fortaleza para lutar pelos meus objetivos. Agradeço a minha esposa Roseli Volpato dos Santos, que nunca deixou de acreditar em mim, mesmo quando tudo parecia perdido nos momentos em que eu queria desistir de tudo, ela sempre esteve ao meu lado me motivando. Aos meus grandes amigos de faculdade, que sempre me ajudavam com minhas dúvidas e dificuldade em alguma matéria. Agradeço a instituição Cesufoz, que no decorrer dos anos, me acolheu juntamente com grandes Professores no âmbito do curso. Agradecimento especial para minhas filhas Vitória e Ana Beatriz, 7 que foram minha grande motivação e inspiração para concluir cada tarefa atribuída a minha pessoa. Muito obrigado aqueles que diretamente e indiretamente me ajudaram a concluir mais essa missão. Que Deus abençoe a todos! RESUMO Este trabalho traz o relato das atividades acompanhadas pelo acadêmico Claudio Roberto dos Santos em seu estágio supervisionado de conclusão de curso. Será apresentado neste documento o sistema de gestão adotado pela empresa KC Construção Civil Ltda, com base, principalmente nas atividades acompanhadas e desenvolvidas, pelo formando nas diversas áreas funcionais pela qual passou. Portanto, poderá ser observada neste documento, uma estrutura funcional voltada diretamente no canteiro de obra, prevendo todas as dificuldade e soluções previsto no decorre do trabalho. O foco no negócio e a busca por resultados forte, necessidade de mudança, representando mais um obstáculo, a ser vencido pela empresa. Hoje, ainda emprocesso de mudança, mas com a certeza está no caminho certo, apresenta uma estrutura totalmente voltada a edificações e grandes reforma. No canteiro de obra a equipe de funcionários é dividido em armadores, carpinteiros, pedreiros e serventes junto com o engenheiro responsável. Chegada à fase final do curso de Engenharia Civil a busca agora consiste em aplicar, através do estágio supervisionado, algumas das técnicas estudadas no decorrer da graduação, e para este, serão utilizadas especificamente técnicas de controle de obras, testadas na prática com todos os desafios encontrados diariamente no canteiro de obra. 8 1 INTRODUÇÃO A construção civil, principalmente no que diz respeito às edificações, vem crescendo no Estado do Paraná, com isso o setor da construção civil em foz do Iguaçu está vasto, que possibilita o acompanhamento de tais trabalhos com facilidade, de maneira que podem ser mais estudados e pesquisados, contribuindo para melhorar a efetividade e qualidade da construção civil. O fato referente à qualidade na produção e execução das obras é uma característica que vem sendo cada vez mais almejado por construtoras e clientes, o que só reforça dados estatísticos de que a concorrência na Construção Civil está cada vez mais atrelada a esse fator. É importante ressaltar a importância da técnica de segurança do trabalho no decorrer do processo de execução da obra. É preciso fiscalização e repassar todas as informações para os colaboradores, diretamente ou indiretamente, na construção civil. Além da implantação de novos conhecimentos em relação à consciência do uso de EPI, assim é possível aumentar a confiança dos colaboradores que está presente na obra em condições de risco. Hoje em dia as construtoras buscam eficiência no seu processo de produção, tentando agilizar a entrega das obras, mantendo a competitividade, conseguindo com menor custo, mas sem deixar de considerar a qualidade, aumentar a produtividade. Por isso quanto melhor a compreensão em relação a tudo que se passa dentro da obra, melhor a adaptação e qualidade de obras futuras. O conteúdo deste relatório de estágio, tem como objetivo descrever as atividades desenvolvidas ao longo do meu estágio, tais como levantamento de alvenaria, reboco ,laje, medições, assentamento de cerâmica , nível de terreno , 9 construção de túnel , leitura de projeto , armação de sapara corrida tec. Todos esses serviço foram executados e a acompanhado pelo engenheiro responsável com intuito de aperfeiçoar o meu conhecimento para a melhor elaboração das atividades da empresa e crescimento profissional. 2. ÁREA DE ATUAÇÃO O desenvolvimento da área de atuação corresponde ao acompanhamento do processo do canteiro de obra onde o meu trabalho é verificar junto com o engenheiro Leandro todo o processo de qualidade do serviço prestado pelos os operários que estão presentes na obra. Etapas da obra em andamentos para que tudo ocorra da melhor maneira possível, é fundamental planejar adequadamente e ter um conhecimento geral de tudo o processo construtivo. No início da obra foi feito alguns serviço para facilitar o entendimento do canteiro de obra que estava para começar, foi feito toda a parte de limpeza do local de trabalho para evitar transtorno, em seguida a montagem do gabarito da área de atuação. O tempo da obra é bem curto, então junto com a equipe dividimos as tarefas, tínhamos muro de arrimo e fundação da obra a serem feitas simultaneamente. 3. REFERENCIAL TEÓRICO 10 Para fundamentar o estudo das diferentes visões de perfis de engenheiros civil que claramente o mercado está exigindo cada vez mais dos profissionais da engenharia. Para poder se destacar no mercado de trabalho tem que buscar conhecimentos adequados e conhecer o cenário da construção civil, que tem por objetivo apresentar os benefícios de um bom planejamento, e o planejamento do Canteiro de Obras assim reduzira tempo e dinheiro tudo que o mercado está procurando. 3.1 CENÁRIO DA CONTRUÇÃO CIVIL A indústria da construção civil tem sido um dos segmentos produtivos que mais vem sofrendo transformações nos últimos anos. Com a globalização dos mercados, aumento da competitividade, busca por bens mais modernos e o aumento do nível de exigência dos consumidores, as empresas perceberam a necessidade de se investir em gestão e controle de processos, pois sem essa organização gerencial, os principais indicadores dos empreendimentos se perdem: o prazo, o custo, o lucro, o retorno sobre o investimento e o fluxo de caixa (MATTOS, 2010). A frequente busca por otimização dos processos atinge o âmbito nacional, já que a construção civil tem grande importância econômica, por representar uma expressiva fonte geradora de empregos diretos e indiretos (LIBRELOTTO et al., 1998). No Brasil, mais de um terço dos trabalhadores analfabetos ou semialfabetizados são absorvidos pela construção civil, podendo ainda, absorver mão de obra nas crises econômicas. Além disso, significativa parcela do PIB nacional também é atribuído ao segmento (FREITAS; LIMA; CASTRO, 2001). Nesse contexto, o processo de planejamento e controle assume papel importante nas empresas, na medida que tem grande impacto no desempenho da 11 produção. Atualmente, planejar é garantir, de certa maneira, a perpetuidade da empresa pelo ganho de capacidade dos gerentes de fornecer respostas rápidas e precisas por meio do monitoramento do desenvolvimento da obra e do eventual redirecionamento estratégico (MATTOS, 2010). 3.2 BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO Segundo Mattos (2010), com o planejamento da obra, o gerente adquire alto nível de conhecimento do empreendimento, permitindo mais eficiência na condução dos trabalhos. O autor ainda cita alguns benefícios que o planejamento proporciona, como. Conhecimento pleno da obra, a elaboração do planejamento impõe ao profissional a análise dos projetos, o estudo do método construtivo, a identificação das produtividades consideradas no orçamento e o tempo trabalhável em cada frente de serviço; Agilidade de decisões: o planejamento e o controle permitem uma interpretação real da obra, tornando-se base confiável para decisões gerenciais, como por exemplo, realocação de equipes, mobilização de equipamentos, alteração de métodos construtivos, terceirização de serviços etc.; Relação com o orçamento: utilizando as informações de índices, produtividades e dimensionamento de equipes empregadas no orçamento, o profissional une orçamento e planejamento, sendo possível examinar e apontar melhorias. Desconsiderar o rendimento com que os serviços foram orçados, significa perda de um fundamental critério de controle; Referência para acompanhamento: o cronograma elaborado se torna um instrumento fundamental para o acompanhamento da obra, pois permite comparar o previsto com realizado. O planejamento original é chamado de linha de base (baseline), a partir desta que se compara o que foi efetivamente executado em campo e que se tomam as devidas providências. 12 3.3 PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRA O planejamento de canteiro de obra é definido como o planejamento do layout e da logística das instalações provisórias, instalações de movimentação e armazenamento de materiais e instalações de segurança. O planejamento da logística deve fazer parte do planejamento do layout, garantindo o fornecimento de todas as condições de infraestrutura requeridas para o perfeito andamento dos processos relacionados às instalações de canteiro, estabelecendo, por exemplo, as condições de armazenamento de cada material e o tipo de mobiliário das instalações provisórias (SAURIN, 1997). Planejar o layout de um canteiro de obrasnão é uma tarefa fácil e seu êxito depende do conhecimento anterior do engenheiro e da empresa em projetos deste tipo. Cada construção apresenta características singulares, logo não existe um padrão a ser seguido. Para a obra, existe a necessidade de um arranjo físico que assegure a continuidade das operações ao longo do processo construtivo e evite alterações imprevistas nas alocações dos elementos, além das previstas no planejamento. Tais alterações imprevistas atrasam a produção e aumentam os custos. Com o planejamento do canteiro de obras, pretende-se conseguir um arranjo que explore a melhor utilização do espaço disponível. Isto significa dispor materiais, instalações temporárias, mão-de-obra e equipamentos de maneira que se permita alcançar as condições mais favoráveis possíveis para garantir a eficiência dos processos, através da redução das distâncias e tempos de deslocamento, das melhorias de condições de trabalho e de mudança na sequência de atividades (ELIAS et al., 1998). 13 4 DESENVOLVIMENTO O desenvolvimento do relatório de estágio foi realmente buscado no canteiro de obra indo todos os dia para obra que fica localizada no Condominio Country Iguaçu, enfrentando os obstáculo que ocorre em uma obra, um dia o sol é tão forte que mesmo usando protetor solar você ainda senti sua pele queimando e não tem para onde correr, e outo dia um barro que até as máquinas não podem entrar para fazer a terra planagem de tanta lama ,mais a obra não pode parar tem prazo de entrega. O meu primeiro dia foi orientado pelo engenheiro Leandro Faquini o uso obrigatório de EPI. NR6, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. O planejamento do canteiro de obra para começarmos a montagem do gabarito, juntamento com o muro de arrimo, onde foi feito o esquadro do terreno que seria perfurado. Tipo de fundação profunda executada por perfuração com trado mecanico e posterior concretagem 4,5m de profundidade e com diâmetro 0,70 cm fiquei responsável para conferir todas as medidas das perfurações de 56 brocas de acordo (NBR 6122 Projeto e execução de fundações). A figura 1 mostra o processo de montagem do gabarito da obra para iniciarmos as perfurações das estacas e sapatas. 14 Figura 1 Esquadro do terreno para a escavação Fonte Próprio Autor Apos o gabarito pronto iniciamos as perfurações do solo foi marcado 56 brocas um processo rápido mais perigoso requer muita atenção do operário da máquina. A figura 2 mostra o tipo de broca que foi utilizado para perfuração do solo um sistema convencional e muito utilizada nas construções. 15 Figura 2 Processo de escavação pelo sistema estaca broca Fonte próprio Autor Esta imagem mostra como que é um trado mecânico este equipamento que foi evoluído com o passar do tempo facilitou a vida de muitas gentes e acelerou a etapa de função o sistema trado mecânico. Em seguida foi montado as sapatas do estilo circular para fixar os pilares com profundidade de 4,5 metro de comprimento. Esta figura 3 mostra a armação de uma sapata circular já posta no seu local pronta para receber o pilar em seguida a concretagem. 16 Figura 3 Armadura onde vai fixar o pilar Fonte próprio Autor A figura 4 mostra como é direcionado as paredes de bloco para se ter um muro de arrimo de contenção, de fechamento em grande altura. Foi tomado todos os cuidados necessários para evitar qualquer tipo de imprevisto. 17 Figura 4.0 Execução de muro de arrimo com bloco grautiado Fonte próprio Autor Mencionado no decorre deste trabalho o uso obrigatório de EPI. Operário sempre fazendo uso dos equipamentos de segurança. A norma regulamentadora, NR 6 define todas as condições para o uso correto destes equipamentos. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho, enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas e, para atender a situações de emergência" (NR 6 - Equipamento de Proteção Individual). 18 Figura 5.1 Execução de muro de arrimo com bloco grautiado Fonte próprio Autor Nesta obra devido a declividade do terreno, foi necessário um grande cuidado com a contenção da terra, por este motivo o engenheiro responsável optou pela construção do muro de bloco grautiado. A figura 5 a seguir mostrará o fechamento das vigas baldrames para o levantamento da edificação. 19 Figura 6 Montagem das vigas baldrames Fonte próprio Autor A figura 6 mostra o processo de levantamento de blocos no sub-solo da edificação, onde foi projetada a garagem da residência. Um processo lento, devido o peso do material que foi utilizado e assim os operários deveriam ter mais cuidado, inclusive com riscos de acidentes. Lembrando que a todo momento o supervisor da obra engenheiro Leandro, alertava sobre a importância do uso dos EPI`s. 20 Figura 7 Processo de levantamento do sub-solo da edificação Fonte próprio Autor Figura 7 Montagem da caixaria da laje térreo. Figure 8 Montagem caixaria da laje Fonte próprio Autor 21 Esta fase da obra a equipe de carpintaria e ferragem são essenciais para o bom andamento da obra. O engenheiro Leandro acompanha a equipe para que fiquem atentos as especificações do projeto, e não ocorra nenhum erro de execução, pois em caso de erro estrutural corremos o risco de desabamento futuro da construção. A figura 8 nos mostra como é feito o escoramento de laje. Figura 9 Escoramento de laje metálica Fonte próprio Autor Segundo a NBR 15696 (2009) escoramentos são estruturas provisórias com capacidade de resistir e transmitir às bases de apoio da estrutura todas as ações provindas das cargas permanentes e variáveis resultantes do lançamento do concreto fresco sobre as fôrmas horizontais e verticais, até que o concreto se torne autoportante. Portanto o escoramento deve garantir a absorção de ações que 22 ocorram durante o período de sua utilização, como a ação do vento, passagem de materiais e a presença dos operários, dependendo diretamente da dimensão da laje e da viga de concreto. Conforme Assahi (2006, apud FARIA, 2006) para dimensionar de forma correta o escoramento, o projetista de fôrmas leva em conta fatores como ciclo de concretagem, característica do concreto, sobrecarga prevista para a laje e as movimentações de operários, lançamento e vibração do concreto, peso das armaduras. No caso da utilização de escoramento metálico. É recomendável que qualquer laje permaneça escorada em seus primeiros 28 dias. As escoras devem ter um espaçamento máximo entre si de 1,50 m (para vigas) ou 1,80 m (para lajes). Figura 8 mostra exatamente como foi dimensionado as escoras metálicas, é preciso ter uma base bem solida para o escoramento. A figura 9 a seguir mostra que após o levantamento dos blocos nos preocupamos com a montagem da laje treliçada H8 com base de isopor (EPS), que serve para diminuir o peso da estrutura. Foicontabilizado 50 mts³ de concreto usinado, que utilizamos para o cobrimento da laje e vigas. 23 Figura 9 Laje treliçada com EPS Fonte próprio Autor Antes da concretagem foi verificado toda a ferragem se estavam bem executadas, fiquei uma boa parte em cima da laje acompanhando o engenheiro Leandro, ajudando vistoriar as ferragens e verificando os negativos de acordo com o projeto. O pessoal da elétrica passando os conduites antes da concretagem. Como mostra a figura 9 acima, nesse processo da obra já podemos visualizar a tubulação elétrica da laje. A figura 10 nos mostra a concretagem da laje. Concreto usinado FCK-30 fornecido pela empresa Lajes Patagônia. 24 Figura 10 Concretagem da laje Fonte próprio Autor Neste processo o trabalho foi realizado com caminhão lança do qual os operários conduzem a lança e espalham o concreto, e o mestre de obras responsável vem em seguida com o mangote vibratório, para que haja a melhor compactação do concreto nas vigas. A equipe se prepara agora para o levantamento da alvenaria, depois da laje concretada. 25 Segundo Azeredo (1997) alvenaria é toda obra constituída por blocos de concreto, tijolos ou pedras naturais, possuindo ligação ou não por meio de argamassa, garantindo durabilidade, resistência e impermeabilidade a estrutura. Conforme Yazigi (2004) para realizar a execução de alvenarias as paredes devem ser moduladas, facilitando o uso do maior número de componentes inteiros, o assentamento destes tem que ser feito com juntas de amarração. O início da alvenaria deve ser pelos cantos principais ou através de ligações com outros componentes da edificação. É importante utilizar o escantilhão como guia para os justes horizontais. Depois que a elevação dos cantos estiver concluída deve-se utilizar como guia uma linha esticada entre eles, em cada fiada, para que o prumo e nivelamento fiquem corretos. A Norma Brasileira 8545/1984 determina as condições para execução e fiscalização de alvenaria sem função estrutural de componentes cerâmicos. Esta norma possui os seguintes critérios fixados: as paredes devem ser moduladas para que se use a maior parte dos componentes cerâmicos inteiros; o assentamento dos componentes cerâmicos deve conter juntas de amarração; recomenda-se chapisco as lajes, vigas e pilares que ficaram em contato com a alvenaria; os tijolos cerâmicos devem ser molhados antes de serem empregados; a alvenaria deve ter seu início pelos cantos principais ou através de ligações com elementos da edificação; o prumo deve ser empregado para garantir o alinhamento vertical da parede. A alvenaria utilizada na obra foi a de vedação, composta por tijolos cerâmicos de nove furos de 11,5x14x24, em centímetros. O passo inicial neste processo foi à preparação do substrato para receber a alvenaria, este foi limpo, eliminando qualquer tipo de impureza ou resíduos de outros materiais. Com o auxílio de uma linha de nylon foram assentados os tijolos da primeira fiada, iniciando-se pelos cantos. Foram verificadas as distâncias entre as paredes, dimensão dos vãos das portas, conferência do nível da fiada, e o esquadro entre as paredes. A elevação da alvenaria prosseguiu a partir da segunda fiada, com a utilização de escantilhões nos encontros com vãos das portas. Em todas as fiadas foram verificados os prumos, níveis, requadramento de vãos de janelas, conforme mostra as Figuras 11. e 11.1 e 11.2 26 Figure 10 Levantamento de alvenaria Fonte Próprio Autor Figure 11.1 Levantamento de alvenaria Fonte Próprio Autor 27 Figure 12.2 Levantamento de alvenaria Fonte Próprio Autor Na figura 12 podemos ver a tubulação pluvial iniciada. Após finalização das etapas de levantamento de parede com blocos e lajes, começamos o reboco no subsolo, contra-piso, parte elétrica, e hidráulica pluvial da garagem. Figura 12 Tubulação pluvial Fonte Próprio Autor 28 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A disciplina de estágio supervisionado faz uma extrema diferença no aprendizado do aluno, uma vez que, o aluno coloca em prática tudo que aprendeu durante a sua graduação, bem como, pode discernir se o que está sendo executado está de acordo com os requisitos básicos e mínimos propostos em especificações, literatura técnica ou normas referentes a todas as atividades envolvidas. Também foi possível verificar que nem todos os métodos e procedimentos aprendidos em sala são executadas na obra. Nota-se que, às vezes, os operários não tomam as providências adequadas para um bom desempenho destas atividades, fato este que pode ser atribuído ao baixo nível de escolaridade ou a vícios construtivos adquiridos com o tempo de prática de certas atividades. Contudo todos os processos, vistos nos canteiros de obras onde ocorreram as atividades do estágio, todas as informações e observações feitas pelos responsáveis da obra, ressaltou ainda mais a gama de conhecimentos que o curso proporcionou. O estágio foi de extrema importância para meu desenvolvimento profissional, visto de forma prática todos os conhecimentos e informações obtidos no curso. Mesmo não finalizando a obra no fim do meu estágio, analisa-se a importância do engenheiro civil na obra e sua participação ativa no acompanhamento da execução dos serviços. O profissional deve estar atento com as normas e deve manter-se sempre atualizado. Além disso, este trabalho serviu para desenvolver o meu senso crítico, através da solução de problemas e obrigações com maiores responsabilidades que me foram confiados. 29 1 ANEXO Figure 13 Projeto de execução da obra Figure 13.1 Projeto de execução da obra com equipe de engenheiros e proprietarios 30 Fonte Próprio Autor Figura 13 e 13.1 mostram o projeto de execução da obra com a equipe de engenheiros e arquitetos envolvidos no projeto, juntamente com os proprietários, para a boa execução da obra. Figure 14 Anotações diária de materiais no canteiro de obra Fonte Próprio Autor Figura 14 mostra as minhas anotações diárias referente a pedido de material para a obra. 31 7. BIBLIOGRAFIA MATTOS, A. D. Planejamento e controle de obras. São Paulo: Pini, 2010. 419p. GEHBAUER, F.; EGGENSPERGER, M.; ALBERTI, M. E.; NEWTON, S. A. Planejamento e gestão de obras: um resultado prático da cooperação técnica Brasil-Alemanha. Curitiba: CEFET-PR, 2002. 520p. FREITAS, M. C.; LIMA, L. M. S.; CASTRO, J. E. E. A aplicação das novas tecnologias para seleção da informação no setor da construção civil. Florianópolis, v.1, n.1, 2001, 8p. LIBRELOTTO, L. O. et al. Inovações Tecnológicas em Canteiro de Obras – Caso de Florianópolis. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 1998, Niterói. Artigo Técnico, Rio de Janeiro, RJ. 1998. 8p. ELIAS, S. J. B. et al. Planejamento do Layout de Canteiro de Obras: Aplicação do SLP (Systematic Layout Planning). In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, Niterói, 1998. Artigo Técnico. Rio de Janeiro, RJ. 1998. 8p ELIAS, S. J. B. et al. Planejamento do Layout de Canteiro de Obras: Aplicação do SLP (Systematic Layout Planning). In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, Niterói, 1998. Artigo Técnico. Rio de Janeiro, RJ. 1998. 8p https://www.caubr.gov.br/normadereformas/ https://www.americandaimes.com.br/historico-do-escoramento-metalico/KARPINSK, Luisete A. et al. Gestão diferenciada de resíduos da construção civil: uma abordagem. Porto Alegre: Edipucrs, 2009. FARIA, Renato. Garantia de boa estrutura. Revista Téchne, São Paulo, SP, n.115, nov. 2006. https://www.caubr.gov.br/normadereformas/ https://www.caubr.gov.br/normadereformas/ https://www.caubr.gov.br/normadereformas/ https://www.americandaimes.com.br/historico-do-escoramento-metalico/ https://www.americandaimes.com.br/historico-do-escoramento-metalico/ https://www.americandaimes.com.br/historico-do-escoramento-metalico/ https://www.americandaimes.com.br/historico-do-escoramento-metalico/ https://www.americandaimes.com.br/historico-do-escoramento-metalico/ https://www.americandaimes.com.br/historico-do-escoramento-metalico/ https://www.americandaimes.com.br/historico-do-escoramento-metalico/ https://www.americandaimes.com.br/historico-do-escoramento-metalico/ 32 AZEREDO, Hélio Alves, O edifício até sua cobertura. 2ª Edição, São Paulo, Ed. Edgard Blucher, 1997. YAZIGI, Walid, A técnica de edificar. 6ª Edição, São Paulo, Ed. Pini, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Norma Regulamentadora NR-6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI. Ministério do Trabalho. NORMA REGULAMENTADORA NR -18, Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 7200. Execução de revestimentos de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 1998 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 15696. Fôrmas e escoramento para estruturas de concreto – Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2009. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 8545. Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 1984 1 INTRODUÇÃO 2. ÁREA DE ATUAÇÃO 3. REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 CENÁRIO DA CONTRUÇÃO CIVIL 3.2 BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO 3.3 PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRA 4 DESENVOLVIMENTO Figura 1 Esquadro do terreno para a escavação Fonte Próprio Autor Figura 2 Processo de escavação pelo sistema estaca broca Fonte próprio Autor Figura 3 Armadura onde vai fixar o pilar Fonte próprio Autor Figura 4.0 Execução de muro de arrimo com bloco grautiado Fonte próprio Autor Figura 5.1 Execução de muro de arrimo com bloco grautiado Figura 6 Montagem das vigas baldrames Fonte próprio Autor Figura 7 Processo de levantamento do sub-solo da edificação Figure 8 Montagem caixaria da laje Fonte próprio Autor Figura 9 Laje treliçada com EPS Fonte próprio Autor Figura 10 Concretagem da laje Fonte próprio Autor Figure 10 Levantamento de alvenaria Figure 11.1 Levantamento de alvenaria Figure 12.2 Levantamento de alvenaria 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 1 ANEXO Figure 13 Projeto de execução da obra Figure 13.1 Projeto de execução da obra com equipe de engenheiros e proprietarios Fonte Próprio Autor Figure 14 Anotações diária de materiais no canteiro de obra Fonte Próprio Autor
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