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PSICOLOGIA CLÍNICA PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA E PROFISSÃO

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FACULDADE DAS AMÉRICAS
SHELSE ALVES CONCEIÇÃO 
JULIA DE SOUZA FRANCO 
LARISSA POZNICOV TEIXEIRA 
MARIA JÚLIA MARCOVECCHIO 
ANDREA LUIZA DA SILVA GOMES 
PSICOLOGIA CLÍNICA E O SEU FUNCIONAMENTO
Trabalho desenvolvido no Curso de Psicologia Faculdade das América (FAM) para a disciplina "Psicologia como Ciência e Profissão” sob orientação do prof. Ms. Mauro Fernandes.
São Paulo
2021
 RESUMO
Psicologia Clínica é a parte da Ciência Psicologia que se dedica ao estudo dos transtornos mentais e dos aspectos psíquicos de doenças não mentais. Seus temas incluem a etiologia, classificação, diagnóstico, epidemiologia, intervenção (prevenção, aconselhamento, psicoterapia, reabilitação, acesso à saúde, avaliação). O objetivo central deste trabalho é interpretar, selecionar e desenvolver a compreensão da atuação da psicologia clínica através de coletas de dados por livros e entrevistas. Propõe-se, assim, apresentar reflexões e analisar a influência por meio destes os maiores desafios e adversidades da atuação psicológica.
Palavras-chave : Atendimento Psicológico; Psicologia; Psicologia Clínica;Ciência Psicológica; Terapia;
 
ABSTRACT: 
Clinical Psychology is the part of Science Psychology that is dedicated to the study of mental disorders and the psychic aspects of non-mental illnesses. Its themes include aetiology, classification, diagnosis, epidemiology, intervention (prevention, counseling, psychotherapy, rehabilitation, access to health, evaluation). The main objective of this work is to interpret, select and develop an understanding of the performance of clinical psychology through data collection through books and interviews. Thus, it is proposed to present reflections and analyze the influence through them the greatest challenges and adversities of psychological performance. 
Keywords: Clinical Psychology; Psychological Care; Psychology; Psychological Science; Therapy; 
Sumário
1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………....04-06
1.1 ASSUNTO E CAMPO DO TRABALHO……………………………………………..06
2 OBJETIVOS……………………………………………………………………………...08
2.1 OBJETIVO GERAL……………………………………………………………………08
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS…………………………………………………………08
3. DESENVOLVIMENTO………………………………………………………………09-11
3.1 ENTREVISTA COM PSICÓLOGO VINÍCIUS PEREIRA…...………………....12-18
4. CONCLUSÃO…………………………………………………………………………...19
5. APÊNDICE…………………………………………………………………………..20-22
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………...23-24
1. INTRODUÇÃO 
Quando a Psicologia surgiu pela primeira vez como uma Ciência, separada da biologia e filosofia, o debate sobre a forma de descrever e explicar a mente humana e seu comportamento fora do conceito de “alma” teve o seu início. A Ciência da Psicologia atualmente estuda e analisa o que motiva os comportamentos humanos (o que o sustenta, o que os finaliza) e os processos mentais (que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência, memória, sonhos, entre outros). Em outras palavras, a Psicologia investiga a subjetividade humana, ou seja, a individualidade pessoal que constitui cada indivíduo.
 É ela, a subjetividade, quem molda e forma a maneira de cada um sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar. É o que constrói o nosso modo de ser. Entretanto, a síntese da subjetividade individual não é suficiente para entender completamente o indivíduo (ANA M. BOCK,1999). A doutora em Psicologia Social pela PUC-SPEl afirma:
 “A subjetividade se constrói aos poucos, apropriando-se do material do mundo social e cultural, e faz isso ao mesmo tempo em que atua sobre este mundo, ou seja, é ativo na sua construção. Criando e transformando o mundo (externo), o homem constrói e transforma a si próprio” (BOCK, 2008, p. 29).
Ou seja, o mundo SOCIAL e CULTURAL, conforme vai sendo experienciado por cada um, é o que possibilita a construção de um mundo interior pessoal, completo e único — a subjetividade. 
“A Psicologia, como já dissemos anteriormente, é um ramo das Ciências Humanas e a sua identidade, isto é, aquilo que a diferença, pode ser obtida considerando-se que cada um desses ramos enfoca de maneira particular o objeto homem, construindo conhecimentos distintos e específicos a respeito dele. Assim, com o estudo da subjetividade, a Psicologia contribui para a compreensão da totalidade da vida humana” (BOCK, 2008, p. 30).
	
Configurando então a questão inicial, são, em realidade, os comportamentos individuais (moldados pelo ambiente sócio-cultural) a temática principal da Ciência Psicológica. Contudo, devido à complexidade e inúmeras sociedades (e culturas) que se diferem, o ser humano precisou então ser pensado e analisado a partir de outras perspectivas, por visão distintas, visões estas que tivessem a historicidade do seu momento como uma de suas principais características (BOCK, 2008, p. 04). 
Graças a tal fato, várias “Escolas do Pensamento Psicológico” surgiram ao longo do amadurecimento da Ciência Psicológica. “Estruturalismo”, “Funcionalismo”, “Psicologia da Gestalt”, “Behaviorismo”, “Psicanálise”, “Psicologia Humanista” e “Psicologia Cognitiva” foram (e ainda são) algumas das principais correntes de pensamento da Psicologia que tentam interpretar a subjetividade do Homem, cada qual com suas particularidades, teorias e visões. Afinal, perceber a si próprio é sinônimo de compreender-se como síntese de muitas determinações (BOCK, 2008, p.207).
Assim como surgiram várias facetas e “meios” de tentar compreender a individualidade de cada ser, após a profissionalização da Psicologia, surgiram várias áreas de atuação (meios para que o psicólogo desenvolva seu trabalho) para praticá-la.
Os conhecimentos produzidos pela profissão e a complexidade e capacidade de transformação do ser humano, acabaram por ampliar em grande medida a sua área de atuação. Sobre o surgimento dessas áreas de atuação, Ana Bock afirma:
“Psicologia, como corpo de conhecimento científico, que é aplicada a processos individuais ou a relações entre pessoas, nas escolas, nas indústrias e nas clínicas, assim como em hospitais, presídios, orfanatos, ambulatórios, centros de saúde, etc. Claro que não podemos negar que, na medida em que os psicólogos iniciam suas atuações nesse campo, passam a desenvolver discussões e reflexões que especificam uma intervenção. Isso pode levar, tem levado e é desejável que leve à construção de conhecimentos específicos de cada campo: sua clientela, seus processos, sua problemática, criando assim, como áreas de conhecimento dentro da Psicologia” (BOCK, 2008, p. 209).
Algumas das áreas de atuação mais conhecidas na Psicologia são:
· Psicologia Educacional ou Escolar;
· Psicologia Organizacional e do Trabalho;
· Psicologia Clínica;
· Psicologia de Trânsito;
· Psicologia Social;
· Psicologia Hospitalar e da Saúde;
· Psicologia Esportiva;
· Comportamento do Consumidor;
· Orientação Profissional;
· Neuropsicologia;
· Psicologia Jurídica ou Forense;
· Psicologia da Personalidade;
Portanto, cada profissional irá trabalhar (com sua abordagem teórica escolhida) em alguma dessas áreas de atuação (e, dependendo de certos psicólogos, em até mais de uma área, ao mesmo tempo).
1.1 ASSUNTO E CAMPO DO TRABALHO
O presente estudo tem como propósito principal analisar e compreender as facetas, características, peculiaridades e de que forma o exercício da área da Psicologia Clínica. Portanto, será analisado de que forma o profissional poderá evitar o desenvolvimento das doenças mentais ou comportamentais, como ele atua para estimular atividades com fins terapêuticos, de que maneira pode ajudar na diminuição dos momentos de sofrimento emocional e como pode auxiliar na modificação de comportamentos de risco ou perigosos.
2.0 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL:
Conhecer e compreender a Psicologia Clínica tendo em vista seus desafios da atuação nesta área, bem como a formação e construção da carreira; as condições e cotidiano do mesmo; o conhecimento adquirido com a vivência escolhida e as muitas possibilidades para melhoratender; compreender e auxiliar a pessoa com a sua subjetividade. Tudo isso amparado por entrevista com um psicólogo da área, leituras de vários materiais da psicologia e orientação do professor.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· CONCEITUAR o significado do que é o trabalho de um psicólogo clínico; 
· HISTORICIZAR a atividade da profissão;
· DESCOBRIR fatores relevantes para maior compreensão da área de atuação clínica;
· COMPREENDER de que forma e maneira é feita a psicologia clínica;
· CONHECER os seus principais desafios;
· IDENTIFICAR características relevantes para um profissional desta área;
3.0 DESENVOLVIMENTO
a) O QUE É PSICOLOGIA CLÍNICA?
Os primórdios da Psicologia Clínica Científica se encontram no fim do século XIX e o termo "Psicologia Clínica" foi usado pela primeira vez pelo americano Lightner Witmer (1867-1956), aluno de Wundt (criador do primeiro laboratório experimental de Psicologia Científica). Ele fundou a primeira clínica psicológica na Universidade de Pensilvânia (Estados Unidos), bem como o primeiro jornal especializado sobre o tema (chamado de “The Psychological Clinic”), em 1907. 
Também aluno de Wundt, o psiquiatra Emil Kraeplin (1856-1926) procurou transferir o método científico experimental para questões psiquiátricas, opondo-se à abordagem especulativa típica da psicopatologia de então e, dando assim, um grande impulso à psicologia clínica.
Atualmente, a Psicologia Clínica é um campo da Psicologia especializada no desenvolvimento e aplicação das técnicas terapêuticas e de diagnóstico, para a identificação e tratamento dos distúrbios comportamentais.
E quais seriam os seus objetivos? Diagnosticar a causa de uma perturbação e encontrar uma solução para o seu tratamento. Este campo integra a Ciência da Psicologia com o tratamento de problemas humanos complexos, tornando-se uma opção de carreira interessante para as pessoas que estão à procura de um campo desafiador.
“A Psicologia Clínica, cora todo seu conhecimento sobre populações específicas, como a Psicologia da gravidez e do puerpério, a Psicologia da terceira idade etc, e seus conhecimentos sobre os estados psíquicos alterados, sobre a angústia, a ansiedade, o luto, o suicídio, etc” (BOCK, 2008, p. 209).
O principal instrumento do Psicólogo é a escuta (empática e sem julgamentos) e a intervenção em um “set terapêutico”, que pode ser um consultório, a casa do paciente ou onde surgir a necessidade de atendimento (lembrando que é garantido o sigilo profissional). O seu modo de trabalho também irá variar de acordo com a sua abordagem teórica. 
A respeito da “escuta psicológica” percebe-se que ela tem um papel fundamental no atendimento da Psicologia Clínica:
“O psicólogo trabalha para promover saúde, isto é, trabalha para que as pessoas desenvolvam uma compreensão cada vez maior de sua inserção nas relações sociais e de sua constituição histórica e social enquanto ser humano. Quanto mais clareza se tiver sobre isso, maiores serão as possibilidades de o indivíduo lidar com a situação cotidiana que envolve, decidindo o que fazer, projetando intervenções para alterar a realidade, compreendendo as relações que vive e, portanto, compreendendo a si mesmo e aos outros” (BOCK, 2008, p. 207).
Essa clareza vem da escuta, que, por sua vez, deriva-se a análise para as intervenções necessárias, fazendo dela um instrumento não só uma forma de leitura das falas, mas também dos comportamentos, do local de onde partem suas necessidades e de todos os elementos que estão à sua volta. É por meio da Entrevista Psicológica que há uma observação direta:
· Do comportamento do sujeito (identificação pessoal);
· Das diferentes formas de reação e percepção de mundo;
· Formação de sua história e história familiar;
· Sua principal queixa;
· Sua situação social e sistema de valores; 
Segundo a Dra. Herman, entrevistada por Goleman (1995), constata que os pacientes precisam contar os seus fatos dolorosos repetidamente, pois assim, servem para fim crucial: assinala a capacidade de livrar-se (em certa medida) do trauma ou daquilo que lhe aflige. Isso quer dizer que, em vez de ficar perpetuamente preso naquele momento do passado, os pacientes podem começar a olhar para a frente, até mesmo ter esperança, e reconstruir uma nova vida, livre das garras do trauma. A “repetição terapêutica”, acompanhada por um psicólogo clínico, é como se fosse um constante “reciclar”, e reviver o terror do trauma pelos circuitos emocionais fosse um sortilégio que pudesse ser finalmente quebrado.
b) QUAIS SÃO AS FUNÇÕES E INCUMBÊNCIAS DA PSICOLOGIA CLÍNICA?
Um dos papéis realizados por aqueles que trabalham em Psicologia Clínica incluem:
· TRANSTORNO MENTAL — Oferece uma definição do conceito e uma visão geral a respeito dos transtornos mentais: classificação, epidemiologia, etiologia e análise de fatores determinantes;
· PSICODIAGNÓSTICO — Introdução de técnicas para aquisição de informações psicológicas relevantes;
· INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA — Oferece uma visão geral das diferentes formas de intervenção disponíveis, entre as quais a psicoterapia desempenha um papel preponderante;
· ÉTICA EM PSICOLOGIA CLÍNICA — Oferece uma visão geral das questões éticas envolvendo o trabalho clínico em geral e clínico-psicológico em particular;
· PSICOLOGIA DA REABILITAÇÃO — Área específica da psicologia clínica que se dedica ao acompanhamento e reinserção da pessoa no seu cotidiano após um tratamento prolongado, quer de doença física, quer de transtorno mental;
Outro aspecto de grande relevância é que o psicólogo clínico tenha em mente a importância de respeitar o ritmo de cada paciente, avaliando primeiramente se o mesmo está pronto para ouvir e o quanto ele deseja saber sobre si mesmo e sobre sua condição (SILVA, 2005). A autora acrescenta que o processo do tratamento psicológico pode variar de acordo com a história de vida, conhecimento, crenças e o amadurecimento pessoal de cada paciente. Para Silva:
“A tarefa do profissional de saúde é decodificar, decifrar e
perceber o significado da mensagem que o paciente envia,
para só então estabelecer um plano de cuidados adequado e
coerente com suas necessidades” (SILVA, 2005, p.13-14).
3.1 ENTREVISTA COM PSICÓLOGO VINÍCIUS PEREIRA
“Existe na Psicologia uma frase que diz que nós, psicólogos, não podemos ser pragmáticos, nem ecléticos”
Imagens: Instagram/Divulgação
Vinicius Pereira Marques, de 27 anos, é graduado em Psicologia Clínica pela Universidade Paulista (UNIP), pela turma de 2019. Segundo ele mesmo, a escolha de sua ocupação partiu de uma curiosidade que surgiu na adolescência: “Tenho um irmão mais novo diagnosticado com transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Esse diagnóstico veio quando ele tinha 5 anos de idade, e nesta época eu tinha 15. Então, por pura curiosidade, comecei a estudar sobre o transtorno. Logo fui conhecendo outros (transtornos) e minha curiosidade foi aumentando cada vez mais”.
Além de sua curiosidade, Vinicius diz que sempre gostou de ouvir as pessoas, lidar com elas, conhecê-las e aprender as diferentes formas de se viver. Também assegura que sempre foi bom leitor, e que, até mesmo instigado por sua curiosidade de jovem, leu muitos livros de autoajuda, o que lhe deram uma grande “bagagem” para dar conselhos: “Entre os amigos de escola eu fiquei conhecido como ‘psicanalista’ por ser sempre aquele que parava para ouvir quem precisava e dar conselhos. E, baseado nesse gosto — mesmo que não seja o que nós como psicólogos fazemos em nossa atuação clínica — escolhi a Psicologia como profissão”, esclarece.
ESPECIALIZAÇÃO CLÍNICA
.
Vinícius conta como foi o processo de escolha da área de especialização e atuação na Psicologia Clínica: “A escolha pela Clínica veio de experiências que fiz durante os estudos na Graduação. Quando entramos na faculdade, à medida que vamos conhecendo as áreas de atuação, vamos nos apaixonando por cada uma delas e ficando bem confusos (sobre qual escolher). No começo, eu quis atuar como ‘Psicólogo do Trabalho’, a fim de trabalhar a relaçãodo ‘homem e trabalho’, cuidando desde as áreas administrativas da empresa até as soluções de conflitos. Cheguei até mesmo a estagiar nessa área, contudo, eu escolhi isso meramente pela segurança financeira que essa área apresenta. Quando comecei a estagiar como ‘Psicólogo Clínico’ encontrei a minha vocação, o meu espaço. Gostei tanto a ponto de me dedicar bastante nesta área de atuação da Psicologia”. Porém, ele ainda adverte: “É uma área bem difícil de trabalhar por causa do retorno financeiro (que, inicialmente, não é muito viável por conta da fidelização de clientes e da montagem da carteira de atendimento, algo que inclusive demora bastante)... mas a escolha foi por puro amor. Esta área de atuação, se não for por amor à profissão e amor às pessoas, você escolhe qualquer outra coisa”.
Ainda compartilhando a sua própria experiência, o psicólogo afirma que a faculdade é suficiente para começar a entrar e atuar na área clínica, contudo, de todo modo, ainda é necessário fazer especializações: “Não é possível ser um bom profissional vivendo só da Graduação. Você precisa de especialização e também de outros cursos, inclusive. Porém, sobre os cursos, não é porque seriam eles necessários para começar a atuar. Para começar basta a Graduação… contudo, é mais do que necessário para o aperfeiçoamento na carreira e para melhor atender os clientes (pacientes), e, para isso, eu sugiro que se busque a maior quantidade de cursos que conseguir. Eu por exemplo, tenho em meu currículo desde cursos de ‘Atuação em Coaching’ à cursos de ‘LIBRAS’, o qual ainda estou estudando”.
Por fim, para um bom atendimento clínico, o Vinícius aconselha com uma lista sequencial de características que acredita serem essenciais a todo psicólogo (ou à quem aspira ser): “Bem, primeiro, a pessoa que deseja seguir nesta ciência deve, inevitavelmente, gostar de pessoas. Vou usar um exemplo pessoal. Tive um colega que fez a graduação toda sem gostar realmente de pessoas, e no fim, foi convidada a se retirar do curso, pois não tinha o perfil de Psicologia. Não existe Psicologia sem pessoas. Então, goste de pessoas. Segundo, estude sempre. Estudar sempre será parte da sua vida, seja através de uma leitura, seja através de sua experiência na clínica, mas sempre estude”. 
Outro aspecto significativo que o psicólogo não deixa escapar, é o essencial cuidado psicoterápico que o próprio profissional deve ter. Vinicius afirma que o profissional precisa se cuidar também: “Todos nós somos humanos. A formação acadêmica não tira de nós a humanidade. Somos pessoas cheias de sentimentos, significados e ideias das nossas relações com o outro, com o mundo, com a nossa passagem nessa vida e a finitude da mesma. Lidar com as convicções e significados alheios, muitas vezes, testa as nossas criações e conceitos. Por isso, é sábio o Psicólogo que também passe por terapia. Aliás, é mais que necessário que o profissional também faça terapia. É primordial para o estudante de Psicologia, que já comece a sua terapia desde já, o quanto antes. Não importa o preço, até porque hoje temos opções até de atendimento gratuito. É necessário cuidar bem de si para bem cuidar dos outros”.
 
CONSTRUÇÃO DE CARREIRA
A construção de sua profissão como psicólogo começou pelos estágios, que foram todos, segundo ele, na faculdade. “Estagiei em Plantão Psicológico, Psicoterapia e Psicologia do Trabalho. Tive as melhores experiências atuando em psicoterapia e plantão… sobre os meus trabalhos, eu estou no começo da minha carreira. O que me ajudou muito nesse início foi encontrar uma clínica que me contratou e fez o trabalho de prospecção de clientes para mim. Digo que me ajudou porque eu estou conseguindo ganhar experiência e aos poucos ir crescendo dentro desta área (Clínica)”. Vinícius trabalha hoje somente como Psicólogo, e, apesar de trabalhar em uma clínica, ele é autônomo, ou seja, presta serviços à clínica e divide os lucros dos atendimentos com eles.
Curiosamente, Vinicius não deixa escapar um ponto em especial, algo que psicólogos têm utilizado de forma incessante e assiduamente: “Outra coisa que me ajudou muito foi a criação de um página no Instagram, divulgando o meu trabalho e promovendo a Saúde Mental. Tenho muitos clientes que me seguem e que conhecem o meu trabalho por lá”. 
Atualmente (e sobretudo em ambiente de pandemia), o Instagram tem sido uma “porta de entrada” para muitos negócios particulares. Segundo o especialista em marketing digital, Walter Soares, foi preciso que as pessoas se reinventaram e buscassem novas formas de conseguir clientes nessa época de confinamento, e o Instagram foi uma destas ferramentas essenciais. “O momento que vivemos atualmente apenas acelerou uma tendência que já observamos há alguns anos: o futuro das empresas está relacionado com a internet”, garante Soares em uma entrevista para o site sobre o mundo dos seguros, o SEGS.
Perfil profissional de Vinicius no Instagram.“Tenho estudado e estou mudando minha teoria para melhor identificação com a forma de trabalho e de aplicação dos métodos no atendimento”. 
 Imagens: Divulgação/Instagram
Quando, por fim, questionado sobre a maneira de seu cotidiano clínico, Vinicius esclarece sem desvios: “Corrido. O Psicólogo Clínico enfrenta dificuldades, que incluem captação e fidelização de clientes e baixa remuneração (pois depende dessa fidelização). Os rendimentos não são razoáveis. Os convênios pagam muito mal e por fim são os atendimentos particulares que rendem um retorno melhor. Mas tudo é uma questão de organização financeira”. Para conseguir um sucesso nessa área, Vinicius estimula a dedicação: “Eu estudo na parte da manhã, atendo das 10hs00 às 21:00 de segunda-feira à sexta-feira, uso de ferramentas como o Instagram e GetNinjas para captação de clientes, fora os cartões e toda a publicidade nas minha redes sociais. É realmente bem corrido”.
A faixa de rendimentos esperada na área no início (e ao longo da carreira) é algo que o psicólogo não se descuida em esclarecer: “Trabalhando com convênio vocês podem esperar ganhar de R$20 à R$30 reais por sessão, independente se está no início da carreira ou não... com o particular, você pode cobrar até mesmo R$100 por sessão, o que não estará longe da média de preço usada por muito e se e conseguir mais clientes consegue uma boa renda mensal”.
O “segredo do sucesso”, segundo ele, está na captação de clientes e o quanto o profissional cobrará por sessão (algo que será uma escolha dele próprio). Existe nos canais de atendimento do CRP (Conselho Regional de Psicologia — CRP — é o registro profissional que existe para disciplinar a profissão de psicólogo, contribuir para o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão) que auxiliam os profissionais iniciantes com um atendimento à uma faixa de preço. Ela pode ser seguida pelos psicólogos ou não, visto que no decorrer da carreira o preço poderá aumentar. “Conheço psicólogos com 10 anos de carteira que cobram R$400 por sessão semanal e tem uma ampla carteira. É tudo uma questão de captação, fidelização de clientes e boa administração financeira”, exemplifica o psicólogo.
TEORIAS CIENTÍFICAS
Quando perguntado sobre os autores e as teorias das áreas com as quais mais se identifica, Vinicius diverge: “Essa é uma pergunta complexa. Existe na Psicologia uma frase que diz que nós, psicólogos, não podemos ser pragmáticos, nem ecléticos. O que quer dizer, devemos atuar segundo uma teoria sem recusar a eficácia das outras, mesmo que não concordemos com o modo de pensar ou de fazer a Psicologia... falei que a pergunta era complexa pois eu escolhi, inicialmente a ‘Psicologia Fenomenológica Existencial’, quem tem como principal autor Edmundo Husserl. A escolhi pois foi a teoria que usei na aplicação nos estágios e usei inicialmente pela praticidade na atuação dentro do consultório. Contudo, atualmente, depois de alguns cursos, estou retomando os estudos em ‘Terapias Cognitivo Comportamental’, que tem como um dos principais autores Aaron Beck”. O psicólogo esclarece ainda que escolheu esse “trajeto” parachegar à Psicologia Positiva, a qual é um ramificação das teorias de Aaron Beck e, segundo ele próprio, “tem uma aplicação atual muito interessante”. Atualmente o psicólogo somente trabalha com outros psicólogos, mas tem network com fisioterapeutas, psiquiatra, maquiadoras e coaches.
Já sobre a colaboração entre outros profissionais, Vinícius afirma que trabalha com indicações, e que tal indicação irá depender da demanda do cliente (paciente): “Se tenho clientes cuja demanda expressa uma necessidade de trabalhar auto-estima, proponho contatos relacionados ao autocuidado e indico alguns colegas. Quando o caso exige uma atenção psiquiátrica (o que nem sempre é necessário, diferente do que se pensa no senso comum), indico profissionais que eu conheço a procedência e a forma de atuação. Tenho uma relação bem cordial com eles, de forma que não indico ninguém que eu não conheça... já com os colegas Psicólogos minha relação é muito amistosa e colaborativa. Tenho momentos de supervisão na clínica em que trabalho, onde posso dividir experiências e aprender mais”.
PÚBLICO ALVO
Para Vinícius, o atendimento Clínico ainda é muito elitizado, visto que, segundo o próprio profissional, não é muito comum encontrar pessoas de baixa renda nas salas de atendimento. “A não ser que a pessoa tenha algum convênio médico e você trabalhe com convênio, então pessoas com baixo rendimento poderão ter acesso (ao tratamento psicoterápico)... de qualquer modo, é muito satisfatório acolher e junto com o cliente, descobrir as suas histórias, desbravando com eles todos os caminhos e desafios que ele precisa experimentar e aprender”.
RELATOS MARCANTES
Por fim, com uma história tocante a respeito de uma experiência profissional marcante, que, para ele, expressa muito do que é significativo e “desafiador” nesta área de trabalho, Vinicius finaliza a entrevista. E ela não poderia ser concluída de forma mais especial, após a sua emocionante descrição: “Tem um caso que estou atendendo muito interessante. Inclusive, é o meu primeiro caso da carreira. Um rapaz de 30 anos que mora com a mãe e tem uma dificuldade cognitiva, algo que ele e todas as pessoas que o conhecem chamam de “deficiência intelectual”. A primeira coisa que ouvi da boca dele era se eu atendia ‘pessoas assim’. Naquela época eu não atendia ninguém, logo, estava aberto a atender qualquer um… então disse que sim. Conhecia o coração cada vez mais, a cada atendimento, e percebia como ele era um rapaz bondoso, caridoso e que constantemente tentava suprir as expectativas dos outros, sem respeitar os próprios limites e até mesmo, deprecia-los. Ele já tinha passado por três terapeutas, que não conseguiram avanços importantes. A primeira intervenção que fiz com ele foi que a ‘deficiência intelectual’ que ele tinha não era um fator que o impedia de fazer nada. Disse a ele que ele era capaz de fazer qualquer coisa, que ele tinha uma condição que era só dele, assim como cada pessoa no mundo tem uma condição que é só sua. Cada um tem um ritmo, que precisa primeiro ser respeitado, para depois, se assim for da sua vontade, ser superado. Então ele começou a olhar para sua vida dessa forma. Conseguiu cumprir bem as suas atividades no trabalho. Sua relação com a mãe melhorou, pois agora não se sentia incapaz de fazer as atividades simples do dia a dia, e conseguia auxiliar a mãe nas tarefas domésticas. Começou a se ver como um homem comum, que, como todos os outros, tem uma condição só dele, e que isso não faz dele diferente, mas sim, único e especial. Atualmente, está começando a viver um relacionamento e tem até pensado em morar sozinho, visto que agora consegue cumprir com os deveres de um lar. Ainda está processando tal ideia, pois quer muito desenvolver suas habilidades e descobrir do que mais ele é capaz.
A maior dificuldade que tive (e ainda tenho) com ele é com relação à autodepreciação... ele significou as relações com os outros sempre se colocando na posição de inferioridade. Pela primeira vez, ele olha para si como alguém igual, contudo, ainda aparecem algumas falas de autodepreciação que ainda estamos trabalhando. E não tem nenhum problema com isso. Tudo na vida é um processo. O ritmo desse processo é nosso. Somos nós quem o damos. Ele é construído a partir da forma como significamos as nossas relações com tudo. Ressignificar pode ser difícil, mas não impossível se o fizer respeitando os próprios limites”.
4. CONCLUSÃO
Através das pesquisas realizadas para o desenvolvimento do trabalho, conseguimos não só compreender a atuação da psicologia clínica no contexto atual, como, entender todo o processo que a área acadêmica, pessoal e profissional influenciam na jornada de aprendizado da Ciência Psicológica.
Concluímos que, no conceito Psicologia Clínica, o objetivo presente na área profissional, de forma geral, é a compreensão, aceitação e apresentação de uma forma para que o paciente lide com situações e/ou acontecimentos de sua vida, diminuindo ao máximo qualquer tipo de sofrimento ou adoecimento mental.
Acreditamos que a entrevista com o psicólogo Vinícius Marques foi de grande ajuda, e nos proporcionou aspectos fundamentais para o entendimento da área clínica, sobretudo após o relato de experiências pessoais e particulares do entrevistado. 
Ainda tendo como referência a entrevista, podemos, com o auxílio de Marques, observar como o atendimento clínico obteve uma acentuada procura. A inesperada pandemia causada pela COVID-19 tem afetado negativamente a Saúde Mental de muitos — especialmente os que trabalham na linha de frente — e fez com que muitos clínicos captassem os seus pacientes por meio de ferramentas digitais. O Instagram tem sido uma grande “porta de entrada” para aqueles que necessitam de atenção psicossocial.
Os objetivos propostos pelo nosso trabalho foram, então, concluídos: pudemos, com didática e clareza, compreender a pesquisa necessária para a área clínica, a sua teoria, a sua prática, reflexões cruciais para o exercício da profissão e várias competências que nos agregam de inúmeras formas, tanto ao lado profissional quanto ao pessoal. Pesquisar e aprender sobre essa vertente da Ciência Psicológica nos possibilitou, sem dúvida, uma visão tremendamente mais ampla para o nosso futuro profissional.
5. APÊNDICE
COMO TRABALHAR NA PSICOLOGIA CLÍNICA?
Entenda de forma prática — e didática — como trabalhar com a Psicologia Clínica.
Imagens: Pinterest/Divulgação
1. AUTÔNOMO — ABRIR SEU PRÓPRIO CONSULTÓRIO
a) CRP (Conselho Regional de Psicologia) — Para o psicólogo abrir um consultório (ou realizar qualquer outro trabalho como psicólogo) é obrigatório que ele possua inscrição ativa no CRP SP (Lei 5.766/71), sendo a não observância considerada exercício ilegal de profissão. É necessário pagar uma ANUIDADE (valor anual), ou em Janeiro (com um bom desconto), ou em Fevereiro (com um pequeno desconto), ou em Março (com o valor em sua totalidade) ou parcelar em cinco vezes;
b) ALVARÁ DO IMPOSTO SOBRE O SERVIÇO (ISS) — Para todos aqueles que trabalham como profissional autônomo precisam recolher o Imposto Sobre Serviços (ISS), um tributo (imposto) municipal. O imposto é devido no local do estabelecimento prestador. Somente após este recolhimento, poderão ser emitidos recibos que terão valor para efeitos legais. Será cobrado em Abril, Julho, Outubro e Janeiro (do próximo ano);
c) CADASTRO NA VIGILÂNCIA SANITÁRIA (CADASTRO MUNICIPAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA CMVS) — Em 22 de abril de 2002 entrou em vigor a Portaria CVS-3, do Centro de Vigilância Sanitária, tornando obrigatória a inscrição do profissional de saúde na VISA de seu município. Portanto, o Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária (CMVS) deve ser feito por todos os psicólogos que realizam atendimento em consultórios, considerados estabelecimentos de saúde, mesmo os que não utilizam procedimentos ditos invasivos, tais como o de acupuntura. É preciso consultar a VISA de sua região para verificar o local e os documentos necessários para realizar o cadastro, além de algumas exigências relacionadasà adequação do funcionamento de consultórios e clínicas de saúde;
d) PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS) — A contribuição ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) como autônomo é um direito que o profissional poderá optar em realizar. Esta serve como documento comprobatório de exercício profissional para fins de aposentadoria, auxílio doença e outros;
e) IMPOSTO DE RENDA — Um imposto federal cobrado anualmente de pessoas e empresas, conforme os rendimentos obtidos ao longo do ano;
2. PARECERIA COM UMA CLÍNICA DE PLANO
a) SE CREDENCIAR A UM PLANO DE SAÚDE — Primeiramente, só pode se credenciar em um plano de saúde um profissional que tenha cinco anos de experiência.
Mas para clínicas que credenciam psicólogos, existem diferentes regras e valores estabelecidos em contratos. Encontramos uma grande diversidade de contratos, que podem ser classificados basicamente em dois tipos: convênios e cooperativas.
· CONVÊNIOS: Tanto as instituições ou entidades que credenciam psicólogos para atender seus empregados, quanto planos de saúde que credenciam psicólogos para atender consumidores. Convênios são acordos firmados por entidades públicas de qualquer espécie ou entre estas e organizações particulares, para a realização de objetivos do interesse comum entre as partes.do estabelecimento junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM).
· COOPERATIVAS: sociedades de pessoas, com forma jurídica própria, de natureza civil, não sujeitas a falência, constituídas para prestar serviços aos associados (cooperativados), e que não distribuem lucros, mas os resultados provenientes de suas operações. 
Nessas duas modalidades de relação de trabalho (convênios e cooperativas) uma série de critérios balizam a prestação de serviço pelo psicólogo: limite para o número de sessões semanais; limite para o tempo de duração das sessões; valor de remuneração das sessões; diferenças de valor para diferentes procedimentos; data e periodicidade para o pagamento. Esses critérios variam muito... portanto, cabe ao psicólogo, ao assinar o contrato para obter seu credenciamento, analisar detidamente estas informações, esclarecendo-se sobre todas as questões do seu interesse.
b) TRABALHAR EM UMA CLÍNICA DE PLANO DE SAÚDE (A CLÍNICA JÁ TEM O CREDENCIAMENTO) — Para o começo da carreira, atender convênios pode ser uma boa opção, já que o volume de pacientes novos é alto e você pode começar a criar sua reputação. Mas é difícil criar um atendimento diferenciado, já que o valor pago por consulta é muito menor do que as consultas particulares, sendo necessário atender muitos pacientes por dia para ter um faturamento mínimo viável. Mas seria a opção mais rentável para os jovens profissionais que estão começando suas carreiras.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
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BARROS, T.M, Psicologia e Saúde, São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. 
CÉLIA DE SOUZA, Regina. O que é Psicologia. Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/o-que-e-psicologia.htm>. Acesso em 19 de março de 2021.
DA SILVA, Jennifer. Lockdown: especialista ensina como potencializar vendas no Instagram. SEGS, Portal Nacional - O Mundo dos Seguros, 17 de março de 2021 Disponível em: <https://www.segs.com.br/seguros/280692-lockdown-especialista-ensina-como-potencializar-vendas-no-instagram>. Acesso em: 17 de março de 2021.
FELINTO, Marilene. O trabalho do psicólogo através dos convênios e planos de saúde. Conselho Regional de Psicologia, PSI Jornal, Edição 122, Maio/Junho de 2000. Disponível em: <http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/122/frames/fr_indice.aspx>. Acesso em: 19 de março de 2021.
Hothersall, D. História da Psicologia, 3rd ed. New York: Mcgraw-Hill, 1995.
JUSTINO ZAGO, Kelly. Psicologia Clínica: O que é psicoterapia? Quais os benefícios? Blog Virtude, 14 de junho de 2018. Disponível em: <https://www.vittude.com/blog/fala-psico/psicologia-clinica-psicoterapia-quais-os-beneficios/>. Acesso em: 19 de março de 2021.
MYERS, D. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
SILVA, M, J, P. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações
interpessoais em saúde. São Paulo: Edições Loyola, 2005.
PINHABEL, Julia. Como credenciar-se a um plano de saúde: Guia prático para redes de credenciamento. Blog iClinic, 19 de outubro de 2015. Disponível em: <https://blog.iclinic.com.br/como-credenciar-se-a-um-plano-de-saude/>. Acesso em: 19 de março de 2021.
VALADAO FAGUNDES, Karen. O que é Psicologia Clínica e Quando Buscar um Psicólogo? Blog PSICOLOGIAVIVA, 26 de novembro de 2018. Disponível em: <https://blog.psicologiaviva.com.br/psicologia-clinica/>. Acesso em: 19 de março de 2021.

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