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PARALISIA CEREBRAL

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PARALISIA CEREBRAL-PC
Conceito
São afecções neurológicas resultantes de desordens no sistema nervoso central (SNC)
Etiologia
Pode ocorrer em decorrência de um processo patológico pre, peri ou pós natal 
Ou seja, pode ocorrer em qual momento resultando em desordens de tônus, postura e movimento 
Crônica=permanente, mas não progressiva, ou seja, não aumenta, apenas os seus sinais e sintomas
Pré natais
· Doença cerebrovascular
· Infecções maternas (Zika vírus, sífilis)
· Fatores maternos= infecções congênitas
peri natais
· Anoxias peri natal(prematuridade) 
· Traumatismo craniano durante o parto
· Icterícia patológica
pós natal
· Traumatismos cranianos
· Infecções
· Tumores
· AVCs
FISIOPATOGENIA
· As lesões cerebrais mais graves resultam de doença cerebrovascular seja isquêmica ou hemorrágica: LESÕES HIPÓXICO-ISQUEMICAS = ↓ fluxo cerebral – metabolismo anaeróbico - ↓ ATP e produção de lactato cerebral (acidose láctica) = edema celular e morte tecidual.
· As sequelas poderão ser: MALFORMATIVAS; DESTRUTIVAS;
· sabemos que o cérebro contra lodo o corpo e é dividido por áreas, logo quando uma parte do cérebro é afetada vai ter lesões de tônus, mas também ocular e por aí vai
mas ocorrentes
· hemorrágicas, hipoxico isquêmicas
Incidência
· Brasil, não há estudos conclusivos a respeito da incidência
incidência elevada= poucos cuidados com as gestantes, devido à falta de pre natal,
· EUA
Incidência elevada 550 a 600 mil, sendo que ocorre aumento de 20 mil casos a cada ano
CLASSIFICAÇÃO DA PARALISIA
· A classificação usual da PC é baseada, tanto na qualidade quanto na distribuição topográfica do tônus (SHEVELL et al, 2009). 
· A PC PODE SER CLASSIFICADA QUANTO AO TÔNUS EM:
· espástica 70 a 80%- córtex cerebral, trato piramidal
· ataxia-cerebelo 6% equilíbrio e coordenação
· mista- mais de uma
· dyskinetic núcleos da base
Espástico ou tratoPiramidal: 75%
Lesão do córtex cerebral + gânglios da base
· Mais comum
· Lesão está localizada na área responsável pelo início dos movimentos voluntários;
· Diminuição de força muscular;
· Aumento do tônus (músculos tensos e reflexos tendinosos exacerbados) hipereflexia
· resistência aos movimentos passivos. - Rigidez
· Início aos 4 meses de idade = leve, moderada e grave;
· MMSS = flexor; MMII = extensor.
Discinética
· tônus flutuante, em repouso hipotonia, movimento-hipertônico 
· Movimentos involuntários presentes 
· Postura em opistotono- posição anormal causada por fortes contraturas musculares 
como quebrar esse padrão= inibir o padrão a partir da cervical, fazer o alinhamento da cervical e flexão
coréia = movimento involuntário rápido presente nas raízes dos membros – impossibilita que os mov. Voluntários apareçam;
atetose = movimento involuntário presente nas extremidades, lentos;
Marcha tipo marionete. 
Tipo Atáxico: (2%)
· Mais raro
· Comprometimento cerebelar
· Alterações no equilíbrio
· Incoordenação
· Hipotonia
· Fala escandida (enrolada)
· Marcha do tipo ebriosa (bêbado)
· Nistagmo (olho tremendo) podendo apresentar alterações visuais
Tipo Misto: (20%)
· Quando há característica de mais de um tipo de tônus.
DISTÚRBIOS ASSOCIADOS
· Alterações visuais:
· Estrabismo (convergente e divergente)
· Nistagmo (tremor ocular)
· Deficiência auditiva;
· Linguagem;
· Comportamento (DM) – cognitivo 
· Alimentação (Disfagia=dificuldade de deglutir) = sialorreia- salivação excessiva 
· Respiratórios.
Topografia funcional na paralisia cerebral
Mapeamento
Partes do corpo afetada
· Diferentes partes do corpo podem ser afetadas, alterando os tonos, a postura e provocando dificuldades funcionais nos movimentos 
· plegia= ausência de movimento voluntario
· paresia= algum tipo de movimentação ativa preservada
Diagnostico da PC
· predominantemente clínico- baseado em sinais e sintomas
· TC- Tomografia computadorizada
· RM - Ressonância magnética
Desenvolvimento motor atípico na PC
descrever movimento do jeito que está vendo 
ex: punho flexionado, MS flexionado, MI estendido...
POSTURA ATÍPICA EM PRONO
POSTURA ATÍPICA EM SUPINO
TRATAMENTOS NA CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL
TRATAMENTOS GERAIS
· Toxina botulínica tipo A
· Cirurgias ortopédicas
· Órteses
· Fisioterapia
TOXINA BOTULÍNICA – tipo A
· Ela vai ligar-se aos receptores terminais - nos nervos motores = gerando um bloqueio na condução neuromuscular 
· Inibe a liberação da acetilcolina. 
· Desenervação temporária;
OBJETIVO DA FISIO PÓS APLICAÇÃO
· Aumentar a amplitude de movimento;
· Melhorar a função motora
· Promover o controle seletivo; onde a toxina foi aplicada
FISIOTERAPIA NA PC QUADRIPLÉGICA/ QUADRIPARÉTICA OU TETRAPLEGIA 
OBJETIVOS E TRATAMENTO
· Movimentos rotacionais (altera tônus) (inventando o padrão, se for paralisado flexor, faz extensor)
· Pontos-chave de controle = (Bobath) = cabeça, cotovelo, joelho, quadril
· Prevenir e minimizar encurtamento, deformidades;
· Facilitar movimentos ativos
· Facilitar reações de equilíbrio;
DIPLEGIA OU DIPARESIA ESPÁSTICA
A diparesia espástica é o principal tipo de paralisia cerebral nos pré-termos
Focar em terapia de MMII
Leucomalácia periventricular
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
· Ganhar de mobilidade pélvica (criança tem a falta de dissociação pélvica)
· Extensão de quadris (glúteo médio e exercícios de ponte)
· Modulação de tônus de MMII (inverter o padrão de extensor do quadril)
· Alongamento
· Fortalecimento
· Estimular o desenvolvimento motor (4 apoios, arrastar)
HEMIPARESIA OU HEMIPLEGIA
HEMIPARESIA – QUADRO MOTOR
· 1º SINAL DE COMPROMETIMENTO - Acomete principalmente o MS
· Primeiros sinais por volta dos 4 meses (falta de simetria e junção das mãos)
· Menos movimento do lado afetado 
· Atraso na marcha (ocorre entre os 18 e 24 meses)
OBJETIVOS PRINCIPAIS PARA O TRATAMENTO
· Proporcionar simetria
· Consciência corporal
· Alongamento
· Prevenção de deformidades de tronco e pelve
· Estimular o desenvolvimento motor
ÓRTESE USADA NA CRIANÇA COM PC
· extensores de MMII e MMSS
· PARAPODJUM
· ANDADOR (normalmente de rodinhas)
· AFO
· SMO
· MULETA CANADENSE
· COLAR CERVICAL DE ESPUMA
· ORTESE DE SUBSTITUIÇÃO
· TALAS
· CADEIRAS

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